Sempre é bom debater, sempre aprendo mais e no mínimo me obriga a pesquisar para não dizer bobagem.
Derrota, em "navalês", é a linha traçada na carta de navegação, o "caminho" que um navio vai percorrer, por onde vai andar do ponto A para o ponto B.
Lembre o Cisne Branco: "...dada por finda a nossa derrota, temos cumprido nossa missão."
Um míssil normalmente é uma arma de neutralização, não de destruição.
Destruição é torpedo (pronto, o Walter vai saltar da cadeira).
Quando lançamos um míssil, pela configuração dos navios de guerra, capacidade de CAV, estanqueidade, etc, esperamos que ele atinja partes vitais do mesmo, como antenas, radares, armamento, mesmo o pessoal no passadiço. Mas o navio normalmente não será afundado, ele será retirado de ação, dando muito mais trabalho para a força adversária que se simplesmente afundado.
Quer afundar, mande um torpedo.
Agora imagine um mercante, com milhares de toneladas a mais que um navio de guerra. Quantos mísseis vc teria que lançar para pará-lo?
Uma série de tiros no passadiço, na linha d'água, etc, é mais eficaz.
É evidente que se supostos terroristas desviarem a derrota de um NM muito cedo, eles serão detectados prematuramente. Fariam o mais tarde possível, no PMA (Ponto de Maior Aproximação) entre a derrota e a plataforma alvo.
Quanto tempo isso?
Depende, caso a caso.