TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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kirk
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52651 Mensagem por kirk » Ter Jan 11, 2011 11:34 pm

+ pra vc soul ...

A decisão de não UTILIZAR o r-Darter na SAAF foi dos próprios Sulafricanos :

http://www.saairforce.co.za/the-airforc ... 4-r-darter

Não posso negar ... é divertido falar contigo ... ó voz do além-mar ! :lol:




[] kirk

Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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soultrain
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52652 Mensagem por soultrain » Ter Jan 11, 2011 11:37 pm

Que idade você tem?





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
kirk
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52653 Mensagem por kirk » Ter Jan 11, 2011 11:45 pm

+ soul
FX2: Proposta Gripen NG-BR - 2
Enviado por junior50, sex, 07/01/2011 - 09:38
Autor:
junior50

Enquanto os outros dois concorrentes se movimentam, principalmente na area politica, ou como os franceses dizem: " 65 projetos de cooperação com industrias e entidades brasileiras, que ja geraram 39 memorandos de entendimento com parceiros brasileiros", os suecos da SAAB realizam ações mais diretas e públicas.

1. Já montaram o consórcio T1 para a fabricação de partes do avião, consórcio liderado pela AKAER de S. José dos Campos, associados a INBRA Aerospace, FRIULI, MINOICA e WINSTALL, este pacote técnico negociado pela SAAB e o Consórcio, inclui desenhos e modelos 3D da seçãoes traseira e intermediartia da aeronave, partes das asas e portas do trem de pouso, tendo inclusive um anel traseiro da aeronave já tendo sido fornecido pela AKAER, e utilizado no protótipo do Gripen NG. Alem de mais de 50 técnicos e engenheiros brasileiros terem sido enviados a Suécia para 'on the job training" nas instalações da SAAB; sendo que toda a futura produção em série das peças será feita em linha de produção a ser instalada no Brazilian Aeroespace Cluster de São Bernardo do Campo (para melhor visualização das partes: www.akaer.com.br).

2. O radar AESA oferecido pela SAAB, tanto na concorrencia brasileira como na indiana, é o RAVEN ES-05, que será fabricado pela SELEX-GALILEO (holding européia), e visando a transferencia desta tecnologia critica, a SELEX-GALILEO assinou um memorando de entendimentos com a empresa paulista ATMOS Sistemas Ltda., que estabelece a parceria entre as duas empresas com foco neste radar destinado ao Gripen NG, alem deste sistema especifico existe estudo para area de VANTS, e o memorando, já assinado e em vigor, lista transferencia de tecnologia, compartilhamento de trabalho de desenvolvimento e produção cooperativa (inglaterra, Suécia e Brasil).

Apesar de protótipo o JAS39 NGBR, possui caracteristicas do sistema original que são muito interessantes para operador FAB, e podem pressionar muito:

1. Opera com o sistema de datalink CDL39 (comunication and datalink 39), conhecido como TILDS, em sua base ele possui dois radios V/UHF Rohde & Schwarz (alemães) série 6000 com padrão de encripitação saturn, altamente resistente a contramedidas eletronicas com transmissão de fluxo de dados - DETALHE: é o mesmo sistema que equipa os A29 Super Tucano, os A1M,F-5E/FM e os E/R 99 da FAB. O TILDS pode conectar-se a unidades aereas,navais e de terra (o EB utiliza em sua comunicação o sistema M3TR da Rohde & Schwarz em apoio aos radares de controle, fabricados no Brasil pela ORBISAT, M60 e futuramente o M120)

2. A arquitetura do sistema JAS39 foi montada para ser linkada ao sistema de AEW original da Suécia, o Ericsson PS560, que é o mesmo que equipa nossos E-99 AEW do esquadrão Guardião.

3. O Brasil e Africa do Sul (MECTRON e DENEL) estão na fase de meio de desenvolvimento (ensaios e testes) do missil ar-ar de 5a geração, all-aspect, off-boresight(atira até para trás em qualquer angulo) chamado: A-Darter - o vetor utilizado para testes de homologação: JAS39 C/D Gripen da SAAF - que ja está integrado a outro missil sul africano, o R-Darter BVR ar-ar, uma contrafacção sul africana do israelense Derby (desenvolvimento conjunto Africa do Sul e Israel) utilizado pela FAB nos F5E/M.

4. A AEROELETRONICA de Porto Alegre, subsidiaria da ELBIT Sistemas de Israel, responsavel pelas atualizações do F5,A1,C95 e A29 - fabrica o capacete de mira DASH, sob licença, que já é homologado para o Gripen sul africano,sueco e tailandes - alem de nossos F5EM - dizem que associada a VIS (americana-israelense) poderá fornecer a avionica de missão do JAS39NG-BR, caso solicitada.

5. o Brasil adquiriu os pods Litening e Reccelite, da Elisra e Rafael de Israel para equipar seus A1M e F5E/FM, como designadores e recon, e estes pods já estão homologados e integrados, sendo utilizados por todos os operadores do Gripen.

6. Fator peso: O peso maximo de decolagem, de acordo com a SAAB, do Gripen é de 16.000 Kg, uma versão navalizada chegaria a 17.500 Kg, portanto compativel com a catapulta principal do A12 São Paulo, que admite um peso máximo de 20 ton. para lançamento.

7. Baseado no sistema sueco de bases dispersas, o sistema JAS39 foi pensado para operar em estradas, podendo decolar suas até 16 ton. em 800 mts de pista e necessitando de pouco apoio em campo - situação que muito interessa para a doutrina da FAB.
http://www.brasilianas.org/blog/junior5 ... ent-324454




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52654 Mensagem por kirk » Ter Jan 11, 2011 11:47 pm

soultrain escreveu:Que idade você tem?
Há! ... vc também não acredita no site oficial da Força Aérea Sul-Africana ???




[] kirk

Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52655 Mensagem por Bolovo » Ter Jan 11, 2011 11:47 pm

soultrain escreveu:Perguntem-se porque as ultimas versão do AIM-120 não estão integradas, por exemplo...
Oloco, estão sim.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52656 Mensagem por Carlos Lima » Qua Jan 12, 2011 12:26 am

Srs,

Por favor... vamos parar com as provocações.

[]s
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52657 Mensagem por knigh7 » Qua Jan 12, 2011 1:40 am

Vinicius Pimenta escreveu:O F-X 2 é muito mais que hardware. Esse é o óbvio. A avaliação operacional é apenas UMA dentre as VÁRIAS etapas de análise. Inclusive, a etapa que ficou para trás, lá na short-list.

Em termos de hardware, o SH leva vantagem em vários aspectos em relação ao Rafale e ao NG. O que o McCain, a rigor não chega a ser nenhuma mentira. Agora, é aquela velha conversa que sempre digo: não necessariamente o melhor equipamento é o melhor pra você.

O maior entrave do SH é o fato de ser norte-americano. Simples assim. Não adianta, gostem ou não, concordem ou não, a política exterior que o Brasil adotou nesse campo, principalmente no último governo, é de procurar diminuir o que se entendeu como dependência do país em relação aos EUA. É utilizar as compras de material militar como mola propulsora da própria indústria nacional de materias de defesa. É fazer a compra de tecnologia (o termo transferência eu considero forçação de barra) para justificar e melhor aproveitar os gastos elevados.

Agora, se isso é viável ou não, se é possível ou não, se vai ser cumprido ou não, é uma conversa diferente. O que digo é que, assumindo que essa ideia de descolamento dos EUA seja colocada pra frente, isso torna o SH carta fora do baralho.

Ao mesmo tempo, o F-X acaba sendo postergado porque parece claro que a proposta francesa está aquém do que o Brasil queria/acreditava poder conseguir. Se fosse a proposta dos sonhos, o que poderia atrasar? A França patina em apoiar mais decisivamente o Brasil no CS da ONU, a França cobra caro pelo preço da tecnologia (há aquela enrolação de como isso vai ser colocado no contrato), etc.

A opção pela França me parece muito mais pela não opção pelos EUA e a falta de uma opção mais ousada, tipo Rússia ou China, do que pela identificação de uma maravilhosa-salve-salve parceria estratégica. Há interesses comuns entre Brasil e França, mas entendo que são menores do que o Brasil gostaria. O Brasil quer se descolar, quer ser ousado, mas há um limite. Ir de 8 (EUA) a 80 (Rússia ou China) talvez fosse demais. Ir para um meio termo (França), atende aos interesses internos (anti-EUA), não causa grande mal estar com a Casa Branca, pois Paris é grande aliado de Washington, não impede aproximações posteriores com os países do BRIC, e a vida segue.
Um post extremamente lúcido.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52658 Mensagem por Bourne » Qua Jan 12, 2011 2:03 am

Saudade dos tempo do caça da semana e do super trunfo. Na época parecia que o fim estava tão próximo. :(




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52659 Mensagem por bcorreia » Qua Jan 12, 2011 3:36 am

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Bender

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52660 Mensagem por Bender » Qua Jan 12, 2011 11:32 am

knigh7 escreveu:
Vinicius Pimenta escreveu:O F-X 2 é muito mais que hardware. Esse é o óbvio. A avaliação operacional é apenas UMA dentre as VÁRIAS etapas de análise. Inclusive, a etapa que ficou para trás, lá na short-list.

Em termos de hardware, o SH leva vantagem em vários aspectos em relação ao Rafale e ao NG. O que o McCain, a rigor não chega a ser nenhuma mentira. Agora, é aquela velha conversa que sempre digo: não necessariamente o melhor equipamento é o melhor pra você.

O maior entrave do SH é o fato de ser norte-americano. Simples assim. Não adianta, gostem ou não, concordem ou não, a política exterior que o Brasil adotou nesse campo, principalmente no último governo, é de procurar diminuir o que se entendeu como dependência do país em relação aos EUA. É utilizar as compras de material militar como mola propulsora da própria indústria nacional de materias de defesa. É fazer a compra de tecnologia (o termo transferência eu considero forçação de barra) para justificar e melhor aproveitar os gastos elevados.

Agora, se isso é viável ou não, se é possível ou não, se vai ser cumprido ou não, é uma conversa diferente. O que digo é que, assumindo que essa ideia de descolamento dos EUA seja colocada pra frente, isso torna o SH carta fora do baralho.

Ao mesmo tempo, o F-X acaba sendo postergado porque parece claro que a proposta francesa está aquém do que o Brasil queria/acreditava poder conseguir. Se fosse a proposta dos sonhos, o que poderia atrasar? A França patina em apoiar mais decisivamente o Brasil no CS da ONU, a França cobra caro pelo preço da tecnologia (há aquela enrolação de como isso vai ser colocado no contrato), etc.

A opção pela França me parece muito mais pela não opção pelos EUA e a falta de uma opção mais ousada, tipo Rússia ou China, do que pela identificação de uma maravilhosa-salve-salve parceria estratégica. Há interesses comuns entre Brasil e França, mas entendo que são menores do que o Brasil gostaria. O Brasil quer se descolar, quer ser ousado, mas há um limite. Ir de 8 (EUA) a 80 (Rússia ou China) talvez fosse demais. Ir para um meio termo (França), atende aos interesses internos (anti-EUA), não causa grande mal estar com a Casa Branca, pois Paris é grande aliado de Washington, não impede aproximações posteriores com os países do BRIC, e a vida segue.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52661 Mensagem por Zavva » Qua Jan 12, 2011 12:09 pm

knigh7 escreveu:
Vinicius Pimenta escreveu:O F-X 2 é muito mais que hardware. Esse é o óbvio. A avaliação operacional é apenas UMA dentre as VÁRIAS etapas de análise. Inclusive, a etapa que ficou para trás, lá na short-list.

Em termos de hardware, o SH leva vantagem em vários aspectos em relação ao Rafale e ao NG. O que o McCain, a rigor não chega a ser nenhuma mentira. Agora, é aquela velha conversa que sempre digo: não necessariamente o melhor equipamento é o melhor pra você.

O maior entrave do SH é o fato de ser norte-americano. Simples assim. Não adianta, gostem ou não, concordem ou não, a política exterior que o Brasil adotou nesse campo, principalmente no último governo, é de procurar diminuir o que se entendeu como dependência do país em relação aos EUA. É utilizar as compras de material militar como mola propulsora da própria indústria nacional de materias de defesa. É fazer a compra de tecnologia (o termo transferência eu considero forçação de barra) para justificar e melhor aproveitar os gastos elevados.

Agora, se isso é viável ou não, se é possível ou não, se vai ser cumprido ou não, é uma conversa diferente. O que digo é que, assumindo que essa ideia de descolamento dos EUA seja colocada pra frente, isso torna o SH carta fora do baralho.

Ao mesmo tempo, o F-X acaba sendo postergado porque parece claro que a proposta francesa está aquém do que o Brasil queria/acreditava poder conseguir. Se fosse a proposta dos sonhos, o que poderia atrasar? A França patina em apoiar mais decisivamente o Brasil no CS da ONU, a França cobra caro pelo preço da tecnologia (há aquela enrolação de como isso vai ser colocado no contrato), etc.

A opção pela França me parece muito mais pela não opção pelos EUA e a falta de uma opção mais ousada, tipo Rússia ou China, do que pela identificação de uma maravilhosa-salve-salve parceria estratégica. Há interesses comuns entre Brasil e França, mas entendo que são menores do que o Brasil gostaria. O Brasil quer se descolar, quer ser ousado, mas há um limite. Ir de 8 (EUA) a 80 (Rússia ou China) talvez fosse demais. Ir para um meio termo (França), atende aos interesses internos (anti-EUA), não causa grande mal estar com a Casa Branca, pois Paris é grande aliado de Washington, não impede aproximações posteriores com os países do BRIC, e a vida segue.
Um post extremamente lúcido.
Concordo.

Mas acho que alguns fazem um interpretação radical da idéia de evitar equipamentos americanos, a ponto de se preocupar até mesmo com os componentes americanos e considerar a presença destes como critério de eliminação.
Nem 8 nem 80.

Deveriamos priorizar a END acima de tudo, pois ela traça um bom caminho para a verdadeira independencia.

Abs




F-X2: Alguns se preocupam com a presença de componentes americanos, eu me preocupo com a ausência de componentes brasileiros.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52662 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Qua Jan 12, 2011 12:46 pm

kirk escreveu:+ pra vc soul ...

A decisão de não UTILIZAR o r-Darter na SAAF foi dos próprios Sulafricanos :

http://www.saairforce.co.za/the-airforc ... 4-r-darter

Não posso negar ... é divertido falar contigo ... ó voz do além-mar ! :lol:
Decisão de não utilizar... Após serem gastos U$ 200 milhões, Kirk...

8-]




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52663 Mensagem por suntsé » Qua Jan 12, 2011 12:49 pm

bcorreia escreveu:Imagem
Essa revista é um sucesso! [003] [003] [003]




Bender

Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52664 Mensagem por Bender » Qua Jan 12, 2011 12:50 pm

Zavva,o que eu entendi que o Vinicius fez,e acredito que voce também,foi somente uma leitura precisa e concisa do que foi filtrado na midia nestes ultimos dois anos,e não dá para negar que é a pura ralidade do que foi ventilado com relação ao afastamento dos norte-americanos:
O maior entrave do SH é o fato de ser norte-americano. Simples assim. Não adianta, gostem ou não, concordem ou não, a política exterior que o Brasil adotou nesse campo, principalmente no último governo, é de procurar diminuir o que se entendeu como dependência do país em relação aos EUA. É utilizar as compras de material militar como mola propulsora da própria indústria nacional de materias de defesa. É fazer a compra de tecnologia (o termo transferência eu considero forçação de barra) para justificar e melhor aproveitar os gastos elevados.

Agora, se isso é viável ou não, se é possível ou não, se vai ser cumprido ou não, é uma conversa diferente. O que digo é que, assumindo que essa ideia de descolamento dos EUA seja colocada pra frente, isso torna o SH carta fora do baralho.
A aspiração e preocupação por autonomia e independência já existe e persiste nas forças armadas brasileiras a mais de meio século,várias tentativas de se alavancar esta independência naufragaram por falta de apoio,verbas ou circunstâncias outras e paralelas,não é uma exclusividade da END portanto, esta aspiração,ela é endêmica as FAs.

Não considero radical o desejo de alguns por este afastamento,ele é fruto simplesmente das convicções e crenças pessoais de cada indivíduo e de sua maneira de enxergar o mundo,e as seguidas posturas norte-americanas neste campo frente a nosotros,através dos tempos,assim como são as seguidas manifestações públicas neste sentido do governo passado.

Não chegamos ainda no ponto de queimar bandeiras americanas em público,pois não temos o costume de profanar os simbolos pátrios de países nossos amigos e parceiros de longa data,isso seria sem dúvida radical,mas deveríamos aprender a sermos radicais em favor do Brasil e não de empresas privadas, mesmo que cada um achasse que o caminho para sê-lo, fosse os mais diferentes uns dos outros,assim como o que voce defende é diferente do que eu defendo.
Vou tomar a liberdade de profanar o que voce escreveu de forma radical,espero que o amigo não se ofenda:

"Mas acho que todos deveríamos fazer uma interpretação radical em favor do Brasil!respeitando inclusive a idéia de escolher,ou evitar equipamentos americanos, a ponto de se preocupar até mesmo com os componentes americanos e considerar a presença destes como critério de eliminação.
Se for a favor do Brasil que seja 8 ou 80,não importa.

Deveriamos priorizar o Brasil acima de tudo, pois o seu bom caminho,significará a nossa verdadeira independência."



Grande abraço!




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52665 Mensagem por thelmo rodrigues » Qua Jan 12, 2011 1:02 pm

Bender:
"Mas acho que todos deveríamos fazer uma interpretação radical em favor do Brasil!respeitando inclusive a idéia de escolher,ou evitar equipamentos americanos, a ponto de se preocupar até mesmo com os componentes americanos e considerar a presença destes como critério de eliminação.
Se for a favor do Brasil que seja 8 ou 80,não importa.

Deveriamos priorizar o Brasil acima de tudo, pois o seu bom caminho,significará a nossa verdadeira independência."

Tiro o chapéu, amigo Bender. [009]




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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