Mundo Árabe em Ebulição
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Os Europeus sempre querendo socializar suas "roubadas"...
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"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Israel permitiu o Egito entrar com tropas na região do Sinai, em Sharm el-Sheikh, para enfrentar manifestações. É a 1ª vez desde 1979, com o acordo de paz.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Eric Hobsbawm, renomado historiador marxista, tem um livro, autobiográfico, intitulado "Tempos Interessantes"... Por coincidência, apesar de inglês, nasceu em Alexandria. Hum... Ele tem 93 anos e ainda está bem lúcido, ainda há tempo de ver mais uma "revolução"...Túlio escreveu:Sem dúvida estamos vivendo tempos interessantes. O que sairá dessa bagunça toda? Um novo Califado?
(((Os COMUNAZZZ juram que a cambada vai renegar o Alá e abraçar Karl Marx, é só ver os sites deles, estão VIBRANDO! Realmente, tempos interessantes...)))
[].
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Os yankees estão com as barbas de molho... se perderem o capacho Mumiabarak, vão perder a estabilidade na fronteira oeste de Israel e a passagem por Suez, inviabilizando as forças no Golfo Pérsico. Por isto que acredito que o Munrahbarak (o de vida (mandato) eterno) se segura nos 30. Já os outros, tá igual Kinder Ovo... Talvez Tio San segure as pontas pra não afetar o telhado de vidro.
Assinatura? Estou vendo com meu advogado...
- FOXTROT
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Estou com pena do Irã, Rússia, A. Saudita entre outros, essa crise toda e o petróleo dispara, estão lamentando tanto......
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Nova disparada de preços do petróleo em meio à crise no Egito
31 de janeiro de 2011
NOVA YORK, 31 Jan 2011 (AFP) -Os preços do petróleo registraram uma nova alta nesta segunda-feira, e a revolta popular no Egito contribuiu para levar o barril aos níveis mais altos em dois anos em Nova York, superando os 92 dólares, ao mesmo tempo em que, em Londres, o Brent superou os 100 dólares.
No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do West Texas Intermediate ("light sweet crude") para entrega em março fechou em 92,19 dólares, em alta de 2,85 dólares (+3,19%), após alcançar 92,84 dólares, o nível mais alto desde outubro de 2008.
Em Londres, o barril do Brent do mar do Norte com o mesmo vencimento superou a barreira dos 100 dólares, valor alcançado pela última vez também na mesma época.
"Além disso, as especulações se multiplicam sobre se o canal de Suez poderá manter o fluxo de tráfego", explicou John Kilduff, da Again Capital.
Pequeno produtor de petróleo, o Egito ocupa, no entanto, uma posição chave no tráfego do óleo.
"Cerca de um milhão de barris diários transitam pelo canal de Suez, provenientes da região do Golfo em direção ao Mediterrâneo. Além disso, um oleoduto (o Sumed) transporta 1,1 milhão de barris diários de petróleo", explicaram analistas do Commerzbank.
Já os temores de que os distúrbios se propaguem a outros países produtores mais importantes persistem, ressaltou Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.
O Egito segue o caminho da Tunísia e ocorreram manifestações em outros países da região, como Argélia, que é um exportador de petróleo.
"O mercado se interroga sobre as novas lideranças. Se serão realmente antiocidentais ou anti-israelenses, e se o prêmio político (sobre os preços) focará inflado durante um bom momento", advertiu John Kilduff.
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Nova disparada de preços do petróleo em meio à crise no Egito
31 de janeiro de 2011
NOVA YORK, 31 Jan 2011 (AFP) -Os preços do petróleo registraram uma nova alta nesta segunda-feira, e a revolta popular no Egito contribuiu para levar o barril aos níveis mais altos em dois anos em Nova York, superando os 92 dólares, ao mesmo tempo em que, em Londres, o Brent superou os 100 dólares.
No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do West Texas Intermediate ("light sweet crude") para entrega em março fechou em 92,19 dólares, em alta de 2,85 dólares (+3,19%), após alcançar 92,84 dólares, o nível mais alto desde outubro de 2008.
Em Londres, o barril do Brent do mar do Norte com o mesmo vencimento superou a barreira dos 100 dólares, valor alcançado pela última vez também na mesma época.
"Além disso, as especulações se multiplicam sobre se o canal de Suez poderá manter o fluxo de tráfego", explicou John Kilduff, da Again Capital.
Pequeno produtor de petróleo, o Egito ocupa, no entanto, uma posição chave no tráfego do óleo.
"Cerca de um milhão de barris diários transitam pelo canal de Suez, provenientes da região do Golfo em direção ao Mediterrâneo. Além disso, um oleoduto (o Sumed) transporta 1,1 milhão de barris diários de petróleo", explicaram analistas do Commerzbank.
Já os temores de que os distúrbios se propaguem a outros países produtores mais importantes persistem, ressaltou Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.
O Egito segue o caminho da Tunísia e ocorreram manifestações em outros países da região, como Argélia, que é um exportador de petróleo.
"O mercado se interroga sobre as novas lideranças. Se serão realmente antiocidentais ou anti-israelenses, e se o prêmio político (sobre os preços) focará inflado durante um bom momento", advertiu John Kilduff.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
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Egípcios driblam bloqueio da internet com tecnologia 'retrô'
31 de janeiro de 2011
Aparelhos com tecnologias já antigas como máquinas de fax, aparelhos de rádio amador e modems discados estão ajudando manifestantes egípcios a evitar o bloqueio imposto pelo governo à circulação de informações.
No dia 27 de janeiro, a internet foi quase que inteiramente bloqueada no Egito por ordem do governo, devido à onda de protestos contra o regime do presidente Hosni Mubarak. Mas nessa situação, as tecnologias "velhas" continuaram funcionando e provaram ser uma saída para os manifestantes.
Por meio delas os ativistas estão tendo acesso a informações vindas do exterior e também circulam dicas sobre como evitar mecanismos de controle de informação dentro do Egito.
Listas de números
Modems discados têm sido uma das mais populares rotas para que os egípcios consigam utilizar a internet. Extensas listas de números internacionais que podem ser conectados aos aparelhos estão circulando no Egito, graças a ativistas da internet.
Provedores de internet em vários países como França, Estados Unidos, Suécia e Espanha montaram redes de modems que aceitam chamadas internacionais de modo a receber e passar informações para os manifestantes. Muitos até abriram mão da cobrança de taxas para permitir que mais pessoas se conectem.
Mas são poucas as linhas telefónicas egípcias que permitem realizar chamadas internacionais que permitam uma conexão com os modems. O blog Manalaa deu dicas sobre como usar conexão discada utilizando bluetooth, um telefone celular e um laptop. De acordo com o blog, o custo das chamadas internacionais pode ser "caro", mas ele é bom o suficiente para "comunicação urgente". O texto foi publicado em vários blogs, copiado e enviado por muitos outros.
O grupo We Re-Build, que milita por acesso de internet sem monitoramento em toda a Europa, disse que também está acompanhando algumas frequências de rádio amador e que vai repassar quaisquer mensagens recebidas, seja por voz ou por código morse.
Máquinas de fax também vêm sendo utilizadas por ativistas online e outros que buscam contactar pessoas dentro do Egito e passar informações sobre como restaurar o acesso à internet. O grupo de ativistas da internet conhecido como Anonymous, por exemplo, vem utilizando faxes para passar informações para estudantes em diversas escolas do país.
Ajuda internacional
Apesar de a maior parte das conexões de internet do Egito ter sido suspensa, o provedor egípcio Noor parece ter ficado online em grande parte porque ele conecta a Bolsa de Valores do país e as filiais egípcias de muitas empresas ocidentais com outras nações.
Relatos vindos do Cairo sugerem que muitas empresas e pessoas que são assinantes do Noor retiraram as suas senhas, de modo a permitir que outros possam "pegar carona" em suas conexões Wi-Fi. Militantes também divulgaram um documento intitulado Vinte Maneiras de Contornar o Bloqueio da Internet pelo Governo Egípcio, contendo as formas mais eficazes de permitir que a população do país troque informações.
Alguns egípcios relataram ter conseguido utilizar sites como Google, Twitter e Facebook utilizando os endereços numéricos desses sites em vez de o nome deles em inglês. As redes de telefone celular também não escaparam à interferência oficial. Na sexta-feira, a companhia Vodafone Egypt disse ter sido bloqueada em algumas áreas, assim como todas as demais operadoras do país.
Para contornar esse bloqueio, ativistas fizeram circular os telefones de centrais de envios de mensagens, o que permitiu que alguns locais seguissem usando serviços como o Twitter.
Egípcios driblam bloqueio da internet com tecnologia 'retrô'
31 de janeiro de 2011
Aparelhos com tecnologias já antigas como máquinas de fax, aparelhos de rádio amador e modems discados estão ajudando manifestantes egípcios a evitar o bloqueio imposto pelo governo à circulação de informações.
No dia 27 de janeiro, a internet foi quase que inteiramente bloqueada no Egito por ordem do governo, devido à onda de protestos contra o regime do presidente Hosni Mubarak. Mas nessa situação, as tecnologias "velhas" continuaram funcionando e provaram ser uma saída para os manifestantes.
Por meio delas os ativistas estão tendo acesso a informações vindas do exterior e também circulam dicas sobre como evitar mecanismos de controle de informação dentro do Egito.
Listas de números
Modems discados têm sido uma das mais populares rotas para que os egípcios consigam utilizar a internet. Extensas listas de números internacionais que podem ser conectados aos aparelhos estão circulando no Egito, graças a ativistas da internet.
Provedores de internet em vários países como França, Estados Unidos, Suécia e Espanha montaram redes de modems que aceitam chamadas internacionais de modo a receber e passar informações para os manifestantes. Muitos até abriram mão da cobrança de taxas para permitir que mais pessoas se conectem.
Mas são poucas as linhas telefónicas egípcias que permitem realizar chamadas internacionais que permitam uma conexão com os modems. O blog Manalaa deu dicas sobre como usar conexão discada utilizando bluetooth, um telefone celular e um laptop. De acordo com o blog, o custo das chamadas internacionais pode ser "caro", mas ele é bom o suficiente para "comunicação urgente". O texto foi publicado em vários blogs, copiado e enviado por muitos outros.
O grupo We Re-Build, que milita por acesso de internet sem monitoramento em toda a Europa, disse que também está acompanhando algumas frequências de rádio amador e que vai repassar quaisquer mensagens recebidas, seja por voz ou por código morse.
Máquinas de fax também vêm sendo utilizadas por ativistas online e outros que buscam contactar pessoas dentro do Egito e passar informações sobre como restaurar o acesso à internet. O grupo de ativistas da internet conhecido como Anonymous, por exemplo, vem utilizando faxes para passar informações para estudantes em diversas escolas do país.
Ajuda internacional
Apesar de a maior parte das conexões de internet do Egito ter sido suspensa, o provedor egípcio Noor parece ter ficado online em grande parte porque ele conecta a Bolsa de Valores do país e as filiais egípcias de muitas empresas ocidentais com outras nações.
Relatos vindos do Cairo sugerem que muitas empresas e pessoas que são assinantes do Noor retiraram as suas senhas, de modo a permitir que outros possam "pegar carona" em suas conexões Wi-Fi. Militantes também divulgaram um documento intitulado Vinte Maneiras de Contornar o Bloqueio da Internet pelo Governo Egípcio, contendo as formas mais eficazes de permitir que a população do país troque informações.
Alguns egípcios relataram ter conseguido utilizar sites como Google, Twitter e Facebook utilizando os endereços numéricos desses sites em vez de o nome deles em inglês. As redes de telefone celular também não escaparam à interferência oficial. Na sexta-feira, a companhia Vodafone Egypt disse ter sido bloqueada em algumas áreas, assim como todas as demais operadoras do país.
Para contornar esse bloqueio, ativistas fizeram circular os telefones de centrais de envios de mensagens, o que permitiu que alguns locais seguissem usando serviços como o Twitter.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Mundo Árabe em Ebulição
31/01/2011 - 15h52
Netanyahu teme implantação de um regime ao estilo iraniano no Egito
JERUSALÉM, 31 Jan 2011 (AFP) -O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou temer o fantasma de um regime ao estilo iraniano no Egito caso um "movimento islamita organizado tome o controle do Estado" aproveitando-se do caos.
"É certo que o Islã extremista não provocou a instabilidade. Não foi o acso na Tunísia e acho que não o seja no Egito", declarou Netanyahu em uma coletiva conjunta com a chanceler alemã Angela Merkel em Jerusalém.
"Mas também é certo que, em uma situação de caos, um movimento islamita organizado possa tomar o controle do Estado. Aconteceu no Irã e em outras partes", acrescentou.
A Irmandade Muçulmana, o grupo de oposição mais influente do Egito, rejeitou o novo governo e pediu que prossigam as manifestações para a queda do regime do presidente Hosni Mubarak, em um comunicado publicado nesta segunda-feira.
"A Irmandade Muçulmana (...) anuncia sua total recusa à composição do novo governo, que não respeita a vontade do povo", anuncia o comunicado.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... egito.jhtm
Netanyahu teme implantação de um regime ao estilo iraniano no Egito
JERUSALÉM, 31 Jan 2011 (AFP) -O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou temer o fantasma de um regime ao estilo iraniano no Egito caso um "movimento islamita organizado tome o controle do Estado" aproveitando-se do caos.
"É certo que o Islã extremista não provocou a instabilidade. Não foi o acso na Tunísia e acho que não o seja no Egito", declarou Netanyahu em uma coletiva conjunta com a chanceler alemã Angela Merkel em Jerusalém.
"Mas também é certo que, em uma situação de caos, um movimento islamita organizado possa tomar o controle do Estado. Aconteceu no Irã e em outras partes", acrescentou.
A Irmandade Muçulmana, o grupo de oposição mais influente do Egito, rejeitou o novo governo e pediu que prossigam as manifestações para a queda do regime do presidente Hosni Mubarak, em um comunicado publicado nesta segunda-feira.
"A Irmandade Muçulmana (...) anuncia sua total recusa à composição do novo governo, que não respeita a vontade do povo", anuncia o comunicado.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Também acredito que isto afectará Portugal mais do que pode parecer à primeira vista. Não por causa da nossa "rua islamica", porque, tal com o caro PT escreveu, ela é composta principalmente de pessoas oriundas das ex-colónias (ao contrário de uma Holanda, França, Itália ou Espanha). Nem tão pouco por uma excessiva próximidade geográfica (Espanha, França, Itália são completamente mediterranios).tflash escreveu:Sou um bocado mais pessimista. A queda destas ditaduras e instabilidade geral podem levar à formação de uma coligação islâmica radical, do Paquistão a Marrocos. É o pior cenário possivel. Felizmente não é o mais provável.
Os portugueses devem estar alerta. Não podemos colocar a nossa fé na capacidade, vontade ou disponibilidade dos aliados da Otan defenderem o território nacional. Este é o cenário actual que é a maior ameaça para Portugal. Não tenho medo dos Muçulmanos que estão em Portugal. Esses são na sua maioria gente afável e pacifica, sem fundamentalismos.
nada garante que daqui a 5 anos não surja um lider carismático que antagonize a Europa. Devemos nos preocupar com a pirataria, com a infiltração de terroristas, com a imigração em massa por via marítima e em ultima instância, ataques ao território nacional. Não nos esqueçamos dos recursos energéticos que foram descobertos ao lado do Algarve e da possibilidade da inviabilização da actividade turística.
Lembro que as nossas invasões de território marroquino, no passado, foram em grande parte para proteger o território continental dos ataques dos piratas magrebinos.
Poderá afectar a nossa Nação de forma indirecta. Principalmente a nível economico. Problemas graves causados pela comunidade islamica numa Espanha ou numa França seriam destrutivos para as nossas rotas comerciais trans-europeias. Uma mudança de regime na Argélia com a subida de radicais islamitas, seria catastrófica para o Sul da Europa em termos de abastecimento energético. Além de que perturbações nas fortes comunidades islamicas na Alemanha, nem quero imaginar.
Quanto a um "Califa" a surgir, não acredito. Existem demasiadas divergencias insanáveis dentro do Islão e Saladino só existiu um (que por ironia até era de origem curda)
O que continuo a pensar é que quanto mais isto se prolongar, pior para nós. Mais força dará aos fundamentalistas, mais fracos ficam os moderados e maior será o tombo e anarquia. Se o Mumiarak pensa em vergar o seu povo através da fome, (que não tarda em instalar-se pois já começam a faltar bens alimentares e todas as linhas logisticas estão interrompidas) acredito que isso será juntar gasolina ao fogo. Um povo esfaimado é ainda mais incontrolável.
Quanto ao Brasil, não se trata de "socializar" os estragos. Quer goste quer não goste, a sua base cultural é a ocidental, com todos os valores que lhe estão agregados. Valores esses que essa chusma fanatica, de Corão nas mãos, pura e simplesmente não suporta.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Sem dúvida Foxtroop! Os nossos camaradas brasileiros preocupam-se muito com as ameaças dos EUA. Tem a sua razão, é certo, mas não conseguem ver a ameaça para a sua cultura que é o fundamentalismo Islâmico. Estão com a mentalidade da Europa de à uns 20 anos atrás.
São tão infiéis como nós, ou até mais, aos olhos de um radical islâmico.
São tão infiéis como nós, ou até mais, aos olhos de um radical islâmico.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
não sei se alguem ja postou isso, mas é interresante..
Google e twitter criaram uma maneira de tweetar por telefone pra quem está no Egito
http://googleblog.blogspot.com/2011/01/ ... fully.html
Google e twitter criaram uma maneira de tweetar por telefone pra quem está no Egito
http://googleblog.blogspot.com/2011/01/ ... fully.html
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Entrevista com Cesário Melantonio Neto, embaixador do Brasil no Egito
http://cbn.globoradio.globo.com/program ... -TOTAL.htm
http://cbn.globoradio.globo.com/program ... -TOTAL.htm
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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ubi solitudinem faciunt pacem appellant
- soultrain
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Err esqueceram-se da globalização? Não há países herméticos (excepto de onde escreve o Pt, a CN). Tudo o que lá acontecer afectará o mundo. O Egipto só tem o Suez, por exemplo.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
http://www.foreignpolicy.com/articles/2 ... n?page=0,1
Para os líderes de Irã, o fato de que dezenas de milhares de egípcios que desafiaram as forças de segurança e foram às ruas para exigir mais emprego deveria torná-los nervosos. A situação económica no Irão também está se deteriorando. Recentes mudanças para o governo do vasto programa de subsídios a subir o preço dos alimentos e outros produtos básicos, aumentando assim a dificuldade econômica. Como se assistir a eventos no Egito, seria lógico para os líderes do Irã se preocupar que seus cidadãos possam seguir o exemplo. (E o fato de que o governo iraniano implantado um grande número de forças de segurança quando o plano de reforma dos subsídios foi implementada em dezembro é um sinal de quão preocupado ele já foi.)
Há também o fator político. Muitos manifestantes egípcios inicialmente pediram melhores condições econômicas, mas logo passou a chamada para a remoção do presidente Hosni Mubarak, cujas credenciais democráticas são escassas e estão ficando menores. Após a polêmica reeleição de Ahmadinejad, o presidente Mahmoud, que milhões viram como fraudulento, e do brutal repressão posterior, estes dias um crescente número de iranianos também acreditar que eles vivem sob uma ditadura. Em um comunicado emitido 29 de janeiro, o líder da oposição Mir Hossein Mousavi comparou a situação no Egito ao Irã em junho de 2009. "Faraós costuma ouvir a voz da nação, quando é tarde demais", advertiu ele, o que significa o regime de Teerã deve atender as demandas de seu povo para que, também, estar em risco de ser derrubado.
Por enquanto o governo iraniano está fazendo todo o possível para combater a ameaça. Sua principal estratégia consiste em enfatizar a mensagem de que o Islã é a verdadeira razão por trás da revolta dos egípcios. "A revolta do povo do Egito, deve-se ao despertar do Islã na região," uma chancelaria iraniana oficial disse que janeiro 28. Outros funcionários tentam transmitir a mensagem de que, assim como o Irã, hoje, o Egito será um país islâmico, no caráter. "Para aqueles que não vêem as realidades, esclareço que o Oriente Médio islâmico está sendo criado com base no Islã, a religião ea democracia, com princípios religiosos vigentes", afirmou na sexta-feira o líder orações Teerã, o aiatolá Ahmad Khatami, em 28 de janeiro.
A imprensa iraniana está seguindo o terno, transmitindo a mensagem de que a situação enfrentada Mubarak não é como o que o Líder Supremo Al: Khamenei faces. "Semelhanças entre Mubarak eo xá do Irã, antes de ser deposto", dizia o título de um artigo publicado em 29 de janeiro a pró-Ahmadinejad site Notícias Raja. "O destino do xá do Irã aguarda Mubarak", dizia outra manchete , desta vez publicado pela Rede de Notícias do Irã em 31 de janeiro.
O mesmo vale para os líderes de Israel, embora por razões diferentes.
Primeiro, há o fator de Gaza. Enquanto as forças de segurança do Egito estão ocupados se preocupando com a evolução interna, os israelenses se preocupe, o Hamas poderia usar o caos para aumentar a transferência de armas e militantes do Hezbollah, possivelmente, através do Sinai e na Faixa de Gaza através da sua sofisticada rede de túneis.
Também não há causa as manifestações são o enfraquecimento do regime de Mubarak, um aliado-chave de Israel no Oriente Médio. Seu governo tem colaborado com Israel há anos: o compartilhamento de inteligência, trabalhando para conter o Hamas e, claro, manter a paz bilateral. O Egito tem sido um jogador chave nas negociações sobre a libertação dos soldados israelitas, como Gilad Shalit. A Mubarak enfraquecido provavelmente terá que escalar para trás essa cooperação. E se Mubarak é deposto, é altamente duvidoso que qualquer governo substitui-lo será quase tão útil.
No longo prazo, eventos assumindo no Egito não são replicados no Irã, é a queda de Mubarak pode de fato beneficiar a República Islâmica. Mohamed ElBaradei, o ex-Internacional de Energia Atômica AIEA) chefe (que surgiu como uma figura chave para a oposição egípcia, muito provavelmente permitir que o Irã a abrir uma embaixada no Cairo. Durante seu mandato como chefe da AIEA, ele tentou manter boas relações com o Ocidente eo Irã, ao mesmo tempo. É provável que ele iria seguir essa estratégia como presidente. Sob sua liderança, o Egito poderia se tornar a Turquia em segundo lugar, o que significa um país emergente que tenta chegar aos países ocidentais e islâmicos, ao mesmo tempo. Mas se a Irmandade Muçulmana toma o poder, o seu veemente contra Israel tiradas e apoio para o Hamas seria aplaudiram em Teerã - preocupações primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, manifestou em uma coletiva de imprensa 31 de janeiro
Apesar da queda Mubarak seria uma notícia muito ruim para Israel como um todo, algumas partes da asa direita, como o Yisrael Beitenu e sua cabeça Avigdor Lieberman, teria partes ayatollahs alegria, ainda que por um motivo diferente. Para Lieberman, que famosamente declarou em outubro de 2008, que Mubarak, poderia "ir para o inferno", um Israel-friendly Egito ou menos um que é totalmente anti-Israel, o que muito servem partido ultranacionalista sua plataforma, que prospera com a mensagem de que o mundo árabe inteiro é contra Israel.
A política faz estranhos companheiros de fato.
1
Para os líderes de Irã, o fato de que dezenas de milhares de egípcios que desafiaram as forças de segurança e foram às ruas para exigir mais emprego deveria torná-los nervosos. A situação económica no Irão também está se deteriorando. Recentes mudanças para o governo do vasto programa de subsídios a subir o preço dos alimentos e outros produtos básicos, aumentando assim a dificuldade econômica. Como se assistir a eventos no Egito, seria lógico para os líderes do Irã se preocupar que seus cidadãos possam seguir o exemplo. (E o fato de que o governo iraniano implantado um grande número de forças de segurança quando o plano de reforma dos subsídios foi implementada em dezembro é um sinal de quão preocupado ele já foi.)
Há também o fator político. Muitos manifestantes egípcios inicialmente pediram melhores condições econômicas, mas logo passou a chamada para a remoção do presidente Hosni Mubarak, cujas credenciais democráticas são escassas e estão ficando menores. Após a polêmica reeleição de Ahmadinejad, o presidente Mahmoud, que milhões viram como fraudulento, e do brutal repressão posterior, estes dias um crescente número de iranianos também acreditar que eles vivem sob uma ditadura. Em um comunicado emitido 29 de janeiro, o líder da oposição Mir Hossein Mousavi comparou a situação no Egito ao Irã em junho de 2009. "Faraós costuma ouvir a voz da nação, quando é tarde demais", advertiu ele, o que significa o regime de Teerã deve atender as demandas de seu povo para que, também, estar em risco de ser derrubado.
Por enquanto o governo iraniano está fazendo todo o possível para combater a ameaça. Sua principal estratégia consiste em enfatizar a mensagem de que o Islã é a verdadeira razão por trás da revolta dos egípcios. "A revolta do povo do Egito, deve-se ao despertar do Islã na região," uma chancelaria iraniana oficial disse que janeiro 28. Outros funcionários tentam transmitir a mensagem de que, assim como o Irã, hoje, o Egito será um país islâmico, no caráter. "Para aqueles que não vêem as realidades, esclareço que o Oriente Médio islâmico está sendo criado com base no Islã, a religião ea democracia, com princípios religiosos vigentes", afirmou na sexta-feira o líder orações Teerã, o aiatolá Ahmad Khatami, em 28 de janeiro.
A imprensa iraniana está seguindo o terno, transmitindo a mensagem de que a situação enfrentada Mubarak não é como o que o Líder Supremo Al: Khamenei faces. "Semelhanças entre Mubarak eo xá do Irã, antes de ser deposto", dizia o título de um artigo publicado em 29 de janeiro a pró-Ahmadinejad site Notícias Raja. "O destino do xá do Irã aguarda Mubarak", dizia outra manchete , desta vez publicado pela Rede de Notícias do Irã em 31 de janeiro.
O mesmo vale para os líderes de Israel, embora por razões diferentes.
Primeiro, há o fator de Gaza. Enquanto as forças de segurança do Egito estão ocupados se preocupando com a evolução interna, os israelenses se preocupe, o Hamas poderia usar o caos para aumentar a transferência de armas e militantes do Hezbollah, possivelmente, através do Sinai e na Faixa de Gaza através da sua sofisticada rede de túneis.
Também não há causa as manifestações são o enfraquecimento do regime de Mubarak, um aliado-chave de Israel no Oriente Médio. Seu governo tem colaborado com Israel há anos: o compartilhamento de inteligência, trabalhando para conter o Hamas e, claro, manter a paz bilateral. O Egito tem sido um jogador chave nas negociações sobre a libertação dos soldados israelitas, como Gilad Shalit. A Mubarak enfraquecido provavelmente terá que escalar para trás essa cooperação. E se Mubarak é deposto, é altamente duvidoso que qualquer governo substitui-lo será quase tão útil.
No longo prazo, eventos assumindo no Egito não são replicados no Irã, é a queda de Mubarak pode de fato beneficiar a República Islâmica. Mohamed ElBaradei, o ex-Internacional de Energia Atômica AIEA) chefe (que surgiu como uma figura chave para a oposição egípcia, muito provavelmente permitir que o Irã a abrir uma embaixada no Cairo. Durante seu mandato como chefe da AIEA, ele tentou manter boas relações com o Ocidente eo Irã, ao mesmo tempo. É provável que ele iria seguir essa estratégia como presidente. Sob sua liderança, o Egito poderia se tornar a Turquia em segundo lugar, o que significa um país emergente que tenta chegar aos países ocidentais e islâmicos, ao mesmo tempo. Mas se a Irmandade Muçulmana toma o poder, o seu veemente contra Israel tiradas e apoio para o Hamas seria aplaudiram em Teerã - preocupações primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, manifestou em uma coletiva de imprensa 31 de janeiro
Apesar da queda Mubarak seria uma notícia muito ruim para Israel como um todo, algumas partes da asa direita, como o Yisrael Beitenu e sua cabeça Avigdor Lieberman, teria partes ayatollahs alegria, ainda que por um motivo diferente. Para Lieberman, que famosamente declarou em outubro de 2008, que Mubarak, poderia "ir para o inferno", um Israel-friendly Egito ou menos um que é totalmente anti-Israel, o que muito servem partido ultranacionalista sua plataforma, que prospera com a mensagem de que o mundo árabe inteiro é contra Israel.
A política faz estranhos companheiros de fato.
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"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- marcelo l.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
http://mideast.foreignpolicy.com/posts/ ... _interests
Os militares tem sido a instituição mais estável e poderoso do Egito durante a totalidade do regime de Mubarak, mas nunca foi chamado a tomar uma decisão política - até agora. Será que o seu lado de liderança com os manifestantes, ou se irão procurar uma reversão ao status quo? Há alguma razão para acreditar que o militar poderia ser uma força positiva para a mudança. Durante as conversações bilaterais no Pentágono, altos chefes militares egípcios nos asseguraram que sua função era a de defender o povo do Egito e sua constituição. Um refrão comum era que os militares sequer o apoio da Irmandade Muçulmana se fosse para ganhar uma eleição livre e justa. Embora as eleições do Egito foram nem livres nem justas por algum tempo, o sentimento era bastante claro - esses oficiais imaginou-se como guardiães do povo egípcio - e não o regime.
Os oficiais militares partes frustração do povo egípcio com o regime de Mubarak. Como Fellow Fulbright no Egito pesquisando EUA-Egito relação estratégica, entrevistei ativos e aposentados oficiais militares que expressaram o seu descontentamento que os tribunais militares estavam sendo usadas para perseguir inimigos políticos do regime. Eles também foram rápidos em se distanciar do Ministério do Interior e lamentar as táticas brutais da Central de Segurança Forças. Eles indicaram que a situação não deve melhorar no âmbito da actual liderança política.
Mas os militares não deveria se envolver. Presidentes e Anwar Sadat, Hosni Mubarak, isolado das forças armadas dos assuntos internos para evitar que os oficiais destacados dos países emergentes como rivais políticos. Esse isolamento fez com que o militar um jogador pouco frequentes, mas crítico da política egípcia. Porque ele entra na briga apenas em tempos de crise, e então em uma "Guarda Nacional" de capacidade, que mantém grande credibilidade com o povo egípcio. Ironicamente, ao retirar-se da política, os militares agora está em uma posição para o início de novas lideranças políticas.
No entanto, isso vem com o risco financeiro pessoal. Altos oficiais militares são acreditados para beneficiar muito as receitas geradas pelas empresas de propriedade militar, contratos privados com empresas estrangeiras, e lançamentos de pós-aposentadoria nos setores público e privado. General Ahmed Mohamed Shafik, ex-chefe da Aviação Civil e agora as novas do Egito, o primeiro-ministro, é o exemplo mais proeminente. Durante minha pesquisa no Cairo, diplomatas estrangeiros disseram-me que os oficiais militares egípcias regularmente suas rendas complementadas por receber dinheiro por serviços militares de rotina, incluindo o Canal de Suez passagem. Alguns desses fundos são acreditados para ser realizada na Suíça, onde o general Magdy Galal Sharawi, chefe do Air Force do Egito, 2002-2008, atualmente serve como embaixador. Um cálculo exato dessas atividades é difícil de quantificar, mas são sistêmicos. Podemos supor que os policiais militares estão pensando em como a atual crise pode afetar seu próprio sustento.
Há uma tensão entre os interesses dos militares - mantendo a sua credibilidade por se aliar com o povo, por um lado, e manutenção do seu vasto aparato econômico sobre o outro. Manter a estabilidade é um dado, mas que vai abalar a estabilidade, se o militar é visto pelos manifestantes como tapume com as tentativas de Mubarak para manter o poder. Uma solução intermediária é concebível, onde os militares não estão no caminho de um governo de transição que deverá receber garantias de que seus negócios irão permanecer intocados da reforma. Mohamad El Baradei, disse que vai chegar ao Exército, e essa discussão não é difícil imaginar. Para os militares egípcios será uma quebra enorme, existencial de uma relação simbiótica com o presidente Mubarak, mas que quebram está olhando para ser inevitável.
Matthew Axelrod serviu como o Norte de África e Director Egito, no Gabinete do Secretário da Defesa 2005-2007. Ele realizou uma Bolsa de Investigação Fulbright no Egipto a partir de 2007-2008, pesquisando a relação entre EUA e Egito estratégico.
Os militares tem sido a instituição mais estável e poderoso do Egito durante a totalidade do regime de Mubarak, mas nunca foi chamado a tomar uma decisão política - até agora. Será que o seu lado de liderança com os manifestantes, ou se irão procurar uma reversão ao status quo? Há alguma razão para acreditar que o militar poderia ser uma força positiva para a mudança. Durante as conversações bilaterais no Pentágono, altos chefes militares egípcios nos asseguraram que sua função era a de defender o povo do Egito e sua constituição. Um refrão comum era que os militares sequer o apoio da Irmandade Muçulmana se fosse para ganhar uma eleição livre e justa. Embora as eleições do Egito foram nem livres nem justas por algum tempo, o sentimento era bastante claro - esses oficiais imaginou-se como guardiães do povo egípcio - e não o regime.
Os oficiais militares partes frustração do povo egípcio com o regime de Mubarak. Como Fellow Fulbright no Egito pesquisando EUA-Egito relação estratégica, entrevistei ativos e aposentados oficiais militares que expressaram o seu descontentamento que os tribunais militares estavam sendo usadas para perseguir inimigos políticos do regime. Eles também foram rápidos em se distanciar do Ministério do Interior e lamentar as táticas brutais da Central de Segurança Forças. Eles indicaram que a situação não deve melhorar no âmbito da actual liderança política.
Mas os militares não deveria se envolver. Presidentes e Anwar Sadat, Hosni Mubarak, isolado das forças armadas dos assuntos internos para evitar que os oficiais destacados dos países emergentes como rivais políticos. Esse isolamento fez com que o militar um jogador pouco frequentes, mas crítico da política egípcia. Porque ele entra na briga apenas em tempos de crise, e então em uma "Guarda Nacional" de capacidade, que mantém grande credibilidade com o povo egípcio. Ironicamente, ao retirar-se da política, os militares agora está em uma posição para o início de novas lideranças políticas.
No entanto, isso vem com o risco financeiro pessoal. Altos oficiais militares são acreditados para beneficiar muito as receitas geradas pelas empresas de propriedade militar, contratos privados com empresas estrangeiras, e lançamentos de pós-aposentadoria nos setores público e privado. General Ahmed Mohamed Shafik, ex-chefe da Aviação Civil e agora as novas do Egito, o primeiro-ministro, é o exemplo mais proeminente. Durante minha pesquisa no Cairo, diplomatas estrangeiros disseram-me que os oficiais militares egípcias regularmente suas rendas complementadas por receber dinheiro por serviços militares de rotina, incluindo o Canal de Suez passagem. Alguns desses fundos são acreditados para ser realizada na Suíça, onde o general Magdy Galal Sharawi, chefe do Air Force do Egito, 2002-2008, atualmente serve como embaixador. Um cálculo exato dessas atividades é difícil de quantificar, mas são sistêmicos. Podemos supor que os policiais militares estão pensando em como a atual crise pode afetar seu próprio sustento.
Há uma tensão entre os interesses dos militares - mantendo a sua credibilidade por se aliar com o povo, por um lado, e manutenção do seu vasto aparato econômico sobre o outro. Manter a estabilidade é um dado, mas que vai abalar a estabilidade, se o militar é visto pelos manifestantes como tapume com as tentativas de Mubarak para manter o poder. Uma solução intermediária é concebível, onde os militares não estão no caminho de um governo de transição que deverá receber garantias de que seus negócios irão permanecer intocados da reforma. Mohamad El Baradei, disse que vai chegar ao Exército, e essa discussão não é difícil imaginar. Para os militares egípcios será uma quebra enorme, existencial de uma relação simbiótica com o presidente Mubarak, mas que quebram está olhando para ser inevitável.
Matthew Axelrod serviu como o Norte de África e Director Egito, no Gabinete do Secretário da Defesa 2005-2007. Ele realizou uma Bolsa de Investigação Fulbright no Egipto a partir de 2007-2008, pesquisando a relação entre EUA e Egito estratégico.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
soultrain escreveu:Err esqueceram-se da globalização? Não há países herméticos (excepto de onde escreve o Pt, a CN). Tudo o que lá acontecer afectará o mundo. O Egipto só tem o Suez, por exemplo.
Se eles forem melhor governados, a população vai consumir mais comida, matérias-primas, e o governo preferirá um país não alinhado para importar produtos industriais
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