UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Vamos lá...
Eventos : 2011 - jogos militares
2012 - Rio 92+20 (chefes de estado)
2014 - copa
2016 - olimpíada
Baixas anuais da PM: 1.000.
Reposição média p/ ano : 2.000( vai para uns 4.000 e a qualidade, dessa vez, realmente vai para o buraco).
Polícia Civil com déficit gigantesco...e com problemas que dariam uma tese de mestrado.
Material de trabalho de 2ª. A bovinus tá foda. Consertaram as carabinas. Em troca estão mandando Pst. mod 840 tão ruins que parecem feitas de garrafa pet.
Ongs enchendo o saco
Prisão mais importante ocorrida no governo serginho: falso coronel
Existe alguém-realmente-estudando/planejando segurança pública no RJ?( não me respondam que é o global Rodrigo Pimentel...)
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2012 - Rio 92+20 (chefes de estado)
2014 - copa
2016 - olimpíada
Baixas anuais da PM: 1.000.
Reposição média p/ ano : 2.000( vai para uns 4.000 e a qualidade, dessa vez, realmente vai para o buraco).
Polícia Civil com déficit gigantesco...e com problemas que dariam uma tese de mestrado.
Material de trabalho de 2ª. A bovinus tá foda. Consertaram as carabinas. Em troca estão mandando Pst. mod 840 tão ruins que parecem feitas de garrafa pet.
Ongs enchendo o saco
Prisão mais importante ocorrida no governo serginho: falso coronel
Existe alguém-realmente-estudando/planejando segurança pública no RJ?( não me respondam que é o global Rodrigo Pimentel...)
Iblek
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Pois é, e tem colega forista que ainda acredita nesta piada... como eu sempre falei, quem vê a realidade in loco sabe que as coisas são diferentes, falar no frescor do ar-condicionado, perto de zona pacificada é muito fácil.
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Estava demorando...
Cabral admite que ataques podem estar relacionados às UPPs
O governador Sérgio Cabral admitiu, na manhã desta segunda-feira, que a onda de ataques contra motoristas pode ter relação com a implantação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em comunidades antes dominadas pelo tráfico de drogas:
- Sem dúvida, os arrastões têm relação com reconquista de território e com nova política de segurança pública do Rio. Mas não vamos retroceder, continuaremos reconquistando territórios e levando a paz às comunidades.
Cabral disse, ainda, que a Secretaria de Segurança Pública articula uma reação. Para isso, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, está reunido com cúpula da pasta. Além disso, o policiamento ostensivo ganhará, nesta segunda-feira, 150 novas motocicletas. Outras 200 motos devem ser colocadas nas ruas nos próximos dias.
Cabral admite que ataques podem estar relacionados às UPPs
O governador Sérgio Cabral admitiu, na manhã desta segunda-feira, que a onda de ataques contra motoristas pode ter relação com a implantação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em comunidades antes dominadas pelo tráfico de drogas:
- Sem dúvida, os arrastões têm relação com reconquista de território e com nova política de segurança pública do Rio. Mas não vamos retroceder, continuaremos reconquistando territórios e levando a paz às comunidades.
Cabral disse, ainda, que a Secretaria de Segurança Pública articula uma reação. Para isso, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, está reunido com cúpula da pasta. Além disso, o policiamento ostensivo ganhará, nesta segunda-feira, 150 novas motocicletas. Outras 200 motos devem ser colocadas nas ruas nos próximos dias.
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Bandidos que incendiaram carros: 'Avisa que é do Borel!'
Os bandidos que incendiaram três veículos - dois carros e uma van - na Rua Itapera, nas imediações do Trevo das Margaridas, em Irajá, na manhã desta segunda-feira, disseram às vítimas que são do Morro do Borel, na Tijuca, comunidade beneficiada com uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em junho deste ano. De acordo com o vendedor autônomo José Augusto da Rocha, de 53 anos, os criminosos não roubaram nada e pareciam ter interesse apenas em queimar os automóveis:
- Eram quatro ou cinco. Um deles estava com fuzil. Mandaram que eu saísse do meu Fiat. Ainda tentei fazê-los desisitir, alegando que o carro era meu instrumento de trabalho. Mas não adiantou. Um deles apenas gritou: "Avisa lá que é do Borel". Logo depois, queimaram meu carro.
O mecânico Wagner Villas Boas, de 45 anos, seguia atrás de José Augusto. Ele contou que um dos bandidos pensou que fosse policial.
- Ele gritava: "É polícia!". Eu neguei e saltei do carrro. Fui pegar a carteira no bolso para mostrar meus documentos e um dos bandidos apontou a pistola para mim. Ouvi quando ele engatilhou a arma e pensei que ia morrer. Minha sorte foi que outro bandido já havia incendiado meu carro (um Monza) e o que estava na minha frente se assustou com uma labareda. Aproveitei esse momento para fugir - disse.
Wagner também ouviu um dos bandidos dizendo que era do Borel. Para ele, o ataque desta segunda e os demais registrados durante o último fim de semana são um recado dos criminosos para as autoridades:
- Eles estão mostrando que foram tirados do morro, mas estão no asfalto. Foi depois das UPPs que começou esse terror.
Os bandidos que incendiaram três veículos - dois carros e uma van - na Rua Itapera, nas imediações do Trevo das Margaridas, em Irajá, na manhã desta segunda-feira, disseram às vítimas que são do Morro do Borel, na Tijuca, comunidade beneficiada com uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em junho deste ano. De acordo com o vendedor autônomo José Augusto da Rocha, de 53 anos, os criminosos não roubaram nada e pareciam ter interesse apenas em queimar os automóveis:
- Eram quatro ou cinco. Um deles estava com fuzil. Mandaram que eu saísse do meu Fiat. Ainda tentei fazê-los desisitir, alegando que o carro era meu instrumento de trabalho. Mas não adiantou. Um deles apenas gritou: "Avisa lá que é do Borel". Logo depois, queimaram meu carro.
O mecânico Wagner Villas Boas, de 45 anos, seguia atrás de José Augusto. Ele contou que um dos bandidos pensou que fosse policial.
- Ele gritava: "É polícia!". Eu neguei e saltei do carrro. Fui pegar a carteira no bolso para mostrar meus documentos e um dos bandidos apontou a pistola para mim. Ouvi quando ele engatilhou a arma e pensei que ia morrer. Minha sorte foi que outro bandido já havia incendiado meu carro (um Monza) e o que estava na minha frente se assustou com uma labareda. Aproveitei esse momento para fugir - disse.
Wagner também ouviu um dos bandidos dizendo que era do Borel. Para ele, o ataque desta segunda e os demais registrados durante o último fim de semana são um recado dos criminosos para as autoridades:
- Eles estão mostrando que foram tirados do morro, mas estão no asfalto. Foi depois das UPPs que começou esse terror.
Editado pela última vez por ZeRo4 em Seg Nov 22, 2010 11:07 am, em um total de 2 vezes.
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Bandidos fazem novo arrastão e queimam carros em Irajá
Cinco bandidos promoveram um arrastão e atearam fogo a três veículos na manhã desta segunda-feira, no entroncamento entre a Via Dutra e a Avenida Brasil, pista sentido Centro, em Irajá. Os marginais interromperam o trânsito, teriam roubado pertences de pelo menos três motoristas e de passageiros que ocupavam uma van. Em seguida, ordenaram que todos desocupassem os veículos e incendiaram os carros. Os bombeiros já apagaram o fogo e os veículos incendiados foram retirados da pista, mas o trânsito no local ainda é bastante intenso.
Este é o quinto registro de arrastão no Rio de Janeiro em menos de 24 horas. No início da tarde deste domingo, bandidos interromperam o tráfego na Linha Vermelha, na altura de Caxias, e também incendiaram dois automóveis, após roubarem os pertences de seus motoristas. Durante essa ação, os marginais ainda atiraram e lançaram uma garanada sobre um carro oficial da Aeronáutica.
Cinco bandidos promoveram um arrastão e atearam fogo a três veículos na manhã desta segunda-feira, no entroncamento entre a Via Dutra e a Avenida Brasil, pista sentido Centro, em Irajá. Os marginais interromperam o trânsito, teriam roubado pertences de pelo menos três motoristas e de passageiros que ocupavam uma van. Em seguida, ordenaram que todos desocupassem os veículos e incendiaram os carros. Os bombeiros já apagaram o fogo e os veículos incendiados foram retirados da pista, mas o trânsito no local ainda é bastante intenso.
Este é o quinto registro de arrastão no Rio de Janeiro em menos de 24 horas. No início da tarde deste domingo, bandidos interromperam o tráfego na Linha Vermelha, na altura de Caxias, e também incendiaram dois automóveis, após roubarem os pertences de seus motoristas. Durante essa ação, os marginais ainda atiraram e lançaram uma garanada sobre um carro oficial da Aeronáutica.
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Assaltantes fazem arrastão na Lagoa
Criminosos armados assaltaram motoristas na Rua Bogari, na Lagoa, na noite deste domingo. Os ocupantes de pelo menos três veículos tiveram seus pertences roubados depois que os assaltantes fecharam a via. Os criminosos estavam num Honda Civic e conseguiram fugir. Não houve feridos. O caso está sendo registrado na 15ª DP (Gávea).
Criminosos armados assaltaram motoristas na Rua Bogari, na Lagoa, na noite deste domingo. Os ocupantes de pelo menos três veículos tiveram seus pertences roubados depois que os assaltantes fecharam a via. Os criminosos estavam num Honda Civic e conseguiram fugir. Não houve feridos. O caso está sendo registrado na 15ª DP (Gávea).
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Motoristas são atacados na Linha Vermelha
Bandidos armados com fuzis fizeram um arrastão, no início da tarde deste domingo, na Linha Vermelha, na pista sentido Centro, poucos metros antes da saída da rodovia Washington Luís. Os criminosos assaltaram ocupantes de três carros, levando dinheiro, documentos e celulares. Em seguida, atearam fogo em dois veículos.
O frentista Eliseu Costa, 32 anos, estava com a mulher e um amigo num Prisma. Ele disse que, ao avistar o carro dos bandidos, pensou que se tratava de um motorista com problemas mecânicos.
— Eu achei que o carro estava enguiçado, mas, quando chegamos perto, os bandidos, armados com fuzis, mandaram a gente descer do carro. Eles apontaram arma para a minha cabeça e me revistaram. Levaram o que eu tinha e depois puseram fogo no meu carro na minha frente — lamentou Eliseu.
Depois, os criminosos emparelharam uma Doblò da Aeronáutica e atiraram contra o motorista, o sargento Renato Fernandes da Silva.
— Eu parei o carro porque estava enguiçando. Os bandidos vieram num Corsa Sedan e atiraram em mim. Eu me joguei no banco e os tiros passaram pelo vidro. Depois, eu pulei do carro e fugi — disse o sargento.
O militar — lotado no Departamento de Material da Aeronáutica da Base Aérea do Galeão — se jogou no matagal, correu e atravessou as pistas da Linha Vermelha. Segundo o sargento, os bandidos ainda atiraram outras duas vezes contra ele e, depois, lançaram uma granada que explodiu na via, ao lado do carro do militar. Em seguida, os criminosos fugiram.
Bandidos armados com fuzis fizeram um arrastão, no início da tarde deste domingo, na Linha Vermelha, na pista sentido Centro, poucos metros antes da saída da rodovia Washington Luís. Os criminosos assaltaram ocupantes de três carros, levando dinheiro, documentos e celulares. Em seguida, atearam fogo em dois veículos.
O frentista Eliseu Costa, 32 anos, estava com a mulher e um amigo num Prisma. Ele disse que, ao avistar o carro dos bandidos, pensou que se tratava de um motorista com problemas mecânicos.
— Eu achei que o carro estava enguiçado, mas, quando chegamos perto, os bandidos, armados com fuzis, mandaram a gente descer do carro. Eles apontaram arma para a minha cabeça e me revistaram. Levaram o que eu tinha e depois puseram fogo no meu carro na minha frente — lamentou Eliseu.
Depois, os criminosos emparelharam uma Doblò da Aeronáutica e atiraram contra o motorista, o sargento Renato Fernandes da Silva.
— Eu parei o carro porque estava enguiçando. Os bandidos vieram num Corsa Sedan e atiraram em mim. Eu me joguei no banco e os tiros passaram pelo vidro. Depois, eu pulei do carro e fugi — disse o sargento.
O militar — lotado no Departamento de Material da Aeronáutica da Base Aérea do Galeão — se jogou no matagal, correu e atravessou as pistas da Linha Vermelha. Segundo o sargento, os bandidos ainda atiraram outras duas vezes contra ele e, depois, lançaram uma granada que explodiu na via, ao lado do carro do militar. Em seguida, os criminosos fugiram.
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Arrastão na Linha Vermelha
Bandidos realizaram um arrastão, no começa da tarde deste domingo, na Linha Vermelha, na altura da Rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias. Dois carros foram queimados pelos assaltantes, interrompendo o trânsito nos dois sentidos da via. Até o momento, não há informações de feridos. Confira a foto enviada, pelo Twitter da Lei Seca, por um dos motoristas que estavam no local no momento do crime.
Bandidos realizaram um arrastão, no começa da tarde deste domingo, na Linha Vermelha, na altura da Rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias. Dois carros foram queimados pelos assaltantes, interrompendo o trânsito nos dois sentidos da via. Até o momento, não há informações de feridos. Confira a foto enviada, pelo Twitter da Lei Seca, por um dos motoristas que estavam no local no momento do crime.
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
RIO DE JANEIRO: CINCO ARRASTÕES EM MENOS DE 24 HORAS.
Houve ataques na BR-116, Linha Vermelha, Dutra, Lagoa e perto do Palácio Guanabara, em Laranjeiras. Um morto e um ferido
POR IGOR GOMES
Rio - Motoristas do Rio voltaram a sofrer neste fim de semana com uma onda de arrastões de bandidos em vários pontos do estado em menos de 24h. Um dos ataques aconteceu domingo à noite, em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo, em Laranjeiras. Foram cinco arrastões e no primeiro, na Rodovia BR-116 (Rio-Magé), altura de Caxias, um eletricista foi morto na frente da família com tiro de fuzil, no sábado à noite. Domingo à noite, na Via Dutra, altura de Pavuna, um rapaz foi baleado na cabeça em outro arrastão e está internado em estado grave no Hospital Getúlio Vargas.
Houve ataques que levaram pânico a motoristas também na Lagoa e na Linha Vermelha. Neste último, criminosos bloquearam o trânsito em plena luz do dia, assaltaram os ocupantes de um carro, incendiaram outros dois e atiraram contra um veículo da Aeronáutica, além de explodirem uma granada nele.
Na Linha Vermelha, eram cerca de 13h, quando seis bandidos armados com cinco fuzis e uma granada fecharam a pista sentido Centro da Linha Vermelha, altura de Vigário Geral. O grupo estava em dois carros: Corsa Sedan e Voyage. Os criminosos levaram pertences de passageiros de um Palio, e queimaram um Prisma e um Fox, após expulsarem os ocupantes. “Eles mandaram a gente sair”, afirmou a professora aposentada Maria de Lourdes Albuquerque, 53, que estava no Fox. “Voltei para buscar a minha bolsa depois. Quando o fogo apagou, peguei o que sobrou da minha aliança que tinha escondido no carro”, contou.
O sargento da Aeronáutica Renato Fernandes da Silva estava com carro oficial, um Fiat Doblò, enguiçado na lateral da via, e foi ameaçado. “Quando apontaram o fuzil para mim, eu consegui fugir pelo lado do carona e pular para o mato”, contou.
Em arrastão na Via Dutra, bandidos armados de fuzis bloquearam trecho da estrada sentido São Paulo, altura de Pavuna, e roubaram um Kia Cerato e um Prisma. Na ação uma das vítimas, Guilherme Feitosa da Silva, de 26 anos, foi baleado na cabeça e foi levado para o Hospital Getúlio Vargas, e seu estado é grave.
Na Lagoa, seis motoristas foram atacados e tiveram dinheiro e pertences levados. A polícia investiga se o ataque na Lagoa foi promovido pelos mesmos ladrões que agiram nas Laranjeiras momentos antes.
Bando atacou cantor Ivan Lins
A BR-116, onde o eletricista foi morto, foi palco de outro episódio de violência, na volta do feriadão de 12 de outubro. Na ocasião, a vítima foi o cantor Ivan Lins, 65, que ficou sem seu carro. Ele e a mulher, Valéria Lins, voltavam de Teresópolis na pista sentido Rio, por volta de 11h30, quando foram interceptados por quatro criminosos, na altura de Caxias. Armados com pistolas e um fuzil, bandidos renderam o casal e levaram Toyota Corola, pertences e documentos.
Homem morto diante de filha, sobrinhos e mulher
“Se tivessem metralhado o carro inteiro, em vez de um morto, seriam cinco”, desabafou Aguinaldo Silva, 47 anos, gerente comercial, cunhado do eletricista Paulo César Alves, 41, morto na tentativa de assalto na Rodovia BR-116 (Rio-Magé), altura do km 138, em Caxias.
Segundo familiares, Paulo César foi atingido com um tiro de fuzil que atravessou o braço e perfurou o toráx — ele estava acompanhado da esposa, da filha de 5 anos e dos sobrinhos de 11 e 8. A vítima chegou a ser levada ao Hospital de Saracuruna, mas não resistiu. Outras duas crianças, de 7 e 8 anos, ocupantes de outro carro, ficaram levemente feridas.
Os bandidos usaram um Celta roubado na área da 62ª DP (Imbariê) para emparelhar com o carro da vítima, um Gol cinza. Ao desviar dos criminosos, o eletricista perdeu o controle do autómovel e foi colidido na traseira por um Zafira, onde estavam as duas crianças que acabaram machucadas. Após a colisão, os assaltantes, armados com uma pistola 380 e um fuzil, anunciaram o assalto. Os outros motoristas notaram a tentativa de arrastão e iniciaram manobras. O eletricista teria reagido e os bandidos atiraram — segundo a família, uma vez de pistola e outra de fuzil. Os tiros foram em direção ao banco do carona, e só não atingiram Rosenilda Silva, esposa de Paulo, porque ela tinha virado para trás. Os criminosos fugiram sem nada levar.
Arrastão perto do Guanabara
O ataque a motoristas perto do Palácio Guanabara aconteceu por volta das 20h. Bandidos armados com pistola, ocupando um Peugeot, fecharam a Rua Presidente Carlos Campos. Um casal que estava com dois filhos no carro foi atacado pelos bandidos que levaram dinheiro e pertences. “Foi um horror aqueles bandidos apontando as armas para as crianças”, desabafou a mulher que é médica e não quis se identificar.Pelo menos outras seis pessoas foram roubadas pelos criminosos, entre ele dois estudantes da UFF, que estavam num Palio. As vítimas prestaram queixa na 9ª DP (Catete) e um dos bandidos foi reconhecido.
Houve ataques na BR-116, Linha Vermelha, Dutra, Lagoa e perto do Palácio Guanabara, em Laranjeiras. Um morto e um ferido
POR IGOR GOMES
Rio - Motoristas do Rio voltaram a sofrer neste fim de semana com uma onda de arrastões de bandidos em vários pontos do estado em menos de 24h. Um dos ataques aconteceu domingo à noite, em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo, em Laranjeiras. Foram cinco arrastões e no primeiro, na Rodovia BR-116 (Rio-Magé), altura de Caxias, um eletricista foi morto na frente da família com tiro de fuzil, no sábado à noite. Domingo à noite, na Via Dutra, altura de Pavuna, um rapaz foi baleado na cabeça em outro arrastão e está internado em estado grave no Hospital Getúlio Vargas.
Houve ataques que levaram pânico a motoristas também na Lagoa e na Linha Vermelha. Neste último, criminosos bloquearam o trânsito em plena luz do dia, assaltaram os ocupantes de um carro, incendiaram outros dois e atiraram contra um veículo da Aeronáutica, além de explodirem uma granada nele.
Na Linha Vermelha, eram cerca de 13h, quando seis bandidos armados com cinco fuzis e uma granada fecharam a pista sentido Centro da Linha Vermelha, altura de Vigário Geral. O grupo estava em dois carros: Corsa Sedan e Voyage. Os criminosos levaram pertences de passageiros de um Palio, e queimaram um Prisma e um Fox, após expulsarem os ocupantes. “Eles mandaram a gente sair”, afirmou a professora aposentada Maria de Lourdes Albuquerque, 53, que estava no Fox. “Voltei para buscar a minha bolsa depois. Quando o fogo apagou, peguei o que sobrou da minha aliança que tinha escondido no carro”, contou.
O sargento da Aeronáutica Renato Fernandes da Silva estava com carro oficial, um Fiat Doblò, enguiçado na lateral da via, e foi ameaçado. “Quando apontaram o fuzil para mim, eu consegui fugir pelo lado do carona e pular para o mato”, contou.
Em arrastão na Via Dutra, bandidos armados de fuzis bloquearam trecho da estrada sentido São Paulo, altura de Pavuna, e roubaram um Kia Cerato e um Prisma. Na ação uma das vítimas, Guilherme Feitosa da Silva, de 26 anos, foi baleado na cabeça e foi levado para o Hospital Getúlio Vargas, e seu estado é grave.
Na Lagoa, seis motoristas foram atacados e tiveram dinheiro e pertences levados. A polícia investiga se o ataque na Lagoa foi promovido pelos mesmos ladrões que agiram nas Laranjeiras momentos antes.
Bando atacou cantor Ivan Lins
A BR-116, onde o eletricista foi morto, foi palco de outro episódio de violência, na volta do feriadão de 12 de outubro. Na ocasião, a vítima foi o cantor Ivan Lins, 65, que ficou sem seu carro. Ele e a mulher, Valéria Lins, voltavam de Teresópolis na pista sentido Rio, por volta de 11h30, quando foram interceptados por quatro criminosos, na altura de Caxias. Armados com pistolas e um fuzil, bandidos renderam o casal e levaram Toyota Corola, pertences e documentos.
Homem morto diante de filha, sobrinhos e mulher
“Se tivessem metralhado o carro inteiro, em vez de um morto, seriam cinco”, desabafou Aguinaldo Silva, 47 anos, gerente comercial, cunhado do eletricista Paulo César Alves, 41, morto na tentativa de assalto na Rodovia BR-116 (Rio-Magé), altura do km 138, em Caxias.
Segundo familiares, Paulo César foi atingido com um tiro de fuzil que atravessou o braço e perfurou o toráx — ele estava acompanhado da esposa, da filha de 5 anos e dos sobrinhos de 11 e 8. A vítima chegou a ser levada ao Hospital de Saracuruna, mas não resistiu. Outras duas crianças, de 7 e 8 anos, ocupantes de outro carro, ficaram levemente feridas.
Os bandidos usaram um Celta roubado na área da 62ª DP (Imbariê) para emparelhar com o carro da vítima, um Gol cinza. Ao desviar dos criminosos, o eletricista perdeu o controle do autómovel e foi colidido na traseira por um Zafira, onde estavam as duas crianças que acabaram machucadas. Após a colisão, os assaltantes, armados com uma pistola 380 e um fuzil, anunciaram o assalto. Os outros motoristas notaram a tentativa de arrastão e iniciaram manobras. O eletricista teria reagido e os bandidos atiraram — segundo a família, uma vez de pistola e outra de fuzil. Os tiros foram em direção ao banco do carona, e só não atingiram Rosenilda Silva, esposa de Paulo, porque ela tinha virado para trás. Os criminosos fugiram sem nada levar.
Arrastão perto do Guanabara
O ataque a motoristas perto do Palácio Guanabara aconteceu por volta das 20h. Bandidos armados com pistola, ocupando um Peugeot, fecharam a Rua Presidente Carlos Campos. Um casal que estava com dois filhos no carro foi atacado pelos bandidos que levaram dinheiro e pertences. “Foi um horror aqueles bandidos apontando as armas para as crianças”, desabafou a mulher que é médica e não quis se identificar.Pelo menos outras seis pessoas foram roubadas pelos criminosos, entre ele dois estudantes da UFF, que estavam num Palio. As vítimas prestaram queixa na 9ª DP (Catete) e um dos bandidos foi reconhecido.
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Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Pacificaram o quê???
Como disse o Coronel Paul:
Cuidado Cidadão, a UPP ainda pode matar você...
Como disse o Coronel Paul:
Cuidado Cidadão, a UPP ainda pode matar você...
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Lamentavelmente pegaram um programa interessante, as UPPs e transformaram na única política de segurança.
O problema não está na UPP em si, e sim nas outras ações tão ou mais importantes que continuam não sendo feitas, tais como a valorização e qualificação do policial, melhor treinamento, fortalecimento da Polícia Civil (fundamental e muito pouco falado), investimento em inteligência policial, etc, etc.
Eu não sou 8 nem 80. As UPPs são uma boa ideia, mas não podem ser a única ideia.
O problema não está na UPP em si, e sim nas outras ações tão ou mais importantes que continuam não sendo feitas, tais como a valorização e qualificação do policial, melhor treinamento, fortalecimento da Polícia Civil (fundamental e muito pouco falado), investimento em inteligência policial, etc, etc.
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Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Será que nao tem hipótese de a Força Nacional voltar? Seria bastante interessante nesse atual momento de caos da cidade. A Força Nacional iria ser de grande ajuda no patrulhamento nas entradas e saidas de favelas, deixando assim, o trabalho da policia mais concentrado onde precisa. Nada me tira da cabeça desde que esses arrastões e queima-queima de carros começaram que isso é uma coisa orquestrada pelos traficantes, tava mais que na hora de o Governador adimitir isso e já passou da hora também de ações concretas contra isso, ninguém aguenta mais esse estado de insegurança e descaso com a população.
Larga o aço, senta o dedo!
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"O que tem que ser feito, tem que ser bem feito, tem que ser perfeito.
Uma vez PE, sempre PE!"
_________________
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Que interessante, eu já falava isso há mais de um ano eu acho...Vinicius Pimenta escreveu:Lamentavelmente pegaram um programa interessante, as UPPs e transformaram na única política de segurança.
O problema não está na UPP em si, e sim nas outras ações tão ou mais importantes que continuam não sendo feitas, tais como a valorização e qualificação do policial, melhor treinamento, fortalecimento da Polícia Civil (fundamental e muito pouco falado), investimento em inteligência policial, etc, etc.
Eu não sou 8 nem 80. As UPPs são uma boa ideia, mas não podem ser a única ideia.
Em tempo, existem os arrastões que não são mencionados. Sábado o pai de um amigo meu sofreu um assalto em Deodoro (mais precisamente perto do Piscinão), levou uma coronhada na cabeça e levaram além do seu Honda New Civic, mais três carros!
Segundo informações, são bandidos oriundos do Morro dos Macacos que estão atualmente no Complexo da Pedreira (Pedreira, Quitanda e Lagartixa). Perguntou eu: A UPP dos Macacos pacificou o quê??? e a minha área que agora está despacificada? como fica?
Que piada de mal gosto!
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Re: UPP - Unidades de Polícia Pacificadora
Olhem, o ex-prefeito Cesar Maia não é exemplo de nada. Ele já foi devidamente alijado da política fluminense, pois perdeu as últimas eleições que disputou. No entanto, ele escreveu hoje sobre os arrastões e algo faz sentido. Coloco apenas para fins de discussão, não significa necessariamente que é minha opinião, embora eu veja coerências no texto.
Por: César Maia - 23/11/2010
ARRASTÕES: RESPONSABILIDADE TRIPLA DO GOVERNO DO ESTADO DO RIO!
1. Em fins de 1994, com a Operação Rio e vários morros ocupados pelo exército, os chamados crimes de rua cresceram e muito em 1995. O secretário de segurança escolhido no início do governo, em 1995, foi substituído por outro de linha repressiva para conter e acuar a onda. Teve sucesso em relação a isso. Na época, o comandante da PM, coronel Nazareth Cerqueira, disse que a Operação Rio -dirigida pelo exército- deveria ter planejado a ocupação com ampliação simultânea do policiamento ostensivo. E não fez.
2. Exatos dois anos depois da ocupação de favelas na zona sul, chamada UPP, alegar que os arrastões e queima de carros são produto disso é reconhecer que não houve qualquer previsão para algo que se sabia que ocorreria, pois já havia ocorrido. A ausência dessa previsão e planejamento óbvios é de responsabilidade do governo do Estado do Rio e deve ser entendida assim e não como explicação.
3. A escolha dessas modalidades -arrastões, incêndios de carros- se dá porque além do policiamento ostensivo ter sido reduzido com as consequências mostradas pelas estatísticas de roubos e furtos, a retirada dos PMs do trânsito levou a que fosse exatamente no trânsito que os bandidos escolhessem o tipo de crime de rua que iriam executar.
4. É um triplo vácuo: de planejamento/previsão, de redução do policiamento ostensivo, e de retirada total dos PMs do trânsito, abrindo espaço para esta nova modalidade de violência e delinquência. A responsabilidade é totalmente do governo do Estado do Rio. Responsabilidade tripla.
* * *
POR QUE OS ARRASTÕES CRESCERAM TANTO NO RIO!
Repetição da nota deste Ex-Blog do dia 17/11/2010 a pedidos.
1. Em dezembro de 2006, o governador eleito pediu que a Prefeitura do Rio assumisse o trânsito com a Guarda Municipal e substituísse a PM, de forma a liberar PMs. O prefeito lembrou duas coisas: a) que a GM não tinha efetivo para isso. b) Que grandes cidades como Nova York tinham feito caminho inverso, ou seja, o trânsito foi transferido para a polícia.
2. A GM assumiu o trânsito do Centro e, depois de muita insistência, da alta zona sul. Mas desde o ano passado a PM foi saindo do trânsito e hoje é uma raridade encontrar um PM no trânsito da capital. A prefeitura terceirizou parte do serviço com um pessoal com a marca da CET-RIO que sequer tem poder para multar por não serem servidores nem da administração direta nem indireta.
3. Anos atrás, quando o anterior prefeito visitava o sistema de segurança de Nova York, perguntou a razão do trânsito ter sido assumido pela polícia. A resposta foi pronta: a polícia no trânsito é polícia na rua. Um assalto em loja, residência ou mesmo na rua, ou a captura de um delinquente, a polícia no trânsito recebe ordem por rádio e bloqueia a área que se fizer necessária. E sempre que desconfia de movimentação, informa por rádio ao policiamento ostensivo da área.
4. A polícia no trânsito reduz a mobilidade dos bandidos, amplia o risco deles em "street crimes" e afunila seus pontos de fuga, por qualquer razão. O que fez o governador e seu secretário de segurança, ao retirar a polícia do trânsito, foi dar flexibilidade e mobilidade ao crime nas ruas, e especialmente aquele que usa carros para assaltar e para fugir, ou seja, os arrastões, que já têm frequência de um por dia nas últimas semanas.
5. Se a polícia não retornar ao trânsito, os arrastões, crimes na rua, e agora carros queimados, só vão aumentar. O que ocorre, portanto, é de responsabilidade –digamos, técnica- total do governador e seu secretário de segurança, que na ânsia de ter mais PMs disponíveis, perderam o controle das ruas.
Vinicius Pimenta
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