Mundo Árabe em Ebulição

[kekosam]

Erros da CIA.

O presidente dos EUA, Barack Obama, reclamou do serviço secreto do seu país no caso que ocorre agora no Egito. A famosa CIA não detectou o furacão político que engolfou o maior dos países árabes.
O Egito talvez seja o lugar mais seguro do Oriente Médio para os agentes dos EUA coletarem informações. Não perceberam os problemas sociais e econômicos que passava o país e que poderia desembocar onde desembocou?
Como é que o dito mais eficiente serviço de espionagem do mundo não funcionou num caso desse tamanho? Quer outros fracassos?
O Xá Reza Pahlavi, aliado íntimo dos EUA, foi escorraçado do Irã em 1979, no governo Jimmy Carter, pelo Aiatolá Khomeini. Mais tarde, membros da guarda revolucionária fizeram de reféns todos da embaixada dos EUA em Teerã. Alguns devem lembrar0se da fracassada tentativa do governo Carter em resgatar os reféns. O fiasco ajudou na derrota dele para Ronald Reagan na eleição de 1980.
A CIA, cujos agentes tinham trânsito livre no Irã como agora no Egito, não conseguiram detectar o braseiro que vivia o país. Não previram que havia clima para se criar um governo islâmico radical? O que aqueles agentes estavam fazendo lá?
Outro caso. O governo Carter resolveu aproximar-se de Fidel Castro. Castro fingiu aceitar a corte, mas, na surdina, foi ajudar as revoluções de esquerda na África. Com armas da União Soviética ajudou a colocar no poder Agostinho Neto em Moçambique. A CIA não detectou isso até que o caldo tinha entornado.
Carter depois rompeu com Fidel. Alegou direitos humanos, mas por que não alegou antes quando tentava se aproximar dele? Só depois que a CIA comeu mosca é que reinventou a questão dos direitos humanos.
George Bush, em seu recente livro de memórias, insiste em dizer que o serviço secreto o induziu de que havia armas de destruição em massa no Iraque. Invadiu o país. Nunca encontraram nada.
Mas o pior caso da CIA foi não perceber o que havia na ex-União Soviética. Não sou eu que falo isso, são os EUA. Encabula como nossa imprensa, na época, deu pouca atenção a esta enorme mancada. A CIA não detectar que a então União Soviética estava se esboroando? Não detectar o enorme descontentamento no leste europeu que culminou naquelas fugas em massa para o Ocidente? O que diabo estava essa agência de inteligência fazendo naqueles países?
Não sou inocente em acreditar que a não tenha feito estripulias pelo mundo. Fez sim. Mas acreditar, principalmente no mundo acadêmico brasileiro, que ela é quase infalível. Que tudo que ocorre na América Latina é cria da gente de Langley (sede da CIA). Conversa fiada. Enquanto não estudarmos as qualidades e defeitos dos EUA, como eles fazem com a gente, vamos continuar a ver bicho-papão ou inexistentes super-homens até debaixo da mesa de jantar.

Alfredo da Mota Menezes.

[marcelo l.]

terra.com.br

Netanyahu: "é possível que Egito siga exemplo do Irã"
07 de fevereiro de 2011

A revolta que atinge o Egito desde 25 de janeiro corre o risco de levar o país a tomar a via seguida pelo Irã, advertiu nesta segunda-feira o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

"Pode ser que haja reformas liberais e democráticas no Egito. A segunda possibilidade é que os islamitas aproveitem os transtornos para tomar o controle do país, e em terceiro lugar é possível que o Egito siga o exemplo do Irã", disse Netanyahu diante do Knesset (Parlamento).

O primeiro-ministro fez tais declarações, publicadas pelos veículos da imprensa israelense, diante de mais de 400 parlamentares europeus de cerca de 30 países em uma visita organizada pelo grupo Amigos Europeus de Israel (AEI).

Netanyahu lembrou que há um ano e meio a oposição iraniana tinha saído às ruas para se manifestar e que as autoridades reprimiram esses protestos.

"Não houve diálogo. Simplesmente as pessoas foram mortas nas ruas", disse.

"Ignoro o que vai ocorrer no Egito, mas nosso interesse é claro: deve-se preservar a paz que existe há três décadas e aportou a calma no sul (de Israel) e a estabilidade na região", completou.

No Brasil se dá muita bola para Netanyahu fala, mas ele é uma parte do sistema política israelense, o partido dele depende desse antagonismo para vencer as eleições. Uma democracia no Egito afeta até as eleições em Israel.

[P44]

terra.com.br

Movimento islâmico pede "mudança urgente" no Marrocos
07 de fevereiro de 2011

Ainda vamos ver o Norte de África nas mãos da "Irmandade Muçulmana", e vamos todos chorar de saudades do Moahmed VI, do Kadhafi e do Mubarak.... Mark my words...

[marcelo l.]

Clovis Rossi.

Islã não pode ser o judeu do século 21
O maior erro que o Ocidente poderia cometer, em função das revoltas no mundo árabe/muçulmano, é transformar o islamismo no século 21 nos judeus do século 20, vítimas de um processo de aniquilação que é uma das grandes manchas da história da humanidade.

Cada vez há mais análises dizendo que “essa gente” não tem direito a querer a democracia porque basta que a tenham para que votem, por exemplo, no Hamas (Movimento de Resistência Islâmica), que controla hoje a faixa de Gaza.

Na superfície dos fatos, é até verdade: o Hamas de fato ganhou as eleições, não na primeira mas na segunda oportunidade que tiveram para disputá-las em Gaza. Mas qualquer análise honesta teria que fazer a pergunta seguinte: por quê o Hamas ganhou?

Por quê todos os habitantes de Gaza são terroristas em potencial? Se o fossem de fato, Israel provavelmente já teria sofrido dores muito mais profundas.

O Hamas ganhou porque oferece serviços sociais e um mínimo de horizonte a uma população confinada a um gueto.

É o que oferece também a Irmandade Muçulmana no Egito, o mais antigo movimento islâmico do planeta.

Cobrem, ambos, carências (ou inexistência) dos Estados, inclusive o de Israel, que se recusa a permitir que os palestinos tenham um país minimamente viável.

Além disso, há vozes, no Ocidente, que lamentam que “uma das mais mal-relatadas histórias do século 20 é a enorme penetração das melhores ideias políticas do Ocidente –democracia e liberdade individual– na consciência muçulmana”.

Autor da frase, em artigo para o “NY Times”, Reuel Marc Gerecht, pesquisador-sênio da Fundação para a Defesa das Democracias e ex-especialista nas missões clandestinas da CIA no Oriente Médio.

Mais: “Homens e mulheres de fé, que celebram (ainda que nem sempre sigam rigorosamente) a Sharia [lei islâmica] abraçam crescentemente a subversiva ideia de que só é legítima a liderança política eleita”.

Parece muito mais sensato dar uma chance, que a revolta egípcia oferece, a uma confluência de civilizações do que promover um “pogrom” anti-islâmico que tornaria a ideia reacionária de “choque de civilizações” uma profecia que se auto-cumpre.

Clóvis Rossi é repórter especial e membro do Conselho Editorial da Folha, ganhador dos prêmios Maria Moors Cabot (EUA) e da Fundación por un Nuevo Periodismo Iberoamericano. Assina coluna às quintas e domingos na página 2 da Folha e, aos sábados, no caderno Mundo. É autor, entre outras obras, de “Enviado Especial: 25 Anos ao Redor do Mundo e “O Que é Jornalismo”.

[LeandroGCard]

Clovis Rossi.

Islã não pode ser o judeu do século 21
O maior erro que o Ocidente poderia cometer, em função das revoltas no mundo árabe/muçulmano, é transformar o islamismo no século 21 nos judeus do século 20, vítimas de um processo de aniquilação que é uma das grandes manchas da história da humanidade.

Cada vez há mais análises dizendo que “essa gente” não tem direito a querer a democracia porque basta que a tenham para que votem, por exemplo, no Hamas (Movimento de Resistência Islâmica), que controla hoje a faixa de Gaza.

Na superfície dos fatos, é até verdade: o Hamas de fato ganhou as eleições, não na primeira mas na segunda oportunidade que tiveram para disputá-las em Gaza. Mas qualquer análise honesta teria que fazer a pergunta seguinte: por quê o Hamas ganhou?

Por quê todos os habitantes de Gaza são terroristas em potencial? Se o fossem de fato, Israel provavelmente já teria sofrido dores muito mais profundas.

O Hamas ganhou porque oferece serviços sociais e um mínimo de horizonte a uma população confinada a um gueto.

É o que oferece também a Irmandade Muçulmana no Egito, o mais antigo movimento islâmico do planeta.

É interessante aqui raciocinar pelo oposto.

Os que acham que os muçulmanos devem ser impedidos de escolher partidos com orientação não totalmente "confiável" como o Hamas, a Irmandade Muçulmana ou o Hizbolah, e acham que tais governos se eleitos não deveriam ser reconhecidos (como ocorreu com o Hamas), acham também que o partido republicano dos EUA deveria ser impedido (pela ONU talvez?) de indicar pessoas como Sara Palin para a chapa presidencial? E que se alguém assim algum dia assumir o governo dos EUA (aliás, G. W. Bush foi exatamente um caso destes) então os demais países não deveriam mais reconhecer como legítimo o governo americano?

Qual o critério de julgamento para decidir qual governo legalmente eleito em eleições reconhecidas pela ONU é válido e deve ser respeitado ou não? O poder do país onde ele foi eleito?


Leandro G. Card

[tflash]

Não pode ser visto deste modo. Eu temo que essas forças cheguem ao poder mas o ocidente não deve fazer nada para limitar a escolha dessas populações. O que é preciso é dissuadir os governos eleitos de acções que prejudiquem o ocidente. Isso pode ser feito por via diplomática ou em última instância, por via militar.

O paternalismo tem que acabar mas as populações tem que perceber que com isso, passam a ser responsáveis pelo que fazem no mundo. deixam de haver desculpas. Foi isso que os talibans não perceberam e agora tem o pais ocupado.

O grau de desenvolvimento dos países do Magreb leva a crer que evoluirão para democracias responsáveis, até porque a Europa não vai cometer o erro que os EUA fizeram com Cuba. O que eu temo, é que alguma facção religiosa radical se aproveite da fragilidade politica conjugada com a crise económica mundial e tome o poder. Nesse caso meus amigos, não temos que lutar pelos direitos das mulheres ou das minorias por lá. Eles estarão a viver com os regimes que escolheram e só tem que ser contidos se tentarem exportar instabilidade para o exterior.

[FOXTROT]

terra.com.br

Sauditas lançam campanha no Facebook pedindo reformas
08 de fevereiro de 2011

Um grupo de sauditas lançou uma campanha no Facebook pedindo reformas políticas, sociais e econômicas no reino, incluindo a instauração de uma monarquia constitucional. Esta comunidade, que nesta terça-feira contava com 2 mil membros, se inspirou na revolta no Egito contra o regime.

O grupo também pede "respeito aos direitos humanos no reino e o reconhecimento dos direitos das mulheres", que não podem dirigir carros, trabalhar, casar ou viajar sem a autorização de um membro masculino de sua família.

[pt]

No meio de tanto disparate escrito pelos blogs, e infelizmente já não vemos neste fórum discussões, mas apenas postagens dos blogs dos outros, destaco este disparate:

Outro caso. O governo Carter resolveu aproximar-se de Fidel Castro. Castro fingiu aceitar a corte, mas, na surdina, foi ajudar as revoluções de esquerda na África. Com armas da União Soviética ajudou a colocar no poder Agostinho Neto em Moçambique. A CIA não detectou isso até que o caldo tinha entornado.

É incrivel, porque passados estes anos todos, nem sequer a Wikileaks revelou que os soviéticos colocaram Agostinho Neto no poder em Moçambique ...


Este tipo de peças, e de disparates encontram-se quase a cada paragrafo, dos inumeros posts de ilustres desconhecidos que ilustram este tópico.
Eu apelaria para que quando se tratasse de opiniões de terceiros publicadas em blogs ou em jornais electronicos, se colocasse apenas o link para o blog, já que o «blogueiro» não pode defender as suas teses.

Outra coisas espantosas sobre Mohamed VI e o Marrocos:

Alguém me explica como é que se vai convencer uma população islâmica, baseando-se em preceitos corânicos, a retirar do poder a família real marroquina, que é basicamente a única família real do mundo, que é descendente directa do profeta Maomé ?
Se em Marrocos houver uma revolução ela dificilmente será do islao extremista, já que segundo a lenga aceite, ninguém tem mais legitimidade para defender o Corão, que o Emir dos Crentes. Os lideres religiosos beijam a mão do «Emir» em sinal de respeito pela ligação à familia do Profeta.

Sem referir estas questões, não é possível ter qualquer informação ou discussão com pés e cabeça.
Os participantes deste fórum, nomeadamente neste tópico, com raras excepções, não apresentam qualquer tese, não apresentam qualquer argumento, limitando-se a postar textos longos, como se eles servissem de argumento para alguma discussão.

Gostaria de apelar aos que praticam a nobre arte do Copy-Paste, que moderassem a sua devoção à arte e dissessem de sua justiça, mostrando o que realmente pensam e não o que pensam blogueiros anónimos que nem sabem que este fórum existe.

[pt]

terra.com.br

Sauditas lançam campanha no Facebook pedindo reformas
08 de fevereiro de 2011
Um grupo de sauditas lançou uma campanha no Facebook pedindo reformas políticas, sociais e econômicas no reino, incluindo a instauração de uma monarquia constitucional. Esta comunidade, que nesta terça-feira contava com 2 mil membros, se inspirou na revolta no Egito contra o regime.
O grupo também pede "respeito aos direitos humanos no reino e o reconhecimento dos direitos das mulheres", que não podem dirigir carros, trabalhar, casar ou viajar sem a autorização de um membro masculino de sua família.

Gostaria de saber (porque não encontrei) se este website publicou alguma coisa sobre o facto de as manifestações anunciadas contra o regime da Siria, (esse paraiso do anti-americanismo e pátria gloriosa do neo-socialismo triunfante e luz do sol no médio-oriente) terem sido pura e simplesmente reprimidas, não tendo dado em nada.

Alguma interpretação sobre porque são apenas as ditaduras com ligações ao ocidente que têm problemas, enquanto que as ditaduras de cariz socialista, que conseguem ser muito mais repressivas e onde a miséria é 100 vezes pior, aparentemente não têm opositores ? ? ?

Tão bonzinhos que eles são, deve ser o ar ...

[pt]

Qual o critério de julgamento para decidir qual governo legalmente eleito em eleições reconhecidas pela ONU é válido e deve ser respeitado ou não? O poder do país onde ele foi eleito?

É simples:

O critério deve determinar que não é legitima a vitória pela via democrática de um movimento que pelos seus estatutos e objectivos declarados, pretende a instalação de um regime que subverta a própria democracia.

Uma das bases do sistema, é a de que nem num referendo com 100% dos votos favoráveis, se pode abolir o sistema democrático.
Isso implicaria que no futuro não haveria democracia e que as gerações futuras, que não tinham tido o direito de votar, veriam os seus direitos retirados, pelas decisões da geração anterior. Além disso se as pessoas mudassem de ideias (algo inerente à natureza humana), não teriam já possibilidade de expressar essa mudança através do voto.

É um principio filosófico, mas ele deve ser respeitado.
Aquele que utiliza a democracia para a subverter, não pode ser legitimado.
Por essa razão, a eleição de Hitler foi legitima, mas a legitimidade de Hitler foi perdida quando ele utilizou a via democrática para destruir a democracia.

Esta é a linha que não pode em circunstância alguma ser ultrapassada.

E esta é a linha que os movimentos integristas de fanáticos e assassinos, do Hamas do Hezbollah ou da Irmandade Muçulmana insistem em passar.
É a mesma linha que a FIS na Argelia também passou (nenhum movimento integrista islâmico alguma vez aceitará governar sem subverter o regime).
No Irão, os persas inventaram um sistema que parece uma democracia, e que pretende ultrapassar o problema da legitimidade.
Eles não aboliram formalmente a democracia, e por isso têm problemas sempre que as eleições se realizam. As eleições são uma farsa, mas ainda assim são uma altura propicia ao protesto.

[kekosam]

É incrivel, porque passados estes anos todos, nem sequer a Wikileaks revelou que os soviéticos colocaram Agostinho Neto no poder em Moçambique ...
Este tipo de peças, e de disparates encontram-se quase a cada paragrafo, dos inumeros posts de ilustres desconhecidos que ilustram este tópico.
Eu apelaria para que quando se tratasse de opiniões de terceiros publicadas em blogs ou em jornais electronicos, se colocasse apenas o link para o blog, já que o «blogueiro» não pode defender as suas teses.

Foi uma coluna assinada em um jornal, PT, não achei em um blog. Caso queira olhar na fonte...

http://www.gazetadigital.com.br/capajor ... o7004.html

Na página 3A. Lá tem o email e o websítio dele, mas nunca acessei.

[FOXTROT]

Caro PT as informações são trazidas para este fórum e aqui debatidas, quando for do interesse dos colegas debaterem.....

Você não se conforma com o fato da revolta popular, não obter adesões nos Estados contrários a política yanque......

Saudações

[cabeça de martelo]

Caro PT as informações são trazidas para este fórum e aqui debatidas, quando for do interesse dos colegas debaterem.....

Você não se conforma com o fato da revolta popular, não obter adesões nos Estados contrários a política yanque......

Saudações

[kekosam]

Caro PT as informações são trazidas para este fórum e aqui debatidas, quando for do interesse dos colegas debaterem.....

Você não se conforma com o fato da revolta popular, não obter adesões nos Estados contrários a política yanque......

Saudações

Ele está com medo de ter que aprender a falar árabe, já que São Tiago Matamouros a muito se foi...

[tflash]

Estamos a divagar pelas ideologias sem analisar as coisas a frio. O problema por detrás desta crise é a crise internacional que está a prejudicar o nível de vida em muitas zonas do globo. Esta instabilidade vai desde a europa do dito primeiro mundo a países como Moçambique.

A maioria dos povos tolera as ditaduras desde que estas tragam estabilidade e crescimento económico, caso contrário é precisa uma enorme máquina repressiva. Isto vale para a esquerda e para a direita, até porque hoje em dia, as piores ditaduras são de esquerda (ou pelo menos intitulam-se)

Assim foi em Portugal, cuja crise do petróleo de 73 foi um factor que ajudou à queda do regime em 74 mas não é disso que estamos a tratar.

A instabilidade é geral e é preciso muito pouco para despoletar um processo revolucionário mesmo nos tais estados contrários à politica ianque. Ora isso não interessa nada ao Ocidente e aos EUA em particular porque os governos que podem sair daí são uma grande incógnita. No caso dos países Árabes, eles querem democracia mas não uma democracia nos moldes ocidentais em que moralmente "é permitido tudo menos arrancar olhos". Aí é que está a grande incógnita que a certo ponto pode levar os radicais ao poder.