Mundo Árabe em Ebulição
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Governo egípcio anuncia demissão após onda de protestos
29 de janeiro de 2011
O governo egípcio, encabeçado por Ahmed Nazif, apresentou neste sábado sua demissão após um pedido feito pelo presidente Hosni Mubarak, informou a televisão pública. Mubarak, no poder desde 1981 e cuja renúncia está sendo exigida em protestos públicos, anunciou no começo da madrugada de hoje que, para superar a crise, será nomeado um novo governo. As manifestações já deixaram pelo menos 50 mortos (somando as vítimas do Cairo, de Suez e de Alexandria) e entram no quinto dia neste sábado.
Hosni Mubarak disse à nação neste sábado, por meio de um discurso, que o diálogo, e não a violência, era o caminho para resolver os problemas que provocaram os protestos e anunciou a demissão de sua equipe de governo. Essa foi a primeira declaração pública de Mubarak depois que manifestantes, que exigem o fim de seu governo de três décadas, entraram em confronto com a polícia em várias cidades do país.
O presidente egípcio afirmou que estava comprometido com reformas políticas e econômicas e disposto a garantir a estabilidade do país. Ele também disse que compreendia que as manifestações eram contra a corrupção, a pobreza e o desemprego.
Egípcios desafiam governo Mubarak
A onda de protestos dos egípcios contra o governo do presidente Hosni Mubarak, iniciados no dia 25 de janeiro, tomou nova dimensão na última sexta-feira. O governo havia tentado impedir a mobilização popular cortando o sinal da internet no país, mas a medida não surtiu efeito. No início do dia dia, dois mil egípcios participaram de uma oração com o líder oposicionista Mohama ElBaradei, que acabou sendo temporariamente detido e impedido de se manifestar.
Os protestos tomaram corpo, com dezenas de milhares de manifestantes saindo às ruas das principais cidades do país - Cairo, Alexandria e Suez. Mubarak enviou tanques às ruas e anunciou um toque de recolher, o qual acabou virtualmente ignorado pela população. Os confrontos com a polícia aumentaram, e a sede do governista Partido Nacional Democrático foi incendiada. O número de mortos é incerto, mas se aproxima de 30 em todo o país, segundo fontes médicas. Os feridos passam de 800.
Já na madrugada de sábado (horário local), Mubarak fez um pronunciamento à nação no qual ele disse que não renunciaria, mas que um novo governo seria formado em busca de "reformas democráticas". Defendeu a repressão da polícia aos manifestantes e disse que existe uma linha muito tênue entre a liberdade e o caos. A declaração do líder egípcio foi seguida de um pronunciamento de Barack Obama, que pediu a Mubarak que fizesse valer sua promessa de democracia.
29 de janeiro de 2011
O governo egípcio, encabeçado por Ahmed Nazif, apresentou neste sábado sua demissão após um pedido feito pelo presidente Hosni Mubarak, informou a televisão pública. Mubarak, no poder desde 1981 e cuja renúncia está sendo exigida em protestos públicos, anunciou no começo da madrugada de hoje que, para superar a crise, será nomeado um novo governo. As manifestações já deixaram pelo menos 50 mortos (somando as vítimas do Cairo, de Suez e de Alexandria) e entram no quinto dia neste sábado.
Hosni Mubarak disse à nação neste sábado, por meio de um discurso, que o diálogo, e não a violência, era o caminho para resolver os problemas que provocaram os protestos e anunciou a demissão de sua equipe de governo. Essa foi a primeira declaração pública de Mubarak depois que manifestantes, que exigem o fim de seu governo de três décadas, entraram em confronto com a polícia em várias cidades do país.
O presidente egípcio afirmou que estava comprometido com reformas políticas e econômicas e disposto a garantir a estabilidade do país. Ele também disse que compreendia que as manifestações eram contra a corrupção, a pobreza e o desemprego.
Egípcios desafiam governo Mubarak
A onda de protestos dos egípcios contra o governo do presidente Hosni Mubarak, iniciados no dia 25 de janeiro, tomou nova dimensão na última sexta-feira. O governo havia tentado impedir a mobilização popular cortando o sinal da internet no país, mas a medida não surtiu efeito. No início do dia dia, dois mil egípcios participaram de uma oração com o líder oposicionista Mohama ElBaradei, que acabou sendo temporariamente detido e impedido de se manifestar.
Os protestos tomaram corpo, com dezenas de milhares de manifestantes saindo às ruas das principais cidades do país - Cairo, Alexandria e Suez. Mubarak enviou tanques às ruas e anunciou um toque de recolher, o qual acabou virtualmente ignorado pela população. Os confrontos com a polícia aumentaram, e a sede do governista Partido Nacional Democrático foi incendiada. O número de mortos é incerto, mas se aproxima de 30 em todo o país, segundo fontes médicas. Os feridos passam de 800.
Já na madrugada de sábado (horário local), Mubarak fez um pronunciamento à nação no qual ele disse que não renunciaria, mas que um novo governo seria formado em busca de "reformas democráticas". Defendeu a repressão da polícia aos manifestantes e disse que existe uma linha muito tênue entre a liberdade e o caos. A declaração do líder egípcio foi seguida de um pronunciamento de Barack Obama, que pediu a Mubarak que fizesse valer sua promessa de democracia.
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- marcelo l.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Sei que é complicado a cabeça fica mil, mas as coisas tendem a se normalizar, eles devem estar procurando um telefone fixo para se comunicar com vc, mas nessa hora o procedimento é ficar em casa esperando a coisa amainar, já que é o procedimento padrão informado a todos estrangeiros em países com protestos nas ruas. E provavelmente eles vão para o aeroporto esperar, é o que normalmente ocorre, ele estando aberto ou não para decolagens. Por isso a calma é o melhor remédio, afinal notícia ruim voa.rslrdx escreveu:considerando oq conheço deles, eles devem estar em casa ainda, minha dúvida é como vão chegar ao aeroporto, e oque acontece depois, uma vez que não vejo minha mãe deixando minha irma sozinha no aeroporto pra ela voltar pra casa, e como não falam nada alem de portugues, não sei como se cumunicariam sozinhos no aeroporto... sei la... a imaginação ta decolando.marcelo l. escreveu:rslrdx,
Acho que vc já tentou, mas cmo ela é estudante da American University, eles são bem organizados e tem informações, pode ser que vc consiga alguma infomação triangulando com o escritório de NY.
E a ação parece que hoje é toda no Sinai...
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
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Jordanianos organizam ato em apoio a 'revolução contra ditador Mubarak'
29 de janeiro de 2011
AMÃ, 29 Jan 2011 (AFP) -Quase 70 líderes islâmicos e sindicalistas participaram neste sábado de um ato político em frente à embaixada do Egito em Amã, para expressar seu "apoio ao povo egípcio em sua revolução contra o ditador Mubarak".
"Mubaral é um traidor e um agente americano", gritavam os participantes, referindo-se ao presidente egípcio Hosni Mubarak, no poder desde 1981, cuja renúncia é a principal exigência dos manifestantes que desde terça-feira protestam em todo o Egito.
"Hosni Mubarak, a Arábia Saudita está te esperando", cantavam, numa alusão ao asilo concedido pela monarquia saudita ao ex-presidente tunisiano Zine El Abidine Ben Al, deposto pela chamada "Revolução de Jasmim" este mês.
O descontentamento com o governo também cresce na Jordânia, onde a derrubada do presidente da Tunísia inspirou manifestantes a organizar protestos semelhantes.
Pelo menos 3.000 pessoas participaram na sexta-feira em Amã de uma passeata convocada pela Irmandade Muçulmana, em protesto contra as condições de vida e a política econômica e em defesa de reformas e uma mudança de governo.
Jordanianos organizam ato em apoio a 'revolução contra ditador Mubarak'
29 de janeiro de 2011
AMÃ, 29 Jan 2011 (AFP) -Quase 70 líderes islâmicos e sindicalistas participaram neste sábado de um ato político em frente à embaixada do Egito em Amã, para expressar seu "apoio ao povo egípcio em sua revolução contra o ditador Mubarak".
"Mubaral é um traidor e um agente americano", gritavam os participantes, referindo-se ao presidente egípcio Hosni Mubarak, no poder desde 1981, cuja renúncia é a principal exigência dos manifestantes que desde terça-feira protestam em todo o Egito.
"Hosni Mubarak, a Arábia Saudita está te esperando", cantavam, numa alusão ao asilo concedido pela monarquia saudita ao ex-presidente tunisiano Zine El Abidine Ben Al, deposto pela chamada "Revolução de Jasmim" este mês.
O descontentamento com o governo também cresce na Jordânia, onde a derrubada do presidente da Tunísia inspirou manifestantes a organizar protestos semelhantes.
Pelo menos 3.000 pessoas participaram na sexta-feira em Amã de uma passeata convocada pela Irmandade Muçulmana, em protesto contra as condições de vida e a política econômica e em defesa de reformas e uma mudança de governo.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
O próximo alvo!
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Rei da Arábia Saudita expressa apoio ao presidente do Egito
29 de janeiro de 2011
O rei Abdullah, da Arábia Saudita, expressou neste sábado seu apoio ao presidente egípcio Hosni Mubarak, que há cinco dias enfrenta violentos protestos exigindo sua saída, segundo a agência oficial SPA.
O rei saudita, que está no Marrocos recuperando-se de uma cirurgia na coluna realizada nos Estados Unidos, condenou aqueles que "bagunçam" a segurança e a estabilidade do Egito. Abdullah telefonou na manhã deste sábado para Mubarak.
Durante a conversa, o rei denunciou "intrusos" que estariam "bagunçando a segurança e a estabilidade do Egito em nome da liberdade de expressão". A Arábia Saudita "apoia com todos os seus recursos o governo e o povo do Egito", disse Abdullah.
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Rei da Arábia Saudita expressa apoio ao presidente do Egito
29 de janeiro de 2011
O rei Abdullah, da Arábia Saudita, expressou neste sábado seu apoio ao presidente egípcio Hosni Mubarak, que há cinco dias enfrenta violentos protestos exigindo sua saída, segundo a agência oficial SPA.
O rei saudita, que está no Marrocos recuperando-se de uma cirurgia na coluna realizada nos Estados Unidos, condenou aqueles que "bagunçam" a segurança e a estabilidade do Egito. Abdullah telefonou na manhã deste sábado para Mubarak.
Durante a conversa, o rei denunciou "intrusos" que estariam "bagunçando a segurança e a estabilidade do Egito em nome da liberdade de expressão". A Arábia Saudita "apoia com todos os seus recursos o governo e o povo do Egito", disse Abdullah.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
É incrível ver ao vivo tanques M-60 egípcios "desfilando" na rua entre o povo e os militares saudando/acenando para o povo! É bonito de se ver...
[]'s a todos.
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
X2FOXTROT escreveu:rslrdx espero que corra tudo bem com seus familiares.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Por que os Estados Unidos temem democracia no mundo árabe*
Fonte: http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-b ... arabe.html
Fonte: http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-b ... arabe.html
Vamos começar deixando de lado a ideia de que o que se passa no mundo árabe é uma revolução do twitter, do facebook, da Al Jazeera ou das mídias sociais.
O Vinicius Torres Freire acertou, na Folha. “De acordo com esses correspondentes, não seria possível haver Revolução Francesa, Russa, maio de 1968, Diretas-Já ou as revoluções que derrubaram as ditaduras comunistas, dado que na maioria dessas revoluções não havia nem telefones”, escreveu ele.
Voltarei ao tema.
Vinicius acerta de novo, mais adiante, quando toca no ponto central: os milhões de jovens desempregados e sem perspectivas de vida que vivem no mundo árabe.
Não tenho muita experiência de reportagens na região, a não ser por algumas semanas trabalhando no Iraque, na Jordânia e no Marrocos.
Em todos esses lugares testemunhei a frustração dos jovens árabes (na periferia de Casablanca, no Marrocos, fui a uma favela cercada de altos muros brancos, onde a pobreza era devastadora mesmo pelos padrões africanos).
Nunca me esqueço do desabafo de um jovem palestino, morador de Amã, na Jordânia, sobre o drama pessoal que enfrentava: a falta de condições para pagar o dote, casar e conseguir morar com a esposa em endereço próprio.
São esses dramas pessoais, multiplicados por milhões, que movem hoje o que se costuma chamar de “rua árabe”. Dramas que se desenrolam diante de governos autoritários, corruptos e completamente desligados da realidade das ruas.
Aí, sim, é preciso notar o impacto das tecnologias da informação, mas muito mais da telefonia celular e da TV via satélite do que propriamente das mídias sociais, muito embora as lanhouses fervilhem em quase todas as grandes cidades do mundo árabe.
Depois de um rápido processo de urbanização, a frustração dos jovens árabes agora se dá num cenário em que eles são expostos diariamente aos objetos de consumo e ao padrão de vida que “recebem” via satélite, especialmente nos intervalos das transmissões de futebol europeu (no norte da África há mais torcedores do Manchester United do que no Reino Unido, por exemplo).
Washington sustenta o governo egípcio à base de cerca de 5 bilhões de dólares anuais.
É muito pouco provável que o governo Obama vá além de declarações vazias a respeito do governo ditatorial de Hosni Mubarak, ou de “platitudes” em defesa da liberdade de expressão da população.
A reticência dos Estados Unidos — e de todos os governos ocidentais — em relação ao Egito tem relação com o fato de que qualquer democratização para valer dos países árabes aumentará o poder dos partidos islâmicos (a Irmandade Islâmica, por exemplo, no Egito).
Foi prometendo combater a corrupção e promovendo serviços sociais que o Hamas e o Hizbollah ganharam legitimidade respectivamente em Gaza e no Líbano.
Notem, nas próximas horas, como os governos ocidentais vão enfatizar a necessidade de “preservar a estabilidade” e a “segurança” dos governos árabes que estão na defensiva.
Democracia nos países árabes resultaria em governos menos submissos aos Estados Unidos, mais “antenados” com as ruas e, portanto, muito mais agressivos em defesa dos direitos e dos interesses dos palestinos — para não falar em defesa de seus próprios interesses.
Será muito curioso observar, nos próximos dias, a dança hipócrita dos que defendem apaixonadamente a democracia no Irã mas se esquecem de fazer o mesmo quando se trata do Egito. Inclusive no Brasil.
PS do Viomundo: Vamos ver se o governo Obama deixa de fornecer gás lacrimogêneo e outros equipamentos de “segurança” ao governo Mubarak, por exemplo.
*Luiz Carlos Azenha
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Surgem rumores de que a Síria estaria bloqueando a internet do país, com medo de um efeito dominó
Depois dos protestos coordenados através de redes sociais que aconteceram no Egito, a Síria parece estar considerando também suspender o acesso a internet no seu território.
Por Jacqueline Lafloufa
Segundo o jornal árabe Al Arabiya, depois da série de protestos no Egito que culminaram na suspensão dos serviços de internet e telefonia no país, como uma tentativa de controlar a manifestação da população, a Síria parece ter ficado receosa de um efeito dominó e estaria considerando a suspensão da internet em seu território.
As manifestações de oposição ao governo de Mubarak, no Egito, começaram a ganhar força através das redes sociais, como o Twitter e o Facebook, logo após os protestos acontecidos na Tunísia. Por isso, especula-se que o governo sírio prefira prevenir uma possível movimentação de seus cidadãos através das ferramentas web ao suspender o serviço de internet. O governo da Síria, no entanto, nega ter intenções de privar seus cidadãos do acesso à rede mundial de computadores, de acordo com o Mashable.
O Egito foi o primeiro país do mundo a suspender o acesso à internet em seu território por determinação governamental, e caso os rumores estejam certos, a Síria pode conquistar em breve o segundo lugar.
Até o momento do fechamento desta nota, usuários sírios alegavam não ter nenhum tipo de problema com suas conexões, informa o site Read Write Web, mas não descartam a possibilidade.
Depois dos protestos coordenados através de redes sociais que aconteceram no Egito, a Síria parece estar considerando também suspender o acesso a internet no seu território.
Por Jacqueline Lafloufa
Segundo o jornal árabe Al Arabiya, depois da série de protestos no Egito que culminaram na suspensão dos serviços de internet e telefonia no país, como uma tentativa de controlar a manifestação da população, a Síria parece ter ficado receosa de um efeito dominó e estaria considerando a suspensão da internet em seu território.
As manifestações de oposição ao governo de Mubarak, no Egito, começaram a ganhar força através das redes sociais, como o Twitter e o Facebook, logo após os protestos acontecidos na Tunísia. Por isso, especula-se que o governo sírio prefira prevenir uma possível movimentação de seus cidadãos através das ferramentas web ao suspender o serviço de internet. O governo da Síria, no entanto, nega ter intenções de privar seus cidadãos do acesso à rede mundial de computadores, de acordo com o Mashable.
O Egito foi o primeiro país do mundo a suspender o acesso à internet em seu território por determinação governamental, e caso os rumores estejam certos, a Síria pode conquistar em breve o segundo lugar.
Até o momento do fechamento desta nota, usuários sírios alegavam não ter nenhum tipo de problema com suas conexões, informa o site Read Write Web, mas não descartam a possibilidade.
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- marcelo l.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Celular retornou para parte do Egito sem mensagem de texto .
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
O autor desse disparate nunca deve ter saido do Brasil. Infelizmente as experiências de democracia representativa no mundo árabe foram todas fracassos.Democracia nos países árabes resultaria em governos menos submissos aos Estados Unidos, mais “antenados” com as ruas e, portanto, muito mais agressivos em defesa dos direitos e dos interesses dos palestinos — para não falar em defesa de seus próprios interesses.
O caso mais conhecido foi o da Argelia.
As sociedades árabes têm demonstrado ser incapazes de se modernizar e desenvolver economias modernas produtivas e com capacidade exportadora.
Emmteoria não é preciso democracia para isso, o problema é que as sociedades não têm o dinamismo necessário. Pessoalmente creio que o problema da interpretação literal do Corão, é um dos problemas.
Por isso o caso da Tunisia é sintomático e interessante de analisar, porque é um dos países com um nivel cultural mais elevado.
Em teoria, uma população com nivel cultural mais elevado, é o caminho para construir uma sociedade democrática livre.
O problema egípcio é mais complicado. O país não tem a mesma proporção de população com nivel cultural mais elevado e possui organizações terroristas como a «Irmandade Muçulmana» que pretendem o estabelecimento da Lei Islâmica.
Para piorar as coisas os terroristas islâmicos são ainda mais crueis que os ditadores autocraticos.
As mulheres são escravizadas, proibidas de frequentar escolas, de sair à rua sem estarem acompanhadas por um homem da família.
Este tipo de sociedade, leva a um beco sem saida, como o que vimos no Afeganistão, onde o fervor do extremismo islâmico levou um país que ainda que pobre era dos mais liberais da ásia central a transformar-se num buraco infecto cheio de assassinos que matam em nome de uma versão distorcida de «Islão do Ódio».
O que é preferivel para um Egipto que pode transformar-se num gigantesco Afeganistão ?
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
http://occupiedpalestine.wordpress.com/
http://english.aljazeera.net/watch_now/
http://twitter.com/search?q=%23jan25
http://twitter.com/search?q=%23egypt
http://english.aljazeera.net/watch_now/
http://twitter.com/search?q=%23jan25
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Editado pela última vez por marcelo l. em Sáb Jan 29, 2011 2:21 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Obrigado a todos pelo apoio, felizmente meus Pais já estão a caminho do brasil, apenas minha irmã, que esta tendo aulas, permanece no pais, mas já com uma passagem comprada, porem sem data marcada, basta ir até o aeroporto e embarcar..
Obrigado mais uma vez.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
"Veni, vidi, vinci" - Júlio Cesar
http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43
Every time you feed a troll, God kills a kitten. Please, think of the kittens
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
PT, numa boa e com todo respeito, mas...
Paisano escreveu:Por que os Estados Unidos temem democracia no mundo árabe*
Fonte: http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-b ... arabe.html
(...)
Será muito curioso observar, nos próximos dias, a dança hipócrita dos que defendem apaixonadamente a democracia no Irã mas se esquecem de fazer o mesmo quando se trata do Egito. Inclusive no Brasil.
pt escreveu:O problema egípcio é mais complicado. O país não tem a mesma proporção de população com nivel cultural mais elevado e possui organizações terroristas como a «Irmandade Muçulmana» que pretendem o estabelecimento da Lei Islâmica.
Para piorar as coisas os terroristas islâmicos são ainda mais crueis que os ditadores autocraticos.
As mulheres são escravizadas, proibidas de frequentar escolas, de sair à rua sem estarem acompanhadas por um homem da família.
Este tipo de sociedade, leva a um beco sem saida, como o que vimos no Afeganistão, onde o fervor do extremismo islâmico levou um país que ainda que pobre era dos mais liberais da ásia central a transformar-se num buraco infecto cheio de assassinos que matam em nome de uma versão distorcida de «Islão do Ódio».
O que é preferivel para um Egipto que pode transformar-se num gigantesco Afeganistão ?
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Eu não sei se NOSSOS valores ocidentais se aplicam a ELES, orientais. Seus conceitos, sua visão de mundo diferem enormemente dos nossos. Creio que o que ianques e europeus mais temam seja uma grande confederação islâmica, que forçaria Israel a tirar suas nukes das caixas porque a kôza iria realmente enfeiar para eles...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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