Então quer dizer que em troca de 36 F-18E, os EUA vão abrir as pernas de dezenas de bilhões de dólares de mercado para nós. O fato é o seguinte, para nós isso nunca aconteceu, sempre fomos tratados como lixo, aliados de terceira. E os chineses estão fazendo o que queremos, PARCERIAS com ToT´s, só que no nosso caso, as cifras são muito menores perto da economia dos EUA.Penguin escreveu:O mundo é uma via de mão dupla.BARAK escreveu:Saiu no site Conversa Afiada:
http://www.conversaafiada.com.br/politi ... ar-o-jogo/
Para mim, faz sentido dentro de tudo o que está acontecendo recentemente...
Leiam com muita atenção como se dá o jogo entre gente grande...e o tamanho das cifras em jogo.
OESP, 24/01
TECNOLOGIA
A GE e o desafio de fazer negócios com a China
Americana faz joint venture para aproveitar expansão chinesa, mas terá de dividir sua mais
avançada tecnologia com empresa estatal
NEW YORK TIMES
No momento em que a China luta pela liderança nos mais variados setores, o país tem como seu
maior foco a área de jatos comerciais - aviões que, algum dia, poderão desafiar Boeing e Airbus. E
nenhuma companhia ocidental tem sido mais agressiva em ajudar a China a realizar esse sonho como a
General Electric (GE), uma das maiores fornecedoras de motores de jatos e tecnologia do setor da
aviação.
Na última sexta-feira, durante a visita do presidente chinês Hu Jintao aos Estados Unidos, a GE
assinou um acordo para a criação de uma joint venture com a Aviation Industry Corporation of China
(AVIC). O negócio é um exemplo do complicado cálculo de risco e retorno que as corporações
americanas precisam fazer para lucrar no país asiático.
A GE vai compartilhar com a China sua sofisticada tecnologia eletrônica de aviões - incluindo
tecnologias usadas no avançadíssimo Dreamliner 787 da Boeing. Essa estratégia dá brechas para que
empresas chinesas fabriquem os mesmos produtos, só que mais baratos e possivelmente melhores.
Outro risco é que tecnologias ocidentais possam ajudar a China a progredir na aviação militar -
uma preocupação reforçada na semana passada, quando os chineses demonstraram um protótipo de
sua versão do caça invisível do Pentágono.
O primeiro cliente da joint venture da GE será a companhia Commercial Aircraft Corporation of
China, que está construindo um avião de passageiros, o C919, que deve ser o primeiro da China capaz
de competir com a Boeing e a Airbus. A maioria dos executivos ocidentais de aviação diz que os
chineses estão muito atrás em tecnologia de aviação, tanto civil como militar, para causar qualquer
temor. Apesar disso, essa é uma pressão para a Boeing e a Airbus continuarem inovando.
A GE reconhece que se associar a uma empresa chinesa é uma dança delicada. Mas, como o
mercado de aviões comerciais da China deve gerar vendas de mais de US$ 400 bilhões nas próximas
duas décadas, essa é uma festa que a companhia não está disposta a perder.
Executivos da GE dizem que a China acabará se tornando uma importante representante no
mercado de jatos comerciais, e que a companhia pretende ser uma grande fornecedora dos emergentes
fabricantes chineses. "Eles estão comprometidos com o longo prazo e têm todas as possibilidades de
serem bem-sucedidos", disse John G. Rice, vice-presidente da GE.
Rice disse também que a parceira chinesa na joint venture - a fabricante de equipamentos e
design aeroespacial Aviation Industry Corporation of China, ou Avic - forneceu algumas partes de
motores de jato da GE por muitos anos. E disse que conhece pessoalmente o presidente da Avic há uma década. "Essa parceria é uma medida estratégica que fizemos depois de muita consideração, com uma
companhia que conhecemos", prosseguiu Rice. "Isso não é algo em que fomos forçados a entrar pelo
governo chinês."
Kent L. Statler, vice-presidente na Rockwell Collins, fabricante de eletrônicos para aviação,
observa que seus empregados com frequência perguntam se a companhia não está trocando seu futuro
por vendas imediatas na China. "Creio que é ingenuidade não levar em conta que se pode estar criando
um futuro competidor. Mas, no fim do dia, nossas tecnologias precisam continuar evoluindo. A coisa se
resume a quem pode inovar mais rápido.
Tradução de Anna Capovilla e Celso Paciornik
Resumo da opera; me engana que eu gosto, apenas aumenta uma certeza, muito papo, muito lobie, nada de concreto nessas notas sobre FX-2.
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