TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
O voo tecnológico da Dassault
A fabricante de caças também tem um braço na área de softwares - e é com ele que pretende ganhar espaço no Brasil
Por Rodrigo Caetano
É comum que filhos de pais famosos sofram para provar que chegaram lá por esforço próprio e não por força do sobrenome. Com algumas empresas, a luta é parecida. A francesa Dassault construiu uma das mais fortes marcas globais no setor de defesa, produzindo caças militares como o Mirage e o Rafale.
Mas, como subproduto dessa atividade, tornou-se uma importante fabricante de softwares, um negócio que ganhou vida própria. “Eu me apropriei do nome Dassault”, afirma Bernard Charlès, CEO da Dassault Systemes, empresa que desenvolve softwares para engenharia.
Atuando no Brasil há mais de 15 anos, a empresa de Charlès quer dar saltos mais altos no País. O próximo passo é buscar os dólares do pré-sal. A ideia é conquistar o mercado de construção de plataformas de petróleo, o que pode fazer a empresa crescer mais de 20% em 2011. O problema é que, desde que o governo brasileiro deu início a uma licitação para a compra de 36 aviões de guerra, a Dassault Aviation tomou conta das manchetes de jornais e revistas como a favorita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa.
Agora, a empresa de tecnologia precisa mostrar ao mercado nacional que é independente, apesar de ter como maior acionista justamente o controlador da fabricante de aeronaves. Segundo Charlès, as operações da Dassault Aviation e da Systemes são completamente separadas. “A Dassault Aviation não interfere em nada na nossa operação”, diz.
Mas existe, sim, uma relação entre as duas companhias. O grupo Marcel Dassault, um dos maiores conglomerados empresariais franceses e controlador da Aviation, detém 43,8% de participação na Systemes, sendo, portanto, o seu maior acionista.
Embora o esforço de dissociação seja grande, o teste de DNA não deixa dúvida de que a empresa de tecnologia é filha da fabricante de aeronaves: a Dassault Systemes surgiu a partir do desmembramento do departamento de informática da Dassault Aviation. O movimento é comum no mercado de tecnologia. A Positivo Informática, por exemplo, é cria do Grupo Positivo, que desenvolve sistemas de ensino. A Itautec é outra empresa de tecnologia com um pai famoso: o banco Itaú.
A Tivit, empresa de serviços de tecnologia, era parte da Votorantim. As montadoras Volkswagen e General Motors também transformaram seus departamentos de tecnologia em empresas independentes, criando, respectivamente, a Gedas, hoje parte da Deutsche Telekom, e a EDS, comprada pela HP. Para o gerente de pesquisas da consultoria IDC, Reinaldo Roveri, a ligação com um grupo maior e diversificado não chega a ser um impeditivo para a expansão da empresa. Mas há limitações para o negócio, como a dificuldade em vender o serviço para a concorrência.
Além disso, existe o risco de vazamento de informações confidenciais. Neste caso, segundo Roveri, é fundamental que a prestadora de serviços tenha um nível avançado de governança corporativa que garanta aos contratantes, no mínimo, transparência no que se refere ao relacionamento com os controladores.
No caso da Dassault Systemes, a situação é ainda mais complicada por conta do setor em que a Dassault Aviation atua. A aviação, especialmente militar, envolve altíssima tecnologia e segredos de Estado. As negociações geralmente incluem acordos de intercâmbio de informações e que fazem toda a diferença na hora de fechar um contrato.
Charlès refuta qualquer desconfiança com um argumento simples: praticamente todas as fabricantes de aeronaves do mundo são clientes da Dassault Systemes. Aliás, segundo o executivo, até o exército dos Estados Unidos é cliente da empresa. No Brasil, o ponto forte da Dassault Systemes é a indústria automobilística, segmento em que seus softwares estão presentes na maioria das empresas. Estranho ver a Embraer, concorrente direta da Dassault Aviation, utilizando um software da marca? Isso acontece.
A Embraer é cliente de longa data e parceira no desenvolvimento de softwares. Os negócios da Dassault Systemes ainda estão muito atrelados a três indústrias: a automotiva, a de equipamentos industriais e a aeroespacial. Juntos, os três setores representaram 66% da receita global da companhia em 2009, que foi de 1,251 bilhão de euros.
No Brasil, a realidade é praticamente a mesma. Em 2009, a receita global caiu quase 7% e o lucro líquido baixou de 200 milhões de euros para 170 milhões de euros. Para o argentino Marcelo Lemos, vice-presidente da Dassault Systemes para as Américas, a diversificação é fundamental na estratégia para retomar o crescimento.
Nesse sentido, a galinha dos ovos de ouro da empresa é a indústria naval. “O pré-sal vai criar uma demanda imensa por plataformas e navios. E nós queremos fazer parte disso.” O sucesso de tal empreitada pode fazer a empresa crescer acima de 20% no País em 2011. Este ano, a taxa de crescimento está em torno de 15%.
Pelo jeito, o filho está conseguindo o que deseja: provar que pode ser, ainda que de um jeito diferente, pelo menos tão talentoso quanto o pai.
A fabricante de caças também tem um braço na área de softwares - e é com ele que pretende ganhar espaço no Brasil
Por Rodrigo Caetano
É comum que filhos de pais famosos sofram para provar que chegaram lá por esforço próprio e não por força do sobrenome. Com algumas empresas, a luta é parecida. A francesa Dassault construiu uma das mais fortes marcas globais no setor de defesa, produzindo caças militares como o Mirage e o Rafale.
Mas, como subproduto dessa atividade, tornou-se uma importante fabricante de softwares, um negócio que ganhou vida própria. “Eu me apropriei do nome Dassault”, afirma Bernard Charlès, CEO da Dassault Systemes, empresa que desenvolve softwares para engenharia.
Atuando no Brasil há mais de 15 anos, a empresa de Charlès quer dar saltos mais altos no País. O próximo passo é buscar os dólares do pré-sal. A ideia é conquistar o mercado de construção de plataformas de petróleo, o que pode fazer a empresa crescer mais de 20% em 2011. O problema é que, desde que o governo brasileiro deu início a uma licitação para a compra de 36 aviões de guerra, a Dassault Aviation tomou conta das manchetes de jornais e revistas como a favorita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa.
Agora, a empresa de tecnologia precisa mostrar ao mercado nacional que é independente, apesar de ter como maior acionista justamente o controlador da fabricante de aeronaves. Segundo Charlès, as operações da Dassault Aviation e da Systemes são completamente separadas. “A Dassault Aviation não interfere em nada na nossa operação”, diz.
Mas existe, sim, uma relação entre as duas companhias. O grupo Marcel Dassault, um dos maiores conglomerados empresariais franceses e controlador da Aviation, detém 43,8% de participação na Systemes, sendo, portanto, o seu maior acionista.
Embora o esforço de dissociação seja grande, o teste de DNA não deixa dúvida de que a empresa de tecnologia é filha da fabricante de aeronaves: a Dassault Systemes surgiu a partir do desmembramento do departamento de informática da Dassault Aviation. O movimento é comum no mercado de tecnologia. A Positivo Informática, por exemplo, é cria do Grupo Positivo, que desenvolve sistemas de ensino. A Itautec é outra empresa de tecnologia com um pai famoso: o banco Itaú.
A Tivit, empresa de serviços de tecnologia, era parte da Votorantim. As montadoras Volkswagen e General Motors também transformaram seus departamentos de tecnologia em empresas independentes, criando, respectivamente, a Gedas, hoje parte da Deutsche Telekom, e a EDS, comprada pela HP. Para o gerente de pesquisas da consultoria IDC, Reinaldo Roveri, a ligação com um grupo maior e diversificado não chega a ser um impeditivo para a expansão da empresa. Mas há limitações para o negócio, como a dificuldade em vender o serviço para a concorrência.
Além disso, existe o risco de vazamento de informações confidenciais. Neste caso, segundo Roveri, é fundamental que a prestadora de serviços tenha um nível avançado de governança corporativa que garanta aos contratantes, no mínimo, transparência no que se refere ao relacionamento com os controladores.
No caso da Dassault Systemes, a situação é ainda mais complicada por conta do setor em que a Dassault Aviation atua. A aviação, especialmente militar, envolve altíssima tecnologia e segredos de Estado. As negociações geralmente incluem acordos de intercâmbio de informações e que fazem toda a diferença na hora de fechar um contrato.
Charlès refuta qualquer desconfiança com um argumento simples: praticamente todas as fabricantes de aeronaves do mundo são clientes da Dassault Systemes. Aliás, segundo o executivo, até o exército dos Estados Unidos é cliente da empresa. No Brasil, o ponto forte da Dassault Systemes é a indústria automobilística, segmento em que seus softwares estão presentes na maioria das empresas. Estranho ver a Embraer, concorrente direta da Dassault Aviation, utilizando um software da marca? Isso acontece.
A Embraer é cliente de longa data e parceira no desenvolvimento de softwares. Os negócios da Dassault Systemes ainda estão muito atrelados a três indústrias: a automotiva, a de equipamentos industriais e a aeroespacial. Juntos, os três setores representaram 66% da receita global da companhia em 2009, que foi de 1,251 bilhão de euros.
No Brasil, a realidade é praticamente a mesma. Em 2009, a receita global caiu quase 7% e o lucro líquido baixou de 200 milhões de euros para 170 milhões de euros. Para o argentino Marcelo Lemos, vice-presidente da Dassault Systemes para as Américas, a diversificação é fundamental na estratégia para retomar o crescimento.
Nesse sentido, a galinha dos ovos de ouro da empresa é a indústria naval. “O pré-sal vai criar uma demanda imensa por plataformas e navios. E nós queremos fazer parte disso.” O sucesso de tal empreitada pode fazer a empresa crescer acima de 20% no País em 2011. Este ano, a taxa de crescimento está em torno de 15%.
Pelo jeito, o filho está conseguindo o que deseja: provar que pode ser, ainda que de um jeito diferente, pelo menos tão talentoso quanto o pai.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
França reitera que fará transferência de tecnologia na venda do Rafale
Sergio Leo | De Brasília
A transferência de tecnologia incluída no pacote oferecido pela França para vender os caças Rafale ao Brasil inclui até a abertura dos códigos-fonte dos programas usados pelo avião, reiterou o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas francesas, Edouard Guillaud, em encontro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, no fim da semana passada. Em entrevista exclusiva ao Valor, após o encontro, Guillaud disse estar "muito, muito confiante" de que será o Rafale o jato escolhido para reequipar as Forças Armadas brasileiras, no governo de Dilma Rousseff.
"Quem fixa a agenda e o calendário (para a compra) é a presidente, não a França", ressalvou o almirante. "A presidente terá de analisar os documentos, e como nossa proposta é excepcional, devido ao desempenho, à transferência de tecnologia, estou muito confiante sobre a decisão final da presidente Dilma Rousseff", comentou.
Guillaud lembrou que a França vem cumprindo os compromissos assumidos para transferência de tecnologia em submarinos, que incluiu intercâmbio de oficiais entre os dois países, admitiu que o preço do Rafale é maior que o dos concorrentes, mas argumentou que não se pode fazer essa comparação, porque a qualidade do avião e as condições da oferta francesa são melhores. É o que o leva a pensar que o Rafale não será abatido por cortes orçamentários. "Todos buscam o maior valor possível pelo dinheiro gasto", disse, em inglês.
Ele confirmou o interesse das Forças Armadas no avião cargueiro projetado pela Embraer, o KC-390 - o presidente francês, Nicolas Sarkozy, chegou a anunciar, no ano passado, que poderia comprar dez dessas aeronaves, mas havia rumores de que os franceses teriam mudado de ideia. "A partir de 2016, vou precisar de novas unidades e o KC-390 atende às minhas necessidades, porque é complementar ao europeu A 4006", assegurou. A americana Lockheedconcorre com a brasileira pelo fornecimento do cargueiro de menor porte aos franceses. O avião não pode ser avaliado, porque a Embraer ainda não o produz, lembrou.
Em visita ao Brasil para reafirmar a "parceria estratégica" do país com a França, o almirante Guillaud, que até o ano passado, era o conselheiro militar do presidente Sarkozy, garantiu que o apoio francês a um assento permanente para o Brasil, no conselho de segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), não sofreu nenhum abalo com a decisão do governo brasileiro de votar contra a proposta de sanções ao Irã, por suspeitas de uso militar do programa nuclear iraniano. A votação, no Conselho de Segurança, onde o Brasil ocupa temporariamente uma cadeira, só teve dois votos contrários, o brasileiro e turco.
"O Brasil é a oitava potência mundial, um gigante na América do Sul; é anormal que não tenha assento permanente no Conselho de Segurança", disse o almirante, minimizando as divergências em relação ao Irã, com o argumento de que os dois países condenam o uso bélico da energia nuclear pelos iranianos. "No Irã, estamos de acordo; sobre o método de obtê-lo é que há divergência, mas isso não é razão para que o Brasil não ocupe o assento a que tem direito."
Os franceses, segundo o chefe das Forças Armadas da França, apoiam também a decisão brasileira de expandir, para as Forças da ONU no Líbano (Unifil), a participação do país em operações de paz. Há duas semanas, o Senado brasileiro aprovou, com apoio da oposição, o envio de um almirante e quatro oficiais para comandar a frota naval encarregada de patrulhar a chamada linha azul, onde se tenta evitar conflito entre integrantes do Hizbollah e Israel. Essa primeira missão pode se expandir para incluir até mais de uma centena de fuzileiros navais, e Guillaud ofereceu a Jobim treinamento e apoio francês aos brasileiros.
"Vamos trabalhar com o Brasil no Líbano", confirmou o almirante, que vê a possibilidade de que a "parceria estratégica" se estenda a missões conjuntas em países africanos, com a troca de informações dos dois governos sobre as Áfricas lusófona e francófona. A parceria, que inclui acordos nas áreas de ciência, tecnologia, agricultura, economia e industrial, vem avançando como prometido no campo militar, com o treinamento de 30 engenheiros da Marinha para a construção do submarino nuclear brasileiro e com o intercâmbio de informações sobre os projetos dos Exércitos brasileiro e francês para o "Soldado do Futuro".
Satisfeito com o que considera uma aproximação crescente entre os militares dos dois países, Guillaud, que se encontrou separadamente com comandantes das três Forças no Brasil, não chegou a conversar com Jobim sobre uma possível atuação conjunta na América do Sul. "Não conversamos sobre ação conjunta, a América do Sul felizmente é um continente calmo, embora haja personagens interessantes no continente", gracejou o militar.
Sergio Leo | De Brasília
A transferência de tecnologia incluída no pacote oferecido pela França para vender os caças Rafale ao Brasil inclui até a abertura dos códigos-fonte dos programas usados pelo avião, reiterou o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas francesas, Edouard Guillaud, em encontro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, no fim da semana passada. Em entrevista exclusiva ao Valor, após o encontro, Guillaud disse estar "muito, muito confiante" de que será o Rafale o jato escolhido para reequipar as Forças Armadas brasileiras, no governo de Dilma Rousseff.
"Quem fixa a agenda e o calendário (para a compra) é a presidente, não a França", ressalvou o almirante. "A presidente terá de analisar os documentos, e como nossa proposta é excepcional, devido ao desempenho, à transferência de tecnologia, estou muito confiante sobre a decisão final da presidente Dilma Rousseff", comentou.
Guillaud lembrou que a França vem cumprindo os compromissos assumidos para transferência de tecnologia em submarinos, que incluiu intercâmbio de oficiais entre os dois países, admitiu que o preço do Rafale é maior que o dos concorrentes, mas argumentou que não se pode fazer essa comparação, porque a qualidade do avião e as condições da oferta francesa são melhores. É o que o leva a pensar que o Rafale não será abatido por cortes orçamentários. "Todos buscam o maior valor possível pelo dinheiro gasto", disse, em inglês.
Ele confirmou o interesse das Forças Armadas no avião cargueiro projetado pela Embraer, o KC-390 - o presidente francês, Nicolas Sarkozy, chegou a anunciar, no ano passado, que poderia comprar dez dessas aeronaves, mas havia rumores de que os franceses teriam mudado de ideia. "A partir de 2016, vou precisar de novas unidades e o KC-390 atende às minhas necessidades, porque é complementar ao europeu A 4006", assegurou. A americana Lockheedconcorre com a brasileira pelo fornecimento do cargueiro de menor porte aos franceses. O avião não pode ser avaliado, porque a Embraer ainda não o produz, lembrou.
Em visita ao Brasil para reafirmar a "parceria estratégica" do país com a França, o almirante Guillaud, que até o ano passado, era o conselheiro militar do presidente Sarkozy, garantiu que o apoio francês a um assento permanente para o Brasil, no conselho de segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), não sofreu nenhum abalo com a decisão do governo brasileiro de votar contra a proposta de sanções ao Irã, por suspeitas de uso militar do programa nuclear iraniano. A votação, no Conselho de Segurança, onde o Brasil ocupa temporariamente uma cadeira, só teve dois votos contrários, o brasileiro e turco.
"O Brasil é a oitava potência mundial, um gigante na América do Sul; é anormal que não tenha assento permanente no Conselho de Segurança", disse o almirante, minimizando as divergências em relação ao Irã, com o argumento de que os dois países condenam o uso bélico da energia nuclear pelos iranianos. "No Irã, estamos de acordo; sobre o método de obtê-lo é que há divergência, mas isso não é razão para que o Brasil não ocupe o assento a que tem direito."
Os franceses, segundo o chefe das Forças Armadas da França, apoiam também a decisão brasileira de expandir, para as Forças da ONU no Líbano (Unifil), a participação do país em operações de paz. Há duas semanas, o Senado brasileiro aprovou, com apoio da oposição, o envio de um almirante e quatro oficiais para comandar a frota naval encarregada de patrulhar a chamada linha azul, onde se tenta evitar conflito entre integrantes do Hizbollah e Israel. Essa primeira missão pode se expandir para incluir até mais de uma centena de fuzileiros navais, e Guillaud ofereceu a Jobim treinamento e apoio francês aos brasileiros.
"Vamos trabalhar com o Brasil no Líbano", confirmou o almirante, que vê a possibilidade de que a "parceria estratégica" se estenda a missões conjuntas em países africanos, com a troca de informações dos dois governos sobre as Áfricas lusófona e francófona. A parceria, que inclui acordos nas áreas de ciência, tecnologia, agricultura, economia e industrial, vem avançando como prometido no campo militar, com o treinamento de 30 engenheiros da Marinha para a construção do submarino nuclear brasileiro e com o intercâmbio de informações sobre os projetos dos Exércitos brasileiro e francês para o "Soldado do Futuro".
Satisfeito com o que considera uma aproximação crescente entre os militares dos dois países, Guillaud, que se encontrou separadamente com comandantes das três Forças no Brasil, não chegou a conversar com Jobim sobre uma possível atuação conjunta na América do Sul. "Não conversamos sobre ação conjunta, a América do Sul felizmente é um continente calmo, embora haja personagens interessantes no continente", gracejou o militar.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
O que a Dilma vai entender de vantagem ou não de um caça dentre outras coisas? Isso é um assunto técnico que já está mais do resolvido.Marino escreveu:
Dilma não estaria convencida das vantagens oferecidas pela proposta considerada favorita, a da francesa Dassault, com seu supersônico Rafale. Pediu mais detalhes à Defesa e já recebeu as informações.
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
A Moderação está aplicando uma ADVERTÊNCIA no usuário MARCOS RIBEIRO, por afronta à Cláusula 7.1.2 do Regulamento do Fórum Defesa Brasil.MARCOS RIBEIRO escreveu:O que me deixa mais puto e que após um trilhão de analises técnicas passamos pelas mãos de um phd de economia, EDITADO POR PAISANO!!!..... E Naaaada de novo aconteceu na caça, so aviões velhos recauchutados e doze aviões em fim de vida útil. Todo mundo com caga$$o de decidir e desagradar esta ou aquela superpotencia....com medinho do tipo de retaliação ira sofrer. O Brasil na minha insignificante opinião e o único dos BRIC que não percebeu que tem que ter um porrete guardado qd vierem dizer o que nos devemos fazer. A culpa e nossa mesmo, da nossa classe política medíocre, imprensa desinformada que regugita tudo que ouve o galo cantar, e de nos brasileiros contribuintes que não nos revoltamos e não fazemos como no ficha limpa e acabamos com essa palhaçada de voto obrigatório. Se fossemos um pais serio, não deixaríamos outros países ( bolsa da Inglaterra) decidir o valor do kilo do niobio por 90 dólares sabendo que ele vale muuuuito mais pois temos 99,8 porcento das reservas. Bota isso na mão de um pais com porrete tipo China e Rússia , nossa iam ficar milionários da noite pro dia, o pre sal e fichinha perto disso. A quem interessa essas reservas ficarem desgurnecidas aqui no nosso território, e nos servindo de exportadores de comodites a preço de banana que ninguém mais tem? O que isso tem com o fx2? Quem não entendeu.....bem deixa pra lá....vou dormir em berço esplendido e esperar este pais acordar.
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
O texto se refere a vantagens políticas. O relatório técnico já está fechado.Super Flanker escreveu:O que a Dilma vai entender de vantagem ou não de um caça dentre outras coisas? Isso é um assunto técnico que já está mais do resolvido.Marino escreveu:
Dilma não estaria convencida das vantagens oferecidas pela proposta considerada favorita, a da francesa Dassault, com seu supersônico Rafale. Pediu mais detalhes à Defesa e já recebeu as informações.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
A Dona Dilma é quae Doutora em economia. Pode não entender nada de coisa de engenheiros, mas entende um pouco de tudo. Possivelmente mais que a maioria dos membros do DB, especialmente sobre ToT e política industrial. Não subestimem a senhora.Super Flanker escreveu:O que a Dilma vai entender de vantagem ou não de um caça dentre outras coisas? Isso é um assunto técnico que já está mais do resolvido.Marino escreveu:
Dilma não estaria convencida das vantagens oferecidas pela proposta considerada favorita, a da francesa Dassault, com seu supersônico Rafale. Pediu mais detalhes à Defesa e já recebeu as informações.
Editado pela última vez por Bourne em Seg Dez 20, 2010 12:09 pm, em um total de 1 vez.
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Como já expus aqui,esta é também a minha opinião Roberto Mas leite derramado não volta para o balde.rcolistete escreveu:Caro Fontoura,Mapinguari escreveu:
Olha, CM, acho que o que atrasou mesmo esse negócio foi o anúncio de um escolhido, antes da hora (sem conclusão da análise), pelo presidente Lula. Isso foi a maior merda e causou toda essa celeuma. Já era para ter sido anunciado um vencedor, mesmo que tivesse sido o Rafale. Era só o Lula não ter dado com a língua nos dentes.
Opa, mais uma inversão de valores : é o presidente que decide afinal de contas, que dá a palavra final ! Antes de 07/09/2009 o Ministério da Defesa (e governo) já tinham relatórios (preliminares ao menos) sobre o FX-2, aliás, a short-list já estava feita, i.e., qualquer dos 3 caças selecionados pela FAB atendia à mesma.
Se o presidente brasileiro, após negociar durante horas com o presidente francês, na presença de oficiais da FAB e do Ministro da Defesa, chegou a uma decisão de início de negociações para 36 Rafale F3+, era questão do Ministério da Defesa e FAB acatarem a decisão. Mas não, no dia seguinte houve resistências e se decidiu seguir toda uma série de etapas intermináveis, dando espaço a lobbies diversos atuarem, pois o poder decisório (do governo) ficou visivelmente abalado após essa indecisão e falta de unidade entre presidente x Ministério da Defesa x FAB (e setores da mesma).
Abraços,
Roberto
Grande abraço!
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Relatora divulga parecer final do Orçamento de 2011; R$ 171 bi serão para investimentos
Da Agência Câmara
Em Brasília
O relatório final da proposta orçamentária, entregue neste domingo (19) pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), destina R$ 171 bilhões para investimentos no próximo ano. O número é 7,6% superior ao originalmente previsto pelo Executivo quando enviou o projeto ao Congresso. O aumento decorre do acolhimento de emendas parlamentares, no valor global de R$ 12,1 bilhões. Do total projetado, R$ 107,5 bilhões serão executados por empresas estatais, contra 94,9 bilhões estimados para este ano.
A votação do relatório deve ser, no máximo, na quarta-feira (22), último dia de trabalhos no Congresso Nacional.
A senadora manteve o salário mínimo em R$ 540, como havia anunciado na semana passada, mas reservou R$ 1 bilhão para o programa Bolsa Família. Os recursos foram colocados na reserva de contingência do Ministério do Desenvolvimento Social e poderão ser usados para elevar a quantidade de beneficiários ou o valor do benefício – a decisão será do governo da presidente eleita Dilma Rousseff. Com isso, a dotação do programa pode chegar a R$ 14,4 bilhões em 2011. Serys também elevou as dotações para saúde, agricultura e Forças Armadas, entre outras áreas.
Eu ainda tenho esperanças.
Da Agência Câmara
Em Brasília
O relatório final da proposta orçamentária, entregue neste domingo (19) pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), destina R$ 171 bilhões para investimentos no próximo ano. O número é 7,6% superior ao originalmente previsto pelo Executivo quando enviou o projeto ao Congresso. O aumento decorre do acolhimento de emendas parlamentares, no valor global de R$ 12,1 bilhões. Do total projetado, R$ 107,5 bilhões serão executados por empresas estatais, contra 94,9 bilhões estimados para este ano.
A votação do relatório deve ser, no máximo, na quarta-feira (22), último dia de trabalhos no Congresso Nacional.
A senadora manteve o salário mínimo em R$ 540, como havia anunciado na semana passada, mas reservou R$ 1 bilhão para o programa Bolsa Família. Os recursos foram colocados na reserva de contingência do Ministério do Desenvolvimento Social e poderão ser usados para elevar a quantidade de beneficiários ou o valor do benefício – a decisão será do governo da presidente eleita Dilma Rousseff. Com isso, a dotação do programa pode chegar a R$ 14,4 bilhões em 2011. Serys também elevou as dotações para saúde, agricultura e Forças Armadas, entre outras áreas.
Eu ainda tenho esperanças.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Você viu a Dilma declarar algo, ou isso é invenção do jornalista? Eu adoro como esse pessoal coloca palavras na boca de pessoas que não deram sequer uma declaração pública a respeito.Super Flanker escreveu:O que a Dilma vai entender de vantagem ou não de um caça dentre outras coisas? Isso é um assunto técnico que já está mais do resolvido.Marino escreveu:
Dilma não estaria convencida das vantagens oferecidas pela proposta considerada favorita, a da francesa Dassault, com seu supersônico Rafale. Pediu mais detalhes à Defesa e já recebeu as informações.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Amigos,
Quem pergunta tem que esperar resposta.
Se pedir para escolher, pior ainda, tem que esperar que seja feita a análise.
Acho que não deveriam ter perguntado, pois não faltavam informações para uma correta tomada de decisão pelo Presidente Lula.
Abraços,
Justin
Quem pergunta tem que esperar resposta.
Se pedir para escolher, pior ainda, tem que esperar que seja feita a análise.
Acho que não deveriam ter perguntado, pois não faltavam informações para uma correta tomada de decisão pelo Presidente Lula.
Abraços,
Justin
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
ELSONDUARTE escreveu:ELE ESTA CHEGANDO !!!
NA FAB e na MB.
Sds
Lord Nauta
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Lord Nauta escreveu:ELSONDUARTE escreveu:ELE ESTA CHEGANDO !!!
NA FAB e na MB.
Sds
Lord Nauta
A Rio-Niterói vai ficar lotada depois deste anúncio, e não vai ser pela quantidade de carros, não ...
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
A montagem é sua? Ficou bom...ELSONDUARTE escreveu:ELE ESTA CHEGANDO !!!
Assinatura? Estou vendo com meu advogado...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Benke escreveu:Chave de galão
Valews
No quesito Moderador, confio na maioria
Benke
Inaceitável: não cabe a nenhum forista decidir qual Moderador é ou não confiável. E essa perseguição ao Moderador Cb_Lima por parte do forista citado já vem de longe, Assim, o Conselho decidiu dar um basta, optando pela EXPULSÃO do forista BENKE. Que tenha melhor sorte em outro espaço.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)