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Mensagem
por FCarvalho » Sáb Fev 05, 2011 1:26 pm
A Embraer tem negócios de longa data com Pratt & Withney, Rolls Royce e GE, nos caso da familia EMB-110/120 e T-27/A-29, ERJ-145 e E-170/190, respectivamente. Negócios esses que deverão ser a ponta de lança para novas parcerias.
E é interessante notar que nessa nova concorrência, praticamente todas as fabricantes estão envolvidas no projeto/desenvolvimento/comercio de uma das turbinas. E diga-se de passagem, negócios bilionários, e que "ameaçam" fazer entrar a Embraer no campo de briga entre gigantes - cito airbus x boeing - posto que as turbinas acima fazem parte do escopo de negócios de ambas as empresas com seus 737/A-320.
Então, para a Embraer, a questão não se resume simplesmente a selecionar turbinas, mas antecipar também as potencialidades de desenvolvimento de novos projetos que esse novo negócio pode levar a empresa, tanto no campo de defesa como no comercial. E antever se suas consequencias poderão ser administradas pela empresa ou não.
A pergunta é: qual/quais os riscos de cada uma? As benesses de cada concorrente superam em que medida os riscos? Que tipo de parceria seria ideal com cada um? O modelo de gestão atual do projeto KC-390 é bom/válido para o contrato com essas gigantes do setor aeronáutico, ou outro tipo de relação seria necessário?
A embraer neste momento deve estar procurando responder essas questões. A bem de traduzir-se em vantagens potenciais a aliança com qualquer uma delas.
Mais tarde eu tento "responder" essas questões.
Fator significativo. Embora a P1400G ainda não tenha voado, esta turbina, entre os modelos, é a mais nova e possui caracteristicas inovadoras que, talvez, a destaque entre os candidatos. Detalhe. Ela tem previsão de entrar em serviço em 2016. Isso lembra um certo cronograma...
abs
Carpe Diem