TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Carlos Mathias]

Amigo, quem estabelece quem são os amigos ou os não tão amigos é o MRE + Itamaraty.

Não cabe ao MinDef fazer política externa, ele pode opinar e vai operacionalizar atos e ações determinadas, como CONSEQUÊNCIA, da política externa.

A não ser que o papéis e valores tenham se invertido agora, prá favorecer os EUA.

[Zavva]

(...)


AIR FORCE ———

7. (C) COMMENT. Minister Jobim was eager to discuss security agreements and animated about the regional issues, but was clearly not comfortable talking about the FX-2 competition. While he has been prominent in the press in recent days saying that “past problems” with USG “tech transfer” (in reality export licensing) cases undermined confidence in USG assurances about the Super Hornet sale, he did not raise this concern with Charge and avoided the opportunity to discuss any lingering concerns he might have. In discussing the eventual FX-2 decision, he tried to downplay the importance of price but instead highlighted contributions to Brazilian industrial capacity. Given that the Boeing offer would integrate Brazilian companies with Boeing,s global business and thus offers excellent potential for long-term economic gain, this should be good news, and we pointed that out. However, President Lula may choose a different means of evaluation. Brazil’s 2008 Defense Strategy requires that purchase of foreign made aircraft be made only if such purchase will lead to indigenous production of more advanced aircraft. Should the political goal that Brazil should someday export fighters to its neighbors — even if market conditions make this possibility remote — trump Brazilian Air Force analysis of the aircraft and real economic possibilities, Lula and Jobim will most likely favor the French or Swedish offers, both of which highlight the possibility of export production.

(...)

http://www.turknorthamerica.com/2010/11 ... ia-001315/

[Carlos Mathias]

Lula and Jobim will most likely favor the French or Swedish offers, both of which highlight the possibility of export production.

Pode riscar esse Swedish daí.

[Zavva]

Amigo, quem estabelece quem são os amigos ou os não tão amigos é o MRE + Itamaraty.

Não cabe ao MinDef fazer política externa, ele pode opinar e vai operacionalizar atos e ações determinadas, como CONSEQUÊNCIA, da política externa.

A não ser que o papéis e valores tenham se invertido agora, prá favorecer os EUA.

(...)

¶2. (C) Speaking of regional security issues, Jobim all but acknowledged presence of the FARC in Venezuela, offered a suggestion for building Colombia-Ecuador confidence along their border, and a possible border-monitoring arrangement for combating the drug flow between Colombia and Brazil. Jobim indicated concern about the contents of an USAF budget document which linked U.S. military access to bases in Colombia with “unfriendly governments” as evidence of a lack of understanding of Latin America. He believed that recent inflammatory statements from Presidents Uribe and Chavez are aimed at domestic constituencies on the eve of upcoming elections, and called a potential Uribe run for a third term a terrible precedent for Bolivarian governments in the region. Presidential Foreign Policy Advisor Marco Aurelio Garcia’s public offer, only two days later, to monitor border activities as a way to reduce tensions between Colombia and Venezuela shows Jobim’s influence. Despite the GOB’s tendency to blame Colombia for current tensions, its efforts to maintain peace are sincere and should be encouraged. END SUMMARY.

(...)

http://www.turknorthamerica.com/2010/11 ... ia-001315/

Grande Jobim !

Abs

[prp]

CM, pra quem defende que quem tem que ditar o rumo da política externa é o comandante da aeronautica, pedir para entenderem que quem dita a ordem é o MRE e não o NJ já é demais.

[Carlos Mathias]

Pois é, e eu perdendo meu tempo.

Então fica assim, que define nossa política externa é o MinDef.

O brigado por me alertar.

[Bender]

CM, pra quem defende que quem tem que ditar o rumo da política externa é o comandante da aeronautica, pedir para entenderem que quem dita a ordem é o MRE e não o NJ já é demais.

Pura maldade! Ia descer da varanda para comentar o filosófico post de mestre Gribel,mas o seu foi muito mais singelo.

SDS.

[Zavva]

Carlos, ops

Como sempre você interpreta as palavras de forma estremada.
O MRE não tem todas as informações e capacidades para determinar todos os rumos da política externa brasileira, ele trabalha em conjunto com outros ministério que possuem conhecimentos específicos nas áreas: comercial, industrial, defesa, etc.

Abs

[PRick]

Não existe o que debater aqui, o NJ negou a fala, distriuiu nota dizendo que o Embaixador dos EUA mentiu, distorceu e interpretou o que ele falou, a Nota do NJ desmente tudo e ainda homenageia o MRE e seu Embaixador. Então, nada mais a somar, fofocas não são superiores a desmentidos oficiais.

Por sinal, o Presidente e a Presidenta já disseram isso bem claro, que este tipo de vazamento, melhor seria inundação! É coisa de república de bananas, onde nada é secreto, tudo é vazado, comprado e vendido!!! Que por isso mesmo não tem credibildade e deve ser ingorado, mas ja nossa mídia, a especialista em jogar coisas no ventilador...

E eles ainda anunciam ao mundo sua incompetência, ao divulgar suas fofocas.

[ ]´s

[Marino]

Desmentido do Rei:
http://www.mofa.gov.bh/Default.aspx?tab ... uage=en-US

[Penguin]

Amigo, quem estabelece quem são os amigos ou os não tão amigos é o MRE + Itamaraty.

Não cabe ao MinDef fazer política externa, ele pode opinar e vai operacionalizar atos e ações determinadas, como CONSEQUÊNCIA, da política externa.

A não ser que o papéis e valores tenham se invertido agora, prá favorecer os EUA.

Segundo o próprio MRE (no seu site), o seu papel é:
Responsável por assessorar o Presidente da República na formulação e execução da política externa brasileira,(...)

Quem decide quem é amigo ou não é a Presidente da República assessorada pelo MRE e outros ministérios dependendo do tema.

[AlbertoRJ]

Relação de Sarkozy com Lula preocupou EUA, mostram documentos do WikiLeaks

RIO - As relações do presidente da França, Nicolas Sarkozy, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva preocuparam o governo de Barack Obama. Segundo o jornal "El País", documentos vazados pelo site WikiLeaks mostram que, no fim de 2009, a embaixada dos Estados Unidos em Paris alertou Washington para a frequência dos encontros de Sarkozy e Lula - nove vezes em dois anos - e o incremento das relações diplomáticas, políticas, econômicas e militares entre os dois países.

Um dos cinco veículos que há semanas tiveram acesso aos documentos diplomáticos vazados pelo WikiLeaks, o "El País" informa que a advertência sobre as relações entre os dois presidentes está em uma mensagem da embaixada americana intitulada "França e Brasil: o começo de uma história de amor". Além da proximidade com Lula, a ambição de Sarkozy também preocupa os EUA.
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/ ... 156837.asp

[Zavva]

O interessante papel de mediador que o Pres. Lula exerce entre o MRE e o MD.

Concordaria a Dilma com este tipo de estratégia do Pres. Lula para governar ?
Estaria a Dilma preparada para isso ?

Tomara que sim !

(...)

6. (C) Comentário: os comentários abertos de Jobim sobre Guimarães confirmam mensagens semelhantes do subsecretário Vargas BRASILIA 00000129 002 DE 002 e do ministro do Planejamento Roberto Unger (ref B) sobre a difícil batalha interna no GOB que cercará a proposta de um ACD com os Estados Unidos. Como fez desde o início de seu mandato, Jobim continua desafiando a supremacia histórica do Itamaraty em todas as áreas da política externa. A instrução do presidente Lula para que Jobim adie sua viagem a Washington (inicialmente planejada para janeiro), até que ele tenha encontrado seus homólogos latino-americanos, foi dada quase certamente com base em informações do Itamaraty e do assessor presidencial em política externa Marco Aurélio Garcia. Do mesmo modo, os méritos de um ACD provavelmente serão considerados pelo GOB pelo menos em parte à luz da mensagem que transmitirá sobre a natureza das relações entre o Brasil e os Estados Unidos. Mais uma vez, o presidente Lula poderá ter de fazer o papel decisivo entre um ministro da Defesa incomumente ativista, interessado em desenvolver laços mais estreitos com os Estados Unidos, e um MRE que está firmemente comprometido com manter o controle de todos os aspectos da política externa e manter certa distância entre os Brasil e os Estados Unidos. SOBEL

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8387 ... rama.shtml

[EDSON]

O Jobin vai ficar feliz com isto tudo!?

Os americanos agora irão ter o MD anti americano.

[orestespf]

Senhores, tudo sugere que tem algo acontecendo:

1) A compra dos aviões para REVO e o apelidado "AeroDilma" coincide com o anúncio da permanência do NJ frente a pasta da Defesa;

2) Como se isto fosse pouco, surge os tais telegramas constrangedores do Wikileaks, onde se observa a grande mídia pegar o Sr. NJ para cristo;

3) Tudo isto às vésperas do anúncio do FX-2.

Acredito que muitos já davam como certa a saída do NJ do ministério da Defesa, mas como isto não aconteceu e como foi divulgado que o FX-2 será divulgado muito em breve, as artimanhas surgiram com força total. Para muitos a presença do NJ no MD significa a consolidação do Rafale como sendo o caça ao FX-2.

A imprensa, em meu entendimento, erra ao insistir na tese que o Gripen NG foi o escolhido pela FAB, e agora erra mais ao tentar compor os ministérios para a presidente eleita Dilma. A imprensa precisa conhecer o limite do bom-senso, não é sua prerrogativa indicar, retirar ou queimar ministros, pelo menos não quando não se caracteriza atitudes ilegais ou graves.

O que está sendo dito sobre o ministro NJ nos tais documentos divulgados sobre o NJ é delicado sim, mas é preciso ter consciência que as falas não são do NJ, porém atribuídas a ele pelo ex-diplomata americano no Brasil. Quem diz a verdade? Se tais documentos comprovassem que o NJ disse e fez tudo o que se diz, então teríamos um problema dos grandes, mas até agora não é o caso.

Vejam, alguém chega e diz que fulano, uma pessoa de grande importância, fez isto e aquilo e disse aquilo outro; o tal fulano nega. Quem teria a razão? Isto é palavra contra palavra e nenhuma é mais importante do que a outra. E mais, o acusado passa a ter razão se o acusador não provar o que afirmou. Provavelmente o diplomata Sobel ficará em silêncio, só ele para esclarecer muita destas coisas.

O foco está distorcido, a confusão não diz respeito aos citados (que não se resume apenas ao ministro NJ), mas ao enorme escândalo que se meteu a diplomacia americana. Estão tentando inverter os fatos para destituir figuras públicas, sugerindo coisas terceiras!

Além do mais, o citado ministro está sendo acusado de espionagem a favor dos americanos, quando muito pouco tempo atrás era acusado de fazer política favorável aos franceses. Ora bolas, é preciso se decidir sobre estas afirmações, pois são rigorosamente contraditórias! O que fica claro pra mim, a partir de tais documentos divulgados, é que as atitudes e ações do ministro NJ não foram, em hipótese alguma, motivadas por pensamentos anti-americanos; isto sim é novo e é revelador.

Impedir um ministro de assumir um cargo na próxima gestão (ou em qualquer outra) é relativamente fácil, o problema é que, quando os motivos são superficiais, mostra-se através do tempo que tal pessoa poderia não ter sido tudo o que se apregoou maquiavelicamente; aí pode ser tarde, perde-se o profissional, perde-se a competência.

Tempos atrás a mídia fez algo semelhante com o Palocci, e o que aconteceu? Ele foi inocentado, retornou com todo gás, será um ministro do próximo governo. E por que não se fala mais sobre aquela confusão do passado? Por que erraram e o reconhecimento de erro por parte de certos segmentos da imprensa é ficar calado. Assim sendo, vejo que estão tentando fazer com o NJ agora o que fizeram com o Palocci tempos atrás. Prudência e muito caldo de galinha nestas horas, pois responsabilidade é necessário e urge.