TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52966 Mensagem por knigh7 » Ter Jan 18, 2011 12:12 am

Palestra da SAAB AB proferida por Bengt Janer
Câmara dos Deputados

14 de outubro de 2009

Excelentíssimo Senhor Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, Deputado Eduardo Gomes
Excelentíssimos Senhores e Senhoras parlamentares presentes.
Prezados membros desta mesa.
Senhoras e senhores.

Em nome da empresa SAAB, agradeço a Comissão de Ciência e Tecnologia, assim como a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, o gentil convite para participar dessa audiência pública, da mais alta importância para o esclarecimento do tema “Transferência de Tecnologia no Programa F-X2”.

Inicialmente, é importante citar que o Pedido de Oferta elaborado pelo Comando da Aeronáutica, e aprovado pelo Ministério da Defesa, foi muito claro e detalhado no tocante aos requisitos de transferência de tecnologia de interesse do parque industrial aeroespacial brasileiro e da própria Força Aérea Brasileira.

Posso assegurar aos senhores que a proposta de transferência de tecnologia apresentada pela Saab ao Comando da Aeronáutica cumpriu e excedeu o que foi solicitado pelo Pedido de Oferta.

Senhores Deputados, um processo de transferência de tecnologia, para ser eficaz, necessita de atender a quatro requisitos necessários.

Primeiro requisito - deve existir no país de origem uma entidade detentora da tecnologia a ser transferida e, no país de destino, uma entidade capacitada para recebê-la. Esta é uma condição fundamental. Não se transfere tecnologia para quem não está apto para recebê-la.

Segundo requisito - a tecnologia a ser transferida deve ter uma utilidade para a instituição, empresa ou governo, seja esta tecnologia de interesse científico, comercial ou estratégico. Sem utilidade para o país receptor, o processo não tem sentido.

Terceiro requisito – a metodologia para a transferência de tecnologia deve ser de uma forma que assegure que a sua absorção, pelos entes receptores, seja eficiente e eficaz. A metodologia utilizada para a transmissão da tecnologia tem um valor importante no processo.

Quarto requisito - deve ser proporcionado à instituição, empresa ou governo receptor da tecnologia todos os direitos de uso da tecnologia transferida. É importante que a tecnologia recebida possa ser utilizada pelas entidades receptoras sem qualquer restrição comercial para a manutenção das suas aeronaves, para melhorias futuras, para incorporação de novos sistemas e armamentos e para aplicação em outros produtos, militares ou civis, do seu interesse.

No caso das tecnologias “duais”, ou seja, aquelas que podem ser empregadas tanto para uso civil ou militar, receber uma tecnologia e não ter direito de utilizá-la onde for do interesse nacional é inconcebível. Por isso, obter o total direito de uso da tecnologia torna-se questão fundamental.

Posso assegurar aos senhores parlametares que a proposta da Saab atende de forma completa a todos estes quatro requisitos.
A SAAB está disposta a negociar com a Embraer, dentro do escopo da parceria estratégica a ser firmada caso o Governo Brasileiro escolha o Gripen NG Brasil, a co-propriedade industrial das tecnologias específicas do Gripen NG Brasil, tornando aquela aeronave um verdadeiro produto Embraer-Saab.

Acreditamos que a SAAB tenha sido a única empresa a oferecer a possibilidade de co-propriedade intelectual da aeronave ofertada.

A SAAB apresentou, em sua proposta recentemente entregue ao Comando da Aeronáutica, um programa de transferência de tecnologia que inclui:

• 100% de todas as tecnologias solicitadas pelo Comando da Aeronáutica;
• 100% das tecnologias solicitadas pelas maiores empresas do setor aeroespacial, em especial a Embraer;
• Processo de transferência “on the job training” – Aprender fazendo;
• Responsabilidade por 40% das atividades de desenvolvimento realizados por empresas brasileiras;
• Participação em todas as atividades de desenvolvimento;
• Produção de 80% da estrutura da aeronave (asas, segmentos da fuselagem, portas, etc.) por empresas brasileiras, para todos os Gripens NG a serem produziodos, inclusive os da Suécia;
• Aviônica produzida no Brasil


Gostaria, agora, de fazer um retrospecto da história da terceira maior empresa aeronáutica do mundo, a Embraer, orgulho de todos nós brasileiros.

A Embraer foi fundada em 1969, fruto da visão estratégica do Ministério da Aeronáutica e do Governo Brasileiro.

Foi criada para produzir o Bandeirante, cujos protótipos haviam sido desenvolvidos em um dos institutos do CTA.

Para fazer com que a empresa desse o seu “primeiro grande salto”, era necessário um auxílio externo, que veio na forma da transferência de tecnologia da empresa italiana Aermacchi que, na venda das suas aeronaves Xavante para a FAB, instalou uma linha de montagem nas suas instalações.

A metodologia empregada foi a de receber as primeiras quatro aeronaves montadas da Itália e, progressivamente, aumentar a carga de trabalho no Brasil.

Poucos componentes foram fabricados na Embraer. O objetivo principal era aprender como fazer produção serializada de aeronaves. Junto com a implantação da linha do Xavante na Embraer, vieram o conhecimento e processos de controle de qualidade, planejamento de produção e suporte logístico. Cerca de 200 Xavantes foram produzidos na linha da Embraer

E isso foi obtido há cerca de 40 anos.

Montar aeronaves em um regime conhecido como CKD (“Complete knock-down”), ou seja, montagem de kits produzidos pela matriz, não agrega nenhuma tecnologia à Embraer.

O “segundo grande salto” veio novamente por meio de empresas italianas. A participação da Embraer no Programa AM-X proporcionou absorção de conhecimentos na integração de sistemas, no desenvolvimento de software embarcado, na integração de armamentos, nos ensaios e testes em solo e em voo e em diversas tecnologias de produção principalmente de peças usinadas complexas.
No Programa AM-X, a Embraer foi responsável por 30% do projeto e desenvolvimento da aeronave e por 30% da produção de sua estrutura, consistindo especificamente das asas, trem de pouso, entradas de ar e tanque externo de combustível.

Cerca de 50 AM-X foram produzidos pela Embraer e outros 150 foram produzidos na Itália com peças e segmentos estruturais brasileiros.

É amplamente reconhecido que sem o programa AM-X, a Embraer não teria atingido o patamar que permitiu o desenvolvimento de todos seus aviões regionais e comerciais. O Programa AM-X foi o passaporte para a Embraer alcançar a terceira posição no ranking mundial da indústria aeronáutica.

E isso foi obtido há cerca de 30 anos.

Produzir peças com base em projetos feitos na matriz também não agrega nenhuma tecnologia à Embraer.

O que a SAAB propõe agora ao governo brasileiro e à Embraer, por meio do Programa Gripen NG, é o “terceiro grande salto”.

A SAAB ofereceu como principal componente da Oferta apresentada ao Comando da Aeronáutica, a proposta de formação de uma parceria estratégica com a Embraer, na qual está prevista atuação daquela empresa como a principal responsável por cerca de 40% do processo de desenvolvimento do Gripen NG Brasil, ficando a SAAB com a responsabilidade dos 60% restante.

Porém, ambas as empresas participarão de 100% das atividades de desenvolvimento.

A parceria Embraer-SAAB irá muito além dos aspectos puramente industriais. O Gripen NG será um produto Embraer-SAAB. No aspecto comercial, as duas empresas participarão das vendas do Gripen NG para todos os clientes mundiais. Está previsto, também, que a Embraer será a líder de venda (“prime contractor”) para os países da América Latina, e também para outros, onde a sua penetração, em termos de marketing, seja mais adequada.

Todo o software da aeronave será desenvolvido com a participação da Embraer e poderá ser modificado e alterado no futuro sem a presença da SAAB.

A proposta da SAAB oferece mais do que simplesmente “acesso” aos códigos-fonte. Os softwares críticos de missão, que incluem todos os softwares de interesse da FAB, e os respectivos códigos-fonte, serão desenvolvidos em parceria com a Embraer, que terá domínio de todo o conhecimento.

Também será instalado no Brasil um centro de desenvolvimento de softwares (laboratório e “rig” aviônico), que ao lado do pessoal habilitado, são as ferramentas indispensáveis ao completo domínio dos sistemas computacionais da aeronave.

É importante ressaltar que "acesso aos códigos-fonte" não tem qualquer significado prático caso o ente receptor não disponha da infraestrutura adequada (laboratórios e rigs aviônicos) e, principalmente, de pessoal treinado e habilitado, que somente será disponível caso tenha participado do processo de desenvolvimento.

Dentre as mais importantes tecnologias que a Embraer terá acesso destacam-se:

• Desenvolvimento de redes de informação, fusão de dados e informações e alto nível de integração de sistemas
• Tecnologias de projeto e produção de estruturas complexas e que utilizam materiais avançados tais como materiais compósitos
• Integração de motores
• Integração de radares
• Integração de armamentos de última geração
• Ensaios em voo de aeronaves supersônicas
• Sistemas avançados de comunicação e enlace de dados

A proposta da SAAB prevê que a linha de produção completa das 36 aeronaves Gripen NG Brasil será implantada no Brasil.

O governo da Suécia propõe incorporar a nova geração do Gripen na sua Força Aérea no mesmo cronograma do solicitado pela FAB, ou seja, a partir de 2014, isso significa que as exportações de produtos (80% da fuselagem) e serviços deverão ter início dentro de pouco tempo.

A parceria SAAB e Embraer é o que se poderia chamar de “parceria perfeita”. Isso porque as duas empresas possuem tecnologias próprias absolutamente complementares, e não são competidoras em nenhuma área de negócios, seja no mercado de aeronaves comerciais, militares e de aviação executiva.

As empresas também possuem experiências de parceria de sucesso, como nos programas AEW (Erieye) para os governos do Brasil, México e Grécia.

Por essa razão, podemos afirmar sem qualquer margem de erro, que o nível de envolvimento daquela empresa no Programa Gripen NG, e consequentemente, de ganhos tecnológicos e comerciais a serem aferidos pela Embraer, serão muito superiores aos do Programa AM-X.

O Programa Gripen NG Brasil será realmente o “terceiro grande salto” para a Embraer.

Além disso, o Gripen NG para o Brasil estará equipado com sistemas eletrônicos produzidos na empresa Aeroeletrônica, localizada no Rio Grande do Sul, que já fornece sistemas semelhantes para os Super-Tucanos e F-5 modernizados. Esta sinergia trará imensos ganhos operacionais e logísticos para a FAB, além de gerar centenas de empregos de alta tecnologia.

Os armamentos nacionais serão integrados no Brasil, com a participação da empresa Mectron, que atualmente fabrica os mísseis Piranha, MAR-1, e participa do desenvolvimento conjunto com a Africa do Sul do míssil A-Darter, que por feliz coincidência, utiliza aeronaves Gripen para os seus ensaios de lançamento.

Outro exemplo do processo de transferência de tecnologia da Saab, e a seriedade com que essa empresa está comprometida com o desenvolvimento da aeronave Gripen NG Brasil, é o Akaer, baseada em São José dos Campos, empresa de engenharia especializada em projetos estruturais.

A Akaer já foi contratada pela Saab, independente do resultado do Programa F-X2, para projetar as asas e partes importantes da fuselagem.

20 engenheiros estão na Suécia, desde 30 de agosto, trabalhando no Gripen NG.

Senhores parlamentares, as ofertas de transferência de tecnologia devem contemplar os quatro requisitos citados no início desta exposição, ou seja, que existam entidades nacionais capacitadas tecnológicamente para absorvê-la; que a tecnologia a ser transferida tenha utilidade para as indústrias brasileiras; que a tecnologia seja transmitida por meio de uma metodologia eficaz e que seja acompanhada por uma licença que assegure o total direito de uso para o programa em tela e para qualquer outro de natureza civil ou militar.

E ainda, que esse compromisso esteja contido na Oferta apresentada oficialmente ao Comando da Aeronáutica.

Finalmente, transferência de tecnologia não é feita com base em produtos já desenvolvidos.

Assim, não faz sentido falar em transferência de tecnologia do motor X, ou do radar Y, ou da bomba hidráulica Z.

A SAAB e as empresas participantes do Programa Gripen NG possuem todas as tecnologias de interesse do Comando da Aeronáutica, inclusive as relacionadas aos motores aeronáuticos e radares, e estão disponíveis e autorizadas para realizá-las.
Finalizando esta pequena apresentação, gostaria de dizer que o Programa Gripen NG abre para o Brasil uma oportunidade única de dotar a sua Força Aérea, em 2014, com a mais moderna aeronave de caça do mundo, com equipamentos eletrônicos e sistemas de auto-proteção com, no mínimo, 10 anos de vantagens tecnológicas sobre os demais, com uma vantagem incomparável, o de mais baixo preço de aquisição e de operação.

Nenhum outro programa utilizará tantos componentes nacionais, nem proporcionará a criação de postos de trabalho de alta tecnologia como o Programa Gripen NG Brasil.

Muito obrigado!
http://www.defesanet.com.br/01_lz/fx2/01_cf_sb.htm




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52967 Mensagem por kirk » Ter Jan 18, 2011 12:14 am

Marino escreveu:
Zavva escreveu: Boa Tarde,

Que outra razão haveria para este adiamento ?

Questão orçamentária não é, pois os custos dos caças não recairão sobre este governo, já que os caças só serão entregues em 2016.
O pagamento será bem parcelado.

Continuar negociando eu não acredito, pois já houve tempo mais do que suficiente para isso.

Então não consigo ver outro motivo.

Abs
Zavva, pq acreditar nesta matéria, e não no NJ que anunciou que a DR vai definir neste primeiro semestre?
TALVES ... somente talves, caro Marino, seja porque o Jobim ANUNCIOU o anuncio umas 78 vezes ... e já errou 77 ... deve ser esse o motivo ... :lol:

TE FALEI ... que vc e o jobim ERRARAM o vencedor também ... além da data, claro ...

Cordiais Saudações
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52968 Mensagem por Penguin » Ter Jan 18, 2011 12:19 am

Craudio Unbertu...



18/01/2011 | 00:00
Dilma desautoriza Jobim na escolha
dos caças
A decisão da presidenta Dilma de rever os critérios para a escolha do fornecedor de caças (jatos de combate) da FAB significa que o ministro Nelson Jobim (Defesa) foi oficialmente desautorizado. Ele avançou nos entendimentos com a francesa Dassault para que o Brasil pagasse R$ 20 bilhões pelos Rafale. O acordo chegou a ser anunciado em 2008 por Lula, que depois recuou, e chegou a ser festejado por Nicolas Sarkozy.


18/01/2011 | 00:00
Reavaliação
Dilma pretende reavaliar todas as ofertas finalistas para buscar novas garantias e questões sensíveis, como transferência de tecnologia.


18/01/2011 | 00:00
Você já sabia
Esta coluna revelou no dia 7 que Dilma havia decidido rever os critérios para a compra dos caças. A informação somente ontem foi confirmada.


18/01/2011 | 00:00
Aqui mando eu
Nelson Jobim levou a Dilma o pacote fechado para a compra dos Rafale, tentando estabelecer o fato consumado. Ela não gostou.


18/01/2011 | 00:00
Questão de confiança
Dilma pediu relatórios e parecer sobre a compra dos caças ao ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento Industrial). Neste, ela confia.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52969 Mensagem por kirk » Ter Jan 18, 2011 12:29 am

GDA_Fear escreveu:KKK só pra rir...o Lula virou vítima da coisa toda KKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Eu me divirto aqui.....KKK


Já falei vou repetir...se a decisão for técnica como vi em algum lugar a Dilma falar ponto pra ela...
Se a decisão for técnica ... pode enterrar a Dassault e o Rafale naquele "CAIXÃO DE ASAS" que a EADS ficou de "ceder" pra Embraer ... :mrgreen:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52970 Mensagem por knigh7 » Ter Jan 18, 2011 12:34 am

kirk escreveu:
LEO escreveu:Vejo resquícios de masoquismo em chamar o FX de qualquer coisa parecida com "bão".
Olá LEO,

Melhor assim do que ter que "engolir" uma JACA intragável ... pelo menos na minha oipinião ! :wink:

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O Rafale está mais para PREGO...

Iria manter o pé da FAB no chão...




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52971 Mensagem por kirk » Ter Jan 18, 2011 12:49 am

moura escreveu:Gente não sou especialista em defesa mas trabalho em outro ministerio que acaba seguindo a mesma politica que o MD na compra de equipamentos.
Vou colocar de uma maneira bem simples como está hoje a politica do governo na compra de equipamentos.
Um fuzil XM15(AR15) saiu para um determindo orgão a bagatela de $500,00 a unidade, no entanto esse orgão preferiu comprar o ¨HK G36 muito melhor e bem mais caro.
Sei que existem outras variantes dessa compra mas todas levam para o outro lado do mundo, agora quem quiser acreditar que nossa presidente vai mudar uma virgula da politica do seu amigo Lula que fique sonhando.
Nunca na historia desse país a cupula do governo esteve em tanta sintonia, só não vê quem não que.
Essa da DR não confiar no NJ é de matar.KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Vocês não tem ideia das cobras que estão lá encima. Algumas matam e morrem pelo Brasil e já provaram isso em suas vidas.
Abraço.
Moura,

Não faço idéia que ministério poderia "seguir a política do MD na compra de equipamentos" ... inclusive eu pensei que essa política nem fosse do MD ... mas do governo ... sei muito MENOS que bendito ministério poderia comprar AR-15 ... mas ... deve haver um ...

Agora ... dizer que a DR se da bem com NJ ... é "fechar os olhos" pra realidade, meu amigo ... o NJ somente tá no Governo por um "pedido MUITO especial do ex-Pres. Lula" ... só pra sua informação o NJ se ofereceu como MinDef para o Zé Serra antes do resultado das eleições ... porae já dá pra ter uma idéia ... da "amizade" ...

A única chance do Rafale seria com a vitória do Zé Serra ... e olha que eu cantei essa bola ANTES das eleições ... aqui mesmo no DB ... é só procurar que vai achar ...

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52972 Mensagem por kirk » Ter Jan 18, 2011 1:12 am

ELSONDUARTE escreveu:Concordo com voce, mas EUA ??? Será que não aprendemos com tantos embargos ???
Vamos confiar neles???

Meu a vô me falou um dia que o Brasil não "focou" nas forças armadas pois existia um "acordo" com os EUA em que ele nos defenderia (America do Sul) em caso de qualquer agressão. Ai eu te pergunto e a guerra das Malvinas ??
Acho que no caso do Irã a França preferiu ficar do lado de seu outro aliado, (tambem não gostei) porem só o tempo dirá se ela e nós agimos de forma correta.

Quanto ao Fx, eu acho que deveriamos conversar novamente sobre o Su35 e o Eurofighter Typhoon
Caro Elson,

Entendo seu inconformismo com as atitudes americanas com o Brasil ... entendo que de fato aviões americanos são como uma balança cheia de prós e contras ... porém gostaria de lhe chamar a atenção para um fator que considero decisivo ...

O critério elaborado pela FAB e aprovado pelo GF para a compra de caças jamais foi a "ausência" de componentes americanos ... se este fosse o caso restaria-nos "Js" (by China) e Flankers ...

Isto posto, certamente o GF ponderou as questões de restrição americana e optou por manter a opção americana ...

TODOS OS CAÇAS OCIDENTAIS em maior ou menor índice utilizam-se de componentes de tecnologia americana ... e isso expõe todos os concorrentes do FX-2 à restrições sobretudo na questão da exportação para terceiros ...

O que quero dizer é que "pouco importa" a quantidade de tecnologias americanas embarcadas em equipamento não americano ... se tiver somente um componente estará sujeito à embargos de exportação para países da "black-list" americana ...

Por exemplo, se o improvável acontecer e um dia "fabriquemos" Rafale "sob-licença" e haja um improvável interesse do Cháves ou do Irã ou da Coréia do Norte de comprá-lo ... SEREMOS EMBARGADOS ... tanto quanto seríamos com SHs ou Gripens ... simplesmente porque o Rafale embarca componentes americanos ... não importa se é um chip ... um GPS ... ou um motor ... embargo é embargo e ponto ...

Então a discussão TEM QUE MUDAR DE FOCO ... temos que adquirir o equipamento que traga maior conhecimento à nossa indústria ... ou maiores Off-Sets ... com os melhores CUSTOS de aquisição e manutenção X benefícios ... essa deve ser a equação ... e não "comprar o com menos componentes americanos" ... simplesmente porque isso não significa absolutamente nada em termos de independência ou de salvaguarda dos REAIS interesses nacionais do Brasil ...

É o que eu penso !

Grande Abraço
kirk




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52973 Mensagem por kirk » Ter Jan 18, 2011 1:53 am





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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52974 Mensagem por kirk » Ter Jan 18, 2011 2:15 am

Comentário extrído do Poder Aéreo :
Grifo disse:
17 de janeiro de 2011 às 11:32

A presidente decidiu reiniciar o processo de avaliação das aeronaves e, a esta altura, não tem preferência por qualquer fornecedor, disse uma fonte do governo.

Tradução:

“decidiu reiniciar o processo de avaliação” = o parecer do Jobim foi direto para o lixo.

“a esta altura não tem preferência por qualquer fornecedor” = o que o Lula falou no 7 de setembro também não vale mais nada.
Achei uma "BOA" tradução !
Grifo disse:
17 de janeiro de 2011 às 15:14

Grifo, aquela galerinha fontada deve ir pros balões de oxigênio hoje, hein?

:) E o grupinho de “aspones” do Ministério da Defesa, que precisou usar toda a sua criatividade para criar um relatório que provava por A + B que o pior colocado na avaliação da FAB era na verdade a melhor oferta para o Brasil? Que pena, tanto trabalho jogado fora…
É deve ter dado um trabalhão danado ... :lol:




Editado pela última vez por kirk em Ter Jan 18, 2011 2:22 am, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52975 Mensagem por Carlos Lima » Ter Jan 18, 2011 2:20 am

Sei lá...

se estão falando em "reiniciar o processo de avaliação"... isso significa que até as análises técnicas foram para o ralo...

Acho que vale apena aguardar e ver antes de chegarmos a qualquer conclusão... mas esse sou eu :wink:

Se é assim, aguardem RFP, RFI... BAFO... e la vai a coisa...

[029]

[]s
CB_Lima




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52976 Mensagem por kirk » Ter Jan 18, 2011 2:30 am

cb_lima escreveu:Sei lá...

se estão falando em "reiniciar o processo de avaliação"... isso significa que até as análises técnicas foram para o ralo...

Acho que vale apena aguardar e ver antes de chegarmos a qualquer conclusão... mas esse sou eu :wink:

Se é assim, aguardem RFP, RFI... BAFO... e la vai a coisa...

[029]

[]s
CB_Lima
Olá "comedor de pipoca" :P

Não creio que a Presidente tenha decidido "jogar tudo fora" e recomeçar o processo que certamente se chamaria FX-3 ... acho mesmo que ela não concordou com a "FORMA" como foi conduzido o processo ... e convenhamos ... depois de 07/09/2009 ... virou um show de horrores ... e as atitudes do Min. Jobim não foram condizentes com o cargo que ocupa ... por mais que se queira justificar ... não foram atitudes de um Ministro de Estado ... sei que não concorda ... e respeito seu ponto de vista ... porém se vc análisar friamente, concordará comigo ...

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52977 Mensagem por Carlos Lima » Ter Jan 18, 2011 2:56 am

Bom...

Aí novamente entramos nas "suposições"... inclusive com relação ao que concordo e discordo... :wink:

É aguardar e ver os próximos passos. :)

[]s
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52978 Mensagem por Mapinguari » Ter Jan 18, 2011 4:29 am

alex escreveu:Fator politico.
Dilma conhecendo Lula, deve sentir-se mais confortavel revisando as condições do contrato com os possiveis vendedores. Afinal , chegar e assinar sem ler pode provocar um efeito bumerangue politico lá na frente.
Deve se sentir mais confortavel conhecendo todos os itens de um possivel contrato pois responderá por ele, de qualquer jeito.
Agora, não subestime o fator politico.
Imagine o cidadão comum sabendo que Dilma conseguiu efetuar a compra de caças por um valor bem menor do que o valor que Lula queria.
Seria ovacionada pelos gastos menores e poderia dizer que sobrou mais dinheiro para aplicar em Bolsas familias, etc.
A releeição,já começou, :D :D e o governo tem que mostrar serviço.
Agora sobressai a vontade da presidente em melhorar as relações com Washington, interessante.
Se a escolha de um caça é uma decisão política e a decisão política era pelo Rafale (que, desta vez, a Dassault não pode alegar que a parte política não estava do lado do seu caça), o que aconteceu? Por que Dilma resolveu examinar as propostas e dizer que não há preferência por nenhum dos concorrentes?
Respostas no F-X 2.5!




Editado pela última vez por Mapinguari em Ter Jan 18, 2011 11:25 am, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52979 Mensagem por Mapinguari » Ter Jan 18, 2011 4:30 am

crubens escreveu:Deve ser Marino, porque, a esperança é a última que morre.
Verdade. O esperançoso morre bem antes... :roll:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52980 Mensagem por Mapinguari » Ter Jan 18, 2011 4:35 am

Pepê Rezende escreveu:
Penguin escreveu:Com relação ao Wikileaks, não foi afirmado que APENAS os franceses estão dispostos a abrir todos os códigos. Há muito relato do que saiu na imprensa local.

A Volvo é parceira de risco do programa F414 (tb da LM2500, dentre outras). A Volvo projetou e fabrica componentes (do fan e compressor) para a F414. Ela deve saber bastante coisa dessa turbina.

[]s
O telegrama é claro. Cito de memória: "Os franceses se dispõem a entregar a totalidade das linhas de código, O QUE OS OUTROS CONCORRENTES HESITAM EM FAZER". Quanto à parceria da Volvo, ela não foi suficiente para liberar os valores do custo operacional QUE NÃO CONSTAM DA PROPOSTA ENTREGUE À FAB. A propósito, a Volvo projetou e fabrica, atualmente, esses componentes para a RM12, que conheço in loco. Por enquanto, as F414G (só há dez construídas) são Made in USA. A Volvo entra no pacote para valer quando forem industrializadas (caso o NG seja vendido para alguém).

Abraços

Pepê

PS: Tenho usado sempre os dados entregues por cada um dos fabricantes NA ÚLTIMA PROPOSTA ENTREGUE À FAB. Vê-se uma clara melhora nas apresentadas pela Boeing e pela Dassault. A SAAB praticamente manteve a sua.
Pepê, a F414 foi desenvolvida por meio de uma parceria entre a GEAE e a Volvo. São poucas diferenças entre a F414-GE-400 do Super Hornet e a F414G. Basicamente, modificações mecânicas e no software do FADEC para otimizar seu uso em monomotor.




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