Venezuela proíbe uso da imagem de Chávez sem autorização
Entidades costumam usar desenhos mal-feitos do líder para mostrar apoio.
Da BBC
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O governo da Venezuela proibiu o uso da imagem do presidente Hugo Chávez em propagandas sem permissão prévia do líder.
O uso da imagem de Chávez em prédios públicos também foi proibido pelo novo decreto.
Entidades e organizações pequenas operando em nível local com frequência usam desenhos mal-feitos do presidente para mostrar seu apoio ao líder, em vez de material oficial.
As autoridades venezuelanas, no entanto, vão ter dificuldade em conseguir que a proibição seja respeitada.
Assim que você chega à Venezuela, é recebido pela imagem do presidente Chávez.
O rosto do líder enfeita milhares de outdoors, pôsteres e prédios em todo o país - normalmente, acompanhado de um slogan publicitário proclamando os resultados de suas reformas socialistas.
'Comandante'
Agora, o governo venezuelano quer retomar algum controle sobre a imagem do presidente.
A lei proíbe o uso do nome e imagem do presidente em 'projetos de infraestrutura, construções, estabelecimentos educacionais ou prédios públicos de qualquer tipo' a menos que permissão expressa de Chávez tenha sido obtida previamente.
Líderes da oposição, há muito, criticam o que consideram ser uma apropriação dos espaços públicos para a instalação de murais pró-Chávez em Caracas e outras cidades.
No entanto, há pouca probabilidade de que a medida tenha sido tomada para agradar a oposição.
A justificativa dada para a lei é que o uso da imagem do presidente deve estar 'sujeito a controles que permitam sua identificação como tal, no honroso papel de líder'.
Entretanto, há poucas chances de que as dezenas de grupos de grafiteiros pró-Chávez, muitos deles financiados pelo governo, deixem de criar imagens do homem que chamam de 'comandante'.
VENEZUELA
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Re: CHAVEZ: de novo.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Eu estou DOIDO ou eles estão virando MUÇULMANOS? Sabe-se que não se pode desenhar O PROFETA...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: CHAVEZ: de novo.
Quando um país troca o nome do seu chefe de Estado de "Presidente" para "Líder", humm, tem alguma coisa de muito errado...Túlio escreveu:Eu estou DOIDO ou eles estão virando MUÇULMANOS? Sabe-se que não se pode desenhar O PROFETA...
Se não houver campo aberto
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Re: CHAVEZ: de novo.
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Re: CHAVEZ: de novo.
E resolver a fome e a pobreza nada né... "Comandadante".
Mas mesmo assim ele continua não sendo um ditador... mas um populista.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Se o Chavez queria liderar algo ou alguém, fez a maior burrada querendo entrar no Mercosul (faltam só os paraguaios para decidirem, mas duvido que não entre).
Todos sabemos o destino dos países que entram no Mercosul. Só observar a dependência que os atuais membros têm com o Brasil.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Bom, o Mercosul em si é um fracasso retumbante. Os países membros não são maduros o suficiente para operar um mercado comum...Boss escreveu:Se o Chavez queria liderar algo ou alguém, fez a maior burrada querendo entrar no Mercosul (faltam só os paraguaios para decidirem, mas duvido que não entre).
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Re: CHAVEZ: de novo.
WikiLeaks: Chávez "late mais do que morde", diz Amorim
05 de dezembro de 2010 • 20h55 • atualizado às 23h16
Em correspondência secreta divulgada pelo site WikiLeaks e publicada neste domingo pelo jornal Le Monde, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, afirma que Hugo Chávez "late mais do que morde", e que isolá-lo não é uma opção.
A Venezuela poderia até representar ameaça para a região, mas seu isolamento não é uma solução, frisa Amorim, em mensagem confidencial que deixa às claras posições de políticos brasileiros em relação ao presidente Chávez, ao mesmo tempo em que evidenciam divergências entre Brasil e Estados Unidos sobre relações diplomáticas com a Venezuela de Chávez.
Celso Amorim afirma, num arquivo datado de março de 2007, que "a orientação política de Hugo Chávez não é a do Brasil, e que os brasileiros não se sentem ameaçados por ele".
Mas o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem visão bem diferente, percebendo sim a Venezuela como "nova ameaça" à estabilidade regional. "Os brasileiros consideram plausível uma incursão militar de Chávez num país vizinho, por seu caráter imprevisível", diz um telegrama confidencial de 2008. Por causa disso foi criado um conselho de defesa sul-americano que serve para "enquadrar a Venezuela e outros países da região em uma organização comum que o Brasil possa controlar".
Ainda segundo os documentos, os Estados Unidos e o Brasil competem pela influência na América Latina e as relações brasileiras com a Venezuela estiveram no centro das preocupações americanas, o que ficou evidenciado com o embargo dos Estados Unidos, em 2005, à venda de aviões brasileiros Super Tucano à Venezuela. "O Brasil acha que está em concorrência com os Estados Unidos e desconfia das intenções americanas. (...) O Brasil tem necessidade quase neurótica de ser igual aos Estados Unidos e de ser percebido como tal", afirma outro telegrama confidencial de novembro de 2009.
A antecipada escolha de Antonio Patriota, ex-embaixador do Brasil em Washington, como ministro das Relações Exteriores da presidente eleita, Dilma Rousseff, não mudará este rumo, publica o jornal Le Monde.
Em novembro de 2009, um documento americano diz que "embora Patriota conheça bem os Estados Unidos e esteja pronto para trabalhar conosco, não o fará numa perspectiva pró-americana, mas com base no nacionalismo tradicional da diplomacia brasileira".
O Brasil havia digerido mal o embargo americano à venda dos aviõnes Super Tucano à Venezuela (o governo de Caracas terminou comprando aviões Sukhoi Su-30 de origem russa) e chegou inclusive a tentar negociar com os Estados Unidos uma espécie de permuta, segundo a informação publicada por Le Monde.
Em outra passagem destacada pelo jornal francês, o embaixador brasileiro na época, em Caracas, propôs a seu par americano que se os Estados Unidos autorizassem a venda dos Tucanos, Brasília apoiaria a organização não governamental Sumate que, naquele momento, recolhia assinaturas para a realização de um referendo para tentar tirar do poder o presidente Chávez.
AFP
05 de dezembro de 2010 • 20h55 • atualizado às 23h16
Em correspondência secreta divulgada pelo site WikiLeaks e publicada neste domingo pelo jornal Le Monde, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, afirma que Hugo Chávez "late mais do que morde", e que isolá-lo não é uma opção.
A Venezuela poderia até representar ameaça para a região, mas seu isolamento não é uma solução, frisa Amorim, em mensagem confidencial que deixa às claras posições de políticos brasileiros em relação ao presidente Chávez, ao mesmo tempo em que evidenciam divergências entre Brasil e Estados Unidos sobre relações diplomáticas com a Venezuela de Chávez.
Celso Amorim afirma, num arquivo datado de março de 2007, que "a orientação política de Hugo Chávez não é a do Brasil, e que os brasileiros não se sentem ameaçados por ele".
Mas o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem visão bem diferente, percebendo sim a Venezuela como "nova ameaça" à estabilidade regional. "Os brasileiros consideram plausível uma incursão militar de Chávez num país vizinho, por seu caráter imprevisível", diz um telegrama confidencial de 2008. Por causa disso foi criado um conselho de defesa sul-americano que serve para "enquadrar a Venezuela e outros países da região em uma organização comum que o Brasil possa controlar".
Ainda segundo os documentos, os Estados Unidos e o Brasil competem pela influência na América Latina e as relações brasileiras com a Venezuela estiveram no centro das preocupações americanas, o que ficou evidenciado com o embargo dos Estados Unidos, em 2005, à venda de aviões brasileiros Super Tucano à Venezuela. "O Brasil acha que está em concorrência com os Estados Unidos e desconfia das intenções americanas. (...) O Brasil tem necessidade quase neurótica de ser igual aos Estados Unidos e de ser percebido como tal", afirma outro telegrama confidencial de novembro de 2009.
A antecipada escolha de Antonio Patriota, ex-embaixador do Brasil em Washington, como ministro das Relações Exteriores da presidente eleita, Dilma Rousseff, não mudará este rumo, publica o jornal Le Monde.
Em novembro de 2009, um documento americano diz que "embora Patriota conheça bem os Estados Unidos e esteja pronto para trabalhar conosco, não o fará numa perspectiva pró-americana, mas com base no nacionalismo tradicional da diplomacia brasileira".
O Brasil havia digerido mal o embargo americano à venda dos aviõnes Super Tucano à Venezuela (o governo de Caracas terminou comprando aviões Sukhoi Su-30 de origem russa) e chegou inclusive a tentar negociar com os Estados Unidos uma espécie de permuta, segundo a informação publicada por Le Monde.
Em outra passagem destacada pelo jornal francês, o embaixador brasileiro na época, em Caracas, propôs a seu par americano que se os Estados Unidos autorizassem a venda dos Tucanos, Brasília apoiaria a organização não governamental Sumate que, naquele momento, recolhia assinaturas para a realização de um referendo para tentar tirar do poder o presidente Chávez.
AFP
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Re: CHAVEZ: de novo.
Agora me diz algo que eu ainda não saiba...
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Re: CHAVEZ: de novo.
Ué, o Jobim e o Amorim agora são IANQUES? És muito VERMELHO, amigo...
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Re: CHAVEZ: de novo.
Visão americana porquê? Quantas vezes é que ele "latiu" e quantas é que "mordeu"? Basta ler jornais ou mesmo só este tópico para chegar a essa conclusão.
Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
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Re: CHAVEZ: de novo.
Quantas vezes é que ele colocou as tropas em alerta e disse que ia entrar em guerra, este ano?
Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks