Pistolas e Submetralhadoras para o EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Pistolas para o EB

#211 Mensagem por Zelhos » Seg Jan 10, 2011 7:42 pm

Uma prova de que privatizar não ajuda nada é a Vale que segundo a The Economist tem uma administração mediocre de um só porduto (ferro0 para um só mercado (China) e ela tem concorrentes, mas no caso da CBC não é um monopolio juridico mas sim de falta de concorrentes mesmo :|




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Re: Pistolas para o EB

#212 Mensagem por Léo Brito » Seg Jan 10, 2011 10:25 pm

Zelhos a Vale foi vendida por 3bi dólares e tá valendo mais de 180bi...
Acredito que a reportagem diz que a empresa prioriza o ferro para o mercado chinês, mas, ela produz muitos outros(bauxita, níquel, manganês...)

Acho que a privatização da mesma seria um boa(não tendo a Taurus no controle acionário), já que ela seria concorrente da Taurus no mercado de armamento leve.




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Re: Pistolas para o EB

#213 Mensagem por tykuna » Ter Jan 11, 2011 12:04 am

Zelhos escreveu:Uma prova de que privatizar não ajuda nada é a Vale que segundo a The Economist tem uma administração mediocre de um só porduto (ferro0 para um só mercado (China) e ela tem concorrentes, mas no caso da CBC não é um monopolio juridico mas sim de falta de concorrentes mesmo :|
Ave... quer dizer que a compra da Inco, que fez a Vale saltar de 4ª ou 5ª para 2ª maior, foi pura bobagem? O investimento na Inco é para diversificar sua gama de produtos e neste caso o cobre. Os investimentos na áfrica são outra prova disso, sem contar portos, siderurgia, ferrovia,energia, etc....

Falar que a administração da Vale é medíocre, é reproduzir o que os outros dizem sem passar um filtro antes.

O que podemos fazer se a pureza do nosso minério de ferro bruto é superior ao minérios de ferro concentrado dos australianos??? Parar de vender?? Acho que não é por ai.

Quanto a CBC, teríamos mais concorrentes para concorrer pelo que? Se queremos investimentos nessa área, acredito que antes temos que mudar a lei sobre o porte. Melhor esperar sentado por isso...




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Re: Pistolas para o EB

#214 Mensagem por Moccelin » Ter Jan 11, 2011 10:57 am

henriquejr escreveu:Resta saber se uma arma empregando toda essa tecnologia compensaria em temos de custo/benefício.
Por isso eu acho que é coisa pra um futuro, não muito distante, mas pro futuro. Respeitando as proporções, é como falar a 20 anos atrás que ter lâmpadas fluorescentes em todos os cômodos seria economicamente viável! Hoje é! Aqui em casa mesmo é 100% fluorescente!

Por isso acho que daqui a uns 10 ou 15 anos ainda veremos pistolas em aço puro (como as 1911, que provavelmente ainda serão fabricadas), mas pra mercados bem específicos (atiradores nostálgicos, ou atletas de IPSC, por exemplo), pistolas com corpo em polímero e partes que sofrem mais forças em aço dominarão o mercado (já iniciaram esse processo), mas pistolas quase totalmente em polímeros ("comuns" e empregando nano-tecnologia) serão uma realidade comercial. Provavelmente ainda em mercado mais restrito, assim como foram as Glocks e outras armas com armação em polímero quando surgiram, mas serão comercialmente viáveis.

Existe também um detalhe, vamos analisar o mercado atual. Pra quem sai SABENDO QUE VAI ATIRAR (atletas, por exemplo), as "full size all steel" ainda dominam, porque? Principalmente por conta do maior peso "amortecendo" o recuo (além da precisão)! Mas esses se não guardam a arma no clube levam ela guardadinha num case no porta-malas do carro, etc. Quem anda com arma o dia todo, de forma ostensiva, com possibilidade de atirar (policiais militares, por exemplo), provavelemente optariam ou pelo aço (rusticidade) ou pelo conjunto "estilo Glock", mas em "full size". Já quem tem arma pra auto-defesa, como policiais de folga, ou em serviço velado usam o que? Pistolas small frame com corpo em polímero, levinhas (para os parâmetros de hoje), mas mais ariscas na hora de atirar, certo? Isso falando só das pistolas, o mesmo vale pros revólveres, onde um atirador anda com um 6", um policial com um 4", alguém com a arma velada com um 2" e uma pessoa com opção usa um 2" com o máximo possível de titânio ou liga que o dinheiro (ou orçamento) possa comprar, certo? Aí temos o cara que anda com um Taurus 85 em aço, com mais de 600g e um cara que anda com um RT 85 TI, com 395g, diferença? Um quis pagar mais pelo menor peso.

Isso que vai acontecer quando a nanotecnologia ficar mais popular e conseguirem chegar a uma força que seja suficiente para aguentar um tiro (nem que seja combinado com outros materiais nobres como titânio, cerâmica, etc). E se você perceber a evolução do plástico nos últimos 15 anos (pra me resumir ao tempo que eu me lembro com mais consciência, já que estou com 26) dá pra acreditar que isso realmente vai acontecer.

Mas pro EB, que é o foco do tópico, eu acho que a próxima pistola deveria ser uma full size com corpo em polímero e o resto em aço, como o Taurus 24/7 Pro Tactical ou similar, com peso na casa dos 800-900g.




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Re: Pistolas para o EB

#215 Mensagem por henriquejr » Ter Jan 11, 2011 11:42 am

Concordo com seu ponto de vista mas confeço que sou um tanto cético em alguns pontos:

1º Será que não existe um limite onde a redução do peso pode passar a ser mais desvantajoso do que vantajoso?
2º Sabemos que o desenvolvimento de ligas metalicas ainda tem muito a crescer, principalmente com o maior uso de Nióbio e Titânio, que até pouco tempo atrás eram pouco utilizados por causa da dificuldade de seu manuseio (usinagem, fundição, etc).
3º Creio que enquanto as ligas metalicas continuarem compensando (em termos de custo/benefício) continuarão sendo empregadas nas partes das armas que requerem maior resistência (cano, molas, pinos, etc).




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Re: Pistolas para o EB

#216 Mensagem por Túlio » Ter Jan 11, 2011 1:04 pm

RobertoRS escreveu:

O Léo tem razão: um dos motivos dos problemas da Imbel é que ela está colocada numa zona de conforto em face da sua posição monopolista e estatal.

Ser estatal/público não é motivo para imobilismo, que é o que, parece-me, é um dos problemas da Imbel, e é, aliás, um dos problemas mais crônicos do serviço público. O mundo atual não permite mais que uma empresa se acomoda, as empresas precisam estar em permanente vigília e reciclagem.

Também, ser estatal/público não é motivo para contar sempre com recursos orçamentários para novos investimentos.
Isso nos conduz à TAURUS, privada desde sua fundação: o que ela fez/faz de seu além de revólveres e alguns modelos de pistolas? SMGs eram antes as Berettas M-12 e hoje as FAMAE MT-40, carabinas também FAMAE, há até o fuzil Tavor mas desenvolvimento próprio da Taurus é só alguns revólveres e pistolas mesmo e teve que fazer um lobby feroz para barrar a GLOCK no mercado Brasileiro...

Qual a vantagem então da privada Taurus sobre a estatal Imbel? Esta tem sua linha de pistolas descendentes da 1911 com melhoramentos, tem seu fuzil descendente do FAL com melhoramentos (ou não, ainda não vi o tale de IA2 definitivo), tem sua cópia do AT-4 (ALAC) e seu aperfeiçoamento do Mauser 1898/1908 (AGLC). Onde a vantagem da privada?




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Re: Pistolas para o EB

#217 Mensagem por Moccelin » Ter Jan 11, 2011 1:27 pm

Concordo com os seus pontos de ceticismo, mas a questão é o mercado!

Uma arma coma potência de uma .40 e peso muito baixo já deve ser um lixo pra atirar, na G27 (Glock .40 subcompacta) já deve dar pra sentir isso, principalmente com o carregador perto do final, mas mesmo assim deve ser interessante para uma pessoa de porte menos avantajado portar no dia-a-dia de forma dissimulada! Imagina uma arma feita totalmente de compositos... Deve ser um cavalo chucro! Péssima pra recuperar depois de um tiro! Mas iria vender... Muita gente deve sentir os 750g dessa Glock e provavelmente gostariam de ter uma arma ainda mais leve e de porte semelhante! Mas essa comparação poderia ser a da G25 (compacta em .380ACP)... Talvez alguns achem os 774g dela (alimentada) pesado demais pra andar o dia todo (numa pistola com empunhadura completa, e não "capada" igual as subcompactas).

Mas uma subcompacta com uns 300g já alimentada com umas 10 munições com poder similar ao .40 deve vender sim, e é isso que importa. E isso pode se traduzir em uma pistola com tamanho padrão e 20 munições similares à .40 por uns 500g, e já alimentada...

Eu, particularmente, acho que o peso das pistolas top de linha hoje em dia já está num nível de excelência entre peso e potência com as munições "comuns". Quero ver é quando emplacarem essa nova leva de munição que vem surgindo (como a 5.7x28mm, que eu acho ser mais provável, ou então a 4.6 mm x 30... Ou mesmo quando surgirem os primeiros sistemas com munição caseless... Aí o fator peso-potência esperado por ideal deve mudar.

Por falar nisso. Quem já atirou essas pistolas mais leves. A diferença de peso chega a ser de 50% a mais entre alimentada e não alimentada, o que é um tantinho bom. Dá muita diferença entre o 1º e o último tiro do carregador?




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Re: Pistolas para o EB

#218 Mensagem por Zelhos » Ter Jan 11, 2011 1:30 pm

tykuna escreveu:
Zelhos escreveu:Uma prova de que privatizar não ajuda nada é a Vale que segundo a The Economist tem uma administração mediocre de um só porduto (ferro0 para um só mercado (China) e ela tem concorrentes, mas no caso da CBC não é um monopolio juridico mas sim de falta de concorrentes mesmo :|
Ave... quer dizer que a compra da Inco, que fez a Vale saltar de 4ª ou 5ª para 2ª maior, foi pura bobagem? O investimento na Inco é para diversificar sua gama de produtos e neste caso o cobre. Os investimentos na áfrica são outra prova disso, sem contar portos, siderurgia, ferrovia,energia, etc....

Falar que a administração da Vale é medíocre, é reproduzir o que os outros dizem sem passar um filtro antes.

O que podemos fazer se a pureza do nosso minério de ferro bruto é superior ao minérios de ferro concentrado dos australianos??? Parar de vender?? Acho que não é por ai.

Quanto a CBC, teríamos mais concorrentes para concorrer pelo que? Se queremos investimentos nessa área, acredito que antes temos que mudar a lei sobre o porte. Melhor esperar sentado por isso...


O PIB da Suécia é de 300 bi, mas ou menos o valor de mercado da Petrobras mas se comparar qual pais é mais desenvolvido? Brasil ou Suécia? não se mede a capacidade de uma empresa pelo valor de mercado mas sim pela eficiencia




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Re: Pistolas para o EB

#219 Mensagem por Túlio » Ter Jan 11, 2011 1:56 pm

Há um fator que não entendo nessa charla de peso: trabalho faz décadas portando um revólver de 1,1 kg no coldre e nem sinto (ao contrário, estranho quando estou SEM ele) e vem o pessoal aí querendo arma com o peso de uma folha de papel, qualews... 8-]




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Re: Pistolas para o EB

#220 Mensagem por ZeRo4 » Ter Jan 11, 2011 1:59 pm

Problema de peso da Pst é flóridaaa!!! Comprei uma PT-59S que pesa pra lá de 1kg carregada. Não vou dizer que me arrependi, mas tenho em mente a compra de um 85 ou 817 para algumas situações especiais... me interessei muito pelo 85 de 300 e poucas gr, mas os dois tiros a mais do 817 acabam atazanando minha cabeça... entretanto lá vem o problema do peso novamente.

Se o mercado oferecesse uma pistola semelhante a Glock, um pouco mais leve e melhor, eu acabaria comprando e meu problema estaria sanado e já estarei juntando $$$ para a compra de uma bela Cal. 12!

Masss... como a Taurus não está nem ai para o Brasil, continuo penando!!! ainda não exclui totalmente a possibilidade de vender minha PT-59S e comprar uma Glock G25 mesmo.




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Re: Pistolas para o EB

#221 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Jan 11, 2011 2:07 pm

PT-938.
Eu estive com uma nas mãos e achei bem compacta e leve, com 15 tiros.

Porque você não tira uma parte da munição?
19 tiros?
10 a 15 acho que são suficientes, não?




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Re: Pistolas para o EB

#222 Mensagem por henriquejr » Ter Jan 11, 2011 2:17 pm

A Taurus lançou recentemente uma pistola compacta muito boa, a PT-638, baseada na PT-640. O sistema dela é igual a da Glock, com trava no gatilho, sendo bem mais compacta que a G-25 e com um preço bem mais em conta (R$2.200,00 contra os R$3.300,00 da Glock). Muitos colegas estão comprando a PT-638 e estão muito satisfeito com a arma.




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Re: Pistolas para o EB

#223 Mensagem por ZeRo4 » Ter Jan 11, 2011 2:40 pm

Carlos, eu não confio muito nas pistolas da série PT-9xx!!! já ouvi muitas reclamações, preferi a confiabilidade das Berettas.

Henrique, esta é outra opção, seria interessante pois não ficaria com o problema de dois calibres diferentes, vou procurar a arma em mãos para conferir.




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Re: Pistolas para o EB

#224 Mensagem por RobertoRS » Ter Jan 11, 2011 6:12 pm

Zelhos escreveu:Uma prova de que privatizar não ajuda nada é a Vale que segundo a The Economist tem uma administração mediocre de um só porduto (ferro0 para um só mercado (China) e ela tem concorrentes, mas no caso da CBC não é um monopolio juridico mas sim de falta de concorrentes mesmo :|
A Vale é uma prova do inverso. Prova de que concorrência e mercado fazem bem à todos...




Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
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Re: Pistolas para o EB

#225 Mensagem por RobertoRS » Ter Jan 11, 2011 6:14 pm

Túlio escreveu:Isso nos conduz à TAURUS, privada desde sua fundação: o que ela fez/faz de seu além de revólveres e alguns modelos de pistolas? SMGs eram antes as Berettas M-12 e hoje as FAMAE MT-40, carabinas também FAMAE, há até o fuzil Tavor mas desenvolvimento próprio da Taurus é só alguns revólveres e pistolas mesmo e teve que fazer um lobby feroz para barrar a GLOCK no mercado Brasileiro...

Qual a vantagem então da privada Taurus sobre a estatal Imbel? Esta tem sua linha de pistolas descendentes da 1911 com melhoramentos, tem seu fuzil descendente do FAL com melhoramentos (ou não, ainda não vi o tale de IA2 definitivo), tem sua cópia do AT-4 (ALAC) e seu aperfeiçoamento do Mauser 1898/1908 (AGLC). Onde a vantagem da privada?
A vantagem da Taurus está nos balanços que exibem, ano após ano, uma saúde financeira invejável. Está no fato da Taurus ter uma estrutura comercial ágil e em fase de internacionalização. E, porque não dizer, na ampla diversificação em comparação á Imbel.

Basta pegar um catálogo das duas, lado à lado, e comparar.




Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
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