TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Eu concordo com você mas, como afirmei, a lei foi concebida dessa forma e eu acho justo que seja assim, pois existem razões até óbvias para que certas questões diplomáticas ou de Defesa sejam consideradas segredo de Estado. Creio que você deve ter o mesmo entendimento.
Não que eu considere que a compra dos caças do FX-2 necessariamente precise disso e talvez seja esse o ponto em questão, mas conceitualmente e legalmente seria válido, se fosse necessário.
Abraços
Não que eu considere que a compra dos caças do FX-2 necessariamente precise disso e talvez seja esse o ponto em questão, mas conceitualmente e legalmente seria válido, se fosse necessário.
Abraços
Alberto -
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Mano Véio ... se me permite ... faz sentido dependendo de quem seja o dono do bingo ... a inclusão do post do GDA dá-nos uma pista sobre as pretensões do GF. (minha opinião) ... e se as notícias, apesar de unânimes, carecem de comprovação o silêncio nos faz um discurso ...orestespf escreveu:Kirk, a citação não é minha, é do GDA. O que disse não faz sentido algum com o que escrevi recentemente.kirk escreveu: Orestes, Mano Véio !
Melhor ter relacionamento com o REI do que com o VASSALO do REI ... se for para "ministrar" melhor ministrar o rei do que o servo do rei ... parece que Dilma não quer o Sarkô como "interlocutor" ... então não há alternativa senão mandar para "escanteio" um parceiro estratégico que não serve para absolutamente nada ... então ... Sarkô "au revoir monsieur !"
Saudações
kirk
Manter relacionamento com o Rei e não com o vassalo é submissão, é prepotência e é preconceito. Aonde quer chegar???
Quanto ao resto, bem, só faria sentido que fosse algo oficial, mas não é, não existe nenhuma nota do governo, MD, FAB, etc. que confirme esta enxurrada de informações tolas (até que se prove o contrário, que fique claro) que surgiram por aí. Apostas em boatos ou em fatos?
Abração!
Em tempo ... a menos que haja uma formidável contribuição francesa "por baixo dos panos" e portanto impublicável ... não sei dizer a que veio a tal "parceria estratégica" com a gália ... será suficiente os inócuos discursos do Sarkozy em prol de uma cadeira permanente no CS da ONU ???
Se não queremos ser submissos deveríamos escolher melhor nossas "parcerias" ... a França só olha para o seu próprio umbigo ... e pior está desesperada, com suas posições abaladas por razões econômicas ... em franco confronto com o histórico paternalismo praticado com sua indústria e sua agricultura ... o poder econômico francês está em check ... e não sustenta mais tal postura por muito tempo (minha opinião) ...
A nossa Independência não se dará por decreto ... teremos que dar um passo de cada vez ... e o primeiro na minha humilde opinião passa pelo fortalecimento de nossa indústria ... pelo c-desenvolvimento ... por co-propriedade ... assim como foi feito no AMX ... não há outro caminho ...
Forte Abraço
kirk
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
FX 1 e 2 (e outros temas) nas palavras do Ministro Nelson Jobim :
https://docs.google.com/viewer?url=http ... decaas.pdf
Abraços
https://docs.google.com/viewer?url=http ... decaas.pdf
Abraços
Editado pela última vez por AlbertoRJ em Ter Jan 25, 2011 1:18 am, em um total de 1 vez.
Alberto -
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Justin Case escreveu:knigh7 escreveu: ... aproveitando, para colocar o pensamento do Brigadeiro sobre isso:
decisão política não significa uma decisão qualquer. Decisão política deve obedecer a pressupostos básicos que irmanam a nação em torno de seus objetivos nacionais permanentes e não, apenas, as conveniências do momento. Decisão política também exige explicações e justificativas coerentes a serem prestadas a toda a sociedade brasileira. Enganam-se aqueles que pensam que quanto maior o nível funcional menor é a necessidade de explicações e justificativas de seus atos! É exatamente o contrário, pois maiores e mais amplas são as implicações daquilo que fazem e que falam!
Nesse sentido, quanto mais completo, consistente e baseado em avaliações objetivas for o relatório técnico que a Força Aérea está produzindo, maior será a chance de que a decisão final, política, esteja em linha com a avaliação técnica e que a aeronave ao final escolhida atenderá, não apenas aos interesses políticos da nação, mas, também, às necessidades operacionais da Força Aérea.
Knigh7, boa noite.
De modo geral, concordo com o que teria dito o brigadeiro (Quírico?) nesse trecho.
Duas observações apenas:
1. Se os requisitos e os objetivos estão corretamente definidos, uma análise bem feita trará resultados adequados. Parece que esse foi um dos problemas do F-X2. Eram requisitos e objetivos "FAB only" e desatualizados em relação à END.
2. ..."baseado em avaliações objetivas". Quem disse que uma avaliação objetiva leva a resultado correto; subjetiva a um resultado errado? Exemplos de avaliações objetivas:
- Um caça que voa a Mach 2.4 é 50% melhor do que um caça que voa a 1.6? Quanto será útil operacionalmente voar acima de Mach 1.6?
- Um caça que tem 20% a mais de alcance radar e míssil seria só 20 % melhor do que o concorrente? Mas talvez ele possa ter mais de 80% de vitórias no confronto direto por causa disso.
Veja como pensa objetivamente um grande físico: "Many of the things you can count, don't count. Many of the things you can't count, really count. - Albert Einstein".
Abraço,
Justin
Quer dizer, foram feitas certas ilações automáticas por alguns grupos aqui, do tipo; sigilo=a ditadura, decisão política=armação, escolha técnica=melhor, escolha subjetiva=pior, vinculado na mídia=verdade.
Me parece claro que essas assertivas são fruto de posicionamento ideológicos, nada mais. Nenhuma dessas idéias é verdadeira, se forem tomadas como absolutas.
Como já falaram acima, o mundo é por demais complexo para que um pensamento tão simplório, seja capaz de explicar um processo como o FX-2.
Eu diria que a reducionismo dessas categorias se prestam a mascarar a realidade, do que explicar ou entender a mesma.
[]´s
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Essa informacão na coluna do dia 6 de jan. de 2010 já antevia uma resposta mais plausível para a postergacão do resultado do FX, do que as desculpas que se mostraram esfarrapadas dadas por uns aqui:
http://veja.abril.com.br/060110/radar.shtmlE a decisão final continua no ar...
Entrou areia grossa na bilionária compra dos 36 caças Rafale, produzidos pela França. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem dito aos mais próximos que o comando da Aeronáutica se decidiu pelos caças suecos, fabricados pela Gripen – recusando-se, assim, a chancelar o negócio com os franceses, como deseja Lula. Nessas conversas, Jobim admite que, quando deixar o ministério, em abril, nenhuma solução terá sido dada.
Editado pela última vez por knigh7 em Ter Jan 25, 2011 1:35 am, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Enquanto continuarem a ver as coisas dessa forma, vão continuar falando para o vazio aqui no DB. Infelizmente, porque penso que todos tem potencial para contribuir, basta querer.kirk escreveu:traduzindo : "AQUI SOMOS SERES SUPERIORES" ... sabemos TUDO ... isso nem merece resposta ... quem escreveu ???? ...
Não é de zueira não, é sério, eu fico triste de ver tanto empenho pra algo tão ruim e danoso, e tão pouco esforço pra dividir conhecimentos, ensinar e aprender.
Fico por aqui, não falo mais uma vírgula sobre isso.
Bom, um abraço...
Editado pela última vez por Skyway em Ter Jan 25, 2011 3:01 am, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Dá uma lida no link que postei acima com o que o NJ declarou para os deputados da CREDN em 07/04/2010. Bastante esclarecedor.knigh7 escreveu:Essa informacão na coluna do dia 6 de jan. de 2010 já antevia uma resposta mais plausível para a postergacão do resultado do FX, do que as desculpas que se mostraram esfarrapadas dadas por uns aqui:
http://veja.abril.com.br/060110/radar.shtmlE a decisão final continua no ar...
Entrou areia grossa na bilionária compra dos 36 caças Rafale, produzidos pela França. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem dito aos mais próximos que o comando da Aeronáutica se decidiu pelos caças suecos, fabricados pela Gripen – recusando-se, assim, a chancelar o negócio com os franceses, como deseja Lula. Nessas conversas, Jobim admite que, quando deixar o ministério, em abril, nenhuma solução terá sido dada.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Que conversa mole do Jenoino...AlbertoRJ escreveu:FX 1 e 2 (e outros temas) nas palavras do Ministro Nelson Jobim :
https://docs.google.com/viewer?url=http ... decaas.pdf
Abraços
Vou deixar clara a minha posição. Eu defendo a parceria estratégica do Brasil
com a França pelos seguintes motivos: primeiro, garante transferência de tecnologia;
segundo, quando se faz uma parceria estratégica, vê-se a geopolítica internacional
do poder — e a geopolítica internacional do poder na relação com a França é
importante; terceiro, quando se combina isso com os interesses nacionais que estão
pautados no projeto nacional de defesa...
Por que eu descarto nesse projeto 2 equipamentos? Primeiro: porque não tem
transferência de tecnologia, apesar de ser um excelente equipamento, no caso dos
Estados Unidos. Segundo: vamos deixar claro que o Clipper é monomotor; a turbina
é da GE, e os senhores sabem de quem é a GE. Na hora de transferir tecnologia,
lembrem-se do Supertucano — não se pode vender, porque a turbina é da GE, e os
senhores sabem de que país é a GE. Terceiro: quando se compra um equipamento
com vários fornecedores, na hora de fazer a transferência de tecnologia, deve-se
negociar com vários fornecedores. Por isso é muito mais correto, do ponto de vista
de uma estratégia de defesa, ter uma parceria principal com determinado
fornecedor, com um determinado país, porque estamos trabalhando com interesse
estratégico.
Então, assumo claramente aqui que a parceria estratégica com a França é a
que melhor interessa ao Brasil. E digo isso porque já ouvi declaração de V.Exa.
dizendo que quando se compra equipamento militar não é como ir ao shopping para
comprar esse ou aquele equipamento. Está-se tratando com um conjunto de fatores.
Nessa área militar não existe ingênuo, nem santo; existem interesses, projeção de
poder, parcerias e sempre cada um buscando os seus interesses. O
correto.
Encerro, Sr. Ministro, dizendo que V.Exa., ao definir na estratégia nacional de
defesa o papel dissuasório como visão estratégica para orientar a aquisição de
equipamento, é chave. No caso dos Estados Unidos, o papel dissuasório existe, mas
não é tão presente, porque são uma potência que ocupa. Já a França, por sua
natureza, os equipamentos são mais dissuasórios, porque dizem respeito a um
modelo de estratégia de defesa.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
kirk escreveu:Caro Wardog ...vplemes escreveu: x1000
Seu post é uma OBRA PRIMA ... sua visão das atitudes comumente "orquestradas" aqui é primorosa e habitualmente acompanhadas de um """AQUI NO DB NÃÃÃOOO"""" ... traduzindo : "AQUI SOMOS SERES SUPERIORES" ... sabemos TUDO ... isso nem merece resposta ... quem escreveu ???? ...
Cara eu me divirto aqui ... vou até fazer uma "PROFECIA" ...
Está por um fio a total desqualificação do rafale ... pelos motivos que todos sabem ... e o futuro "eleito" será .....
SU-35-BM ... the best ... alcance interplanetário ... radar "enxerga" após a curvatura da terra ... os misseis são simplesmente intercontinentais ... mais invisível que a Ave de Rapina dos Klingons ...
Cordiais Saudações
"Capitão" kirk
Gostei disto !!!!
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Repare que a data desta declaração foi feita 1 mes antes do fracassado acordo Irã-Brasil-Turquia em que os franceses nos deixaram na mão.Penguin escreveu:Que conversa mole do Jenoino...AlbertoRJ escreveu:FX 1 e 2 (e outros temas) nas palavras do Ministro Nelson Jobim :
https://docs.google.com/viewer?url=http ... decaas.pdf
Abraços
Vou deixar clara a minha posição. Eu defendo a parceria estratégica do Brasil
com a França pelos seguintes motivos: primeiro, garante transferência de tecnologia;
segundo, quando se faz uma parceria estratégica, vê-se a geopolítica internacional
do poder — e a geopolítica internacional do poder na relação com a França é
importante; terceiro, quando se combina isso com os interesses nacionais que estão
pautados no projeto nacional de defesa...
Por que eu descarto nesse projeto 2 equipamentos? Primeiro: porque não tem
transferência de tecnologia, apesar de ser um excelente equipamento, no caso dos
Estados Unidos. Segundo: vamos deixar claro que o Clipper é monomotor; a turbina
é da GE, e os senhores sabem de quem é a GE. Na hora de transferir tecnologia,
lembrem-se do Supertucano — não se pode vender, porque a turbina é da GE, e os
senhores sabem de que país é a GE. Terceiro: quando se compra um equipamento
com vários fornecedores, na hora de fazer a transferência de tecnologia, deve-se
negociar com vários fornecedores. Por isso é muito mais correto, do ponto de vista
de uma estratégia de defesa, ter uma parceria principal com determinado
fornecedor, com um determinado país, porque estamos trabalhando com interesse
estratégico.
Então, assumo claramente aqui que a parceria estratégica com a França é a
que melhor interessa ao Brasil. E digo isso porque já ouvi declaração de V.Exa.
dizendo que quando se compra equipamento militar não é como ir ao shopping para
comprar esse ou aquele equipamento. Está-se tratando com um conjunto de fatores.
Nessa área militar não existe ingênuo, nem santo; existem interesses, projeção de
poder, parcerias e sempre cada um buscando os seus interesses. O
correto.
Encerro, Sr. Ministro, dizendo que V.Exa., ao definir na estratégia nacional de
defesa o papel dissuasório como visão estratégica para orientar a aquisição de
equipamento, é chave. No caso dos Estados Unidos, o papel dissuasório existe, mas
não é tão presente, porque são uma potência que ocupa. Já a França, por sua
natureza, os equipamentos são mais dissuasórios, porque dizem respeito a um
modelo de estratégia de defesa.
Abs
F-X2: Alguns se preocupam com a presença de componentes americanos, eu me preocupo com a ausência de componentes brasileiros.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Os americanos também nos deixaram. Os suecos nem entram neste tipo de jogo. O peso é outro.
Nisto todos empatam no FX2.
Nisto todos empatam no FX2.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
do tópico do wikileaks, para reflectir
DELTA22 escreveu:Depois dizem que os brasileiros são anti-americanos, paranóicos e todo aquele bla-bla-bla de sempre...
Tomara que uns e outros por ai leiam isso atentamente.
(...)
A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que "embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil".
(...)
[]'s.
Triste sina ter nascido português
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Mas ninguem nos apoia....infelizmente.P44 escreveu:do tópico do wikileaks, para reflectir
DELTA22 escreveu:Depois dizem que os brasileiros são anti-americanos, paranóicos e todo aquele bla-bla-bla de sempre...
Tomara que uns e outros por ai leiam isso atentamente.
(...)
A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que "embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil".
(...)
[]'s.
Abs
F-X2: Alguns se preocupam com a presença de componentes americanos, eu me preocupo com a ausência de componentes brasileiros.
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Os suécos são usuários de nosso VSB.Franz Luiz escreveu:Os americanos também nos deixaram. Os suecos nem entram neste tipo de jogo. O peso é outro.
Nisto todos empatam no FX2.
Abs
F-X2: Alguns se preocupam com a presença de componentes americanos, eu me preocupo com a ausência de componentes brasileiros.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Não sei se já foi postado, mas vamos lá:
25 janeiro 2011
Território comanche
Raymundo Costa
A presidente Dilma Rousseff vai convocar o ministro da Defesa, Nelson Jobim, nos próximos dias, para uma reunião na qual serão discutidas, entre outras coisas, a compra de 36 novos caças para a força aérea Brasileira (FAB) e de 11 navios de superfície para a Marinha. Dilma adiou a compra dos caças, mas é improvável que a licitação seja retomada do zero. A negociação dos barcos ainda se acha em fase de consulta, mas também pode esperar por um momento mais adequado da economia.
Dilma está preocupada com a questão fiscal. Só os projetos da FAB e da Marinha, somados, envolvem alguma coisa em torno dos R$ 20 bilhões. E os caças da força aérea significam apenas um primeiro lote do que poderá vir a ser uma encomenda de mais de 100 caças, no longo prazo. Dilma e Jobim conversaram ontem. Muito embora a compra dos caças não signifique desembolso imediato, nem uma despesa orçamentária, o ministro entendeu o recado da presidente.
Segundo disse Jobim, mais tarde, a interlocutores, há pelo menos três boas razões para justificar o adiamento: o Orçamento Geral da União (OGU) ainda não foi sancionado, o volume do corte também não está acertado e, em terceiro, mas não menos importante, segundo faz questão de afirmar, o governo no momento é obrigado a fazer despesas extraordinárias de caráter inquestionavelmente prioritário, como no caso do combate às enchentes no Rio de Janeiro.
Decreto regula forças Armadas na defesa civil
Há muito ruído, em Brasília, sobre a compra de material militar. Há casos, talvez a maioria, de puro lobby. Mas no caso do Ministério da Defesa existe também o interesse do PMDB. Para boa parte dos dirigentes do partido seria muito mais interessante controlar um outro ministério com mais apelo político do que a Defesa, cujo maior atrativo é a Infraero, estatal cobiçada, mas que em breve deve mudar de endereço. Enjeitado por seu partido, Jobim, em contrapartida, sensibilizou o PT, ao convidar o deputado José Genoino para ser o principal assessor civil do ministério.
Dilma Rousseff e Nelson Jobim estão hoje juntos no Morro do Alemão, onde deve ser inaugurada uma agência do Banco do Brasil, entre outras atividades. É perceptível que o ministro ainda não acertou seu relógio com o de Dilma. Os dois ainda não chegaram a um modelo confortável de convivência. A mudança de presidentes ajuda a explicar as dificuldades - o jeito Dilma de governar difere muito do estilo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao qual o ministro (e os outros que permaneceram no cargo) já havia se habituado.
Lula não era afeito a despachos de rotina com os ministros; já com Dilma, ficará bem na fita aquele que a mantiver permanentemente informada com relatórios semanais, por exemplo, sobre os assuntos relacionados a sua área. Mas há também peculiaridades da Defesa, uma Pasta que transcende governos.
Os projetos para reequipar as forças Armadas, em sua grande maioria, são de longo prazo, coisa de 15, 20 ou 30 anos. Por outro lado, o país atravessa uma situação fiscal que a Defesa não deve ignorar. O que o ministro deve acertar com a presidente é um cronograma adequado ao orçamento disponível.
A compra dos caças, um negócio estimado em R$ 10 bilhões, as 18 primeiras de mais de uma centena de unidades, terá financiamento externo de longo prazo. Os efeitos financeiros não se darão no exercício de 2011, eventualmente a partir de 2012. Por outro lado, mesmo que não se trate de dinheiro orçamentário, é contabilizado como encargo financeiro e tem impacto no cálculo do superávit nominal.
A esquadrilha da FAB chegou a seu limite - a vida útil da maior parte dos caças esgota-se em 2015. O processo de compra dos novos aviões se arrasta desde o primeiro mandato do governo Fernando Henrique Cardoso. A reabertura do processo de licitação implicaria novo atraso.
Nesse aspecto, o melhor para a FAB seria a manutenção do atual processo licitatório. São três os supersônicos pré-selecionados: o francês Rafale, o sueco Gripen e o americano F-18, o Super Hornet. O ex-presidente Lula tinha preferência política pelo Rafale, dentro de uma parceria estratégica com a França. Em troca, Lula esperava ter o apoio da França à reivindicação do Brasil por uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Além disso, o Ministério da Defesa considerou a escolha como a mais adequada aos parâmetros da Estratégia de Defesa Nacional: das três opções, a da fábrica francesa Dassault seria a que mais ofereceu em termos de transferência de tecnologia.
Vale registro o tratamento que a presidente Dilma tem dado aos assuntos de natureza militar ou relacionados à caserna. Ela chamou para si a questão da compra dos armamentos, ao que tudo indica, pelas questões orçamentárias e econômicas envolvidas na compra, mas tirou de dentro do Palácio do Planalto outras questões relacionadas às forças Armadas, como aquelas relativas aos direitos humanos.
Este é o caso da decisão de transferir o Arquivo Nacional da órbita da Casa Civil para o Ministério da Justiça. O órgão é responsável pela manutenção dos documentos históricos do país, como os registros da época do regime militar. A discussão sobre os desaparecidos políticos está sob a responsabilidade da Defesa, enquanto a aprovação do Plano Nacional de Direitos Humanos, o PNDH 3, com a criação da Comissão da Verdade, será negociada no Congresso.
Antes da viagem de hoje ao Rio, Jobim acertou com a presidente da República a modelagem da participação das forças armadas quando for empregada na defesa civil, como atualmente acontece no Rio. Dilma deve baixar um decreto que prevê dois tipos de intervenção, evidentemente a pedido do governo estadual. A primeira é a de apoio. Neste caso, o comando fica com as autoridades civis da área. Pela segunda forma, os militares, chamados, assumem o comando e o controle da situação. Jobim procura tranquilizar os críticos da intervenção das forças Armadas em assuntos civis com o argumento de que o decreto vai ser específico sobre os casos em que elas poderão ser chamadas. "O que nós não podemos é banalizar isso", costuma defender o ministro da Defesa.
25 janeiro 2011
Território comanche
Raymundo Costa
A presidente Dilma Rousseff vai convocar o ministro da Defesa, Nelson Jobim, nos próximos dias, para uma reunião na qual serão discutidas, entre outras coisas, a compra de 36 novos caças para a força aérea Brasileira (FAB) e de 11 navios de superfície para a Marinha. Dilma adiou a compra dos caças, mas é improvável que a licitação seja retomada do zero. A negociação dos barcos ainda se acha em fase de consulta, mas também pode esperar por um momento mais adequado da economia.
Dilma está preocupada com a questão fiscal. Só os projetos da FAB e da Marinha, somados, envolvem alguma coisa em torno dos R$ 20 bilhões. E os caças da força aérea significam apenas um primeiro lote do que poderá vir a ser uma encomenda de mais de 100 caças, no longo prazo. Dilma e Jobim conversaram ontem. Muito embora a compra dos caças não signifique desembolso imediato, nem uma despesa orçamentária, o ministro entendeu o recado da presidente.
Segundo disse Jobim, mais tarde, a interlocutores, há pelo menos três boas razões para justificar o adiamento: o Orçamento Geral da União (OGU) ainda não foi sancionado, o volume do corte também não está acertado e, em terceiro, mas não menos importante, segundo faz questão de afirmar, o governo no momento é obrigado a fazer despesas extraordinárias de caráter inquestionavelmente prioritário, como no caso do combate às enchentes no Rio de Janeiro.
Decreto regula forças Armadas na defesa civil
Há muito ruído, em Brasília, sobre a compra de material militar. Há casos, talvez a maioria, de puro lobby. Mas no caso do Ministério da Defesa existe também o interesse do PMDB. Para boa parte dos dirigentes do partido seria muito mais interessante controlar um outro ministério com mais apelo político do que a Defesa, cujo maior atrativo é a Infraero, estatal cobiçada, mas que em breve deve mudar de endereço. Enjeitado por seu partido, Jobim, em contrapartida, sensibilizou o PT, ao convidar o deputado José Genoino para ser o principal assessor civil do ministério.
Dilma Rousseff e Nelson Jobim estão hoje juntos no Morro do Alemão, onde deve ser inaugurada uma agência do Banco do Brasil, entre outras atividades. É perceptível que o ministro ainda não acertou seu relógio com o de Dilma. Os dois ainda não chegaram a um modelo confortável de convivência. A mudança de presidentes ajuda a explicar as dificuldades - o jeito Dilma de governar difere muito do estilo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao qual o ministro (e os outros que permaneceram no cargo) já havia se habituado.
Lula não era afeito a despachos de rotina com os ministros; já com Dilma, ficará bem na fita aquele que a mantiver permanentemente informada com relatórios semanais, por exemplo, sobre os assuntos relacionados a sua área. Mas há também peculiaridades da Defesa, uma Pasta que transcende governos.
Os projetos para reequipar as forças Armadas, em sua grande maioria, são de longo prazo, coisa de 15, 20 ou 30 anos. Por outro lado, o país atravessa uma situação fiscal que a Defesa não deve ignorar. O que o ministro deve acertar com a presidente é um cronograma adequado ao orçamento disponível.
A compra dos caças, um negócio estimado em R$ 10 bilhões, as 18 primeiras de mais de uma centena de unidades, terá financiamento externo de longo prazo. Os efeitos financeiros não se darão no exercício de 2011, eventualmente a partir de 2012. Por outro lado, mesmo que não se trate de dinheiro orçamentário, é contabilizado como encargo financeiro e tem impacto no cálculo do superávit nominal.
A esquadrilha da FAB chegou a seu limite - a vida útil da maior parte dos caças esgota-se em 2015. O processo de compra dos novos aviões se arrasta desde o primeiro mandato do governo Fernando Henrique Cardoso. A reabertura do processo de licitação implicaria novo atraso.
Nesse aspecto, o melhor para a FAB seria a manutenção do atual processo licitatório. São três os supersônicos pré-selecionados: o francês Rafale, o sueco Gripen e o americano F-18, o Super Hornet. O ex-presidente Lula tinha preferência política pelo Rafale, dentro de uma parceria estratégica com a França. Em troca, Lula esperava ter o apoio da França à reivindicação do Brasil por uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Além disso, o Ministério da Defesa considerou a escolha como a mais adequada aos parâmetros da Estratégia de Defesa Nacional: das três opções, a da fábrica francesa Dassault seria a que mais ofereceu em termos de transferência de tecnologia.
Vale registro o tratamento que a presidente Dilma tem dado aos assuntos de natureza militar ou relacionados à caserna. Ela chamou para si a questão da compra dos armamentos, ao que tudo indica, pelas questões orçamentárias e econômicas envolvidas na compra, mas tirou de dentro do Palácio do Planalto outras questões relacionadas às forças Armadas, como aquelas relativas aos direitos humanos.
Este é o caso da decisão de transferir o Arquivo Nacional da órbita da Casa Civil para o Ministério da Justiça. O órgão é responsável pela manutenção dos documentos históricos do país, como os registros da época do regime militar. A discussão sobre os desaparecidos políticos está sob a responsabilidade da Defesa, enquanto a aprovação do Plano Nacional de Direitos Humanos, o PNDH 3, com a criação da Comissão da Verdade, será negociada no Congresso.
Antes da viagem de hoje ao Rio, Jobim acertou com a presidente da República a modelagem da participação das forças armadas quando for empregada na defesa civil, como atualmente acontece no Rio. Dilma deve baixar um decreto que prevê dois tipos de intervenção, evidentemente a pedido do governo estadual. A primeira é a de apoio. Neste caso, o comando fica com as autoridades civis da área. Pela segunda forma, os militares, chamados, assumem o comando e o controle da situação. Jobim procura tranquilizar os críticos da intervenção das forças Armadas em assuntos civis com o argumento de que o decreto vai ser específico sobre os casos em que elas poderão ser chamadas. "O que nós não podemos é banalizar isso", costuma defender o ministro da Defesa.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"