TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
Total de votos: 1320

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Penguin
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52636 Mensagem por Penguin » Ter Jan 11, 2011 9:10 pm

Justin Case escreveu:
suntsé escreveu:Uma coisa que também achei estranha é o fato do ministério da defesa Brasileiro espalhar que os Russos não transferiam tecnologia.

Se o ministério da defesa espalhou uma mentira, então tivemos um comportamento realmente vergonhoso.
Amigos,

Em teoria, o short list foi decidido com base nas respostas ao RFI (Request for Information) do F-X2.
Sem saber o que constou da resposta formal, fica difícil avaliar.
Abraços,

Justin
Tb acho que é por ai.
Mas há os que parecem ter certeza.

[]s




Editado pela última vez por Penguin em Ter Jan 11, 2011 9:11 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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kirk
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52637 Mensagem por kirk » Ter Jan 11, 2011 9:10 pm

jp escreveu:O processo de escolha irá redundar em compra sim.
O que pegou e está pegando é a parte financeira e política. Mas não como se pensa.
A primeira começa com o desajuste das contas internas. E o ato de se "comprar armas" atrairia ecos ruins de "honrados políticos".
A segunda é gestada na primeira e - também mas com com grande importância - nas pressões externas (aguardem mais no "Uiquiliques" se não sumirem com o dono). A segunda também converge com a primeira (finaceira) e ganha excepcional força.

lembrando: Pressões econômicas em um momento como este podem abalar mais do que o esperado.

Soma-se a essas manobras verdadeiros "quinta colunas" mapeando nossas fragilidades (vejam o caso dos dois funcionários brasileiros, do MIND, instruindo aos americanos como proceder para vencer barreiras do Itamaraty e do governo).

Fosse em uma país sério muita gente já estaria na cadeia por traição.

Se fôssemos de SH teríamos chances zero de pensar mais além do que termos um bom caça.
Indo de Rafale teremos isto e alguma possibilidade de aprender algo (dependerá muito de nós mesmos) e certa independência.
Se a escolha recaísse no NG teríamos um projeto, que também não vendido a ninguém (e nem o será se não o comprarmos), com custos e demais projeções previstos por "Mãe Dinah" e a turma do "Cacique Cobra Coral".

Não é a questão do melhor caça, o que isto em si já é algo até relativo, mas ao que está se propondo.
Temos um exígüo tempo para armar nossa Força Aérea, secundariamente aprendermos o que pudermos sobre software, integração de armas e aviônicos, manutenção mais avançada e - quem sabe - algo mais.
Com o SH que chances concretas, contratuais e politicamente asseguradas teríamos?
Qual o tempo - e os custos - teríamos para prosseguir no desenvolvimento do NG? E a FAB, quanto tempo teria que aguardar até que ele esteja plenamente operacional?

Mas o JP a proposta da França é cara!
Claro! Une os dois mundos. Tempo/aprendizado mais operação

Isto é a melhor oferta, a mais incrível? Certamente que não.
Mas não vejo em como às outras ás igualem.

Isto é claro é minha visão de muar e de um flankerista chorão.
Olá JP !

Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-lo pela forma educada, cordial e sobretudo INTELIGENTE que vc discorda de uma opinião ... apesar de discordar do amigo, respeito sua opinião e sobretudo o seu direito de tê-la ...

Com relação ao argumento financeiro e político ... e que oposição e oportunistas iriam "contabilizar" para a desestruturação econômica ... tenho que discordar do amigo ... o ex-Pres. Lula saiu com 83% de aprovação de seu governo ... se ele encomendar urubu pra força aérea seira aplaudido ... se o Lula entrasse na disputa das Olimpíadas de Inverno para Maceió ... ele ganharia ... o cara tem estrela JP ... além do que há pelo menos uma proposta o qual iniciaríamos o desenbolso daqui a oito anos ... depois que os aviões já estivessem operacionais na FAB ...

O melhor avião ... na minha opinião ... é o Super Hornet ... não tenho dúvidas sobre isso ... e esse seria o caminho mais fácil ... com maior possibilidades de off-sets ... uma respeitável força dissuasória ... e boa possibilidade do KC-390 disputar no mercado de defesa americano ... porém não acrescentaria muito à indústria nacional ... talves teríamos boa autonomia em manutenção (que era a maior aspiração da FAB inicialmente) ... O RISCO É ZERO ...

Certamente com os franceses "teremos possibilidade de aprendermos algo" (suas palavras) ... porém é isso que queremos ? ... estarão os franceses "empenhados" na tal ToT ? ... melhor ... qual seria o INTERESSE dos franceses de transferir quaisquer tecnologias para o Brasil ? ... vc disse uma frase preocupante em minha opinião "(dependerá muito de nós mesmos) " ... meu medo é que esse seja o maior argumento francês para não transferir nada depois de assinados os contratos ... que não temos capacidade de absorção ...

Concordo que a proposta do Gripen é a mais arriscada ... porém como no mercado de capitais ... é a que trará maiores benefícios ... maior risco = maior ganho ...

Você disse muito bem "aprendermos o que pudermos sobre software, integração de armas e aviônicos, manutenção mais avançada e - quem sabe - algo mais." ... pois são exatamente nos softwares (todos os softs do Gripen são suécos), integração de armas (o Gripen é a plataforma de testes do meteor, já integrado, e do A-Darter, exatamente pela competência suéca em integrações, vide o F-414), aviônicos (os suécos são criadores e desenvolvedores das doutrinas de operações em REDE ... o chamado NCW ... componente exigido na END), manutenção mais avançada (em razão do oferecimento de co-propriedade é a opção que oferece o maior domínio na questão da manutenção) ...

Há INTERESSE suéco na co-participação e co-propriedade brasileira no projeto, simplesmente porque o Brasil se disponta como uma potência Política e Econômica no cenário internacional ... isso o governo suéco não tem e nunca terá ... além do fato da grande projeção e respeitabilidade que gozam a Embraer nesta última década ... com centros de manutenção nos cinco continentes do globo ... proporcionando projeção mundial ao Gripen ... tanto política com em confiabilidade ... portanto há INTERESSE suéco em ToT ...

Sendo o INTERESSE mútuo ... o Brasil quer CAPACITAÇÃO tecnológica ... os suécos querem projeção política e confiabilidade ... creio ser esta a melhor opção do FX-2 ...

Desculpe me alongar !

Cordiais Saudações
kirk




[] kirk

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52638 Mensagem por Wardog » Ter Jan 11, 2011 9:22 pm

A de se comentar também os óbices da proposta Francesa.
Como, por exemplo, o custo de operação e manutenção dos caças, a logística "complicada" francesa, a latente dificuldade (com vários exemplos mundo a fora) de renovar contratos de manutenção, a dificuldade na manutenção propriamente dita, etc.

Assim sendo, necessária se faz a análise de todo o prospecto de custos/benefícios para a correta avaliação do melhor projeto.

Que a proposta francesa traria avanços ao Brasil, não se pode questionar. O que se põe em deabate é qual delas traria MAIS avanços ao Brasil e a que custo.

Compartilho da opinião do forista Kirk, até por pontos basais e de senso comum, como, por exemplo, o fato de que construir junto agrega mais do que receber.

Como já dito, dentro da proposta suéca o risco existe, porém o benefício também existe, e nas suas exatas proporções.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52639 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Ter Jan 11, 2011 10:20 pm

Vinicius Pimenta escreveu:O F-X 2 é muito mais que hardware. Esse é o óbvio. A avaliação operacional é apenas UMA dentre as VÁRIAS etapas de análise. Inclusive, a etapa que ficou para trás, lá na short-list.

Em termos de hardware, o SH leva vantagem em vários aspectos em relação ao Rafale e ao NG. O que o McCain, a rigor não chega a ser nenhuma mentira. Agora, é aquela velha conversa que sempre digo: não necessariamente o melhor equipamento é o melhor pra você.

O maior entrave do SH é o fato de ser norte-americano. Simples assim. Não adianta, gostem ou não, concordem ou não, a política exterior que o Brasil adotou nesse campo, principalmente no último governo, é de procurar diminuir o que se entendeu como dependência do país em relação aos EUA. É utilizar as compras de material militar como mola propulsora da própria indústria nacional de materias de defesa. É fazer a compra de tecnologia (o termo transferência eu considero forçação de barra) para justificar e melhor aproveitar os gastos elevados.

Agora, se isso é viável ou não, se é possível ou não, se vai ser cumprido ou não, é uma conversa diferente. O que digo é que, assumindo que essa ideia de descolamento dos EUA seja colocada pra frente, isso torna o SH carta fora do baralho.

Ao mesmo tempo, o F-X acaba sendo postergado porque parece claro que a proposta francesa está aquém do que o Brasil queria/acreditava poder conseguir. Se fosse a proposta dos sonhos, o que poderia atrasar? A França patina em apoiar mais decisivamente o Brasil no CS da ONU, a França cobra caro pelo preço da tecnologia (há aquela enrolação de como isso vai ser colocado no contrato), etc.

A opção pela França me parece muito mais pela não opção pelos EUA e a falta de uma opção mais ousada, tipo Rússia ou China, do que pela identificação de uma maravilhosa-salve-salve parceria estratégica. Há interesses comuns entre Brasil e França, mas entendo que são menores do que o Brasil gostaria. O Brasil quer se descolar, quer ser ousado, mas há um limite. Ir de 8 (EUA) a 80 (Rússia ou China) talvez fosse demais. Ir para um meio termo (França), atende aos interesses internos (anti-EUA), não causa grande mal estar com a Casa Branca, pois Paris é grande aliado de Washington, não impede aproximações posteriores com os países do BRIC, e a vida segue.

Bingo.




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52640 Mensagem por Carlos Lima » Ter Jan 11, 2011 10:27 pm

Ilya Ehrenburg escreveu:
Vinicius Pimenta escreveu:O F-X 2 é muito mais que hardware. Esse é o óbvio. A avaliação operacional é apenas UMA dentre as VÁRIAS etapas de análise. Inclusive, a etapa que ficou para trás, lá na short-list.

Em termos de hardware, o SH leva vantagem em vários aspectos em relação ao Rafale e ao NG. O que o McCain, a rigor não chega a ser nenhuma mentira. Agora, é aquela velha conversa que sempre digo: não necessariamente o melhor equipamento é o melhor pra você.

O maior entrave do SH é o fato de ser norte-americano. Simples assim. Não adianta, gostem ou não, concordem ou não, a política exterior que o Brasil adotou nesse campo, principalmente no último governo, é de procurar diminuir o que se entendeu como dependência do país em relação aos EUA. É utilizar as compras de material militar como mola propulsora da própria indústria nacional de materias de defesa. É fazer a compra de tecnologia (o termo transferência eu considero forçação de barra) para justificar e melhor aproveitar os gastos elevados.

Agora, se isso é viável ou não, se é possível ou não, se vai ser cumprido ou não, é uma conversa diferente. O que digo é que, assumindo que essa ideia de descolamento dos EUA seja colocada pra frente, isso torna o SH carta fora do baralho.

Ao mesmo tempo, o F-X acaba sendo postergado porque parece claro que a proposta francesa está aquém do que o Brasil queria/acreditava poder conseguir. Se fosse a proposta dos sonhos, o que poderia atrasar? A França patina em apoiar mais decisivamente o Brasil no CS da ONU, a França cobra caro pelo preço da tecnologia (há aquela enrolação de como isso vai ser colocado no contrato), etc.

A opção pela França me parece muito mais pela não opção pelos EUA e a falta de uma opção mais ousada, tipo Rússia ou China, do que pela identificação de uma maravilhosa-salve-salve parceria estratégica. Há interesses comuns entre Brasil e França, mas entendo que são menores do que o Brasil gostaria. O Brasil quer se descolar, quer ser ousado, mas há um limite. Ir de 8 (EUA) a 80 (Rússia ou China) talvez fosse demais. Ir para um meio termo (França), atende aos interesses internos (anti-EUA), não causa grande mal estar com a Casa Branca, pois Paris é grande aliado de Washington, não impede aproximações posteriores com os países do BRIC, e a vida segue.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52641 Mensagem por Booz » Ter Jan 11, 2011 10:34 pm

Prezado Kirk.

Obrigado pela deferência em submeter meu post aos seus comentários. Fiz algumas ilações que foram, reitero, objeto da deferência dos seus comentários esteados em base bem mais abrangente.
Quanto à sua citação por minha correção, ressalto que minha postura (às vezes brincalhão demais confesso) é uma obrigação tranqüila da minha cotidiana conduta.

Panos e mangas a parte: postulo o Rafale pela POSSIBILIDADE de uma possível e aventada maior janela de independência e, reafirmo, pelo produto dos fatores que compõem a equação, tempo + conhecimento = operação.
Ombreio-me plenamente com você na opinião que, HOJE, indubitavelmente, o SH é o mais capaz, está mais ás mãos, pronto e nem precisa agitar para usar.
Contudo, seu problema crônico, e temo incurável, é renitência americana quanto a ceder - coisas mínimas às vezes - e o uso corrente da negação como instrumento muscular político.
Claro que tudo muda, muta mutatis, mas ainda segundo a troça lei de Murphy: "onde menos se espera é que não vem nada mesmo".

Um colega forista aduziu a patamares iguais, para exemplificar a tese da possível similaridade de ação francesa e americana, o F-5 da FAB com os MlllEBR. Bem, não sou expert em aviões, muitíssimo ao contrário, mas creio que os velhos Mlll possuíam qualidades superiores (em "envelopes" de emprego diferentes), mas que em contrapartida os faziam mais caros de operar e transformar. Isto, sem dizer que possuímos muito mais unidades de F-5 do que de Mirages. Além disto, se os F-5 possuíssem a mesma eficiência para emprego, para o qual se destinavam os Mlll, nos remete à dúvida: como a FAB não substituiu os segundos rapidamente pelos primeiros.

Quanto ao NG.
Novamente torno a proclamar que o curso de minha opinião segue às mesmas coordenadas da sua.
No entanto, divirjo em alguns pontos:

1) Fere o fator tempo, pois o hiato entre o desenvolvimento do caça não pode ser seriamente aferido.

2) Poderia ser um excelente caça englobado em um contexto Hi-Low. Aliás, bota excelente nisto, pois estaríamos adquirindo tecnologia, e um ótimo caça monomotor, se todas as expectativas sobre ele se concretizarem.

3) É um caça monomotor.
Mas aí vc me argüiria: "Pô! Mas os MIII também são e cumpriram seu papel". Bem, sim, não há dúvidas. Porém, tiveram seu tempo e o Brasil os utilizou sobre outro contexto e cenário. Hoje, a dinâmica política e militar exige um pouco mais.

Finalizando quero também reiterar que sinto muitíssimo não termos embarcados no “Su”. Todavia, só que realmente sabe os pormenores (quem sabe o Julian Assange um dia não nos desvela os tais "porquês"?) pode aduzir os fatos e nos libertar.

No mais, agradeço por seus comentários ao meu post.
Pois debater assim é uma honra para mim, pois ainda que não tenhamos os mesmos remos sabemos que singramos para o mesmo norte.

Fte abç. [009]

JP




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52642 Mensagem por kirk » Ter Jan 11, 2011 10:36 pm

Zavva escreveu:Se esta "necessidade" dos franceses de exportarem o Rafale se traduzir em uma excelente ToT, tudo bem.
O que me preocupa é a mudança do discurso do NJ quando diz agora que os franceses "podem" fazer uma ToT "irrestrita".
O importante e termos em vista aquilo que foi obtido claramente e especificamente em contrato, como contra partida, sem especulações de que em algum momento do futuro, "poderemos" obter isso ou aquilo, sem garantias contratuais que obrigam a Dassault a compri-las, ou que possam ser inviabilizadas por parte do fornecedor, como por exemplo, cobrar valores absurdos por ToTs posteriores.

A julgar pela aparente falta de entusiasmo por parte do GF em relação ao Rafale, me parece que existe uma distancia bastante grande entre o discurso e a prática.

Veremos...

Abs
Olá Zavva,

A intenção atrás de QUALQUER SOFISMA ... é enganar ... ludibriar ... ou seja ... fazer parecer aquilo que não é de fato ... somente isso deveria ser motivo suficiente para repensarmos nossa confiança ... quem quer lhe enganar ou ludibriar não pensa em você como um "parceiro" ... pensa em você como um otário que pode me servir no momento ...

portanto ... x2

Forte Abraço
kirk




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52643 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Ter Jan 11, 2011 10:39 pm

Kirk...
a "competência sueca" em integrações, falhou absurdamente na África do Sul.
É bem verdade, que R-Darter (tal como o Derby), é uma bela porcaria. Um míssil BVR de "segunda divisão". Mas... Se eles fracassam lá, podem fracassar em qualquer lugar.
:wink:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52644 Mensagem por kirk » Ter Jan 11, 2011 10:55 pm

jp escreveu:Prezado Kirk.

Obrigado pela deferência em submeter meu post aos seus comentários. Fiz algumas ilações que foram, reitero, objeto da deferência dos seus comentários esteados em base bem mais abrangente.
Quanto à sua citação por minha correção, ressalto que minha postura (às vezes brincalhão demais confesso) é uma obrigação tranqüila da minha cotidiana conduta.

Panos e mangas a parte: postulo o Rafale pela POSSIBILIDADE de uma possível e aventada maior janela de independência e, reafirmo, pelo produto dos fatores que compõem a equação, tempo + conhecimento = operação.
Ombreio-me plenamente com você na opinião que, HOJE, indubitavelmente, o SH é o mais capaz, está mais ás mãos, pronto e nem precisa agitar para usar.
Contudo, seu problema crônico, e temo incurável, é renitência americana quanto a ceder - coisas mínimas às vezes - e o uso corrente da negação como instrumento muscular político.
Claro que tudo muda, muta mutatis, mas ainda segundo a troça lei de Murphy: "onde menos se espera é que não vem nada mesmo".

Um colega forista aduziu a patamares iguais, para exemplificar a tese da possível similaridade de ação francesa e americana, o F-5 da FAB com os MlllEBR. Bem, não sou expert em aviões, muitíssimo ao contrário, mas creio que os velhos Mlll possuíam qualidades superiores (em "envelopes" de emprego diferentes), mas que em contrapartida os faziam mais caros de operar e transformar. Isto, sem dizer que possuímos muito mais unidades de F-5 do que de Mirages. Além disto, se os F-5 possuíssem a mesma eficiência para emprego, para o qual se destinavam os Mlll, nos remete à dúvida: como a FAB não substituiu os segundos rapidamente pelos primeiros.

Quanto ao NG.
Novamente torno a proclamar que o curso de minha opinião segue às mesmas coordenadas da sua.
No entanto, divirjo em alguns pontos:

1) Fere o fator tempo, pois o hiato entre o desenvolvimento do caça não pode ser seriamente aferido.

2) Poderia ser um excelente caça englobado em um contexto Hi-Low. Aliás, bota excelente nisto, pois estaríamos adquirindo tecnologia, e um ótimo caça monomotor, se todas as expectativas sobre ele se concretizarem.

3) É um caça monomotor.
Mas aí vc me argüiria: "Pô! Mas os MIII também são e cumpriram seu papel". Bem, sim, não há dúvidas. Porém, tiveram seu tempo e o Brasil os utilizou sobre outro contexto e cenário. Hoje, a dinâmica política e militar exige um pouco mais.

Finalizando quero também reiterar que sinto muitíssimo não termos embarcados no “Su”. Todavia, só que realmente sabe os pormenores (quem sabe o Julian Assange um dia não nos desvela os tais "porquês"?) pode aduzir os fatos e nos libertar.

No mais, agradeço por seus comentários ao meu post.
Pois debater assim é uma honra para mim, pois ainda que não tenhamos os mesmos remos sabemos que singramos para o mesmo norte.

Fte abç. [009]

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[009] ... A Honra é minha JP !

http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTCD3Uw22GyYPTClil15pasM_zAEIXMLbwGZp5rpCSb5jRy5SaJ




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52645 Mensagem por kirk » Ter Jan 11, 2011 11:00 pm

Ilya Ehrenburg escreveu:Kirk...
a "competência sueca" em integrações, falhou absurdamente na África do Sul.
É bem verdade, que R-Darter (tal como o Derby), é uma bela porcaria. Um míssil BVR de "segunda divisão". Mas... Se eles fracassam lá, podem fracassar em qualquer lugar.
:wink:
Olá Caro Ilya,

Há uma imprecisão sobre a informação de não integração do R-Darter veiculada pela Pepê ... inclusive o Derby também está integrado ao Gripen ... e como é de seu conhecimento são misseis bem similares e derivam um do outro ...

clique na imagem e veja :

http://3.bp.blogspot.com/_DOqSTiSBP3U/S1RS80wtKkI/AAAAAAAAAME/nz1GFhVxQy0/s1600-h/gripen_stores%5B1%5D.jpg

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52646 Mensagem por soultrain » Ter Jan 11, 2011 11:05 pm

Imagem desenhada prova o quê? Mesmo se fosse uma foto prova o quê?

Mais seriedade no debate e menos afirmações sem nenhum contacto com a realidade, como nas duas ultima páginas sff. Aqui não reinam os ignorantes facilmente ludibriados.





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52647 Mensagem por Justin Case » Ter Jan 11, 2011 11:06 pm

Amigos,

A integração é bem diferente, considerando que um (R-Darter) seria "fire and forget" - ou "fire and pray" - e outro (Derby) poderia ter a posição do alvo atualizada via data-link.
Nos sistemas do avião, isto faz muita diferença.
Abraços,

Justin




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52648 Mensagem por kirk » Ter Jan 11, 2011 11:21 pm

soultrain escreveu:Imagem desenhada prova o quê? Mesmo se fosse uma foto prova o quê?

Mais seriedade no debate e menos afirmações sem nenhum contacto com a realidade, como nas duas ultima páginas sff. Aqui não reinam os ignorantes facilmente ludibriados.
Não deveria ... sei que vou me arrepender :lol: ... porém vou responder ...

FICHA TÉCNICA

Velocidade de cruzeiro: mach 1,1
Velocidade máxima: mach 2

Razão de subida: 15240 m/min

Fator de carga: 9 Gs

Taxa de giro: 30º/s

Razão de rolamento: 220º/s

Alcance 4.070 km (Com4 tanques externos)
Raio de ação 1300km (4 mísseis BVR, 2 WVR e 2 tanques externos)

Alcance do radar: 120 km

Empuxo:GE F414G Volvo Aero com 9800 kgf (22.000 lbf)

DIMENSÕES

Comprimento 14.1m
envergadura 8.4m

Altura: 4.5

Peso vazio 7.000kg

ARMAMENTO

Capaciade de carga armamento: 6.000kg

Interno: Canhão Mauser BK-27 de 27mm montado internamente com cadencia de 1000 a 1700 tiros / minuto, com capacidade para 120 muniçoes.

Ar Ar: Míssil MBDA MICA, AIM-120 AMRAAM, MBDA Meteor, R-DARTER, DERBY, A-DARTER, Sidewinder, IRIS-T, Python 4/5, AIM-9X SIDEWINDER, AIM-132 ASRAAM.

Ar Terra: Míssil AGM-65 Maverick, RBS-15F antinavio, Brimstone, TAURUS KEPD, EADS/Bofors DWS 39, RBS-15F.

Bombas guiadas: paveway II, III e IV, Lizard II e III,GBU 39/B, JDAM/JDAM ER, AGM-154 JSOW, SPICE.

Bombas burras: MK 80 series.


Imagem

Na foto acima pode se ver toda a gama de armamentos, tanques externos e PODs que podem ser utilizados atualmente no Gripen, porem a de se ressaltar que pode se integrar “facilmente” armamentos Russos, Chineses ou de qualquer procedência se for da vontade do cliente

http://defesasaereas.blogspot.com/2010/ ... eco-o.html




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52649 Mensagem por soultrain » Ter Jan 11, 2011 11:22 pm

:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:





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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#52650 Mensagem por soultrain » Ter Jan 11, 2011 11:30 pm

Perguntem-se porque as ultimas versão do AIM-120 não estão integradas, por exemplo...





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
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