Mundo Árabe em Ebulição
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
terra.com.br
Egito: tanques do exército fazem retroceder os partidários de Mubarak
03 de fevereiro de 2011
CAIRO, 3 Fev 2011 (AFP) -Tanques do exército fizeram retroceder os partidários do presidente egípcio Hosni Mubarak, impedindo que voltassema se aproximar os manifestantes que, desde quarta-feira, resistem às forças oficialista na praça Tahrir do Cairo, constatou uma jornalista da AFP.
Os tanques impediram que alguns dos partidários de Mubarak cruzassem a ponta estratégica que leva à praça, epicentro da rebelião popular que pede a renúncia do presidente no poder desde 1981.
Pouco antes, partidários de Mubarak romperam o cordão militar que os separava dos opositores, segundo a jornalista da AFP presente no local.
Egito: tanques do exército fazem retroceder os partidários de Mubarak
03 de fevereiro de 2011
CAIRO, 3 Fev 2011 (AFP) -Tanques do exército fizeram retroceder os partidários do presidente egípcio Hosni Mubarak, impedindo que voltassema se aproximar os manifestantes que, desde quarta-feira, resistem às forças oficialista na praça Tahrir do Cairo, constatou uma jornalista da AFP.
Os tanques impediram que alguns dos partidários de Mubarak cruzassem a ponta estratégica que leva à praça, epicentro da rebelião popular que pede a renúncia do presidente no poder desde 1981.
Pouco antes, partidários de Mubarak romperam o cordão militar que os separava dos opositores, segundo a jornalista da AFP presente no local.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Lê-se cada coisa neste fórum, que acho que ao mesmo tempo acaba por ser divertido.A guerra traz sempre consequências, e agora é esperar que estes povos se libertem da opressao das ditaduras e voltem a ser livres.
Desde quando os povos árabes alguma vez foram livres de alguma coisa ?
antes das actuais republicas, os países eram controlados por monarquias feudais que viviam na idade média.
As revoluções acontecem em regimes que têm algum nível de liberdade.O bom é que todas estas revoluçoes estao acontecendo nas ditaduras apoiadas pelos USA, como foi com o Iran do Xa repressor e assassino
O Egipto, com televisões privadas e direito de discussão de muitos assuntos na televisão tem um nível de liberdades que faz o país parece uma democracia nórdica quando comparada com EDITADO POR PAISANO!!!.
É porque existe alguma liberdade no Egipto, que existe consciência dos problemas.
No Irão EDITADO POR PAISANO!!!, não existe qualquer debate, qualquer critica, e quem levanta a cabeça, é assassinado pela GESTAPO.
Ou então, como aconteceu com o Paulo Coelho, é proibido de escrever (o regime fanático não o pode mater, seria complicado).
É incrível, absolutamente espantoso, como existe gente que vive numa democracia, que é capaz de ter uma visão tão doentia e distorcida da realidade.
Os americanos apoiam o que consideram ser um mal menor. Fazem a mesma coisa que o Brasil olhando para o lado EDITADO POR PAISANO!!!.
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Eles são um dos culpados disso tudo, o endurecimento de Israel está provocando um endurecimento dos outros governos da região.FOXTROT escreveu:terra.com.br
Maioria dos israelenses teme queda do presidente egípcio
03 de fevereiro de 2011
Para a maioria dos israelenses a queda do presidente egípcio Hosni Mubarak terá consequências negativas para Israel e levará ao poder um "regime islâmico", informa uma pesquisa publicada pelo jornal Yediot Aharonot.
A pesquisa mostra que 65% dos israelenses consideram que para Israel as consequências da queda de Mubarak serão negativas, contra apenas 11% que acreditam em algo positivo.
Além disso, 59% dos israelenses entrevistados acreditam que um "regime islâmico" vai suceder Mubarak no poder, enquanto 21% acreditam em um "regime laico democrático". A pesquisa do instituto Mina-Tzemah-Dahaf ouviu 500 pessoas e tem margem de erro de 4,5%.
[]´s
Editado pela última vez por PRick em Qui Fev 03, 2011 11:06 am, em um total de 1 vez.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Suez é calcanhar de aquiles do comércio internacional
Relatório do Goldman Sachs aponta alta do preço dos alimentos como principal causa dos
protestos no Egito
Gustavo Chacra - O Estado de S.Paulo
Investidores internacionais temem que a crise no Egito provoque efeitos graves na economia
global, que ainda se recupera da crise iniciada em 2008. Até agora, o cenário não afetou países
produtores de petróleo ou o fluxo de navios no Canal de Suez. Mas esse risco não pode ser descartado
no médio prazo. Os analistas também afirmam que a causa dos protestos é econômica, e não política.
De acordo com relatório do Banco Goldman Sachs, a elevação dos preços dos alimentos são a
causa central dos levantes na Tunísia e no Egito e um cenário similar é observado em outros países da
região. Como existe o risco de elevação no preço das commodities, há uma enorme possibilidade de um
agravamento da crise mundial. "A inflação, desde agosto, demonstra um elevado crescimento no preço
dos alimentos no Egito, Jordânia, Irã, Iraque e Kuwait (os três últimos produtores de petróleo)", segundo
informa o relatório do banco.
Segundo a análise distribuída para clientes, "a parcela de gastos com alimentos é maior no Egito
(44%) e no Iraque, mas também está elevada na Jordânia, acima dos 36%, indicando que quanto maior
a inflação nesses países, mais elevado será o risco de descontentamento da população e protestos
contra o governo". Os jordanianos possuem acordo de paz com Israel e são considerados estratégicos
na política externa americana na região, além de representarem um dos governos mais pró-EUA do
mundo árabe e terem mais da metade da população de origem palestina.
O Goldman Sachs avalia que o Irã, que não é árabe, mas persa, também corre risco de ser
afetado pelo aumento no preço dos alimentos.
O risco maior seria se manifestações começassem em países produtores como a Líbia, o Kuwait
e o Bahrein, que já enfrentou no passado recente protestos da maioria xiita contra a monarquia sunita
que controla o pequeno país.
Mauro Guillén, da Universidade da Pennsylvania, concorda que o problema maior seja a
economia e não a ausência de democracia. "O desemprego atinge 25% ou mais em muitos destes
países, chegando a 60% entre os mais jovens. Quando você não tem emprego, pede mudança. Os
levantes são motivados por questões econômicas. O risco maior é que o Canal de Suez e o turismo
serem afetados, O que ocorrer com o Egito, afetará seus vizinhos."
De origem egípcia, o investidor Mohammad el-Erian, presidente do fundo de investimentos
Pimco, prevê um cenário sombrio para a economia. "Dependendo de como evoluir o cenário, não apenas
os egípcios, mas toda a economia mundial será afetada. O Egito é crítico por permitir o comércio mundial
e, indiretamente, afeta outras nações. Com seu controle do Canal de Suez, o país reúne uma parcela
importante do mercado mundial", disse, alertando que a instabilidade no Egito afetará países árabes
produtores de petróleo
Relatório do Goldman Sachs aponta alta do preço dos alimentos como principal causa dos
protestos no Egito
Gustavo Chacra - O Estado de S.Paulo
Investidores internacionais temem que a crise no Egito provoque efeitos graves na economia
global, que ainda se recupera da crise iniciada em 2008. Até agora, o cenário não afetou países
produtores de petróleo ou o fluxo de navios no Canal de Suez. Mas esse risco não pode ser descartado
no médio prazo. Os analistas também afirmam que a causa dos protestos é econômica, e não política.
De acordo com relatório do Banco Goldman Sachs, a elevação dos preços dos alimentos são a
causa central dos levantes na Tunísia e no Egito e um cenário similar é observado em outros países da
região. Como existe o risco de elevação no preço das commodities, há uma enorme possibilidade de um
agravamento da crise mundial. "A inflação, desde agosto, demonstra um elevado crescimento no preço
dos alimentos no Egito, Jordânia, Irã, Iraque e Kuwait (os três últimos produtores de petróleo)", segundo
informa o relatório do banco.
Segundo a análise distribuída para clientes, "a parcela de gastos com alimentos é maior no Egito
(44%) e no Iraque, mas também está elevada na Jordânia, acima dos 36%, indicando que quanto maior
a inflação nesses países, mais elevado será o risco de descontentamento da população e protestos
contra o governo". Os jordanianos possuem acordo de paz com Israel e são considerados estratégicos
na política externa americana na região, além de representarem um dos governos mais pró-EUA do
mundo árabe e terem mais da metade da população de origem palestina.
O Goldman Sachs avalia que o Irã, que não é árabe, mas persa, também corre risco de ser
afetado pelo aumento no preço dos alimentos.
O risco maior seria se manifestações começassem em países produtores como a Líbia, o Kuwait
e o Bahrein, que já enfrentou no passado recente protestos da maioria xiita contra a monarquia sunita
que controla o pequeno país.
Mauro Guillén, da Universidade da Pennsylvania, concorda que o problema maior seja a
economia e não a ausência de democracia. "O desemprego atinge 25% ou mais em muitos destes
países, chegando a 60% entre os mais jovens. Quando você não tem emprego, pede mudança. Os
levantes são motivados por questões econômicas. O risco maior é que o Canal de Suez e o turismo
serem afetados, O que ocorrer com o Egito, afetará seus vizinhos."
De origem egípcia, o investidor Mohammad el-Erian, presidente do fundo de investimentos
Pimco, prevê um cenário sombrio para a economia. "Dependendo de como evoluir o cenário, não apenas
os egípcios, mas toda a economia mundial será afetada. O Egito é crítico por permitir o comércio mundial
e, indiretamente, afeta outras nações. Com seu controle do Canal de Suez, o país reúne uma parcela
importante do mercado mundial", disse, alertando que a instabilidade no Egito afetará países árabes
produtores de petróleo
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Tem dois assuntos que os Egípcios devem ler com muita atenção nos livros de história: Suez e Israel.Suez é calcanhar de aquiles do comércio internacional
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
É curioso que em todos os governos hoje que tiveram ebulição na rua tem um ponto em comum, cortes fortes no orçamento social devido a crise começada nos EUA, o mundo arábe passou isso nisso os últimos 2 anos, apesar do crescimento em alguns países, inclui-se Egito, houve descontinuidades de projetos, aumento do desemprego e retorno da inflação, os contratos sociais foram rasgados em nome das contas públicas.
Só para lembrar que Islândia, Grécia, França, Bolivia, Irã, Tunisia, Jordania, Egito, Siria podem ter algum ponto comum nessas manifestações
Só para lembrar que Islândia, Grécia, França, Bolivia, Irã, Tunisia, Jordania, Egito, Siria podem ter algum ponto comum nessas manifestações
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- FOXTROT
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
E esse Mubarak que não larga a teta .......
Saudações
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Neste caso eu acho que quem deve pensar duas vezes são os os israelitas ou os americanos.Tem dois assuntos que os Egípcios devem ler com muita atenção nos livros de história: Suez e Israel.
Quando os europeus tentaram tomar o Suez, foi o que se viu.
Mas também não podemos esquecer, que o canal do Suez esteve interrompido durante vários anos, exactamente quando o preço do petróleo também aumentou.
- tflash
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Concordo em parte com a sua visão mas temos que entrar dentro da cabeça do muçulmano radical ou do conservador. Não podemos fazer avaliações em analogia com a cultura ocidental ou melhor, os países com valores derivados dos cristãos para incluir a Rússia e outros ex-Urss.Enlil escreveu:Será? Acho bem improvável. O Brasil é um país ocidental mas no entanto sua relação histórica com o Oriente Médio é MUITO diferente. A questão fundamental é q a anarquia do Oriente Médio é fruto da colonização, da maneira como houve a descolonização, interesses geopolíticos e econômicos diretamente relacionados a potências européias e aos EUA. Não trata-se de pura e simples "questão cultural", um mero subterfúgio discursivo, mas sim foco em a quem de fato interessa o atual statu quo no Oriente Médio, quem apoiou e ajudou a reproduzir décadas de governos ditatoriais, petroditaduras ou petromonarquias. Questão de direitos humanos e liberdade não é numerologia, não interessa quem persegue ou mata mais ou menos, ou porque motivo. Ditadura e Teocracia são isso mesmo, no entanto muitos hipócrita e oportunisticamente gostam de eufemismos como "ditamoles", "maus necessários", "poderá(ia) ser pior".... Aliás, é o discurso de legitimação de todo governo ilegítimo e repressivo: estamos evitando "maus piores", "apenas para proteger nossa sociedade"...tflash escreveu:Sem dúvida Foxtroop! Os nossos camaradas brasileiros preocupam-se muito com as ameaças dos EUA. Tem a sua razão, é certo, mas não conseguem ver a ameaça para a sua cultura que é o fundamentalismo Islâmico. Estão com a mentalidade da Europa de à uns 20 anos atrás.
São tão infiéis como nós, ou até mais, aos olhos de um radical islâmico.
[].
Em primeiro lugar não podemos achar (e é aí que os americanos falham) que eles anseiam por uma sociedade com todas as liberdades. As liberdades que eles querem são as permitidas pela cultura muçulmana. Tudo o resto é decadência. Quando eles falam em liberdade de expressão, é sempre dentro daquilo que a cultura muçulmana acha adequado. Para eles, a Turquia será já algo degenerado por causa do laicismo onde se permitem algumas actividades contrárias à religião. A republica que eu espero que suceda estes governos, terá que ter como principal objectivo, uma melhor distribuição de riqueza que é a principal ambição desses povos.
Agora, nós, ocidente que exportamos a pornografia (que para eles pode ser mulheres em fato de banho, ou a desfilar no Carnaval) somos uma má influência que tem que ser combatida. É só ler os discursos do radicais. Há muito disso espalhado pela net.
Pt: Não temos os Russos no barulho e a China bate palmas a quem abrir o canal, já que são os principais interessados. No máximo condenam na Onu e convidam a delegação Israelita para uns copos a seguir...
Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
- rodrigo
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Mubarak já é carta fora do baralho. A transição é que será o mais importante. Depois disso, aparecerão os iranianos e asseclas tentando seduzir o Egito a pelo menos se tornar uma preocupação para Israel. Em relação aos EUA, ou vem outra liderança dependente ou como vão conseguir a mesada para manter as FFAA? Contra Israel será impossível tentar manter um equilíbrio de forças sem desequilibrar as contas do país, e não podemos esquecer que a Líbia foi a última guerra fronteiriça egípcia.Neste caso eu acho que quem deve pensar duas vezes são os os israelitas ou os americanos.
Quando os europeus tentaram tomar o Suez, foi o que se viu.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
A trad não é essas coisas.
http://www.atimes.com/atimes/Middle_East/MB04Ak03.html
CAIRO - É 11:00 em uma manhã ensolarada na capital. Os fluxos de sorrir, as pessoas alegres derramando em Tahrir Square não sabem que, em poucas horas eles serão bloqueados em mão-de-mão combate com pedras como a sua melhor arma.
Uma atmosfera de carnaval prevalece. Cobertores estabelecidas, piqueniques descompactados, músicas cantadas, concessões do presidente Hosni Mubarak da noite anterior ter colocado as pessoas que forçou a mão em um humor muito bom mesmo. Com inabalável hospitalidade, comida, bebida e doces são compartilhadas com todos aqueles na praça, egípcios e estrangeiros. Os estrangeiros são bem-vindas pela
Pedras voam, eo sangue flui
Por Simon Allison
CAIRO - É 11:00 em uma manhã ensolarada na capital. Os fluxos de sorrir, as pessoas alegres derramando em Tahrir Square não sabem que, em poucas horas eles serão bloqueados em mão-de-mão combate com pedras como a sua melhor arma.
Uma atmosfera de carnaval prevalece. Cobertores estabelecidas, piqueniques descompactados, músicas cantadas, concessões do presidente Hosni Mubarak da noite anterior ter colocado as pessoas que forçou a mão em um humor muito bom mesmo. Com inabalável hospitalidade, comida, bebida e doces são compartilhadas com todos aqueles na praça, egípcios e estrangeiros. Os estrangeiros são bem-vindas pela
manifestantes. "Você deve dizer ao mundo sobre nós, sobre o povo egípcio", diz um. "É o momento de Mubarak para nos deixar em paz."
oferta de Mubarak para se demitir em setembro, após 30 anos no poder é recebido com escárnio quase universal daqueles montados. "Nós sabemos que os seus truques", disse um manifestante. "Ele vai fazer alguma coisa aqui, e mudar alguma coisa lá, e chegar a todas as nossas casas, todas as pessoas aqui, e vencê-los. E então teremos Hosni Mubarak, para sempre."
Mas o discurso de Mubarak, e sua aparente concessão, tomou seu pedágio. Participação março de quarta-feira é extremamente baixo, as estimativas variam, mas se terça-feira foi medido em centenas de milhares de pessoas, agora é só na casa das dezenas. Há uma grande quantidade de pessoas que estão dispostas a colocar-se com mais alguns meses de Mubarak.
O pró-Mubarak forças de ataque no meio da tarde de Ramsés Street, levando a uma carga de cavalaria à moda antiga - oito cavalos e uma inclinação executar camelo cheio no meio da multidão anti-Mubarak. Os defensores tiveram apenas alguns minutos para se preparar, pois eles estavam planejando uma marcha pacífica, como a do dia anterior.
Os manifestantes haviam sido despojados de armas, eles entraram Tahrir Square pelos organizadores, que reuniu um arsenal muito: revólveres, facas, garrafas e, aparentemente, até mesmo uma espada. Os manifestantes também tiveram de fornecer identificação, o que era supostamente para eliminar as plantas Mubarak, embora pareça irreal pensar se pode reconhecer infiltrados a partir de uma breve análise de um cartão de identificação granulado. E, como isso aconteceu, os postos de controle perdeu completamente alguns dos homens de Mubarak, que se reuniram e, na hora marcada - coincidindo com a carga de cavalaria - atacou a linha de frente dos manifestantes, por trás.
Houve muita especulação em Tahrir Square, onde Mubarak tinha tirado seus homens. Posteriormente foi confirmado que vários eram policiais à paisana, uma tática que enfureceu os manifestantes e serviu como prova, se for necessária alguma, de Mubarak baixa astúcia. Alguns foram recrutados a partir da prisão - a maioria das prisões do Egito estão agora vazias, e alguns justo dos seus antigos ocupantes estavam em evidência, a sua lealdade comprado com dinheiro e, em amarga ironia, que o direito mais ilusório para que os manifestantes anti-Mubarak chamada na maioria das vezes: a liberdade.
O restante, e este grupo não deve ser subestimado, têm uma lealdade genuína à RAIS , o presidente, e associaram-se voluntariamente a sua defesa. Como disse um manifestante, comentou: "O Egito é dividido entre aqueles que precisam de Mubarak, e aqueles que não o fazem."
No caos inicial do ataque, a palavra demorou um pouco para chegar o carnaval no centro da praça. A partir desse ponto de vista, não havia muito para ver a barra de arcos distantes das rochas que está sendo trocado. A partir daqui, a luta parecia quase gentil. Conforme a gravidade da situação começou a afundar nos, o clima mudou sensivelmente, os discursos tornaram-se mais estridente, o cantar mais alto, e quase todos se mantinham atentos nervoso sobre a posição da linha de frente.
Mas alguns, erradamente, exercido a sua actividade normal ("Tahrir Square, em uma revolução" normal, que é). O carrinho de chá mantidos vendendo cervejas quentes, os homens - jovens e velhos - deitado na grama na sesta de lazer, e crianças pequenas jogado nas dobras de suas mães saias.
Dois bancos de palestrantes tinha sido criado no centro da praça, bem longe da ação. Demora um tempo para ir buscá-los, pois não há eletricidade. Quando eles começam a trabalhar, é para repetir o mesmo algumas mensagens: "Saia Hosni Mubarak", "Abaixo o regime", e exortando os jovens, o Shabab , para obter-se no grosso da acção. Acima dos oradores oscila uma efígie do presidente, enforcado num semáforo.
Quando os homens jovens, devidamente exortou, chegar à linha de frente se juntarem à volta de uma parede sólida de homens. Aqui eles esperam ter a sua vez - como o tropeço feridos ou são realizadas, para que eles correm para tomar seu lugar. Suas armas principais são as pedras, mas também qualquer outra coisa que vem à mão: tubulações, paus, até mesmo o lado de um desmantelamento do lixo pular, realizado com entusiasmo por quatro pares de mãos, pois todos os seus esforços, de alguma forma a sua utilidade parece duvidoso. O combate é rápido e forte, e há um fluxo constante de feridos.
Logo as pedras se tornam escassos. Eles não são uma arma reutilizáveis - a menos que eles são jogados para trás. Mais rochas são ordenados. Os velhos e os meninos, e algumas das mulheres, começar a trabalhar curiosos lajes de pavimento além, levantando-os para o alto e, em seguida, quebrando-os em algo duro. As novas rochas são transportados pelos corredores em duplas que equilibrá-las de forma precária em tiras de lona demissão. Caixas teria sido mais eficiente, mas não há caixas de ser tido em Tahrir Square, todas elas foram desfeitas para fazer cartazes.
Em um ponto, uma briga surge a alguma distância da luta. Um grande homem em um cinza galibeya tira seu sapato e corre para o corpo a corpo, atingindo uma jovem apavorada - talvez 20 - na cabeça com a sola. O jovem está chorando e tremendo de medo. "La, la, com você. Por Deus eu estou com você, eu não estou com Mubarak. Sou" Alguém em etapas: "Encontre alguém que vai garantir para você, então vamos deixá-lo ir." Andam-lhe por entre a multidão que ele procura por um rosto familiar. Ele encontra um fim, e seus cativos se tornar seu edredons, levando-o um lugar tranquilo para se recuperar.
Um pouco mais tarde, há uma disputa similar, desta vez com um fantoche Mubarak genuíno. Ele é o sangramento de sua orelha direita, e suas roupas estão sendo roubados. Há cerca de 12 pessoas na multidão que o cerca - nenhuma delas fácil, mas alguns mais amigável do que outros. Cerca de metade quero vencê-lo sem sentido, enquanto a outra metade pede moderação. Restrição vitórias, e ele é empacotado em uma área de retenção do exército, onde prisioneiros são mantidos. É também uma área médica, e para passar ele para baralhar passado um cadáver, grandes semi-nua de um homem, os médicos estão desesperadamente tentando reanimá-lo por beliscar seus mamilos, duros, mas não tem efeito.
O conflito continuou assim até o pôr do sol, quando o tenor mudou drasticamente. coquetéis molotov - um nome absurdamente extravagantes para uma arma mais sofisticados - fez sua primeira aparição, com ambos os lados batendo em lojas secreta. Os manifestantes pró-Mubarak cresceu mais determinado, impulsionado por reforços, e começou a derramar dentro de diversas frentes; seu frenesi renovado talvez ecoando Mubarak própria raiva contra a morte da luz. A torcida anti-Mubarak, embora esticada, a empresa realizou, ainda que as primeiras fissuras de tiros foram ouvidos.
E assim continuaram durante toda a noite - empurrar e empurrar-Strike, com ambos os conjuntos manifestantes diminuindo em número, os revolucionários de se retirar para lamber suas feridas em preparação para outra batalha, enquanto os homens de Mubarak foram, talvez, pensar que amanhã é outro dia de pagamento.
E através dela todo o exército era passiva; seus tanques em posição privilegiada, seus soldados armados e prontos, e os seus helicópteros sobrevoando ameaçadoramente sobrecarga durante todo o dia.
Talvez a grande tragédia da violência de quarta-feira é que nenhum dos lados está em condições de reivindicar a vitória, não importa quão bravamente lutar contra eles, os dignitários estão usando uniformes do deserto e estão apenas esperando para todo mundo que se esgotam.
Simon Allison é um pós-graduação de mestrado da London School of Africano e Estudos Orientais, ele viveu e viajou no Oriente Médio.
http://www.atimes.com/atimes/Middle_East/MB04Ak03.html
CAIRO - É 11:00 em uma manhã ensolarada na capital. Os fluxos de sorrir, as pessoas alegres derramando em Tahrir Square não sabem que, em poucas horas eles serão bloqueados em mão-de-mão combate com pedras como a sua melhor arma.
Uma atmosfera de carnaval prevalece. Cobertores estabelecidas, piqueniques descompactados, músicas cantadas, concessões do presidente Hosni Mubarak da noite anterior ter colocado as pessoas que forçou a mão em um humor muito bom mesmo. Com inabalável hospitalidade, comida, bebida e doces são compartilhadas com todos aqueles na praça, egípcios e estrangeiros. Os estrangeiros são bem-vindas pela
Pedras voam, eo sangue flui
Por Simon Allison
CAIRO - É 11:00 em uma manhã ensolarada na capital. Os fluxos de sorrir, as pessoas alegres derramando em Tahrir Square não sabem que, em poucas horas eles serão bloqueados em mão-de-mão combate com pedras como a sua melhor arma.
Uma atmosfera de carnaval prevalece. Cobertores estabelecidas, piqueniques descompactados, músicas cantadas, concessões do presidente Hosni Mubarak da noite anterior ter colocado as pessoas que forçou a mão em um humor muito bom mesmo. Com inabalável hospitalidade, comida, bebida e doces são compartilhadas com todos aqueles na praça, egípcios e estrangeiros. Os estrangeiros são bem-vindas pela
manifestantes. "Você deve dizer ao mundo sobre nós, sobre o povo egípcio", diz um. "É o momento de Mubarak para nos deixar em paz."
oferta de Mubarak para se demitir em setembro, após 30 anos no poder é recebido com escárnio quase universal daqueles montados. "Nós sabemos que os seus truques", disse um manifestante. "Ele vai fazer alguma coisa aqui, e mudar alguma coisa lá, e chegar a todas as nossas casas, todas as pessoas aqui, e vencê-los. E então teremos Hosni Mubarak, para sempre."
Mas o discurso de Mubarak, e sua aparente concessão, tomou seu pedágio. Participação março de quarta-feira é extremamente baixo, as estimativas variam, mas se terça-feira foi medido em centenas de milhares de pessoas, agora é só na casa das dezenas. Há uma grande quantidade de pessoas que estão dispostas a colocar-se com mais alguns meses de Mubarak.
O pró-Mubarak forças de ataque no meio da tarde de Ramsés Street, levando a uma carga de cavalaria à moda antiga - oito cavalos e uma inclinação executar camelo cheio no meio da multidão anti-Mubarak. Os defensores tiveram apenas alguns minutos para se preparar, pois eles estavam planejando uma marcha pacífica, como a do dia anterior.
Os manifestantes haviam sido despojados de armas, eles entraram Tahrir Square pelos organizadores, que reuniu um arsenal muito: revólveres, facas, garrafas e, aparentemente, até mesmo uma espada. Os manifestantes também tiveram de fornecer identificação, o que era supostamente para eliminar as plantas Mubarak, embora pareça irreal pensar se pode reconhecer infiltrados a partir de uma breve análise de um cartão de identificação granulado. E, como isso aconteceu, os postos de controle perdeu completamente alguns dos homens de Mubarak, que se reuniram e, na hora marcada - coincidindo com a carga de cavalaria - atacou a linha de frente dos manifestantes, por trás.
Houve muita especulação em Tahrir Square, onde Mubarak tinha tirado seus homens. Posteriormente foi confirmado que vários eram policiais à paisana, uma tática que enfureceu os manifestantes e serviu como prova, se for necessária alguma, de Mubarak baixa astúcia. Alguns foram recrutados a partir da prisão - a maioria das prisões do Egito estão agora vazias, e alguns justo dos seus antigos ocupantes estavam em evidência, a sua lealdade comprado com dinheiro e, em amarga ironia, que o direito mais ilusório para que os manifestantes anti-Mubarak chamada na maioria das vezes: a liberdade.
O restante, e este grupo não deve ser subestimado, têm uma lealdade genuína à RAIS , o presidente, e associaram-se voluntariamente a sua defesa. Como disse um manifestante, comentou: "O Egito é dividido entre aqueles que precisam de Mubarak, e aqueles que não o fazem."
No caos inicial do ataque, a palavra demorou um pouco para chegar o carnaval no centro da praça. A partir desse ponto de vista, não havia muito para ver a barra de arcos distantes das rochas que está sendo trocado. A partir daqui, a luta parecia quase gentil. Conforme a gravidade da situação começou a afundar nos, o clima mudou sensivelmente, os discursos tornaram-se mais estridente, o cantar mais alto, e quase todos se mantinham atentos nervoso sobre a posição da linha de frente.
Mas alguns, erradamente, exercido a sua actividade normal ("Tahrir Square, em uma revolução" normal, que é). O carrinho de chá mantidos vendendo cervejas quentes, os homens - jovens e velhos - deitado na grama na sesta de lazer, e crianças pequenas jogado nas dobras de suas mães saias.
Dois bancos de palestrantes tinha sido criado no centro da praça, bem longe da ação. Demora um tempo para ir buscá-los, pois não há eletricidade. Quando eles começam a trabalhar, é para repetir o mesmo algumas mensagens: "Saia Hosni Mubarak", "Abaixo o regime", e exortando os jovens, o Shabab , para obter-se no grosso da acção. Acima dos oradores oscila uma efígie do presidente, enforcado num semáforo.
Quando os homens jovens, devidamente exortou, chegar à linha de frente se juntarem à volta de uma parede sólida de homens. Aqui eles esperam ter a sua vez - como o tropeço feridos ou são realizadas, para que eles correm para tomar seu lugar. Suas armas principais são as pedras, mas também qualquer outra coisa que vem à mão: tubulações, paus, até mesmo o lado de um desmantelamento do lixo pular, realizado com entusiasmo por quatro pares de mãos, pois todos os seus esforços, de alguma forma a sua utilidade parece duvidoso. O combate é rápido e forte, e há um fluxo constante de feridos.
Logo as pedras se tornam escassos. Eles não são uma arma reutilizáveis - a menos que eles são jogados para trás. Mais rochas são ordenados. Os velhos e os meninos, e algumas das mulheres, começar a trabalhar curiosos lajes de pavimento além, levantando-os para o alto e, em seguida, quebrando-os em algo duro. As novas rochas são transportados pelos corredores em duplas que equilibrá-las de forma precária em tiras de lona demissão. Caixas teria sido mais eficiente, mas não há caixas de ser tido em Tahrir Square, todas elas foram desfeitas para fazer cartazes.
Em um ponto, uma briga surge a alguma distância da luta. Um grande homem em um cinza galibeya tira seu sapato e corre para o corpo a corpo, atingindo uma jovem apavorada - talvez 20 - na cabeça com a sola. O jovem está chorando e tremendo de medo. "La, la, com você. Por Deus eu estou com você, eu não estou com Mubarak. Sou" Alguém em etapas: "Encontre alguém que vai garantir para você, então vamos deixá-lo ir." Andam-lhe por entre a multidão que ele procura por um rosto familiar. Ele encontra um fim, e seus cativos se tornar seu edredons, levando-o um lugar tranquilo para se recuperar.
Um pouco mais tarde, há uma disputa similar, desta vez com um fantoche Mubarak genuíno. Ele é o sangramento de sua orelha direita, e suas roupas estão sendo roubados. Há cerca de 12 pessoas na multidão que o cerca - nenhuma delas fácil, mas alguns mais amigável do que outros. Cerca de metade quero vencê-lo sem sentido, enquanto a outra metade pede moderação. Restrição vitórias, e ele é empacotado em uma área de retenção do exército, onde prisioneiros são mantidos. É também uma área médica, e para passar ele para baralhar passado um cadáver, grandes semi-nua de um homem, os médicos estão desesperadamente tentando reanimá-lo por beliscar seus mamilos, duros, mas não tem efeito.
O conflito continuou assim até o pôr do sol, quando o tenor mudou drasticamente. coquetéis molotov - um nome absurdamente extravagantes para uma arma mais sofisticados - fez sua primeira aparição, com ambos os lados batendo em lojas secreta. Os manifestantes pró-Mubarak cresceu mais determinado, impulsionado por reforços, e começou a derramar dentro de diversas frentes; seu frenesi renovado talvez ecoando Mubarak própria raiva contra a morte da luz. A torcida anti-Mubarak, embora esticada, a empresa realizou, ainda que as primeiras fissuras de tiros foram ouvidos.
E assim continuaram durante toda a noite - empurrar e empurrar-Strike, com ambos os conjuntos manifestantes diminuindo em número, os revolucionários de se retirar para lamber suas feridas em preparação para outra batalha, enquanto os homens de Mubarak foram, talvez, pensar que amanhã é outro dia de pagamento.
E através dela todo o exército era passiva; seus tanques em posição privilegiada, seus soldados armados e prontos, e os seus helicópteros sobrevoando ameaçadoramente sobrecarga durante todo o dia.
Talvez a grande tragédia da violência de quarta-feira é que nenhum dos lados está em condições de reivindicar a vitória, não importa quão bravamente lutar contra eles, os dignitários estão usando uniformes do deserto e estão apenas esperando para todo mundo que se esgotam.
Simon Allison é um pós-graduação de mestrado da London School of Africano e Estudos Orientais, ele viveu e viajou no Oriente Médio.
Editado pela última vez por marcelo l. em Qui Fev 03, 2011 1:42 pm, em um total de 1 vez.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
pt escreveu:Lê-se cada coisa neste fórum, que acho que ao mesmo tempo acaba por ser divertido.A guerra traz sempre consequências, e agora é esperar que estes povos se libertem da opressao das ditaduras e voltem a ser livres.
Desde quando os povos árabes alguma vez foram livres de alguma coisa ?
antes das actuais republicas, os países eram controlados por monarquias feudais que viviam na idade média.
As revoluções acontecem em regimes que têm algum nível de liberdade.O bom é que todas estas revoluçoes estao acontecendo nas ditaduras apoiadas pelos USA, como foi com o Iran do Xa repressor e assassino
O Egipto, com televisões privadas e direito de discussão de muitos assuntos na televisão tem um nível de liberdades que faz o país parece uma democracia nórdica quando comparada com o regime nojento de Ahmadinejad e dos Aiatolas pedófilos de Qom.
É porque existe alguma liberdade no Egipto, que existe consciência dos problemas.
No Irão do terrorista assassino Ahmadinejad, não existe qualquer debate, qualquer critica, e quem levanta a cabeça, é assassinado pela GESTAPO.
Ou então, como aconteceu com o Paulo Coelho, é proibido de escrever (o regime fanático não o pode mater, seria complicado).
É incrível, absolutamente espantoso, como existe gente que vive numa democracia, que é capaz de ter uma visão tão doentia e distorcida da realidade.
Os americanos apoiam o que consideram ser um mal menor. Fazem a mesma coisa que o Brasil olhando para o lado quando o ditador ladrão de Caracas diz mais disparates, ou quando o traficante de Cocaina de La Paz vomita cretinices.
Da mesma forma é incrível como tem pessoas que conseguem arrumar explicação (muito embora não convenção ninguém) usando dois pesos e duas medidas.
Saudações
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
terra.com.br
Jornalista brasileiro é agredido e roubado no Egito
03 de fevereiro de 2011
O jornalista brasileiro Luiz Antônio Araujo, enviado especial do diário Zero Hora e da rede RBS ao Egito, contou ter sido atacado e roubado por um grupo de 50 simpatizantes do presidente do Egito, Hosni Mubarak.
Araujo disse à BBC Brasil que foi cercado por um grupo de pessoas munidas de pedras e facas, que roubaram sua câmera digital e sua carteira.
De acordo com o jornalista, o ataque se deu nesta quinta-feira pela manhã, quando ele estava em vias de entrar na praça Tahrir, no Cairo - local que desde quarta-feira vem sendo palco de violentos confrontos entre manifestantes contra e a favor do governo egípcio.
"Era um grupo de cerca de 50 pessoas com facas e pedras. Eles levaram minha câmera digital e minha carteira. Tenho certeza que (os agressores) eram simpatizantes de Mubarak, porque o ataque aconteceu em uma área controlada por eles."
Araujo contou que o roubo se deu sob o olhar de soldados do Exército egípcio, que estão acampados na praça desde quarta-feira, mas que os militares não esboçaram qualquer reação.
Censura e intimidação
Além de Araujo, vários outros jornalistas estrangeiros foram agredidos ou detidos nos arredores da praça Tahrir desde quarta-feira, dia dos confrontos mais violentos até agora desde o início da onde de protestos protestos no Egito, há dez dias.
O enviado especial da BBC ao Egito Rupert Wingfield-Hayes contou que na quarta-feira foi preso pela polícia secreta egípcia, algemado e vendado. Os policiais prenderam-no por três horas, interrogaram-no e depois o soltaram.
A emissora Reuters Television relatou que integrantes de sua equipe foram agredidos nesta quinta-feira, perto da Praça Tahrir, enquanto registravam imagens para uma reportagem sobre bancos e lojas que foram obrigadas a fechar durante os confrontos entre as duas facções.
De acordo com a Reuters, os ataques ocorreram na rua Talaat, que leva à praça central. Eles teriam sido agredido ameaçados e xingados. Sua câmera, microfone e tripé foram destruídos. Mas a equipe não sofreu ferimentos.
Na quarta-feira, a veterana jornalista Christiane Amanpour, da rede ABC News, contou ter sido cercada por militantes quando tentava entrevistar um ativista pró-Mubarak, e eles teriam gritado: "vá para o inferno" e "nós odiamos os Estados Unidos".
O repórter da rede CNN Anderson Cooper disse que, ao entrar na praça, ele, um produtor e um cinegrafista foram cercados por uma multidão, que começou a socá-los e a tentar e tomar suas câmeras.
A rede de TV americana CBS informou que integrantes de sua equipe foram forçados a abandonar a praça Tahrir não sem antes entregar suas câmeras sob a mira de armas por supostos militantes pró-governo.
De acordo com a entidade não-governamental Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), com sede em Nova York, essas agressões estariam diretamente ligadas à tentativas do governo egípcio de intimidar ou censurar jornalistas.
"O governo egípcio está empregando uma estratégia de eliminar testemunhas de suas ações", afirmou à agência de notícias Reuters o coordenador de Oriente Médio e África da organização, Mohamed Abdel Dayem. Segundo Dayem, as ações constituem "ataques deliberados contra jornalistas realizados por hordas pró-governo".
Nesta quinta-feira, os líderes da Grã-Bretanha, Alemanha, França, Espanha e Itália divulgaram um comunicado conjunto no qual classificaram os ataques contra jornalistas como "totalmente inaceitáveis".
Jornalista brasileiro é agredido e roubado no Egito
03 de fevereiro de 2011
O jornalista brasileiro Luiz Antônio Araujo, enviado especial do diário Zero Hora e da rede RBS ao Egito, contou ter sido atacado e roubado por um grupo de 50 simpatizantes do presidente do Egito, Hosni Mubarak.
Araujo disse à BBC Brasil que foi cercado por um grupo de pessoas munidas de pedras e facas, que roubaram sua câmera digital e sua carteira.
De acordo com o jornalista, o ataque se deu nesta quinta-feira pela manhã, quando ele estava em vias de entrar na praça Tahrir, no Cairo - local que desde quarta-feira vem sendo palco de violentos confrontos entre manifestantes contra e a favor do governo egípcio.
"Era um grupo de cerca de 50 pessoas com facas e pedras. Eles levaram minha câmera digital e minha carteira. Tenho certeza que (os agressores) eram simpatizantes de Mubarak, porque o ataque aconteceu em uma área controlada por eles."
Araujo contou que o roubo se deu sob o olhar de soldados do Exército egípcio, que estão acampados na praça desde quarta-feira, mas que os militares não esboçaram qualquer reação.
Censura e intimidação
Além de Araujo, vários outros jornalistas estrangeiros foram agredidos ou detidos nos arredores da praça Tahrir desde quarta-feira, dia dos confrontos mais violentos até agora desde o início da onde de protestos protestos no Egito, há dez dias.
O enviado especial da BBC ao Egito Rupert Wingfield-Hayes contou que na quarta-feira foi preso pela polícia secreta egípcia, algemado e vendado. Os policiais prenderam-no por três horas, interrogaram-no e depois o soltaram.
A emissora Reuters Television relatou que integrantes de sua equipe foram agredidos nesta quinta-feira, perto da Praça Tahrir, enquanto registravam imagens para uma reportagem sobre bancos e lojas que foram obrigadas a fechar durante os confrontos entre as duas facções.
De acordo com a Reuters, os ataques ocorreram na rua Talaat, que leva à praça central. Eles teriam sido agredido ameaçados e xingados. Sua câmera, microfone e tripé foram destruídos. Mas a equipe não sofreu ferimentos.
Na quarta-feira, a veterana jornalista Christiane Amanpour, da rede ABC News, contou ter sido cercada por militantes quando tentava entrevistar um ativista pró-Mubarak, e eles teriam gritado: "vá para o inferno" e "nós odiamos os Estados Unidos".
O repórter da rede CNN Anderson Cooper disse que, ao entrar na praça, ele, um produtor e um cinegrafista foram cercados por uma multidão, que começou a socá-los e a tentar e tomar suas câmeras.
A rede de TV americana CBS informou que integrantes de sua equipe foram forçados a abandonar a praça Tahrir não sem antes entregar suas câmeras sob a mira de armas por supostos militantes pró-governo.
De acordo com a entidade não-governamental Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), com sede em Nova York, essas agressões estariam diretamente ligadas à tentativas do governo egípcio de intimidar ou censurar jornalistas.
"O governo egípcio está empregando uma estratégia de eliminar testemunhas de suas ações", afirmou à agência de notícias Reuters o coordenador de Oriente Médio e África da organização, Mohamed Abdel Dayem. Segundo Dayem, as ações constituem "ataques deliberados contra jornalistas realizados por hordas pró-governo".
Nesta quinta-feira, os líderes da Grã-Bretanha, Alemanha, França, Espanha e Itália divulgaram um comunicado conjunto no qual classificaram os ataques contra jornalistas como "totalmente inaceitáveis".
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
E muitos deles ainda são assim, monarquias feudais que viviam na idade média, como a Arabia Saudita, e em sua maioria estão ao serviço dos interesses dos USA, que esta pouco se lixando como vivem os cidadãos destes aliados, prova disso é o próprio Egito, o desemprego é de 40% e a maioria da população vive com dois dólares por dia!!pt escreveu:Lê-se cada coisa neste fórum, que acho que ao mesmo tempo acaba por ser divertido.A guerra traz sempre consequências, e agora é esperar que estes povos se libertem da opressao das ditaduras e voltem a ser livres.
Desde quando os povos árabes alguma vez foram livres de alguma coisa ?
antes das actuais republicas, os países eram controlados por monarquias feudais que viviam na idade média.
Esse é o bem estar social das nações que aceitam o jogo do interesse geo-politico Yankee, o ditador faz o que quiser com o povo, mantem ele tranqüilo enquanto os USA sugam o que quiserem!!
Realmente a gente lê cada coisa por aqui que diverte mesmo, principalmente as repetições infinitas da propaganda em defesa dos interesses dos USA, muitas vezes vazias e sem conteúdo, feitas somente para ludibriar ao invés de informar...
Não existe nenhum debate no Iran né... interessante que manifestações e revoltas somente nascem onde existe algum nível de liberdade... o senhor acabou de dizer isso... e tem eleições livres no Iran e até mesmo manifestações organizadas por partidos oposicionistas, e onde tem ditadura não tem oposição, somente um poder único.... o senhor deve estar falando do regime nojento da monarquie Arabia Saudita neste texto acima né, grande ditadura monárquica apoiada pelos USA??? Certo???pt escreveu:As revoluções acontecem em regimes que têm algum nível de liberdade.O bom é que todas estas revoluçoes estao acontecendo nas ditaduras apoiadas pelos USA, como foi com o Iran do Xa repressor e assassino
O Egipto, com televisões privadas e direito de discussão de muitos assuntos na televisão tem um nível de liberdades que faz o país parece uma democracia nórdica quando comparada com o regime nojento de Ahmadinejad e dos Aiatolas pedófilos de Qom.
É porque existe alguma liberdade no Egipto, que existe consciência dos problemas.
No Irão do terrorista assassino Ahmadinejad, não existe qualquer debate, qualquer critica, e quem levanta a cabeça, é assassinado pela GESTAPO.
Ou então, como aconteceu com o Paulo Coelho, é proibido de escrever (o regime fanático não o pode mater, seria complicado).
É incrível, absolutamente espantoso, como existe gente que vive numa democracia, que é capaz de ter uma visão tão doentia e distorcida da realidade.
Os americanos apoiam o que consideram ser um mal menor. Fazem a mesma coisa que o Brasil olhando para o lado quando o ditador ladrão de Caracas diz mais disparates, ou quando o traficante de Cocaina de La Paz vomita cretinices.
Pois na Arabia Saudita, grande aliada dos interesses USA na região, o regime não aceita qualquer debate, qualquer critica, e quem levanta a cabeça, é assassinado pela GESTAPO do REI ABDULLAH.... e as mulheres são escravas, enquanto que no Iran as mulheres estão nas universidades, dirigem pela rua e até fazem parte da policia e da politica, como vemos tem até algumas mulheres no governo Iraniano, assim como no Parlamento... isso na Arabia Saudita é intolerável, quem faz politica são somente os machos da família real... vemos que essa monarquia é intolerante, ditatorial e assassina!!
E vemos que na Arábia Saudita também as comunicações são controladas pelo regime, mesmo aquelas da emissoras privadas, em parte associadas à TV ocidentais, tendo assim o controle absoluto sobre tudo o que o cidadão deve acreditar... sem contar que este pais é o centro dos grupos terroristas internacionais, onde os financiamentos para estes grupos nunca acabam... certo que a guerra contra o terrorismo deveria começar por ali, na Arabia Saudita, mas não pode, certamente alguém no Hemisfério Norte esta ganhando com isso!
É incrível, absolutamente espantoso, como existe gente que vive numa democracia, que é capaz de ter uma visão tão doentia e distorcida da realidade.
E o ditador de Caracas é tao ditador que perdeu até poder politico nas ultimas eleições, coisa de ditadura né, perder poder em eleições livres e reconhecidas no mundo inteiro, até pelos senhores da liberdade USA... repetir é a chave dizia Goebbles, e muitos nos meios de informação ocidentais aprenderam esta lição, e muitos na população civil também, os resultados estão ai pra quem tem capacidade de discernimento!!
Repetir é canal... continue assim, pois muitos precisam acreditar... mas poucos acreditam nessa coisa ai!!
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Um erro grosseiro e estupido isto de deixar os "apoiantes" do "Mumiarak" entrar daquela maneira na praça. Se a intenção era provocar suficiente caos, para que as FA's egipcias actuassem sobre as manifestações, só prova o grau de desespero e desnorte em que a cúpula da elite dirigente caiu. Pelo que é dado a perceber, os postos baixos e médios dentro das FA's identificam-se mais com o povo na rua de que com as chefias. Apenas alguma leadade entre os postos superiores das FA's, especialmente devido a negócios-chave repatidos entre os generais do regime, é que vão impedindo o Exército de tomar posição a favor dos manifestantes de derrubar o regime.