ESTRATÉGIA NAVAL

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#496 Mensagem por knigh7 » Sáb Fev 12, 2011 6:36 pm

Hader escreveu:
Marino escreveu:Pq será que os EUA criaram uma Riverine Force??????
Boa pergunta, não?
Eles disseram que era para usar no Iraque, nos rios Tigre e Eufrates.
Vc acredita?
Que nada Marino. É para patrulhar os Everglades...A Flórida possui riquezas incalculáveis... Mas isto é coisa de neurótico anti-americano, bla,bla,bla.

Abraços!

Putz, e por acaso só a US NAVY tem forca de projecão...

Mas pegam no pé dos EUA...




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#497 Mensagem por knigh7 » Sáb Fev 12, 2011 6:48 pm

LeandroGCard escreveu:
knigh7 escreveu:Pessoal,

Embora os submarinos convencionais sejam aptos para patrulharm pontos fixos, se uma FT imprimir velocidades altas quase que contantes (e grande parte das marinhas do 1 Mundo tem essa capacidade-o que inclui navios tanque, escoltas com 2 turbinas e P. As nucleares) como velocidades acima de 25, 26 kts, praticamente não anulariam o poder desses submarinos?
Olá Knigh7

O submarinos, sejam eles convencionais ou nucleares, de fato procuram não se mover a mais do que alguns poucos nós de velocidade quando em situação de combate, pois caso contrário suas emissões de ruído aumentariam muito e eles passariam a ser alvos relativamente fáceis para o inimigo. Por isso eles precisam manobrar previamente para se colocar "no caminho" da FT inimiga, que ao passar por eles seria atacada. Isto evidencia a grande importância dos sistemas de detecção e rastreio do inimigo, bem como das comunicações, para que se possa obter o bom aproveitamento de uma força de submarinos.

No caso de sub´s convencionais, após passar (se conseguir passar) a FT estará livre a ameaça, a menos que esteja em uma área de partulha por onde irá circular continuamente. Por isso, para aumentar a chance de algum sub estar na posição correta e não permitir que o inimigo passe incólume, é muito importante contar com vários subs em patrulha formando uma rede da qual o inimigo não tem como se desviar. Por isso os subs convencionais são considerados muito mais eficientes quando operam em grupo. Já no caso de submarinos nucleares é possível esperar a FT inimiga se afastar, aumentar a velocidade e "dar a volta", colocando-se novamente "no caminho" dela. Este é um dos motivos deles serem mais eficientes que os convencionais, e por isso ser necessário um menor número deles.


Um abraço,


Leandro G. card
Obrigado, Leandro pela explicacão.

Mas levou a uma questão e essa é dificílma de ter uma resposta. A distância que cada sub convencional deva manter entre umm e outro para impedir que uma FT passe incólume.
Mesmo assim, diante da vastidão do Oceano Atlântico, hoje em dia, e devido a altas velocidades, eu acho que o tão propalado perigo do sub convencional seja um pouco exagerado.
Se tivéssemos diante o Mar Báltico, o Mediterrâneo, ou uma pequena costa, tudo bem. Acredito que a MB deveria dar mais prioridade ainda ao sub nuclear. Pelo cronograma do PAEMB, a construcão do segundo SSN só será iniciada em 2025.

Abracos




Hader

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#498 Mensagem por Hader » Sáb Fev 12, 2011 6:51 pm

Mas daí dá empate! Tu pegas no pé de todos que falam mal do Tio. Fica elas por elas então! [003] [003] [003]




Bender

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#499 Mensagem por Bender » Sáb Fev 12, 2011 6:53 pm

Marino escreveu:Eu estava dando uma olhada no fórum da UFJF Defesa para ver se havia alguma novidade.
Mas não pude deixar de ler, mais uma vez, a imensa colaboração para o pensamento de Defesa nacional de meu irmão Orestes.
Para aqueles que ainda não leram, não percam a oportunidade:
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/IEFNB.pdf
Muiito bom,didático e esclarecedor só falta ser distribuido de forma macissa para todos os alunos do segundo grau do Brasil e virar matéria obrigatória para o vestibular,seria uma providência cidadã.

Ai quem sabe os filhos dos políticos possam chegar em casa após a escola e chamar a atenção de seus pais para o assunto...esclarecê-los...despertá-los de seu sono...

SDS.




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#500 Mensagem por knigh7 » Sáb Fev 12, 2011 6:57 pm

Hader escreveu:Mas daí dá empate! Tu pegas no pé de todos que falam mal do Tio. Fica elas por elas então! [003] [003] [003]
É apenas reativo... 8-] :wink:




Bender

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#501 Mensagem por Bender » Sáb Fev 12, 2011 7:06 pm

Putz, e por acaso só a US NAVY tem forca de projecão...

Mas pegam no pé dos EUA...

_________________
:: Knigh7
Knight7,eu particularmente tenho medo de águias não de galinhas,mesmo porque nunca consegui apanhar e comer uma águia assada no domingo,a questão não está no nome:"EUA",a questão está no que ele significa como expressão máxima e sintetiza.

No meu caso de cidadão de um pais "riquíssimo" em recursos e pobríssimo em visão estratégica, minha visão negativa principal sobre eles é baseada no temor pelo poder de destruição e intervenção que eles possuem,a visão dos outros seja a favor ou contra eu respeito independente dos motivos de cada um.

Mas continuo com a minha.

Abraços!




Hader

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#502 Mensagem por Hader » Sáb Fev 12, 2011 7:10 pm

knigh7 escreveu:
Hader escreveu:Mas daí dá empate! Tu pegas no pé de todos que falam mal do Tio. Fica elas por elas então! [003] [003] [003]
É apenas reativo... 8-] :wink:
Ok! :wink: :mrgreen:




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#503 Mensagem por knigh7 » Sáb Fev 12, 2011 8:03 pm

Bender escreveu:
Putz, e por acaso só a US NAVY tem forca de projecão...

Mas pegam no pé dos EUA...

_________________
:: Knigh7
Knight7,eu particularmente tenho medo de águias não de galinhas,mesmo porque nunca consegui apanhar e comer uma águia assada no domingo,a questão não está no nome:"EUA",a questão está no que ele significa como expressão máxima e sintetiza.

No meu caso de cidadão de um pais "riquíssimo" em recursos e pobríssimo em visão estratégica, minha visão negativa principal sobre eles é baseada no temor pelo poder de destruição e intervenção que eles possuem,a visão dos outros seja a favor ou contra eu respeito independente dos motivos de cada um.

Mas continuo com a minha.

Abraços!
Vc não pode se esquecer que a contestacão da soberania nossa sobre a Amazônia não veio apenas dele . Houve também declaracões sobre isso da primeiros Ministros Margareth Thatcher e depois John Major, do Príncipe Charlles (Inglaterra), Francoise Miterrand (Franca), do francês Pascal Lamy (OMC)...

E não se pode esquecer que parte dos conflitos das última 2 décadas que os EUA se meteram, teve participacão da OTAN (sim, incluindo a Franca) e com excessão da última Guerra do Iraque, todas os outros conflitos tiveram pelo menos apoio da Alianca.

Se tiver a idéia que os franceses ou ingleses se houvesse um entrevero militar envolvendo o Brasil e outro outro país da NATO eles ficariam do nosso lado, vai errar. Aliás, vai ser como no caso recente sobre o enriquecimento de urânio do Irã, onde o Brasil esperava o apoio da Franca (ou pelo menos o silêncio dela) e ela nos deu as costas. E vale ressaltar que eu considero que nós é que estávamos errados.

Abracos




Bender

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#504 Mensagem por Bender » Sáb Fev 12, 2011 8:48 pm

Pois então:,"a questão não está no nome:"EUA",a questão está no que ele significa como expressão máxima e sintetiza." :wink:

Existem as outras "expressões menores",que via de regra "cumprem ordens" e "vão no embalo",mas eu tenho para mim que aventuras destes "outros",só com o aval do "chefe",portanto sempre a minha tendência é voltar ao objeto principal dos meus temores. :roll: Isso não me faz ser um anti-americano,só me faz não ser "inocente" e despreocupado,com os outros também é óbvio,pois nossa: " pobríssima visão estratégica",também lhes pode vir a calhar.

Abraços!




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#505 Mensagem por knigh7 » Sáb Fev 12, 2011 9:59 pm

Ok, Bender.
E vale a pena eu acrescentar que os Impérios vem e vão. Os EUA são uma potência em decadência (ou pelo menos, perdendo a forca em relacão aos outros atores mundiais.)
Eu percebo que eles não tem tanto poder como antigamente. Hoje em dia, eles têm de chamar para conversar.

Abracos




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#506 Mensagem por knigh7 » Dom Fev 13, 2011 1:30 am

Hader escreveu:
knigh7 escreveu: É apenas reativo... 8-] :wink:
Ok! :wink: :mrgreen:
Não dá para se ficar quieto diante de uma coisa como aquela no início da página, né? :wink: :mrgreen:




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#507 Mensagem por suntsé » Dom Fev 13, 2011 8:27 am

Sem a capacidade logistica e de projeção inter-continental dos EUA, os países da aliança não teriam poder, para tomar um palmo de terra que seja de nós.




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#508 Mensagem por LeandroGCard » Dom Fev 13, 2011 9:28 am

knigh7 escreveu:Obrigado, Leandro pela explicacão.

Mas levou a uma questão e essa é dificílma de ter uma resposta. A distância que cada sub convencional deva manter entre umm e outro para impedir que uma FT passe incólume.
Mesmo assim, diante da vastidão do Oceano Atlântico, hoje em dia, e devido a altas velocidades, eu acho que o tão propalado perigo do sub convencional seja um pouco exagerado.
Se tivéssemos diante o Mar Báltico, o Mediterrâneo, ou uma pequena costa, tudo bem. Acredito que a MB deveria dar mais prioridade ainda ao sub nuclear. Pelo cronograma do PAEMB, a construcão do segundo SSN só será iniciada em 2025.

Abracos
No planejamento das ações dos submarinos já se leva em conta as capacidades de deslocamento da FT inimiga, dos próprios subs, e o alcance dos sensores e das armas, de forma a determinar a distância entre cada unidade submarina que estiver participando da linha de bloqueio ao inimigo. Mas aí já são dados que não se encontra com facilidade na mídia.

De fato a vastidão do Atlântico Sul coloca um problema maior para uma frota de submarinos do que as águas fechadas de um Mediterrâneo ou um Mar do Norte. Uma FT inimiga pofderia ficar navegando a vários milhares de kilômetros de nossa costa, trocando de lugar constantemente, e seria muito difícil para submarinos convencionais ou nucleares interceptá-la. Mas nestas condições também seria muito difícil para ela efetuar qualquer ação contra nós, pois para isso teria que se aproximar da costa na região dos seus potenciais alvos, até digamos uns 1000 kilômetros (alcance prático para lançar um ataque aéreo ou de mísseis de cruzeiro). Isto restringe muito as áreas que nossos subs teriam que patrulhar (que seriam as águas a até estes 1000 km ou pouco mais das regiões dos alvos potenciais, que nem são tantos assim). Neste cenário os subs convencionais seriam perfeitamente efetivos. E sendo muito mais baratos que os nucleares eles poderiam estar disponíveis em número bem maior, complicando bastante a vida do inimigo que teria que se preocupar com vários subs ao mesmo tempo, e não apenas com uns poucos.

Já os subs nucleares em princípio poderiam sair à caça da FT inimiga no meio do atlântico, mas sem um excelente sistema de busca e localização que lhes desse a posição, direção e velocidade aproximadas do inimigo o mais certo é que ficassem vagando à esmo sem encontrar alvo algum. Por isto a MB está sempre mencionando a implantação de um bom sistema de detecção e rastreio, que permitiria o uso efetivo dos nossos subs nucleares. Mas parece que pouca gente fora da marinha percebe a importância disso, vejo muito poucos comentários sobre este assunto.


Leandro G. Card




WalterGaudério
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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#509 Mensagem por WalterGaudério » Dom Fev 13, 2011 4:03 pm

LeandroGCard escreveu:
knigh7 escreveu:Obrigado, Leandro pela explicacão.

Mas levou a uma questão e essa é dificílma de ter uma resposta. A distância que cada sub convencional deva manter entre umm e outro para impedir que uma FT passe incólume.
Mesmo assim, diante da vastidão do Oceano Atlântico, hoje em dia, e devido a altas velocidades, eu acho que o tão propalado perigo do sub convencional seja um pouco exagerado.
Se tivéssemos diante o Mar Báltico, o Mediterrâneo, ou uma pequena costa, tudo bem. Acredito que a MB deveria dar mais prioridade ainda ao sub nuclear. Pelo cronograma do PAEMB, a construcão do segundo SSN só será iniciada em 2025.

Abracos
No planejamento das ações dos submarinos já se leva em conta as capacidades de deslocamento da FT inimiga, dos próprios subs, e o alcance dos sensores e das armas, de forma a determinar a distância entre cada unidade submarina que estiver participando da linha de bloqueio ao inimigo. Mas aí já são dados que não se encontra com facilidade na mídia.

De fato a vastidão do Atlântico Sul coloca um problema maior para uma frota de submarinos do que as águas fechadas de um Mediterrâneo ou um Mar do Norte. Uma FT inimiga pofderia ficar navegando a vários milhares de kilômetros de nossa costa, trocando de lugar constantemente, e seria muito difícil para submarinos convencionais ou nucleares interceptá-la. Mas nestas condições também seria muito difícil para ela efetuar qualquer ação contra nós, pois para isso teria que se aproximar da costa na região dos seus potenciais alvos, até digamos uns 1000 kilômetros (alcance prático para lançar um ataque aéreo ou de mísseis de cruzeiro). Isto restringe muito as áreas que nossos subs teriam que patrulhar (que seriam as águas a até estes 1000 km ou pouco mais das regiões dos alvos potenciais, que nem são tantos assim). Neste cenário os subs convencionais seriam perfeitamente efetivos. E sendo muito mais baratos que os nucleares eles poderiam estar disponíveis em número bem maior, complicando bastante a vida do inimigo que teria que se preocupar com vários subs ao mesmo tempo, e não apenas com uns poucos.

Já os subs nucleares em princípio poderiam sair à caça da FT inimiga no meio do atlântico, mas sem um excelente sistema de busca e localização que lhes desse a posição, direção e velocidade aproximadas do inimigo o mais certo é que ficassem vagando à esmo sem encontrar alvo algum. Por isto a MB está sempre mencionando a implantação de um bom sistema de detecção e rastreio, que permitiria o uso efetivo dos nossos subs nucleares. Mas parece que pouca gente fora da marinha percebe a importância disso, vejo muito poucos comentários sobre este assunto.


Leandro G. Card
Sem entrar em detalhes, mas mais importante até do que localizar um FT/GT inimiga, é saber onde está o trem da esquadra adversaria, principalmente levando em consideração o tamanho do TOM Atlântico Sul. No caso do nosso TOM Atlantico Sul, pelas distâncias envolvidas , logo no início das operações, os meios de maior valor do inimigo (um momento em que com 99% de probabilidade estariam bem abastecidos) teriam alguma liberdade de movimentação, uma vez que estariam com seus paióis bem fornidos, a medida que se caminhasse para a segunda semana de operações no entanto, ja teria que haver um pré-posicionamento do trem da esquadra inimiga..., e aí os AMV seriam os reabastecedores. A quebra da linha logística então, imobilizaria parcialmente o GT/FT inimigo, tornando-o possível alvo dos SSKs, enquanto o poder multiplicador da persistência em combate dos meios de reabastecimento adversários poderia( e estaria) sobre o assédio de nossos SSNs, quebrando aí a persistência em com Tudo depende do cenário tático que (sempre) bate do restante da fa frota inimiga.

Portanto, AMV podem ser desde um porta-aviões até mesmo um LSV. O cenário tático (sempre) é fluido, e não consta de manuais de procedimentos de maneira cartesiana.

Uma obs somente. A velocidade de busca, tecnicamente conhecida como velocidade tática, é convencionada não só pelo quadro tático, mas tb( e sempre) pelas condicionantes ambientais do TOS. O Cmdt do sub conhece as limitações de seu submarino, não para limitar sua conduta a uma obediência cega à essas limitações, mas sobretudo para sobrepuja-las quanto for taticamente mais conveniente, ainda que probabilisticamente menos indicado. Esse é o objetivo dos cursos de qualificação de cmts de subs. É basicamente isso que é ensinado.

A velocidade de busca para qq sub, convencional ou nuclear, é semelhante. Mas essa é a fase de busca de alvos. Uma vez que este é prospectado de forma positiva, o cmt do sub determina com subsídios de todos os serviços de bordo a melhor solução de abordagem do alvo, o que implica em um velocidade de interceptação que pode ser a máxima do sub, ou mesmo ainda mais reduzida que a velocidade tática. Depende do melhor posicionamento escolhido, onde as variáveis da solução de tiro atingirão seu patamar ótimo . Qdo isso acontece, o comandante adquire "solução de tiro", e qdo. de seu julgamento procede ao disparo de salva torpédica qdo assim infere adequado.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#510 Mensagem por Marino » Sáb Jun 25, 2011 12:55 pm

Este artigo tem que estar em nossas mentes.
Cada um que o interprete como achar melhor.
==============================
"OWN THE BLUE WATER"
De Edward Lundquist.
Publicado em 2007 no Armed Forces Journal

Own the blue water
By Edward Lundquist [Navy Capt. Edward Lundquist (ret.) served as a
surface warfare officer. ]

“Partner in the brown water; secure the green water; own the blue
water,”
is a colorful new Navy mantra. It refers to the need to work
closely with other nations to operate in the riverine and sea-land
interface environment, to ensure access in the littoral and to
maintain dominance in the open ocean — or blue water — environment.
Although the Navy will operate closer to shore, it will not cede
supremacy of the high seas
. And although potential adversaries are not
vying for open ocean superiority today, one cannot assume that will be
the case in the future.

“We have not and cannot afford ever to abdicate our dominance in the
blue water,”
said Rear Adm. Mark Buzby, deputy director for surface
warfare.

There are two major reasons why we need to have a blue-water
capability. The first is the current or near-term threat, and the
second is the future threat.

Advances in technology and the proliferation and low cost of long-
range weapons systems and sensors have pushed the boundaries of the
littoral into what has been traditionally considered “blue water.” In
the past, our blue-water capabilities were to counter any other force
contesting or challenging our use of the high seas, whether those
forces were air, surface or submarines. For example, the Soviet threat
included numerous classes of attack and strategic submarines, surface
combatantsnn and long-range aircraft, and even a nascent aircraft
carrier capability. The Navy also had to stop a formidable number of
ballistic missile submarines from breaking out into open water. Badger
and Bear over-flights of carrier battle groups were common.

We have little of that today. The Navy is operating closer to shore.
Those forces are still trying to counter submarines, aircraft and
surface ships, but the size and magnitude is different, because
potential adversaries are not attempting to deny us the open ocean;
they are attempting to deny us access to their near-shore waters. The
threats are often from smaller combatants with less endurance, land-
based aircraft that don’t need the range of a Badger or a Bear, or
submarines that do not need to deploy halfway around the world.
Knowing that adversaries can employ air, surface or undersea
environments mandates that the Navy retain proficiency in those areas.

The Navy faces challenges in the blue-water environment today that
were not present during the Cold War, said Rear Adm. Ray Spicer,
commander of the Enterprise Carrier Strike Group, now deployed to 5th
Fleet.

There has been a proliferation of anti-ship cruise missiles (ASCMs),
available around the world, as well as an increasing number of
countries with capable submarine forces, especially quiet diesel subs.
Emerging submarine technologies, such as air-independent propulsion,
permit extended submerged operations.

More adversaries will be capable of operating high-performance
systems, flying sophisticated combat aircraft such as Flankers and
Fulcrums, as well as maritime patrol aircraft with longer-range anti-
ship weapons.

“The weapon technology available now enables almost any aircraft to be
a formidable threat,” Spicer said.

A LESS STABLE WORLD

Enhanced surveillance capabilities from multiple sources, including
commercial leases, make it even move difficult to mask movements.
Spicer said the world is a less stable, less predictable place. “The
threat is more asymmetric and can come from a coalition of countries
or sophisticated and well-financed nongovernment actors,” he said. An
example of this is Hezbollah’s use of a C-802 anti-ship cruise missile
against an Israeli Saar-5 class corvette.

While the threat has changed, the Navy has changed, too. “We have seen
a loss or reduction of some U.S. surface engagement capabilities, such
as Harpoon and SM-1,” Spicer said. “The Navy is buying fewer ships,
and that has led to a reduction of our shipbuilding industrial base.
Alliances are fragile and less dependable.”

Although many multimission Navy ships are more capable than their
predecessors, some newer ships, such as the Littoral Combat Ship
(LCS), will be minimally manned but feature focused capabilities.

“We need to keep sea lines of communications open. Ninety percent of
world commerce moves over water. The flow of oil out of the Middle
East is more important than ever before,” Spicer said.

Although much of that trade follows established sea lines of
communication and passes through the littoral or via vulnerable choke
points, most commerce that reaches the U.S. by sea still must cross
the Atlantic or Pacific oceans.

The U.S. reduction in overseas bases, coupled with contemporary
political constraints, has made persistent presence more difficult. We
face uncertainty in our agreements and rights with host nations.

To maintain maritime dominance in the blue water, Spicer said, the
U.S. needs ships with sustainment and sea-keeping capabilities, that
are capable of sustaining damage and still carrying the fight, and
robust logistics. “Our Navy must be proficient in both anti-submarine
warfare (ASW) and anti-surface warfare. We must continue to have a
capable and proficient fleet, well-trained sailors and a strong
shipbuilding industrial base.

“We need to achieve the CNO’s goal of the 1,000-ship navy, and that
requires interoperability with our coalition partners in
communications; a common operating picture; and shared tactics,
techniques and procedures.”

The 1,000-ship navy concept extends across the warfare spectrum, from
brown water to ballistic missile defense, exemplified by the U.S.
partnership with the Japanese navy.

Dedicated organic unmanned systems such as Maritime Global Hawk will
be important for maritime patrol and surveillance, in the air, and on
and below the surface. More ASW assets are needed, Spicer said. Every
aircraft is an ASW asset, but the only dedicated carrier strike group
asset is the SH-60B/F. The E-2 airborne early warning platform will
require an air refueling capability. Long-range strike missions from a
carrier in the blue-water environment will require nonorganic air
refueling assets. Spicer also said he believes the growing air-to-air
threat will require more capable air-to-air weapons along with better
precision weapons against surface targets.

In examining requirements for the blue water, Eric Wertheim, author
and editor of “Naval Institute Guide to Combat Fleets of the World,”
asks two questions: Who is a threat now? Who could potentially
threaten us in the future?

The growing global economy has intensified the race for resources.
Most of those resources travel in the littoral, but almost all of our
overseas trade crosses oceans in ships. Trading between our major
partners takes place across blue water. So it continues to be an
imperative to exercise control over vital resources or the path for
resources.

If there is no substitute today for the Soviet navy to challenge the
U.S. for blue-water dominance, it doesn’t mean that a peer competitor
could not rise in the future. India and China have huge populations,
burgeoning economies and voracious appetites for energy. If they
expand their naval presence to assure the security of their maritime
commerce, they could obtain the force structure that might well have a
significant blue-water capability.

Many analysts point to China as the new blue-water threat. To be sure,
China is building a new, large, blue-water-capable navy. With its
global trade and thirst for energy, such a development seems
inevitable. India is another large country with new economic wealth
and, like China, a growing demand for imported energy. The Russian
navy is still very capable — at least on paper — and in possession of
many blue-water assets. Alliances still play a role, and there will
continue to be regional and theater alliances opposed to American
interests.

“There won’t be a big fleet coming out to fight us,” Buzby said. “No
one else can shoulder the cost of operating a big fleet, and I don’t
see someone else building another fleet comparable to our Navy. But
potential adversaries can acquire a lot of capability without a lot of
infrastructure.

“If we fail to pay attention to the blue water another growing
economic power would fill the void to further their economic
interests.”

Spicer added, “If we are not structuring our Navy now to face that
potential threat, we risk not being able to meet it.”

Today, trade routes are threatened at choke points or within striking
distance of the littoral. However, a future peer competitor would have
the capability of threatening merchant traffic in the open ocean. “We
have to ensure enough of our fleet is made up of highly capable
multipurpose combatants that can operate across the full range of
warfare. It’s never going to be just a littoral problem for us,” Buzby
said.

Just as the U.S. is relying on unmanned systems, a growing number of
countries will be able to afford far-ranging capabilities they do not
have today. This will become an increasingly difficult challenge for
the U.S.

Anti-ship cruise missiles can be launched from land, air and sea. Many
countries have the French-built Exocet ASCM. New ASCMs travel at
hypersonic speeds. Russia is developing the ramjet-powered SS-NX-26
ASCM, the Mach-2.5. The joint India-Russia surface- or air-launched
BrahMos and BrahMos A cruise missiles are designed to fly low to
strike surface targets at a speed of Mach 2.8, with a range of nearly
200 miles.

“For these very stressing threats, we’re developing new systems, but
we’re also using the systems we have in smarter ways,” said Rear Adm.
Nevin Carr, deputy director of the Surface Warfare Directorate for
Combat Systems and Weapons. “For example, NIFC-CA (Naval Integrated
Fire Control-Counter Air) is the next revolution in air defense, and
it is as much of a revolution as was Aegis. By putting an active
seeker on the front end of a standard missile, and taking advantage of
a networked, single-integrated air picture, we can kill threats at
much longer distances than we ever thought possible.”

The Russian navy still has a formidable strategic submarine fleet and
continues to test its newest submarine-launched ICBM, the SS-NX-30
Bulava missile, which will have a range of 5,000 miles and reportedly
carries a 550 kiloton yield nuclear warhead.

More nations will obtain ballistic missiles. The biggest challenge
will come from the ability to place multiple and independently
targeted warheads on these missiles, compounding the defense against
them. Steerable warheads will soon place warships and other
nonstationary targets at risk.

DOING IT ALL

The Navy doesn’t really have the option to abdicate its blue-water
responsibilities.

“The problem with being the world’s superpower is you have to do it
all. You don’t have the option of just being good at a few things. You
have to be good at everything. In fact, you have to be the best,”
Wertheim said. During the Cold War, the U.S. could rely on allies for
certain missions such as mine warfare and coastal operations. “Today,
however, we face threats that are not shared by all of our allies. We
have to face them ourselves, so our force has to be more balanced than
ever.”

The new Littoral Combat Ship and DDG-1000 multimission destroyer will
be optimized for the littoral environment. DDG-1000 will have
unmatched war-fighting capabilities in and near the littoral and
provide dominance in the interface between blue and brown water.
DDG-1000, however, has significant capability in all dimensions for
blue-water warfare. Likewise, the Navy’s current fleet of Aegis
cruisers and destroyers, built for the blue water, must be kept
current through modernization to assure that dominance in the future.
Newer attack submarines have better littoral capabilities but still
retain superb blue-water proficiency. Aircraft carriers and their
strike groups can control huge expanses of ocean. These strike groups
will focus more on littoral missions, yet will be capable of providing
blue-water sea control when needed.

Regarding anti-surface warfare, Spicer says the emphasis on employing
aviation assets against enemy surface ships has led to degradation in
ship-to-ship war-at-sea capabilities. Should a peer competitor emerge,
those capabilities would again become important.

To sustain these forces in blue water, the U.S. must continue to
operate a massive logistics force. Military Sealift Command is bigger
than most navies. “Logistics is an Achilles heel,” Spicer said. But
that sword cuts both ways. Any competitors to U.S. blue-water
dominance must be present, and remain there, requiring their own
sizeable logistics operation.

“We have to be able to project power, and bring the fight to
adversaries wherever they are,” Wertheim said. “But those adversaries
will always have the home-field advantage.

“Because we are a maritime nation, the bread and butter of our Navy is
going to remain blue-water operations, even though the brown- and
green-water operations will continue to be important on the
peripheral,” Wertheim said.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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