O F-18, segundo muitos informes/informações espalhados pelo tópico, pelas declarações de diretores da Boeing e até mesmo por declaração da própria Secretária de Estado dos EUA, eles garantem a ToT necessária (?) para a FAB. Levando em conta que para coroar estas garantias o Congresso deles tem que bater o martelo, e que é feito somente após a assinatura do contrato, continuo achando um tremendo risco. Temos sérios precedentes destes procedimentos.
O NG possui grande parte de seus componentes cedidos pelos EUA, além de alguns outros países. Por ser um concorrente direto ao F-18 nesta venda, acredito que eles vão dificultar ao máximo a vida da SAAB em garantir ao Brasil o repasse de qualquer ToT de componentes estadunidense. É onde concluo que teremos de desenvolver cada componente que tenha a ToT negada pelos EUA e qualquer outro fornecedor.
Quanto ao Rafale, tem a garantia do Presidente da França e da Dassault do repasse de todas as ToT's que a FAB quiser e, segundo consta, por escrito. Óbvio que somente o contrato assinado e com as devidas firmas reconhecidas por todos os cartórios da França e do Brasil, é que valerá. Mas, uma vez feito isto, não terá a possibilidade de recusa pelo Congresso deles. Possivelmente as discussões com o Congresso se darão durante a negociação de cada item do contrato. Após sua assinatura, cumpra-se o acordado.
Está meio nebuloso para mim, mas pelo que tenho lido há garantias de transferências irrestritas do que a FAB precisar, solicitar e pagar.
Em relação ao NG (uma incógnita, pois não existe) o Rafale é um caça, por ser biturbina, mais indicado para a defesa aérea de um país do tamanho do Brasil... enfim... não tem como compará-lo com o NG.