Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
Sem dúvida, Walter! Inconteste vitória do 'nariz de Bozo' voador! Alvissaras!
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
- Fábio Nascimento
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Re: Operações Policiais e Militares
Famoso espólio de guerra.ZeRo4 escreveu:E nem vai ver... na verdade de tudo que está sendo apreendido, pode multiplicar por 3 ou 4... fica óbvio que os Policiais não estão apresentando tudo! Para bom entendedor meia palavra basta... aquilo lá ta uma verdadeira corrida ao ouro!wagnerm25 escreveu:Até agora achei muito modesta a apreensão de armas. Achei que veria uns 200 fuzis. Abaixo as mais potentes.
Forte Abç!
Abraços.
"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
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Re: Operações Policiais e Militares
Vai derrubar Urubu voando...
Os flamenguistas estão f....
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Operações Policiais e Militares
Onde será que estes vagabundos conseguiram estas sete antiguidades. Vejam na 23ª foto. São 7 fuzis Mauser Comissão modelo 1888, chamados aqui de "Mannlicher", adquiridos no início da república para substituir os Comblain e utilizados no Contestado e na Guerra de Canudos pelo Exército; a polícia usava Comblain; e rapidamente substituídos, ainda durante a guerra dos Canudos pelos Mauser 1989 Belga e Mauser 1893 (Aquele que tinha sómente dois tarugos travadores na cabeça do ferrolho).
Duvído se conseguiam munição 7mm com ponta rombuda para estas peças de museu.
Editado pela última vez por Jorge Freire em Ter Nov 30, 2010 1:05 am, em um total de 1 vez.
Não se queixe, não se explique, não se desculpe. Aja ou saia. Faça ou vá embora.
B. Disraeli
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Re: Operações Policiais e Militares
A partir do minuto 4:30,, H-34 sobre o 'Alemão' no Domingo da retomada...
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Re: Operações Policiais e Militares
Pqp! Não levaram esse carinha pra cobrir a fugas dos mulambos...
Essa Minimi é sagaz
"Falsa é a idéia de utilidade que sacrifica mil reais vantagens (...) As leis que proibem o porte de armas são leis de tal natureza. Elas desarmam somente aqueles que não estão nem dispostos a cometer crimes."(Cesare Beccaria)
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Re: Operações Policiais e Militares
No Military Photos os gringos comentaram é o dedo sobre o guarda mato em TODAS as fotos dos malacos! Foram bem treinados quanto a isso!!! Podem não saber atirar, mas aprenderam a portar armas com segurança.
"Good trigger discipline. And they have walkie-talkies / radios for communication as well."
The cake is a lie...
Re: Operações Policiais e Militares
E são contabilizados como " fuzis apreendidos". A quantidade de armas e munições apreendidas não me impressiona( pelo contrário, estou até meio decepcionado). A quantidade de maconha, esta sim me assustou...48ton !!! PQP como se fuma maconha no RJ.Jorge Freire escreveu:Onde será que estes vagabundos conseguiram estas sete antiguidades. Vejam na 23ª foto. São 7 fuzis Mauser Comissão modelo 1888, chamados aqui de "Mannlicher", adquiridos no início da república para substituir os Comblain e utilizados no Contestado e na Guerra de Canudos pelo Exército; a polícia usava Comblain; e rapidamente substituídos, ainda durante a guerra dos Canudos pelos Mauser 1989 Belga e Mauser 1893 (Aquele que tinha sómente dois tarugos travadores na cabeça do ferrolho).
Duvído se conseguiam munição 7mm com ponta rombuda para estas peças de museu.
Iblek
Rio de Janeiro
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Re: Operações Policiais e Militares
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: http://www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos
O narcotráfico no Rio de Janeiro não vai acabar. Nem sofrer um baque estrutural, apesar da “guerra” a ele declarada pela administração Serginho Cabral. É sério o risco de desmoralização da parceria do governo fluminense com as Forças Armadas e a Polícia Federal. A presente batalha campal no Complexo do Alemão é apenas mais uma encenação midiático-policial-militar, no pretenso combate do Poder do Estado ao Poder Paralelo das facções criminosas. Na verdade, nada acontecerá contra o Crime Organizado, porque ele só existe na interação entre a máquina estatal e os criminosos – incluindo os políticos que se beneficiam dos esquemas criminosos.
Não importa o resultado da “Batalha do Alemão”. Seus efeitos serão idênticos ao da famosa Batalha de Itararé – aquela que não ocorreu, na década de 30 do século passado. O gerenciamento do narcotráfico apenas vai mudar de mãos. Pouco munda, em essência, na previsível rotatividade da ilegal atividade comercial de venda de drogas e aluguel de armas pesadas. Os traficantes A, da facção X, serão trocados pelos traficantes B, da facção Y. Todos, claro, parceiros do crime estatalmente organizado. Enfim, o que as “Forças de Segurança” fazem agora, no Rio de Janeiro, tem o efeito prático de um profundo enxugamento de gelo.
O narcotráfico não vai ser extinto no Rio e alhures. Por vários motivos simples. Indagar não ofende. Por acaso, a cadeia de consumo das drogas sofreu ou vai sofrer alguma alteração significativa? A demanda pelas drogas diminuiu, para que o tráfico seja extinto pela simplória via do combate armado? A prisão de dezenas de operários do narcotráfico é realmente significativa para acabar com a atividade criminosa? Os verdadeiros sustentáculos da máquina do tráfico realmente foram (ou serão) presos ou tirados definitivamente de circulação? As parcerias internacionais dos vendedores de drogas no Brasil (com grupos guerrilheiros ideologicamente identificados com o Foro de São Paulo) serão combatidas pelo poder vigente?
O narcotráfico é uma atividade econômica altamente lucrativa. Os economistas Sergio Guimarães Ferreira e Luciana Velloso, da subsecretaria estadual de Fazenda, elaboraram, em abril de 2009, o estudo: “A Economia do Tráfico na Cidade do Rio de Janeiro: uma tentativa de calcular o valor do negócio”. Os números da estimativa de consumo anual apavoram: Maconha (90 toneladas). Cocaína (8,8 toneladas). Crack (4,3 toneladas). A Quantidade de delinquentes envolvidos no tráfico é de 16.387 pessoas (estimativa da Polícia Civil).
Faturamento anual do Tráfico (ajustando a subestimativa das pesquisas diretas): Maconha (108,1 milhões de reais). Cocaína (423,2 milhões de reais). Crack (102,1 milhões de reais). Total: 633,4 milhões de reais. Custo Anual Estimado: Pessoal (158,7 milhões de reais). Custo de compra das drogas (193,9 milhões de reais). Armas (24,8 milhões de reais). Perdas por apreensões (19,4 milhões de reais). Total: 396,8 milhões de reais. Lucro operacional: (236,6 milhões de reais). Estudo completo pode ser visto e baixado em: http://www.fazenda.r.../NT_2008_35.pdf
Tudo nessa guerra exibida midiaticamente é um jogo de ilusão. Ontem, o chefão Luiz Inácio Lula da Silva deixou isto claro - em Georgetown, onde participou de uma cúpula de emergência da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Avisou que as Forças Armadas mobilizadas nas operações contra a violência no Rio de Janeiro não fariam prisões. Com isto, Lula quis apenas ressaltar que as tropas de elite das Forças Armadas se tornaram meras coadjuvantes, sob comando do Governo e da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ou seja, na bagunda institucional promovida por Lula e seu ministro da Defesa, Nelson Jobim, o Exército e a Marinha viraram “forças auxiliares”.
As Forças Armadas caíram em uma cilada institucional. A atuação deles nesta operação de Garantia da Lei da Ordem não tem amparo legal. Os políticos não regulamentaram a ação constitucional do Exército, Marinha e da FAB nestas situações de emergência. Se a “batalha” do Alemão demorar demais, a chance de desgaste de imagem para as Forças Armadas é imensa. Se os militares forem obrigados a entram em combate, a vero, gerando “vítimas” no “meio civil” (aliado ou não do narcotráfico), acabarão atacados virulentamente pelos pretensos defensores dos “direitos humanos”, sempre háveis em relacionar as Forças Armadas com ações autoritárias.
Enquanto o pau canta na Cidade Maravilhosa – sendo visto no mundo inteiro -, a Presidenta eleita Dilma Rousseff toma uma decisão previsível. Decide dar continuidade à política internacional do governo Lula – alinhada ideologicamente com o radicalismo socialista na América Latina. Dilma manterá no cargo de Aspone Internacional o ilustre top-top Marco Aurélio Garcia – um dos principais dirigentes do Foro de São Paulo. Garcia fará o meio campo de Dilma com o PT e seus aliados externos. Por isto, tudo vai continuar como dantes, nas bocas de fumo do Abrantes.
Repetir conceitos corretos é preciso. Crime Organizado é a associação entre criminosos e servidores públicos. Sem a proteção do Estado o crime não se organiza. Cada vez mais organizado, o crime joga contra a Ordem Pública, que é o patrimônio jurídico mais importante para a sociedade, pois garante a vida e a liberdade dos cidadãos. Ou seja, agora, no Rio de Janeiro, o crime organizado não é combatido.
O crime organizado corrompe e destrói as instituições – que são a concretização da vontade da Nação (cristalizadora da vontade de um povo). A ação criminosa inviabiliza a Democracia, que é a segurança do direito natural. No Brasil, o sistema delitivo obedece, ideológica e politicamente, a esquemas externos que nos mantêm permanentemente colonizados, sem soberania efetiva. O crime não é um fim. É um meio.
O crime organizado emprega duas sofisticadas modalidades de violência radical. Tudo para minar as instituições e constranger o senso comum a não identificar o verdadeiro inimigo. A intenção é usar o medo como fator de contenção social. Isto dificulta ou impede uma reação efetiva da sociedade. E quem não reage rasteja. Perde qualquer guerra antecipadamente.
A organização criminosa promove a Guerra de 5ª geração. Também chamada de guerra assimétrica, é toda tentativa de origem externa, por quaisquer meios, que objetive minar o cenário político – econômico – tecnológico – psicossocial – ambiental – militar de um País, através de agentes internos ou externos. No teatro de operações carioca, o que se combate agora é o “operariado” do narcovarejo, cujos gerentes custam caro ao contribuinte nos Hotéis de Segurança Máxima. E os verdadeiros chefões dos gerentes, alguém vai combater? Jura que vai?
Ou seja, por todos estes conceitos objetivos, a “batalha” do Alemão vai dar em nada. No Brasil, como bem afirma o provérbio francês, tudo parece que muda para ficar sempre a mesma coisa. O próximo governo apenas dará continuidade a tudo que está aí. Certamente, com pequenas alterações na escalação do time do Crime Organizado. Tomara que os segmentos esclarecidos não caiam em mais uma armadilha do ilusionismo ideológico que comanda a verdadeira Organização Criminosa.
Por enquanto, a sociedade do espetáculo se aliena com uma pretensa guerra que se torna "real" com a colaboração da mídia amestrada tupiniquim. Aonde vamos parar? Nem o herói-fictício Coronel Nascimento saberá responder...
O narcotráfico no Rio de Janeiro não vai acabar. Nem sofrer um baque estrutural, apesar da “guerra” a ele declarada pela administração Serginho Cabral. É sério o risco de desmoralização da parceria do governo fluminense com as Forças Armadas e a Polícia Federal. A presente batalha campal no Complexo do Alemão é apenas mais uma encenação midiático-policial-militar, no pretenso combate do Poder do Estado ao Poder Paralelo das facções criminosas. Na verdade, nada acontecerá contra o Crime Organizado, porque ele só existe na interação entre a máquina estatal e os criminosos – incluindo os políticos que se beneficiam dos esquemas criminosos.
Não importa o resultado da “Batalha do Alemão”. Seus efeitos serão idênticos ao da famosa Batalha de Itararé – aquela que não ocorreu, na década de 30 do século passado. O gerenciamento do narcotráfico apenas vai mudar de mãos. Pouco munda, em essência, na previsível rotatividade da ilegal atividade comercial de venda de drogas e aluguel de armas pesadas. Os traficantes A, da facção X, serão trocados pelos traficantes B, da facção Y. Todos, claro, parceiros do crime estatalmente organizado. Enfim, o que as “Forças de Segurança” fazem agora, no Rio de Janeiro, tem o efeito prático de um profundo enxugamento de gelo.
O narcotráfico não vai ser extinto no Rio e alhures. Por vários motivos simples. Indagar não ofende. Por acaso, a cadeia de consumo das drogas sofreu ou vai sofrer alguma alteração significativa? A demanda pelas drogas diminuiu, para que o tráfico seja extinto pela simplória via do combate armado? A prisão de dezenas de operários do narcotráfico é realmente significativa para acabar com a atividade criminosa? Os verdadeiros sustentáculos da máquina do tráfico realmente foram (ou serão) presos ou tirados definitivamente de circulação? As parcerias internacionais dos vendedores de drogas no Brasil (com grupos guerrilheiros ideologicamente identificados com o Foro de São Paulo) serão combatidas pelo poder vigente?
O narcotráfico é uma atividade econômica altamente lucrativa. Os economistas Sergio Guimarães Ferreira e Luciana Velloso, da subsecretaria estadual de Fazenda, elaboraram, em abril de 2009, o estudo: “A Economia do Tráfico na Cidade do Rio de Janeiro: uma tentativa de calcular o valor do negócio”. Os números da estimativa de consumo anual apavoram: Maconha (90 toneladas). Cocaína (8,8 toneladas). Crack (4,3 toneladas). A Quantidade de delinquentes envolvidos no tráfico é de 16.387 pessoas (estimativa da Polícia Civil).
Faturamento anual do Tráfico (ajustando a subestimativa das pesquisas diretas): Maconha (108,1 milhões de reais). Cocaína (423,2 milhões de reais). Crack (102,1 milhões de reais). Total: 633,4 milhões de reais. Custo Anual Estimado: Pessoal (158,7 milhões de reais). Custo de compra das drogas (193,9 milhões de reais). Armas (24,8 milhões de reais). Perdas por apreensões (19,4 milhões de reais). Total: 396,8 milhões de reais. Lucro operacional: (236,6 milhões de reais). Estudo completo pode ser visto e baixado em: http://www.fazenda.r.../NT_2008_35.pdf
Tudo nessa guerra exibida midiaticamente é um jogo de ilusão. Ontem, o chefão Luiz Inácio Lula da Silva deixou isto claro - em Georgetown, onde participou de uma cúpula de emergência da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Avisou que as Forças Armadas mobilizadas nas operações contra a violência no Rio de Janeiro não fariam prisões. Com isto, Lula quis apenas ressaltar que as tropas de elite das Forças Armadas se tornaram meras coadjuvantes, sob comando do Governo e da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ou seja, na bagunda institucional promovida por Lula e seu ministro da Defesa, Nelson Jobim, o Exército e a Marinha viraram “forças auxiliares”.
As Forças Armadas caíram em uma cilada institucional. A atuação deles nesta operação de Garantia da Lei da Ordem não tem amparo legal. Os políticos não regulamentaram a ação constitucional do Exército, Marinha e da FAB nestas situações de emergência. Se a “batalha” do Alemão demorar demais, a chance de desgaste de imagem para as Forças Armadas é imensa. Se os militares forem obrigados a entram em combate, a vero, gerando “vítimas” no “meio civil” (aliado ou não do narcotráfico), acabarão atacados virulentamente pelos pretensos defensores dos “direitos humanos”, sempre háveis em relacionar as Forças Armadas com ações autoritárias.
Enquanto o pau canta na Cidade Maravilhosa – sendo visto no mundo inteiro -, a Presidenta eleita Dilma Rousseff toma uma decisão previsível. Decide dar continuidade à política internacional do governo Lula – alinhada ideologicamente com o radicalismo socialista na América Latina. Dilma manterá no cargo de Aspone Internacional o ilustre top-top Marco Aurélio Garcia – um dos principais dirigentes do Foro de São Paulo. Garcia fará o meio campo de Dilma com o PT e seus aliados externos. Por isto, tudo vai continuar como dantes, nas bocas de fumo do Abrantes.
Repetir conceitos corretos é preciso. Crime Organizado é a associação entre criminosos e servidores públicos. Sem a proteção do Estado o crime não se organiza. Cada vez mais organizado, o crime joga contra a Ordem Pública, que é o patrimônio jurídico mais importante para a sociedade, pois garante a vida e a liberdade dos cidadãos. Ou seja, agora, no Rio de Janeiro, o crime organizado não é combatido.
O crime organizado corrompe e destrói as instituições – que são a concretização da vontade da Nação (cristalizadora da vontade de um povo). A ação criminosa inviabiliza a Democracia, que é a segurança do direito natural. No Brasil, o sistema delitivo obedece, ideológica e politicamente, a esquemas externos que nos mantêm permanentemente colonizados, sem soberania efetiva. O crime não é um fim. É um meio.
O crime organizado emprega duas sofisticadas modalidades de violência radical. Tudo para minar as instituições e constranger o senso comum a não identificar o verdadeiro inimigo. A intenção é usar o medo como fator de contenção social. Isto dificulta ou impede uma reação efetiva da sociedade. E quem não reage rasteja. Perde qualquer guerra antecipadamente.
A organização criminosa promove a Guerra de 5ª geração. Também chamada de guerra assimétrica, é toda tentativa de origem externa, por quaisquer meios, que objetive minar o cenário político – econômico – tecnológico – psicossocial – ambiental – militar de um País, através de agentes internos ou externos. No teatro de operações carioca, o que se combate agora é o “operariado” do narcovarejo, cujos gerentes custam caro ao contribuinte nos Hotéis de Segurança Máxima. E os verdadeiros chefões dos gerentes, alguém vai combater? Jura que vai?
Ou seja, por todos estes conceitos objetivos, a “batalha” do Alemão vai dar em nada. No Brasil, como bem afirma o provérbio francês, tudo parece que muda para ficar sempre a mesma coisa. O próximo governo apenas dará continuidade a tudo que está aí. Certamente, com pequenas alterações na escalação do time do Crime Organizado. Tomara que os segmentos esclarecidos não caiam em mais uma armadilha do ilusionismo ideológico que comanda a verdadeira Organização Criminosa.
Por enquanto, a sociedade do espetáculo se aliena com uma pretensa guerra que se torna "real" com a colaboração da mídia amestrada tupiniquim. Aonde vamos parar? Nem o herói-fictício Coronel Nascimento saberá responder...
Iblek
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Re: Operações Policiais e Militares
AMPARO LEGAL EXISTE, MAS NÃO É SEGUIDO. O QUE NÃO EXISTE É GLO DE APOIO...
- O governador "deveria" declarar formalmente que seus meios de SP eram insuficientes, esgotados ou indisponíveis;
- O PRESIDENTE DA REPÚBLICA (não o Ministro da Defesa) expediria sua diretriz, com os ditames previstos da legislação;
- O governador passaria a SSP ao controle operacional do COSI.
Mas isso tudo seria suicídio político.
Tudo tem que ser feito com muito cuidado, pq as "ongs" e outros "interessados estão loucos para arrumar encrenca.
- O governador "deveria" declarar formalmente que seus meios de SP eram insuficientes, esgotados ou indisponíveis;
- O PRESIDENTE DA REPÚBLICA (não o Ministro da Defesa) expediria sua diretriz, com os ditames previstos da legislação;
- O governador passaria a SSP ao controle operacional do COSI.
Mas isso tudo seria suicídio político.
Tudo tem que ser feito com muito cuidado, pq as "ongs" e outros "interessados estão loucos para arrumar encrenca.
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Re: Operações Policiais e Militares
Nitidamente existia um pacto entre o estado e os marginais.
Esse pacto foi rompido no alemao.
Os marginais vao se reagrupar e criar novas alianças, vao tentar negociar outro pacto, se nao der certo podem causar um caos no Rio. Nao e dificil e so continuar com que estavam fazendo so que com comando descentralizado, ou seja criam-se várias células terroristas ( esse crime tem que ser tipificado no Brasil) autônamas para gerar atentados em diversas partes da cidade e colocar o poder público em cheque.
Aí só estado de sítio.
[]S Marco
Esse pacto foi rompido no alemao.
Os marginais vao se reagrupar e criar novas alianças, vao tentar negociar outro pacto, se nao der certo podem causar um caos no Rio. Nao e dificil e so continuar com que estavam fazendo so que com comando descentralizado, ou seja criam-se várias células terroristas ( esse crime tem que ser tipificado no Brasil) autônamas para gerar atentados em diversas partes da cidade e colocar o poder público em cheque.
Aí só estado de sítio.
[]S Marco
A paz é só um período entre guerras...
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Re: Operações Policiais e Militares
Uma coisa que tenho lido e ouvido repetidas vezes como se fosse um mantra e e expressão máxima de sabedoria político-social é "não se enganem, o narcotráfico não vai acabar".
Até meu cachorro que passa o lambendo o próprio saco sabe disso e esse bando de "especialistas" deveria ir um cm mais a fundo para ter a real percepção do que aconteceu nos últimos dias.
O maior benefíco de toda essas operações foi o fim da INEXPUGNABILIDADE do tráfico. A partir de agora, não há local onde o estado não possa entrar. Não há mais grotões de poder paralelo que se eternizem. Após esses acontecimentos, SEMPRE vai haver alguém da sociedade para cobrar ações do governo (qq que seja ele) com base nisso. Essa ação é histórica e inesquecível. Não importa que os traficantes não tenham sido capturados, que a apreensão de armas tenha sido pífia e que não haja UPP instalada nos próximos meses. Repetindo: o principal e supremo benefício foi o fim dessa lenda que nunca o estado recuperaria áreas em poder de marginais há longa data.
Haverá narcotráfico? Óbvio. Haverá nichos impenetráveis de marginais? Poderão existir por um tempo, não pela eternidade e esses marginais sempre saberão daqui para frente que não são invencíveis e que suas eventuais bases SEMPRE estarão sujeitas a serem retomadas pela mão pesada do estado.
Até meu cachorro que passa o lambendo o próprio saco sabe disso e esse bando de "especialistas" deveria ir um cm mais a fundo para ter a real percepção do que aconteceu nos últimos dias.
O maior benefíco de toda essas operações foi o fim da INEXPUGNABILIDADE do tráfico. A partir de agora, não há local onde o estado não possa entrar. Não há mais grotões de poder paralelo que se eternizem. Após esses acontecimentos, SEMPRE vai haver alguém da sociedade para cobrar ações do governo (qq que seja ele) com base nisso. Essa ação é histórica e inesquecível. Não importa que os traficantes não tenham sido capturados, que a apreensão de armas tenha sido pífia e que não haja UPP instalada nos próximos meses. Repetindo: o principal e supremo benefício foi o fim dessa lenda que nunca o estado recuperaria áreas em poder de marginais há longa data.
Haverá narcotráfico? Óbvio. Haverá nichos impenetráveis de marginais? Poderão existir por um tempo, não pela eternidade e esses marginais sempre saberão daqui para frente que não são invencíveis e que suas eventuais bases SEMPRE estarão sujeitas a serem retomadas pela mão pesada do estado.