TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Carlos Mathias]

Prá mim essa seria a opção ideal.

[gribel]

Foda...nada demais o que vou dizer. Mas era pra gente já ter resolvido essa peleja e estarmos partindo pro abraço. Triste que dói, isso. Triste que dói ver a FAB de F5.

[Carlos Mathias]

Poderíamos recebendo os primeiros SU-35BM ainda esse ano.

[gribel]

Nem me fala. É muita burrice mesmo.

[saullo]

Pois é...
FX1: Mirage 2000 fabricados em 1984
FX2: F-5M ex-jordanianos.
FX3: bumerangues e estilingues.

Abraços

[Booz]

Debalde nossas opiniões pessoais, quer embasadas por simples gosto ou alicerçadas em conhecimento técnico de alguns (eu mal faço "pipas" -"papagaios" - e gaivotas de papel), todo esse imbróglio SEMPRE foi novelado por dois fatores: econômico e político. O resto é mais ralo e insubstante que a célebre água de salsicha do nosso não menos célebre senhor de todos os mangues (C.M.).

Não se iludam quanto a importância dos subfatores que se irradiam dos principais. E o que é pior (ou melhor), são simbióticos. Cada um atrai a si os efeitos deletéricos do outro, quer interna e externamente.
Os subfatores espalham-se - no âmbito da política e econômico - no colo do governo e difundem-se nas três Forças. O FX atrai simpatia de uns e praga de outros.

No campo externo ainda se tem que pisar em hamburg..., digo, em ovos para calcular o quanto custará nosso ensaio de independência.
O francês é ruim, sua logística é péssima... Ah quantas verdades absolutas (e resolutas). Pobres marinheiros que sofrerão às dores do parto do bilionário pacote de submarinos então, certo? Claríssimo que não é bem assim.
Os yanques devem "go home"? Também nem tanto. Mas seria fácil ver a "fantástica" nova e revolucionária postura deles se encomendarmos alguns ítens que nos recusaram antes tascando um "X" em documentos pré-impressos. Parece formulário comprado em papelaria pô!

Mas o que se fala ao público externo na diplomacia em muito difere do que é dito na cara arreganhando os dentes. Aliás, como se pode vislumbrar pelo que tem saído nas indiscrições do "Uiquiliques".

Lembro-me do pai do meu cunhado (serviu entre a BASC e Recife na IIGG, então recém convocado do Exército para compor a noviça FAB), como foi o desembarque dos americanos em Recife e a inconfidência que lhe fez um oficial americano depois de um porre em um lupanar da cidade. "Joãozinho, desembarcaram armados até os dentes com os soldados tomando posição de combate na pista e armando metralhadoras no chão, ninguém pode se aproximar nem o cmd da base". "Um major maericano disse a mim que se o Brasil demorasse a permitir o pouso eles tinham ordens de tomar a base!"

Mas isto foi naquele tempo. Afinal, os franceses também tomaram Recife.

[gribel]

Não se iludam quanto a importância dos subfatores que se irradiam dos principais. E o que é pior (ou melhor), são simbióticos. Cada um atrai a si os efeitos deletéricos do outro, quer interna e externamente.

Pô Jotapê....tá que nem o Odorico Paraguassú

ps: Essa tinha que ir pros "anais", esperando o "camarada das penas incansáveis" pra briga : )

[gribel]

Debalde nossas opiniões pessoais, quer embasadas por simples gosto ou alicerçadas em conhecimento técnico de alguns (eu mal faço "pipas" -"papagaios" - e gaivotas de papel), todo esse imbróglio SEMPRE foi novelado por dois fatores: econômico e político. O resto é mais ralo e insubstante que a célebre água de salsicha do nosso não menos célebre senhor de todos os mangues (C.M.).

Não se iludam quanto a importância dos subfatores que se irradiam dos principais. E o que é pior (ou melhor), são simbióticos. Cada um atrai a si os efeitos deletéricos do outro, quer interna e externamente.
Os subfatores espalham-se - no âmbito da política e econômico - no colo do governo e difundem-se nas três Forças. O FX atrai simpatia de uns e praga de outros.

No campo externo ainda se tem que pisar em hamburg..., digo, em ovos para calcular o quanto custará nosso ensaio de independência.
O francês é ruim, sua logística é péssima... Ah quantas verdades absolutas (e resolutas). Pobres marinheiros que sofrerão às dores do parto do bilionário pacote de submarinos então, certo? Claríssimo que não é bem assim.
Os yanques devem "go home"? Também nem tanto. Mas seria fácil ver a "fantástica" nova e revolucionária postura deles se encomendarmos alguns ítens que nos recusaram antes tascando um "X" em documentos pré-impressos. Parece formulário comprado em papelaria pô!

Mas o que se fala ao público externo na diplomacia em muito difere do que é dito na cara arreganhando os dentes. Aliás, como se pode vislumbrar pelo que tem saído nas indiscrições do "Uiquiliques".

Lembro-me do pai do meu cunhado (serviu entre a BASC e Recife na IIGG, então recém convocado do Exército para compor a noviça FAB), como foi o desembarque dos americanos em Recife e a inconfidência que lhe fez um oficial americano depois de um porre em um lupanar da cidade. "Joãozinho, desembarcaram armados até os dentes com os soldados tomando posição de combate na pista e armando metralhadoras no chão, ninguém pode se aproximar nem o cmd da base". "Um major maericano disse a mim que se o Brasil demorasse a permitir o pouso eles tinham ordens de tomar a base!"

Mas isto foi naquele tempo. Afinal, os franceses também tomaram Recife.

Bacana, Jotapê

[Zavva]

Prá mim essa seria a opção ideal.

Você acha que os EUA são a maior ameaça a nossa segurança ?

Abs

[gribel]

Dando um pitaco: Maior ameaça à nossa independência tecnológica.

[Pepê Rezende]

Knight, boa noite.

Não conheço o caso específico que você citou, mas normalmente funciona assim:

1. Ordens Técnicas:
Quando se adquire a aeronave, existe um plano de apoio logístico acoplado. Você recebe o treinamento e a documentação necessária para as tarefas que você vai cumprir no plano. Por exemplo: Se você vai apenas substituir componentes, mas não vai repará-los, você não recebe treinamento e documentação de reparo de componentes.
Isso é o normal. Você pode contratar diferentemente, mas é jogar dinheiro no lixo, pois tudo é pago, e ninguém investe naquilo que não vai utilizar.

2. Licenças de fabricação e manutenção.
Quando a empresa sulafricana comprou os direitos de realizar fabricação e manutenção, o fabricante deve ter concordado contratualmente com ela o mercado que poderia atender.
Normalmente é um mercado local (militar e, às vezes também civil), mas pode alcançar um mercado regional ainda inexistente ou inexplorado. Não é corriqueiro vermos um licenciado competir com um mercado que era originalmente atendido pela matriz.
O poder de pressão que o licenciante tem sobre o licenciado (além da força contratual) é exercido também pelo eventual bloqueio do fornecimento de partes ("spare parts") ou componentes que seriam necessários para a revisão/manutenção.

Concordando ou não, assim funciona o mundo capitalista, não importando se é americano, francês, italiano, suíço ou brasileiro.

Quanto ao discurso do Brig. Bueno, embora ele soubesse dessas particularidades melhor do que ninguém, o direito ao choro é livre e, no caso, parecia estar fazendo pressão política para obter condições mais favoráveis na negociação para contratar serviços de manutenção, seja com a matriz ou com a alternativa identificada.

Obs.: Como sempre, é palpite meu. Pode haver outras condicionantes e outros objetivos envolvidos no assunto.

Abraço,

Justin

Ele preparava o terreno para a compra de helicópteros russos Mi-171, que não deu certo. A EADS conseguiu virar o jogo.

Abraços

Pepê

[Pepê Rezende]

Bom dia Prick
Então, pelo que eu entendi não só quem vaza está cometendo um ilicito, mas também quem divulga também.
É o caso do wikileaks, por exemplo.
Eu acho que se a jornalista da FSP publica que leu o relatório, está cometendo um ilicito de igual gravidade do nosso colega forista Pepê, pois ele também divulgou no forum(que é de acesso publico)
Tanto o Pepê como a Eliane são jornalistas, embora o Pepê não atue como tal hoje, já trabalhou em midias de grande circulação, e sabe bem o que está fazendo.
Como vê, a coisa não é tão simples assim, pois para nós o descrito pelo Pepê ajudou-nos a elucidar muitas dúvidas, mas não podemos aplicar dois pesos com duas medidas.
Da mesma forma como acreditar ou não no que o Pepê disse, ou a Eliane disse, é do nosso livre arbítrio.

Um abraço

Hélio

Há uma diferença. A Eliane teve acesso a 30 página do relatório preliminar da Copac, favorável ao Gripen NG, e o divulgou depois que o Alto Comando rejeitou a proposta, ampliando a nota de risco. O objetivo, claro, de quem vazou a documentação foi tumultuar o processo. Entrei no processo porque havia uma série de acusações contra o ministro Jobim e o MinDef. Fui investigar e avisei meu chefe imediato que poderia haver um problema. Encontrei tudo dentro dos conformes. O relatório era o mesmo da Copac, com pesos diferentes para adequá-lo à END. Comecei a divulgar o que li para acabar com uma onda de calúnia e difamação contra pessoas envolvidas no F-X2, claramente promovida por um competidor que sabe da fragilidade de sua documentação.

Como jornalista, tanto eu quanto a Cantanhede, que conheço desde a UnB e é uma pessoa sensacional, temos o direito de divulgar o que encontrarmos. Tem mais, podemos proteger nossas fontes. O problema legal se voltaria contra quem vazou, mas pode ficar certo que nem para Jesus ou o diabo contarei quem me permitiu acessar a documentação.

Pepê

[kekosam]

É... jornalista que revela as suas fontes se mata na profissão, acaba diagramando classificados, e olhe lá...

[Justin Case]

Amigos,

Naquele documento que citei:

DECRETO Nº 4.553, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2002.
Dispõe sobre a salvaguarda de dados, informações, documentos e materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do Estado, no âmbito da Administração Pública Federal, e dá outras providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/de ... /D4553.htm

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
...
Art. 65. Toda e qualquer pessoa que tome conhecimento de documento sigiloso, nos termos deste Decreto fica, automaticamente, responsável pela preservação do seu sigilo.

Minha opinião:
1. Se o jornalista não sabia que o assunto era sigiloso, não incorreu em qualquer erro.
2. Se o jornalista sabia que o assunto era sigiloso e ainda não era de domínio público: assunto polêmico de conflito entre a legislação específica e o conceito mais amplo de liberdade de imprensa.
Abraços,

Justin

[Francoorp]

Poderíamos recebendo os primeiros SU-35BM ainda esse ano.

Amigo Carlos... nao pra encher a abobora com mesmisse, mas o Su-35 BM nao tem versao naval... existe o Su-33 com avionicos e sistemas completamente diferentes, além do peso autonomia, etc, e como sabemos devida àquela portaria o caça que vem pra FAB vem pra MB também...

Olha nao vou mais ficar recortando pedaços desta Portaria e colocando aqui, por isso que decidi colocar tudo em um lugar so, no Blog, pra evitar repetiçoes continuas:

http://francoorp.blogspot.com/2011/01/f ... ab-mb.html

Mesmo que os Russos tenham alguma chance de fazer isso retorno em um FX2-3, teria que ter uma versao naval, senao nada feito!!!

Vao ter que modificar o SU-35 se quiserem entrar no "Samba do Criolo doido"... e modificar muito mesmo... sera que no fim vai valer a pena???

Eu também torço pelo Flanker, mas ter que fazer um novo aviao navalizado ou ainda um Porta-Avioes maior pra ele pode ficar caro demais pra nos aqui do Sul do Mundo... temos que ponderar bem isso ai.

Valeu!!