Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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brisa

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#4126 Mensagem por brisa » Dom Jan 23, 2011 3:28 pm

Navantia aspira a vender fragatas a la Marina de Brasil


Autor: ferrol / la voz
Fecha de publicación: 19/1/2011

Navantia entregó ayer la quinta y última fragata que construyó en Ferrol para la Armada de Noruega, pero cuenta con nuevas expectativas para vender este tipo de buques en el mercado internacional. Esta misma semana, la Armada de Brasil ha pedido a la empresa pública española una oferta para la construcción de varias fragatas, además de un barco anfibio. Así lo anunció ayer el presidente de la compañía pública, Aurelio Martínez, quien admitió que, pese a la intensa actividad comercial que despliega la empresa en el mundo, no hay expectativas de que pueda firmar contratos hasta, como mínimo, el 2012. Afirmó, no obstante, que «están bastante avanzadas» las negociaciones con Turquía para la venta de un diseño de un buque anfibio similar al español Juan Carlos I aunque la fabricación se efectuará en el país, que también ha pedido ofertas a Navantia para la construcción de fragatas y la factoría se halla bien posicionada ante el concurso que está a punto de abrir la Marina de Noruega para la contratación de un barco logístico.

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#4127 Mensagem por alex » Dom Jan 23, 2011 3:42 pm

Beleza, amarrar nosso burro com Espanha, Inglaterra ou Coreia do Sul. Desse jeito compra direito da matriz : EUA.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#4128 Mensagem por Lord Nauta » Dom Jan 23, 2011 3:55 pm

brisa escreveu:Navantia aspira a vender fragatas a la Marina de Brasil


Autor: ferrol / la voz
Fecha de publicación: 19/1/2011

Navantia entregó ayer la quinta y última fragata que construyó en Ferrol para la Armada de Noruega, pero cuenta con nuevas expectativas para vender este tipo de buques en el mercado internacional. Esta misma semana, la Armada de Brasil ha pedido a la empresa pública española una oferta para la construcción de varias fragatas, además de un barco anfibio. Así lo anunció ayer el presidente de la compañía pública, Aurelio Martínez, quien admitió que, pese a la intensa actividad comercial que despliega la empresa en el mundo, no hay expectativas de que pueda firmar contratos hasta, como mínimo, el 2012. Afirmó, no obstante, que «están bastante avanzadas» las negociaciones con Turquía para la venta de un diseño de un buque anfibio similar al español Juan Carlos I aunque la fabricación se efectuará en el país, que también ha pedido ofertas a Navantia para la construcción de fragatas y la factoría se halla bien posicionada ante el concurso que está a punto de abrir la Marina de Noruega para la contratación de un barco logístico.

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Todo mundo aspira. Até ai tudo bem, agora atender os requisitos da MB e vender e outra questão. O problema da classe F100 e o AEGIS. A MB não vai ficar mandando seus navios de escolta para calibrar sistemas nos EUA.
Tem um fato que poucas pessoas sabem. Até a MB implantar em Abrolhos a sua raia de tiro os navios da Esquadra precisavam ir até a raia de tiros da US Navy no mar do Caribe para praticar fogo de apoio naval. Agora imaginem a MB voltar no tempo, acredito não ser possível este tipo de dependência.

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#4129 Mensagem por Lord Nauta » Dom Jan 23, 2011 4:04 pm

WalterGaudério escreveu:Senhores, apenas um ponto de vista( o meu) sobre a questão das escoltas.


Apesar de saber que a MB não tem planos para navios de porte menor do que os de 6000t, sou partidário de que deveríamos investir na construção de uma classe de navios, corvetas maiores que a Barroso(o projeto Barroso NÃO TEM MAIS potencial de crescimento) de cerca de 3000-3500t, mas que possuíssem potencial de crescimento. Neste caso a idéia central era dispensar a ajuda estranjeira em larga escala, no máximo contratando consultoria externa, no que coubesse, sempre capacitando mais e mais nossa mão-de-obra. Nós primeiro construiríamos, uns 2 navios de 3000-3500t aprox. e depois cerc,a de 4 maiores, já com 4000-4500t(pelo menos), e aí, o passo seguinte seria a construção de um novo projeto já com as 6000t. Até chegar lá, no entanto, teríamos que encomendar umas 12 FREMM italianas ou franceses, para substituir os meios de escolta existentes.
Insisto nessa postura de fazer aqui, não por algum orgulho besta, do tipo "nós fazemos NESESSARIAMENTE SEM AJUDA DE NINGUÉM",mas PRINCIPALMENTE pela questão dos custos. Afinal uma FREMM parece se aproximar ( a unidade) dos 700 milhões de Euros cada. Uma unidade de porte semelhante construída no Brasil talvez pudesse ser cotada em cerca de 500/600 mi..., bem é isso que eu penso, gostaria de ouvir críticas.

Em minha opinião em paralelo a construção de navios de 6.000 ton (uns 10 exemplares) deveriam ser construídos navios com ToT na faixa de 4.000 ton (escolta de comboios de cabotagem e transoceânicos, luta ASW). Seriam construídos no AMRJ e em estaleiros civis. A DCNS, por exemplo, tem um projeto que se enquadra nesta hipótese.

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#4130 Mensagem por Lord Nauta » Dom Jan 23, 2011 4:20 pm

Prezados amigos

No caso de ser confirmado a informação que consta neste texto do Poder Naval o PEAMB conforme planejado inicialmente já fez água. E lamentavelmente vai confirmar o que escrevi a algum tempo da possibilidade do mesmo ser apenas parcialmente executado, conforme aconteceu com o PRM de 1965. Fica aqui o registro que a não realização plena do mesmo fica na conta do Poder Político do país e não na conta da MB, que fez sua parte e muito bem.

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PAEMB – Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil
20 de janeiro de 2011, em Estratégia, Sistemas de Armas, Tecnologia, por Galante

O Poder Naval traz com exclusividade o planejamento para obtenção de meios navais e aeronavais para o período de 2011/2031

Com o desenvolvimento da Estratégia Nacional de Defesa (END), a Marinha do Brasil (MB) foi encarregada de informar ao Ministério da Defesa os meios necessários para cumprir de maneira satisfatória suas atribuições dentro da END. Além de informar os meios necessários, a MB precisava informar como pretendia obter tais meios e qual seria a articulação com a indústria nacional. Surgiu assim o Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil – PAEMB (antigo PEAMB).
Os números contidos no PAEMB são os desejavéis, contudo, números muito difíceis de serem alcançados nas próximas décadas. Por esta razão, no final de 2010, a Marinha do Brasil estabeleceu um planejamento para obtenção de meios navais e aeronavais para o período de 2011/2031.
No planejamento previsto no PAEMB, a Marinha do Brasil implantará na Região Norte/Nordeste uma Segunda Esquadra, porém, no período compreendido entre 2011 e 2031 isso não deve ocorrer.

Concepção do PA2 proposto para a Marine Nationale francesa. A Marinha do Brasil planeja construir um navio-aérodromo com configuração semelhante para substituir o NAe São Paulo

Dos dois navios-aeródromo previstos no PAEMB, a MB deve iniciar a construção da primeira unidade em 2015, e sua incorporação ocorrerá em 2025, substituindo o NAe São Paulo. Este navio terá deslocamento entre 50.000 e 60.000 toneladas. Terá aparelhos de parada para pouso e duas catapultas para decolagem de aeronaves. Uma segunda unidade poderá ser construída a partir de 2031.
A MB já contratou 8 unidades do C-1 Trader para missões de COD/AAR. Essas unidades deverão ser entregues a partir de 2012. No momento, a MB está finalizando a aquisição de 4 S-2G Tracker que serão transformados em aeronaves AEW. Um segundo lote de 4 S-2G deverá ser contratado ainda nesta década.
Dois anos após a Força Aérea Brasileira (FAB) decidir qual será seu avião de caça/ataque, a MB irá contratar 24 unidades do mesmo modelo para operar no futuro NAe.
Um segundo e um terceiro lote de 4 helicópteros Sea Hawk devem ser contratados até 2031. Dos 16 Super Cougar que serão entregues, 8 serão exclusivos para transporte e 8 serão usados em missões de ataque, armados com mísseis AM-39 Block 2.

A classe “Mistral” francesa é forte candidata para os navios de propósitos múltiplos pretendidos pela Marinha do Brasil

Dos 4 navios de propósitos múltiplos (NPM) previstos no PAEMB, Os dois primeiros começam a ser obtidos a partir de 2012. A primeira unidade será incorporada em 2020 e a segunda em 2024. Esses meios terão deslocamento entre 20.000 e 25.000 toneladas. Serão dotados de doca e substituirão todos os Navios Desembarque Doca (NDD) e Navios de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) em operação atualmente.

Das 30 escoltas previstos no PAEMB, as 5 primeiras, com 6.000 toneladas de deslocamento, devem ser contratadas até 2013. A primeira unidade começará a ser construída um ano após a assinatura do contrato e demorará 6 anos para ser concluída. Esse lote inicial terá capacidade antissubmarino, antissuperfície e antiaérea de ponto, serão designadas como escoltas de emprego geral (EG). No segundo lote de 5 unidades, está previsto que 4 possuam capacidade de defesa de área, com mísseis de médio e longo alcance. As 10 primeiros escoltas devem ser incorporadas até 2031.

Dos 12 Navios-Patrulha Oceânicos (NPaOc) de 1.800 toneladas previstos no PAEMB, os 4 primeiros devem ser anunciados ainda em 2011 e sua construção deve ser iniciada em 2012. A primeira unidade deve ser incorporada em 2015. As demais a cada dois anos. Um segundo lote, também de 4 navios deve ser contratado e incorporado antes de 2031.

Dos 46 navios de patrulha da Classe “Macaé” (500t) previstos no PAEMB, 2 já foram construídos, 4 estão em construção. Um segundo lote de 6 unidades deve ser contratado até 2015. Um terceiro lote, também de 6 unidades deverá ser contratado na década de 20. Totalizando, assim, 18 unidades até 2031.

Dos 15 submarinos de propulsão diesel-elétrica (S-BR) previstos no PAEMB, 4 já foram contratados. O primeiro já está em construção na França. Estes serão incorporados em 2017, 2018, 2020 e 2021. Em 2021, o primeiro submarino da Classe “Tupi” será desincorporado. Um segundo lote de 4 S-BR será contratado para ir substituindo os submarinos da Classe “Tupi” e o “Tikuna”. Desse modo, pode-se concluir que a MB pretende, apartir de 2020, manter sempre 8 submarinos de proculsão diesel-elétrica em operação.
Dos 6 submarinos de propulsão nuclear (SN-BR) previstos no PAEMB. O primeiro SN-BR já foi contratado e deverá ser incorporado em 2025. Dependendo da avaliação deste meio, a partir de 2030 novas unidades poderão ser contratadas, ou então, uma nova classe aperfeiçoada de submarinos de propulsão nuclear poderá ser desenvolvida.

Dos 5 Navios de Apoio Logisticos (NApLog) previstos no PAEMB, o primeiro deve ser contratado até 2012, sendo incorporado em 2015. Mais duas unidades devem ser contratadas até 2031. Estes meios terão deslocamento de 22.000 toneladas e terão capacidade de fornecer no mar combustiveis, inclusive de aviação, lubrificantes, munições, água e generos alimentícios.
Essas são os principais programas que serão desenvolvidos pela MB no período de 2011/2031. A conclusão dos mesmos dependerá dos orçamentos disponibilizados pelos sucessivos governos que virão.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#4131 Mensagem por Marino » Dom Jan 23, 2011 7:15 pm

Lord Nauta escreveu:
brisa escreveu:Navantia aspira a vender fragatas a la Marina de Brasil


Autor: ferrol / la voz
Fecha de publicación: 19/1/2011

Navantia entregó ayer la quinta y última fragata que construyó en Ferrol para la Armada de Noruega, pero cuenta con nuevas expectativas para vender este tipo de buques en el mercado internacional. Esta misma semana, la Armada de Brasil ha pedido a la empresa pública española una oferta para la construcción de varias fragatas, además de un barco anfibio. Así lo anunció ayer el presidente de la compañía pública, Aurelio Martínez, quien admitió que, pese a la intensa actividad comercial que despliega la empresa en el mundo, no hay expectativas de que pueda firmar contratos hasta, como mínimo, el 2012. Afirmó, no obstante, que «están bastante avanzadas» las negociaciones con Turquía para la venta de un diseño de un buque anfibio similar al español Juan Carlos I aunque la fabricación se efectuará en el país, que también ha pedido ofertas a Navantia para la construcción de fragatas y la factoría se halla bien posicionada ante el concurso que está a punto de abrir la Marina de Noruega para la contratación de un barco logístico.

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#4132 Mensagem por FABIO » Dom Jan 23, 2011 7:21 pm

Marino esse noticia acima postada pelo amigo brisa é factoide ou pode ser verdade,a NAVANTIA está no páreo :?:




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#4133 Mensagem por Marino » Dom Jan 23, 2011 7:23 pm

???????????????????




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#4134 Mensagem por FABIO » Dom Jan 23, 2011 7:26 pm

Marino a navantia estaria oferecendo uma fragata de 6000 ton ou 4000ton?




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#4135 Mensagem por Lord Nauta » Dom Jan 23, 2011 7:27 pm

Marino escreveu:
Lord Nauta escreveu: Todo mundo aspira. Até ai tudo bem, agora atender os requisitos da MB e vender e outra questão. O problema da classe F100 e o AEGIS. A MB não vai ficar mandando seus navios de escolta para calibrar sistemas nos EUA.
Tem um fato que poucas pessoas sabem. Até a MB implantar em Abrolhos a sua raia de tiro os navios da Esquadra precisavam ir até a raia de tiros da US Navy no mar do Caribe para praticar fogo de apoio naval. Agora imaginem a MB voltar no tempo, acredito não ser possível este tipo de dependência.

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Prezado Amigo,

Obrigado pela correção. Já tive o prazer de estar nas duas ilhas.

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#4136 Mensagem por Marino » Dom Jan 23, 2011 7:28 pm

Se for 4000 não vende, pois está fora da especificação.
Fabio, mais uma vez, não sou da área do material.
Só quem trabalha diretamente com esta questão, diariamente, pode responder a este tipo de pergunta.
Pode, ou poderia, se não fosse confidencial.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#4137 Mensagem por FABIO » Dom Jan 23, 2011 7:36 pm

obrigado Marino pela resposta,sobre a fragata oferecida acabei de saber que é de 6000ton
semelhante a Alvaro de Bazan espanhola, fonte site da revista tecnologia e defesa.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#4138 Mensagem por Lord Nauta » Dom Jan 23, 2011 7:44 pm

FABIO escreveu:Marino a navantia estaria oferecendo uma fragata de 6000 ton ou 4000ton?

Prezado Amigo

A NaVANTIA no momento tem apenas as classe F100 e F310 ( vendida para a Noruega), ambas com deslocamento com cerca de 6.000 ton. A classe F110 ainda esta na fase de desenvolvimento de conceito. Esta nova classe terá deslocamento em torno das 4.000 ton e devera substituir os navios da classe Santa Maria ( baseados nas OHP americanas).

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#4139 Mensagem por WalterGaudério » Dom Jan 23, 2011 8:30 pm

Lord Nauta escreveu:
WalterGaudério escreveu:Senhores, apenas um ponto de vista( o meu) sobre a questão das escoltas.


Apesar de saber que a MB não tem planos para navios de porte menor do que os de 6000t, sou partidário de que deveríamos investir na construção de uma classe de navios, corvetas maiores que a Barroso(o projeto Barroso NÃO TEM MAIS potencial de crescimento) de cerca de 3000-3500t, mas que possuíssem potencial de crescimento. Neste caso a idéia central era dispensar a ajuda estranjeira em larga escala, no máximo contratando consultoria externa, no que coubesse, sempre capacitando mais e mais nossa mão-de-obra. Nós primeiro construiríamos, uns 2 navios de 3000-3500t aprox. e depois cerc,a de 4 maiores, já com 4000-4500t(pelo menos), e aí, o passo seguinte seria a construção de um novo projeto já com as 6000t. Até chegar lá, no entanto, teríamos que encomendar umas 12 FREMM italianas ou franceses, para substituir os meios de escolta existentes.
Insisto nessa postura de fazer aqui, não por algum orgulho besta, do tipo "nós fazemos NESESSARIAMENTE SEM AJUDA DE NINGUÉM",mas PRINCIPALMENTE pela questão dos custos. Afinal uma FREMM parece se aproximar ( a unidade) dos 700 milhões de Euros cada. Uma unidade de porte semelhante construída no Brasil talvez pudesse ser cotada em cerca de 500/600 mi..., bem é isso que eu penso, gostaria de ouvir críticas.

Em minha opinião em paralelo a construção de navios de 6.000 ton (uns 10 exemplares) deveriam ser construídos navios com ToT na faixa de 4.000 ton (escolta de comboios de cabotagem e transoceânicos, luta ASW). Seriam construídos no AMRJ e em estaleiros civis. A DCNS, por exemplo, tem um projeto que se enquadra nesta hipótese.

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POis é Nauta. A idéia central por trás deste meu post, é a dispensa de um desenho totalmente estrangeiro que compraremos certamente pelos olhos-da-cara. Um desenho nacional, ainda que com limitações próprias de nossa inexperiência, poderia se valer apenas de consultorias em aspectos pontuais. Ficando então mais barata. Claro que não defendo que toda MB tenha escoltas de 3-4000t, mas apenas uma parte. O restante seria mesmo de cascos maiores que 6000t.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#4140 Mensagem por Andre Correa » Dom Jan 23, 2011 10:38 pm

Ou seja, as vistas de um leigo como eu, o plano de se ter uma Super-Marinha acabou, e agora voltamos a realidade de apenas substituir meios... E torcer para não ser na base de substituir 2 unidades por apenas 1... Primeiro Mistral só em 2020???? NApLog só vamos ter 1 até 2031??? 1 SNBR até 2030 é mesmo pouco, mesmo sendo algo extraordinário em qualquer Marinha fora das Super Potencias nuclearmente armadas... O ritmo das escoltas também assusta, ainda mais sabendo como o GF se especializou em envergonhar as FA's na hora de cumprir o planejado...




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