Concordo que o FX, assim como outros processos são decisões politicas. Mas elas também tem de ser embasadas. Se a decisão politica se coadunar a decisão técnica, há 30 mil páginas para sustentar. Se a escolha for diferente, o Governo terá de explicar bem para a sociedade o porquê. Isso é o que ocorre nas democraciasBender escreveu:Concordo contigo em tudo! Paisano,e o que sobra dessa porralouquice toda do PHA é o que o DELTA véio recem chegado com a cabeça fresca das férias falou:" é a mensagem clara de que a balança de Dilma é diferente da do Lula quando se trata do F-X2." só isso. Má qui etanol que nada.Paisano escreveu:O PHA tem um ódio viceral pelo NJ. Até aí tudo bem. Afinal, cada um cria e cultua o próprio ódio da maneira que achar melhor.
O problema é quando esse ódio cega de tal maneira, que a realidade está na frente e o sujeito não consegue ver.
E esse é o caso do PHA.
Não morro de amores pelo NJ, mas tenho que reconhecer que ele tem sido um bom MD.
Existem muitas coisas ainda boiando no ar,de qual será a linha de comportamento adotada pela sra. presidentA com relação a política externa e alianças. Se vai ser acomodativa,meia calabreza meia mussarela com molho Heinz,ou voadora no peito @CM Por enquanto tudo é possível.
O FX é POLITICA! não hardware,ele nasce,cresce e morre pelas malditas mãos da POLíTICA!Sempre.
Faz séculos que continuar a discutir o hardware deixou de levar a algum lugar,o que vier seja de onde for, será usado com bom grado pela FAB,ai sim depois da escolha feita teremos mais 15000!!! páginas para socar a pólvora novamente no hardware do caça escolhido. (E nos políticos que cometeram o crime de escolher )
SDS.
aproveitando, para colocar o pensamento do Brigadeiro sobre isso:
decisão política não significa uma decisão qualquer. Decisão política deve obedecer a pressupostos básicos que irmanam a nação em torno de seus objetivos nacionais permanentes e não, apenas, as conveniências do momento. Decisão política também exige explicações e justificativas coerentes a serem prestadas a toda a sociedade brasileira. Enganam-se aqueles que pensam que quanto maior o nível funcional menor é a necessidade de explicações e justificativas de seus atos! É exatamente o contrário, pois maiores e mais amplas são as implicações daquilo que fazem e que falam!
Nesse sentido, quanto mais completo, consistente e baseado em avaliações objetivas for o relatório técnico que a Força Aérea está produzindo, maior será a chance de que a decisão final, política, esteja em linha com a avaliação técnica e que a aeronave ao final escolhida atenderá, não apenas aos interesses políticos da nação, mas, também, às necessidades operacionais da Força Aérea.
Semana passada eu vi uma boa tirada de um outro forum, sobre esse nhém-nhém-nhém de ultra prevalescência de decisão politica do Jobim & Cia:
-Minha preocupação é mais prosaica: onde estão os flutuadores? (referindo-se aos EC725 da MB)
Resposta de outro forista: Não precisa.
Há uma decisão política de que esses helicópteros não vão cair no mar.
A END não dá valor a trasnferência de tecnologia? Ótimo, a FAB foi lá e elaborou juntamente com a indústria o que se necessitava de ToT avaliou juntamente com ela.
E se o resultado da avaliacão da FAB que envolvem outros critéirios também não foi "bateu"com o queridinho da Presidência? (eu só estou conjecturando...) IIIHHHHHHHHH, AÍÍÍÍÍ!!!!
Aliás, vou colocar uma declaracão do Saito no filnal de abril do ano passado, portanto, depois da BAFO, da BAFO, a última proposta permitida, reconhecida por Jobim na CRE em 7 de abril, que aliás, só foi permitida aos franceses:
http://www.ovale.com.br/cmlink/o-vale/r ... ces-1.3374Saito nega apoio a jato francês
Comandante da Aeronáutica afirma em São José que o novo parecer sobre o programa F-X2 não favorece o caça Rafale
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, negou que o novo parecer feito pela Aeronáutica sobre a escolha dos caças para reaparelhar a FAB (Força Aérea Brasileira) tenha apontado o avião francês Rafale como a melhor proposta.
"O novo parecer não favorece o Rafale. Para a FAB, qualquer dos três concorrentes atende às nossas necessidades. Cabe ao governo federal indicar qual é o melhor para o país", disse Saito durante passagem de comando no DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), em São José dos Campos, na tarde de ontem.
A afirmação contraria a declaração que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, fez na semana passada à Comissão de Relações Exteriores da Câmara Federal. Na ocasião, Jobim afirmou que, em aspectos relativos à estratégia e política de defesa nacional, a Aeronáutica teria entendido que o "Rafale tinha proposta mais consistente".
Fabricado pela francesa Dassault, o Rafale é o mais caro dos três aviões que disputam o programa F-X2, licitação aberta pelo governo brasileiro para a compra de 36 caças supersônicos para a FAB, no valor estimado de US$ 10 bilhões. Também estão no páreo o caça Gripen, da sueca Saab, e o F-18 , da norte-americana Boeing.
No primeiro relatório emitido pela Aeronáutica no final de 2009, o caça Gripen foi apontado como sendo a melhor escolha para o país. Porém, Jobim pediu um novo parecer que, segundo ele, teria apontado o avião francês como a melhor compra. O caça da Dassault é o preferido do presidente Lula.
Esquivando-se de confirmar o teor do segundo parecer, Saito assumiu a autoria do documento. "O comandante fez uma nova avaliação. A comissão técnica não participou disso. Como o processo não está concluído e há um termo de confidencialidade, não posso detalhar a escolha."
Novo parecer.
O brigadeiro explicou que o segundo parecer foi feito exclusivamente em razão do surgimento de "fatos novos", mas não detalhou quais seriam tais fatos. Saito disse apenas que a França não reduzira o preço dos caças na proposta final como prometera o presidente Nicolas Sarkozy.
"Eles tinham prometido reduzir o preço e, pela proposta final, não havia reduzido praticamente nada. O governo brasileiro cobrou a redução e foi isso que ocorreu", afirmou Saito. "Houve nova avaliação e não tem nada a ver com o primeiro relatório, que não foi mexido em nada."