ToT irrestrita (sem restrição) não existe. Não só devido a desinteresse de que vende a tecnologia de fazê-lo como questões técnicas que inviabilizam. Mesmo em projetos conjuntos as partes podem e normalmente restringe o conhecimento da outra parte em relação as tecnologias que considere desnecessária. ALém do mais, quem tem a tecnologia comercializa as maduras ou em obsolecentes. Para quem compra é interessante, mas as vantagens de quem vende não estão mais nessa tecnologia e sim no que está desenvolvendo hoje. Exatamente como uma grande empresa que tem a liderança tecnologia em uma área age. Por exemplo, Petrobras em relação a exploração de petrolíferos em águas profundas. O que a Petrobras vende para as concorrentes é tecnologia velha e para ela ultrapassada.Zavva escreveu:Mas ainda se discute aqui essa história de ToT irrestrita ????
Os franceses parecem subestimar a inteligencia dos brasileiros.
Só o que os franceses gastaram para desenvolver o Rafale, é muuuuuuito mais do que vamos pagar por 36 caças.
Isso sem levar em conta que as tecnologias do Rafale derivam dos Mirages.
Se o Sarkozy tentar transferir toda a tecnologia do Rafale, vai pra guilhotina !
Achei que esta discução já tinha sido superada.
O que se diz é que os franceses tem capacidade de transferir quase 100% da tecnologia do Rafale, mas poder (capacidade) não é querer.
Abs
Se perguntar para um engenheiro como Leandro G. Card sobre ToT irrestrita vai falar mais o menos a mesma coisa. O mesmo vale para o pessoal que entende de política e competitividade industrial.
Vão me chamar de gripeiro em um, dois, três...