Eu não vejo incógnita, a tendência natural é acontecer algo como ocorreu no Brasil, Portugal, Espanha, Itália etc, setores radicais no começo até tem uma boa porcentagem de votos para depois ir caindo e definhando, enquanto o eleitorado majoritário passa para centro.tflash escreveu:Estamos a divagar pelas ideologias sem analisar as coisas a frio. O problema por detrás desta crise é a crise internacional que está a prejudicar o nível de vida em muitas zonas do globo. Esta instabilidade vai desde a europa do dito primeiro mundo a países como Moçambique.
A maioria dos povos tolera as ditaduras desde que estas tragam estabilidade e crescimento económico, caso contrário é precisa uma enorme máquina repressiva. Isto vale para a esquerda e para a direita, até porque hoje em dia, as piores ditaduras são de esquerda (ou pelo menos intitulam-se)
Assim foi em Portugal, cuja crise do petróleo de 73 foi um factor que ajudou à queda do regime em 74 mas não é disso que estamos a tratar.
A instabilidade é geral e é preciso muito pouco para despoletar um processo revolucionário mesmo nos tais estados contrários à politica ianque. Ora isso não interessa nada ao Ocidente e aos EUA em particular porque os governos que podem sair daí são uma grande incógnita. No caso dos países Árabes, eles querem democracia mas não uma democracia nos moldes ocidentais em que moralmente "é permitido tudo menos arrancar olhos". Aí é que está a grande incógnita que a certo ponto pode levar os radicais ao poder.
Em Portugal, Brasil, Espanha etc sempre que um país caminha para democracia é isso, fala=se do perigo etc, as regressões que houveram em alguns países mais tem haver com a história dele e como foi feito o "pacto".