O ministro acenou com a possibilidade de excluir os orçamentos da área dos cortes e contingenciamentos do governo. A cidade concentra o principal polo de defesa do País.
"É importante que os investimentos do governo na área de defesa tenham garantia de continuidade, o grande problema tem sido casar a pesquisa e o desenvolvimento com a produção industrial", disse o ministro após conhecer alguns dos principais projetos em andamento no Parque Tecnológico. O ministro afirmou que a proposta de um orçamento mínimo para investimentos e compras governamentais de produtos de defesa deverá constar do Plano Diretor do Ministério da Defesa, que já está em fase de elaboração.
"Todos estes projetos [desenvolvidos no Parque Tecnológico] envolvem também investidores. Empresários e investidores precisam ter a garantia de que o produto será comprado", disse o ministro.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Knigh7knigh7 escreveu:No caso do EGIR, havia as mesmas garantias que há do DoS e do DoD com relacão a proposta do Super Hornet?Justin Case escreveu:Amigos, bom dia.
Corretas as observações do Mapinguari e do PRick.
Quanto ao episódio dos EGIR, é uma constatação de que eles "mudar de idéia" quando observam que a autorização anterior teve resultado importante.
Quanto aos problemas da era Carter, poderiam ser considerados apenas como dados históricos. Creio que os episódios destes últimos oito ou dez anos são muito mais relevantes. A situação da política interna no Brasil e o relacionamento com os EUA na época dos eventos são muito semelhantes ao que encontramos agora. Mudou algo, além do interesse de vender (ou de erradicar a concorrência)?
Abraços,
Justin
O que precisa ficar claro é que estas garantias do DoS e do DoD tem limitada função prática. A legislação americana coloca o congresso e suas comissões específicas como responsáveis por estas questões, e suas decisões podem ser alteradas a qualquer tempo. É claro que o empenho do executivo cria um pano de fundo político favorável e tudo mais, mas não devem ser superestimadas. A legislação americana sobre a segurança nacional é muitíssimo restritiva e certas tecnologias e conteúdos não podem ser abertos sob hipótese alguma, nem mesmo para aliados de primeira hora, como bem sabem os ingleses, israelitas, australianos e japoneses. É uma condição que nem mesmo os congressistas podem alterar sem mover montanhas de primeira ordem.
E que fique claro que isto não tem nada a ver com estas discussões bizantinas daqui sobre o FX. É apenas um fato que conheço de perto.
Abraço.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Mas será que esses conteúdos tecnológicos que "não são abertos sob hipóteses alguma" são de interesse da FAB?A hipótese de "transferência tecnológica irrestrita" dos franceses basta pegar como exemplo a impossibilidade da MB ter integrados o exocet Block II aos EC 725 pelos franceses tererem cobrado um valor muito elevado.Hader escreveu:Knigh7knigh7 escreveu: No caso do EGIR, havia as mesmas garantias que há do DoS e do DoD com relacão a proposta do Super Hornet?
O que precisa ficar claro é que estas garantias do DoS e do DoD tem limitada função prática. A legislação americana coloca o congresso e suas comissões específicas como responsáveis por estas questões, e suas decisões podem ser alteradas a qualquer tempo. É claro que o empenho do executivo cria um pano de fundo político favorável e tudo mais, mas não devem ser superestimadas. A legislação americana sobre a segurança nacional é muitíssimo restritiva e certas tecnologias e conteúdos não podem ser abertos sob hipótese alguma, nem mesmo para aliados de primeira hora, como bem sabem os ingleses, israelitas, australianos e japoneses. É uma condição que nem mesmo os congressistas podem alterar sem mover montanhas de primeira ordem.
E que fique claro que isto não tem nada a ver com estas discussões bizantinas daqui sobre o FX. É apenas um fato que conheço de perto.
Abraço.
No caso das garantias do Congresso Note-Americano o que está sendo noticiado é justamente a cobranca da Dilma sobre ele para garantias.
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
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Navalhada na Defesa
Decreto que definirá as áreas afetadas pelos cortes nos gastos da administração pública deve reduzir os recursos repassados às Forças Armadas e comprometer uma série de programas militares
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A tesourada de R$ 50 bilhões no Orçamento de 2011, anunciada para reverter a aceleração da inflação este ano, colocou projetos das Forças Armadas sob ameaça. O principal programa que deve ser afetado é a construção do submarino de propulsão nuclear, que envolve cerca de R$ 1,1 bilhão neste ano. O corte vai afetar também ações voltadas para a educação básica e pesquisas em ciência e tecnologia, além de unidades de atenção especializada em saúde e infraestrutura turística. Até a sensível área de energia está na mira do freio da presidente Dilma Rousseff.
Como somente o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as ações sociais estão preservados — o governo vai conceder o reajuste dos benefícios do Bolsa Família de acordo com a inflação do ano passado — sobram R$ 37 bilhões de investimentos passíveis de serem excluídos do Orçamento. A meta é fazer um superavit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) de R$ 117,9 bilhões.
Nas Forças Armadas, a modernização de equipamentos, a implantação de novos sistemas bélicos e até a construção de unidades habitacionais para os militares estão sob risco. Somando os projetos que podem sofrer com a tesoura, chega-se à cifra de R$ 1,96 bilhão. Na Aeronáutica, o enxugamento deverá afetar a aquisição de aeronaves, dentro do programa de reaparelhamento e adequação da Força Aérea Brasileira (FAB), que tem R$ 231 milhões previstos para este ano, além da manutenção e da revitalização de aeronaves antigas, que tem R$ 320 milhões reservados na peça orçamentária. No Exército, o programa ameaçado é o de modernização operacional, estimado em R$ 196 milhões. O corte de R$ 50 bilhões também colocou na lista vermelha a presença de militares nas áreas de fronteira.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, reuniu-se ontem com a presidente Dilma Rousseff para tentar sensibilizá-la a poupar os investimentos das Forças Armadas, lembrando que a aquisição de novos caças pela Aeronáutica está emperrada desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Se a tesoura afetar os investimentos, será um baque para Jobim, que luta para a consolidação do ministério e pela modernização militar do país. Na pasta da Justiça, as principais ações que estão na mira da guilhotina do Planalto são a de implementação de presídios especiais e a de apoio à construção de penitenciárias mantidas pelos estados. As duas rubricas somam R$ 74 milhões.
No Ministério da Educação, o projeto de reestruturação das redes de educação profissional, tecnológica e básica deverá ter o dinheiro disponível reduzido. Essa medida, se concretizada, contrasta com o pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV da presidente Dilma, na noite de quinta-feira, quando ela anunciou a intenção de lançar um programa de financiamento para estudantes que desejam ingressar em escolas técnicas. Outra área bastante afetada é a de turismo. São R$ 2,1 bilhões passíveis de corte — esse total representa 64% de todo o orçamento da pasta responsável pelo setor.
Energia
A área mais sensível para a presidente também terá projetos interrompidos com a redução dos investimentos. São R$ 26,5 milhões destinados à pesquisa de agroenergia e R$ 43,1 milhões para o uso produtivo de energia elétrica passíveis da tesourada a ser anunciada por meio de decreto na próxima semana. Especialistas acreditam que não há problema de geração energética no país. O grande entrave que tem causado as frequentes interrupções no fornecimento é o gargalo na infraestrutura de transmissão e de distribuição.
Ontem, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que, nos últimos 10 anos, houve aumento de 50% na capacidade instalada no país, que atingiu 112,3 mil megaWatts (MW). “Hoje, o Brasil realmente não tem problemas de geração. Mas esses apagões recentes mostram que existem sérias dificuldades tanto na transmissão quanto na distribuição”, comentou o professor Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe, instituto ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, alertou para a falta de manutenção dos sistemas de transmissão e distribuição, considerados por ele bastante ultrapassados. “Há um problema muito sério na manutenção desses sistemas e a fiscalização não está ocorrendo como deveria”, alertou. Ele destacou ainda que, nos últimos anos, as agências reguladoras perderam recursos, o que tem comprometido a fiscalização. “Espero que o novo governo reveja isso e volte a dar mais autonomia para os órgãos competentes”, comentou.
Submarinos
Na Marinha, o principal destino dos recursos é o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), orçado em R$ 18,7 bilhões até 2024. A iniciativa inclui a construção de quatro submarinos da classe Scorpène e um de propulsão nuclear, além da construção de um estaleiro e de uma base naval em Itaguaí (RJ). Atualmente, a Marinha do Brasil possui cinco submarinos convencionais. A construção do estaleiro é alvo de três processos em andamento no Tribunal de Contas da União (TCU).
Apagão
O alerta de especialistas no setor energético é sobre a falta de melhoria da infraestrutura de transmissão após o apagão de 10 de novembro de 2009, quando 18 estados ficaram no escuro por várias horas. “Houve uma preocupação em se ampliar a capacidade instalada, mas a rede de transmissão atual não é robusta como deveria, e não foi modernizada”, comentou Adriano Pires, diretor da CBIE. Ele lembrou ainda que o brasileiro paga uma das tarifas de energia mais caras do mundo.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
ahã...PRick escreveu:Como já deixe claro antes, exemplos históricos anteriores a Segunda Guerra não tem qualquer sentido para nosso debate. Por sinal, nem mesmo cito o problema com Jimmy Carter, mesmo sendo de 1978. Quer dizer já muito mais recente. Quem trás esses exemplos são vocês, como aquele terrível texto do Merval, porém, esquecem um exemplo recente, muito recente.knigh7 escreveu: Vc não justificou o embargo de materiais militares que os franceses impuseram a nós (e após o Governo Brasileiro ter PAGO pelo material) por "questões humanitárias"? Então...
Fico apenas com o que ocorreu após a década de 1980. E só isso já é o suficiente para jogar no lixo qualquer proposta dos EUA no que tange a garantias de ToT´s.
[]´s
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Não acredito que sejam envolvidos estes itens. Os códigos fonte seriam o que mais se aproximam, mas para isto a Boeing criou uma estratégia de máscara que permite fornecer as capacidades solicitadas sem entregar os códigos, que são protegidos pela legislação e não poderiam ser abertos em hipótese alguma (vide o caso dos aussies).Mas será que esses conteúdos tecnológicos que "não são abertos sob hipóteses alguma" são de interesse da FAB?A hipótese de "transferência tecnológica irrestrita" dos franceses basta pegar como exemplo a impossibilidade da MB ter integrados o exocet Block II aos EC 725 pelos franceses tererem cobrado um valor muito elevado.
No caso das garantias do Congresso Note-Americano o que está sendo noticiado é justamente a cobranca da Dilma sobre ele para garantias.
Eu não gosto de entrar nesta seara do ToT pois há muito desinformação e falácias correndo por aí e fica complicado estabelecer um diálogo honesto. O governo francês, proprietário destas tecnologias no caso do Rafale, afirmou que transferiria toda e qualquer tecnologia solicitada pela FAB, sem restrição. Mas isso não quer dizer que o faria de graça e nem que seria barato ou simples. isso envolve a capacidade brasileira de absorver estas tecnologias e muito mais, a capacidade de dar continuidade ao seu emprego. É por isso que eu não levo este papo muito longe: é de uma complexidade que a maioria aqui não quer enfrentar.
O Marino já falou e eu vou humildemente repetir: a análise em processo pelo governo já saiu da esfera técnica. A coisa agora gira em torno de uma conjuntura que está distante do MD. O F-18 tem chances? Sim, muitas. O Rafale? Também. Mas a banda agora toca em outra freguesia. Foi por isso que, já faz uma pancada de posts, eu coloquei uma citação do Pink Floyd... Agora os porcos já voaram...
Abraços!
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
DELTA22 escreveu:
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Apagão
O alerta de especialistas no setor energético é sobre a falta de melhoria da infraestrutura de transmissão após o apagão de 10 de novembro de 2009, quando 18 estados ficaram no escuro por várias horas. “Houve uma preocupação em se ampliar a capacidade instalada, mas a rede de transmissão atual não é robusta como deveria, e não foi modernizada”, comentou Adriano Pires, diretor da CBIE. Ele lembrou ainda que o brasileiro paga uma das tarifas de energia mais caras do mundo.
Quanta besteira junta , o Programa FX-2 não está no Orçamento desse ano, porque não tem sequer contrato assinado, no máximo estaria no do ano que vem, então não tem sentido falar em corte orçamentário.
Além disso, o termo não é o correto, trata-se de contigenciamento, quer dizer, não existe nada permamente, tudo vai depender da arrecadação fiscal.
Depois se usa a velha tática de emporcalhar e mentir por meio de meias verdade e boatos, o fato de uma obra passar pelo TCU não quer dizer nada, porque toda obra tem que ser fiscalizada pelo TCU, e como se isso fosse algum atestado de idoneidade.
E novamente, vem os tais especialistas em dizer besteiras. Sistemas de transmissão de energia tem problemas no mundo inteiro, ainda mais, quando o país é muito quente ou frio, e depende de longas linhas de transmissão.
[]´s
Editado pela última vez por PRick em Sáb Fev 12, 2011 11:57 am, em um total de 1 vez.
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Restrições a ToT haverá pelos 3 concorrentes, seja por motivo de segurança nacional, comercial ou estratégico.
Os EUA são mais restritos, porem não foi solicitada todas as tecnologias e ao que parece eles concordaram em transferir as tecnologias solicitadas.
Futuras ToT não serão fáceis de serem obtidas e deverão ser regadas a muito dinheiro, não importa quem vença.
Abs
Os EUA são mais restritos, porem não foi solicitada todas as tecnologias e ao que parece eles concordaram em transferir as tecnologias solicitadas.
Futuras ToT não serão fáceis de serem obtidas e deverão ser regadas a muito dinheiro, não importa quem vença.
Abs
F-X2: Alguns se preocupam com a presença de componentes americanos, eu me preocupo com a ausência de componentes brasileiros.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
A reportagem ou o corte do Guido ou os doisPRick escreveu:DELTA22 escreveu:
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Quanta besteira junta , o Programa FX-2 não está no Orçamento desse ano, porque não tem sequer contrato assinado, no máximo estaria no do ano que vem, então não tem sentido falar em corte orçamentário.
Além disso, o termo não é o correto, trata-se de contigenciamento, quer dizer, não existe nada permamente, tudo vai depender da arrecadação fiscal.
Depois se usa a velha tática de emporcalhar e mentir por meio de meias verdade e boatos, o fato de uma obra passar pelo TCU não quer dizer nada, porque toda obra tem que ser fiscalizada pelo TCU, e como se isso fosse algum atestado de idoneidade.
E novamente, vem os tais especialistas em dizer besteiras. Sistemas de transmissão de energia tem problemas no mundo inteiro, ainda mais, quando o país é muito quente ou frio, e depende de longas linhas de transmissão.
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"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Exato Zavva, também acredito que o que nos é necessário, e aquilo que a FAB e GF precisam não é nada de extraordinário, mas custa dinheiro... Muito dinheiro, e nisso sabemos que os Franceses sabem fazer suas continhas muito bem, vide o caso dos Exocet+EC725, e os EUA tem seu passado manchado, pois nunca houve um acordo estratégico onde ambos pudessem confiar em 99% das intenções do outro... Já a SAAB não é detentora de todas tecnologias, e é o que menos tem razões para estar nessa lista final... Não possue nem ao menos a aeronave que quer vender pronta, e na mesma lógica, Su-35BM estaria nessa lista final... Pois eu também não acredito que o Gripen NG venha a ser produzido para ninguém, e ficará mesmo na versão Demo...
A FAB e GF precisam finalizar logo esse projeto, para que lá para 2030, 2035, possamos estar engajados em por no ar nosso protótipo de caça 5,5G ou 6G, em parceria com quem for, e a produzir um caça multirole nacional, em larga escala, com tudo aquilo que precisamos e podemos desenvolver, pois um país que almeja estar entre os Top 3 em 15 a 25 anos não chegará apenas com amizades, pois todos sabemos que existem muitos loucos que acabam a chegar ao comando de nações suficientemente poderosas para causar alguma dor de cabeça, e a inveja e a cobiça vai existir até o fim da humanidade...
A FAB e GF precisam finalizar logo esse projeto, para que lá para 2030, 2035, possamos estar engajados em por no ar nosso protótipo de caça 5,5G ou 6G, em parceria com quem for, e a produzir um caça multirole nacional, em larga escala, com tudo aquilo que precisamos e podemos desenvolver, pois um país que almeja estar entre os Top 3 em 15 a 25 anos não chegará apenas com amizades, pois todos sabemos que existem muitos loucos que acabam a chegar ao comando de nações suficientemente poderosas para causar alguma dor de cabeça, e a inveja e a cobiça vai existir até o fim da humanidade...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
O caso dos Autralianos foi em 1984 e o cenário de hoje é bem distinto. Para vc ter acesso e manipular aos códigos-fonte vc precisa ter um rig da aeronave em laboratório. E a Boeing, segundo o que o representante dela no Brasil repassou a imprensa em 2009, na época da BAFO:Hader escreveu:Não acredito que sejam envolvidos estes itens. Os códigos fonte seriam o que mais se aproximam, mas para isto a Boeing criou uma estratégia de máscara que permite fornecer as capacidades solicitadas sem entregar os códigos, que são protegidos pela legislação e não poderiam ser abertos em hipótese alguma (vide o caso dos aussies).Mas será que esses conteúdos tecnológicos que "não são abertos sob hipóteses alguma" são de interesse da FAB?A hipótese de "transferência tecnológica irrestrita" dos franceses basta pegar como exemplo a impossibilidade da MB ter integrados o exocet Block II aos EC 725 pelos franceses tererem cobrado um valor muito elevado.
No caso das garantias do Congresso Note-Americano o que está sendo noticiado é justamente a cobranca da Dilma sobre ele para garantias.
Abraços!
fonte:Uma das maiores mudanças na posição da Boeing nesta concorrência foi a decisão anunciada agora de montar no país uma laboratório de software e de integração para atender localmente as necessidades da FAB neste segmento.
http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... ma-cartada
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Concordo.Zavva escreveu:Restrições a ToT haverá pelos 3 concorrentes, seja por motivo de segurança nacional, comercial ou estratégico.
Os EUA são mais restritos, porem não foi solicitada todas as tecnologias e ao que parece eles concordaram em transferir as tecnologias solicitadas.
Futuras ToT não serão fáceis de serem obtidas e deverão ser regadas a muito dinheiro, não importa quem vença.
Abs
E para mim, as ToT que serão passadas a nós serão aquelas que constam no contrato de aquisicão com base na proposta, porque eles estão interessados em vender e por causa da competicão.
Nesse mercado ninguém é bonzinho a ponto de ficar facilitando em transferir tecnologias que avancariam nossa indústria bélica e nos habilitariam a competir com eles.
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
knigh7 escreveu:O caso dos Autralianos foi em 1984 e o cenário de hoje é bem distinto. Para vc ter acesso e manipular aos códigos-fonte vc precisa ter um rig da aeronave em laboratório. E a Boeing, segundo o que o representante dela no Brasil repassou a imprensa em 2009, na época da BAFO:Hader escreveu: Não acredito que sejam envolvidos estes itens. Os códigos fonte seriam o que mais se aproximam, mas para isto a Boeing criou uma estratégia de máscara que permite fornecer as capacidades solicitadas sem entregar os códigos, que são protegidos pela legislação e não poderiam ser abertos em hipótese alguma (vide o caso dos aussies).
Abraços!
fonte:Uma das maiores mudanças na posição da Boeing nesta concorrência foi a decisão anunciada agora de montar no país uma laboratório de software e de integração para atender localmente as necessidades da FAB neste segmento.
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Mais uma manobra deixando claro que dos EUA ToT´s não saem, como já haviam proposto eles fariam a integração de nossos armamentos, sem abrir a caixa preta, o controle será deles, tanto faz onde isso seja feito.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Prick, apenas uma dúvida, todos manobram em favor de seus produtos menos a França?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Acredito que isso seja a coisa mais óbvia de se perceber. Não é possível que existam indivíduos que acreditem que nos transferirão mais do que o especificado em contrato.knigh7 escreveu:Concordo.Zavva escreveu:Restrições a ToT haverá pelos 3 concorrentes, seja por motivo de segurança nacional, comercial ou estratégico.
Os EUA são mais restritos, porem não foi solicitada todas as tecnologias e ao que parece eles concordaram em transferir as tecnologias solicitadas.
Futuras ToT não serão fáceis de serem obtidas e deverão ser regadas a muito dinheiro, não importa quem vença.
Abs
E para mim, as ToT que serão passadas a nós serão aquelas que constam no contrato de aquisicão com base na proposta, porque eles estão interessados em vender e por causa da competicão.
Nesse mercado ninguém é bonzinho a ponto de ficar facilitando em transferir tecnologias que avancariam nossa indústria bélica e nos habilitariam a competir com eles.