VENEZUELA
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- irlan
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Re: CHAVEZ: de novo.
Como ficou o acordo das baterias de S-300?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: CHAVEZ: de novo.
Viagem de Chavez pelo Eixo do Mal
21 de Outubro de 2010
visita o Irao
"Al cierre de su visita a la República Islámica de Irán, el presidente Hugo Chávez y miembros de su gabinete suscribieron 11 acuerdos cuya naturaleza estratégica apunta hacia una nueva correlación de fuerzas en la geopolítica internacional."
22 de Outubro 2010
visita a Siria
“Por más problemas, por más obstáculos que haya en este camino que estamos abriendo, Damasco a Caracas, que nadie se rinda, que nadie se canse, ¿quién dijo que era fácil todo esto? vamos contra corriente, pero algún día pondremos la corriente a nuestro favor y todo circulará con naturalidad y con una gran fuerza” (Hugo chavez)
23 de Outubro 2010
Visita a Libia
“Si tú te pones a ver el mapa, la distancia que hay entre Damasco, las costas de Siria y las costas de Portugal, estamos a la mitad, así que es un eje estratégico de una gran importancia para los intereses nuestros, intereses de Venezuela, intereses de Libia, intereses del mundo pluripolar, la integración nuestra, los intereses venezolanos por delante, haciendo los caminos para poder construir nuevos modelos de cooperación económica, energética, social, política, geopolítica. Es el mundo nuevo”.
(Hugo Chavez)
24 de Outubro de 2010
visita Portugal
"Portugal para nosotros es una patria querida, una patria hermana, una patria amiga, una patria buena y este, nuestro hermano, el líder José Sócrates, es un buen amigo, un buen compañero. Y bueno, hay que aprovechar nuestra amistad, nuestros afectos, nuestras similitudes como países. ¿Para qué? Para levantar el intercambio, el intercambio comercial, productivo, económico, y enfrentar los grandes desafíos que nos está presentando este siglo." (Hugo Chavez)
Triste sina ter nascido português
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Re: CHAVEZ: de novo.
Este foi o momento em que o Haminejad estava a imitar o Sócrates a discursar...
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Re: CHAVEZ: de novo.
Chávez diz que acordos com Portugal são legítimos, transparentes e beneficiam todos
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, defendeu hoje os acordos assinados no fim de semana com Portugal, vincando que são legítimos, transparentes e beneficiam todos.
«Ninguém pode dizer, repito, que estamos a oferecer nada, nem uma gota de petróleo. São acordos legítimos, transparentes e claros que beneficiam todos, mas há que explicar ao povo», disse.
O presidente da Venezuela falava no palácio presidencial de Miraflores durante uma alocução transmitida em simultâneo e de maneira obrigatória pelas rádios e televisões do país e na qual explicou o alcance dos acordos assinados no périplo que realizou à Rússia, Bielorrússia, Ucrânia, Irão, Síria e Portugal.
Hugo Chávez fazia alusão a algumas críticas de cronistas da imprensa venezuelana sobre o périplo que realizou e que davam a entender que em alguns casos a Venezuela poderia estar a oferecer petróleo em troca de apoio anti-imperialista (norte-americano), mas que em nenhum dos casos fizeram referência directa ou indirecta aos acordos com Portugal.
«Estamos a fazer um mecanismo parecido com Portugal, estamos a enviar petróleo, derivados de petróleo e faz-se um fundo com uma percentagem da factura petrolífera. Eles (Lisboa) pagam uma percentagem, a outra percentagem que é 20 por cento passa para o fundo através do qual vamos financiar muitas coisas», disse.
Como exemplo do financiamento através do fundo, Hugo Chávez, citou a compra de um grande ferry a Portugal.
«Tremendo ferry, compadre, que vem para cá. Já vejo Garcia Carneiro (governador luso-descendente do Estado de Vargas)», disse.
Hugo Chávez explicou que a rota prevista para o novo ferry é do porto de La Guaira até às ilhas de Orchila, Los Roques e Margarita.
«Eu quero meter todos esses meninos pobres de La Guaira, as famílias mais pobres, no tremendo ferry, a classe média também. São 800 pessoas. Aí está um modelo do ferry que já pronto está a partir de Portugal, (será) uma linha de ferry, turismo popular, turismo venezuelano», frisou.
Hugo Chávez, que antes fez alusão ao início de exportações de café para países asiáticos, referiu que o primeiro ministro português, José Sócrates, não gosta de café, mas do chocolate venezuelano e explicou ainda que a Venezuela vai importar computadores e medicamentos de Portugal.
Lusa
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, defendeu hoje os acordos assinados no fim de semana com Portugal, vincando que são legítimos, transparentes e beneficiam todos.
«Ninguém pode dizer, repito, que estamos a oferecer nada, nem uma gota de petróleo. São acordos legítimos, transparentes e claros que beneficiam todos, mas há que explicar ao povo», disse.
O presidente da Venezuela falava no palácio presidencial de Miraflores durante uma alocução transmitida em simultâneo e de maneira obrigatória pelas rádios e televisões do país e na qual explicou o alcance dos acordos assinados no périplo que realizou à Rússia, Bielorrússia, Ucrânia, Irão, Síria e Portugal.
Hugo Chávez fazia alusão a algumas críticas de cronistas da imprensa venezuelana sobre o périplo que realizou e que davam a entender que em alguns casos a Venezuela poderia estar a oferecer petróleo em troca de apoio anti-imperialista (norte-americano), mas que em nenhum dos casos fizeram referência directa ou indirecta aos acordos com Portugal.
«Estamos a fazer um mecanismo parecido com Portugal, estamos a enviar petróleo, derivados de petróleo e faz-se um fundo com uma percentagem da factura petrolífera. Eles (Lisboa) pagam uma percentagem, a outra percentagem que é 20 por cento passa para o fundo através do qual vamos financiar muitas coisas», disse.
Como exemplo do financiamento através do fundo, Hugo Chávez, citou a compra de um grande ferry a Portugal.
«Tremendo ferry, compadre, que vem para cá. Já vejo Garcia Carneiro (governador luso-descendente do Estado de Vargas)», disse.
Hugo Chávez explicou que a rota prevista para o novo ferry é do porto de La Guaira até às ilhas de Orchila, Los Roques e Margarita.
«Eu quero meter todos esses meninos pobres de La Guaira, as famílias mais pobres, no tremendo ferry, a classe média também. São 800 pessoas. Aí está um modelo do ferry que já pronto está a partir de Portugal, (será) uma linha de ferry, turismo popular, turismo venezuelano», frisou.
Hugo Chávez, que antes fez alusão ao início de exportações de café para países asiáticos, referiu que o primeiro ministro português, José Sócrates, não gosta de café, mas do chocolate venezuelano e explicou ainda que a Venezuela vai importar computadores e medicamentos de Portugal.
Lusa
Triste sina ter nascido português
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Re: CHAVEZ: de novo.
Visitou até Portugal... isso sim que é ter amizades perigosas no eixo do mal!
""Estamos a fazer um mecanismo parecido com Portugal, estamos a enviar petróleo, derivados de petróleo e faz-se um fundo com uma percentagem da factura petrolífera. Eles (Lisboa) pagam uma percentagem, a outra percentagem que é 20 por cento passa para o fundo através do qual vamos financiar muitas coisas""
E a Lìbia, Portugal não tinha acordos com a Lìbia, ou me engano??
""Estamos a fazer um mecanismo parecido com Portugal, estamos a enviar petróleo, derivados de petróleo e faz-se um fundo com uma percentagem da factura petrolífera. Eles (Lisboa) pagam uma percentagem, a outra percentagem que é 20 por cento passa para o fundo através do qual vamos financiar muitas coisas""
E a Lìbia, Portugal não tinha acordos com a Lìbia, ou me engano??
- P44
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Re: CHAVEZ: de novo.
Com a Libia acho que há acordo para gás Natural
o chavez que vá aproveitando, que no dia em que o sócrates sair do poleiro nunca cá mais põe os pés
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Re: CHAVEZ: de novo.
Põe sim senhor. Ou pensas que o Passos Coelho não quer vender computadores Magalhães?
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Re: CHAVEZ: de novo.
Portugal no eixo do mal!!!!! Brinca não!!!!!P44 escreveu:Com a Libia acho que há acordo para gás Natural
o chavez que vá aproveitando, que no dia em que o sócrates sair do poleiro nunca cá mais põe os pés
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: CHAVEZ: de novo.
Presidente venezuelano Hugo Chávez atinge 1 milhão de seguidores no Twitter
A conta do presidente venezuelano Hugo Chávez no Twitter superou nesta semana 1 milhão de seguidores, anunciou nesta segunda-feira o próprio presidente.
O endereço de Chávez no microblog é http://twitter.com/chavezcandanga.
Reprodução
Página de Hugo Chávez no Twitter; presidente venezuelano alcançou 1 milhão de seguidores
"Quero agradecer a todos os meus seguidores e seguidoras. Ultrapassamos o milhão!", celebrou Chávez em um tuíte através de @chavezcandanga, que somava 1.001.636 assinantes.
O presidente -- que abriu a conta no final de abril deste ano-- aproveitou para cumprimentar Dilma Rousseff por sua vitória nas presidenciais do Brasil, lamentando, ao mesmo tempo, a morte do ex-presidente argentino Néstor Kirchner.
Centenas de venezuelanos escrevem diariamente a Chávez por meio do Twitter para pedir emprego, casas novas ou bolsas de estudo, com a esperança que o presidente atendas aos pedidos.
Em maio deste ano, o presidente venezuelano elevou seu Twitter à categoria de "missão bolivariana" e contratou 200 funcionários para cuidar da página.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8240 ... tter.shtml
Cazzo!?!?! DUZENTAS pessoas para cuidar de um twitter? Isso que é inchaço da máquina pública!
A conta do presidente venezuelano Hugo Chávez no Twitter superou nesta semana 1 milhão de seguidores, anunciou nesta segunda-feira o próprio presidente.
O endereço de Chávez no microblog é http://twitter.com/chavezcandanga.
Reprodução
Página de Hugo Chávez no Twitter; presidente venezuelano alcançou 1 milhão de seguidores
"Quero agradecer a todos os meus seguidores e seguidoras. Ultrapassamos o milhão!", celebrou Chávez em um tuíte através de @chavezcandanga, que somava 1.001.636 assinantes.
O presidente -- que abriu a conta no final de abril deste ano-- aproveitou para cumprimentar Dilma Rousseff por sua vitória nas presidenciais do Brasil, lamentando, ao mesmo tempo, a morte do ex-presidente argentino Néstor Kirchner.
Centenas de venezuelanos escrevem diariamente a Chávez por meio do Twitter para pedir emprego, casas novas ou bolsas de estudo, com a esperança que o presidente atendas aos pedidos.
Em maio deste ano, o presidente venezuelano elevou seu Twitter à categoria de "missão bolivariana" e contratou 200 funcionários para cuidar da página.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8240 ... tter.shtml
Cazzo!?!?! DUZENTAS pessoas para cuidar de um twitter? Isso que é inchaço da máquina pública!
- Guerra
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Re: CHAVEZ: de novo.
Parabéns para o Chavez! A mídia é toda dele! Agora só falta controlar as placas de "vende-se" nos carros
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Marino
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Re: CHAVEZ: de novo.
VALOR ECONÔMICO – 16/11/2010
VENEZUELA - Chávez vai deixando promessas platinas para trás
Pelo menos às margens do rio da Prata, começam a evaporar-se os planos do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de expandir sua influência nas economias da América do Sul. No Uruguai, a ameaça de fechamento da filial do banco venezuelano Bandes assusta 22 mil correntistas e põe em risco depósitos no valor total de US$ 76 milhões. Na Argentina, a PDVSA fechou seus dois postos de combustíveis em Buenos Aires e deixou apenas tapumes na unidade estrategicamente localizada na avenida Libertador, um dos principais corredores viários da cidade, o mesmo local onde, cinco anos antes, Chávez e o então presidente Néstor Kirchner haviam anunciado a abertura de até 600 revendedoras da petrolífera e a possibilidade de compra dos ativos da Shell no país - nada se concretizou.
O drama do Bandes tem mobilizado o governo e trabalhadores. A instituição, criada por Chávez e de capita 100% estatal, entrou no Uruguai em agosto de 2006. Ela comprou o banco Cofac e evitou prejuízos a mais de 70 mil clientes, em um país ainda traumatizado pela forte crise financeira de 2002. Na época, a operação foi vista como uma forma de a Venezuela ganhar espaço na economia uruguaia.
No entanto, o Bandes só operou no vermelho desde então. Em 2009, o prejuízo alcançou US$ 25 milhões. Neste ano, o banco perdeu mais de 30% de seus correntistas, mas ainda tem uma carteira importante para as dimensões uruguaias e acumula US$ 88 milhões em créditos ativos. Dos 620 funcionários iniciais, sobraram 230, mas o Bandes avisou que apenas um novo enxugamento da folha até o fim do ano evitaria sua ida do país.
O presidente José Mujica entrou em cena e convocou os funcionários a aderir a um plano de demissão voluntária. "Tenho que lhes pedir aos senhores bancários, por favor, que aceitem as esplêndidas ofertas venezuelanas para reduzir o quadro de pessoal", apelou aos uruguaios, protegidos pela complicada legislação trabalhista local. Mujica se referiu à chegada do Bandes ao Uruguai e disse que era hora de retribuir o favor. "Todos temos que agradecer a mão que nos deram para evitar uma nova corrida bancária", completou.
Do outro lado do rio da Prata, a PDVSA só abriu dois postos de combustíveis com marca própria, em sociedade com a estatal argentina Enarsa. Em 2005, Chávez e Kirchner prometeram investir US$ 1,5 bilhão no estabelecimento de uma rede de comercialização de combustíveis.
O economista Daniel Montamat, ex-presidente da YPF e ex-secretário de Energia da Argentina, lembrou ao Valor que outros investimentos anunciados ficaram na gaveta. Uma planta de regaseificação, também em parceria com a Enarsa, não saiu do papel e a PDVSA nunca investiu em refino nem em projetos de exploração.
"Ainda não há nenhuma demonstração de que a PDVSA veio para ficar. A empresa está muito burocratizada e os preços estão engessados. Mas, principalmente, ela não está bem na própria Venezuela", disse Montamat. No único segmento em que a PDVSA deu sinais de querer entrar para valer, o de revenda de combustíveis, as perspectivas não são boas. Há dois anos, a PDVSA desfez sua sociedade com a Enarsa na área de comercialização. Na semana passada, tudo o que se podia ver era a retirada de equipamentos do posto de gasolina da elegante avenida Libertador, cujo aluguel chegava a US$ 25 mil por mês. Não ficou sequer o logotipo da petrolífera venezuelana.
VENEZUELA - Chávez vai deixando promessas platinas para trás
Pelo menos às margens do rio da Prata, começam a evaporar-se os planos do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de expandir sua influência nas economias da América do Sul. No Uruguai, a ameaça de fechamento da filial do banco venezuelano Bandes assusta 22 mil correntistas e põe em risco depósitos no valor total de US$ 76 milhões. Na Argentina, a PDVSA fechou seus dois postos de combustíveis em Buenos Aires e deixou apenas tapumes na unidade estrategicamente localizada na avenida Libertador, um dos principais corredores viários da cidade, o mesmo local onde, cinco anos antes, Chávez e o então presidente Néstor Kirchner haviam anunciado a abertura de até 600 revendedoras da petrolífera e a possibilidade de compra dos ativos da Shell no país - nada se concretizou.
O drama do Bandes tem mobilizado o governo e trabalhadores. A instituição, criada por Chávez e de capita 100% estatal, entrou no Uruguai em agosto de 2006. Ela comprou o banco Cofac e evitou prejuízos a mais de 70 mil clientes, em um país ainda traumatizado pela forte crise financeira de 2002. Na época, a operação foi vista como uma forma de a Venezuela ganhar espaço na economia uruguaia.
No entanto, o Bandes só operou no vermelho desde então. Em 2009, o prejuízo alcançou US$ 25 milhões. Neste ano, o banco perdeu mais de 30% de seus correntistas, mas ainda tem uma carteira importante para as dimensões uruguaias e acumula US$ 88 milhões em créditos ativos. Dos 620 funcionários iniciais, sobraram 230, mas o Bandes avisou que apenas um novo enxugamento da folha até o fim do ano evitaria sua ida do país.
O presidente José Mujica entrou em cena e convocou os funcionários a aderir a um plano de demissão voluntária. "Tenho que lhes pedir aos senhores bancários, por favor, que aceitem as esplêndidas ofertas venezuelanas para reduzir o quadro de pessoal", apelou aos uruguaios, protegidos pela complicada legislação trabalhista local. Mujica se referiu à chegada do Bandes ao Uruguai e disse que era hora de retribuir o favor. "Todos temos que agradecer a mão que nos deram para evitar uma nova corrida bancária", completou.
Do outro lado do rio da Prata, a PDVSA só abriu dois postos de combustíveis com marca própria, em sociedade com a estatal argentina Enarsa. Em 2005, Chávez e Kirchner prometeram investir US$ 1,5 bilhão no estabelecimento de uma rede de comercialização de combustíveis.
O economista Daniel Montamat, ex-presidente da YPF e ex-secretário de Energia da Argentina, lembrou ao Valor que outros investimentos anunciados ficaram na gaveta. Uma planta de regaseificação, também em parceria com a Enarsa, não saiu do papel e a PDVSA nunca investiu em refino nem em projetos de exploração.
"Ainda não há nenhuma demonstração de que a PDVSA veio para ficar. A empresa está muito burocratizada e os preços estão engessados. Mas, principalmente, ela não está bem na própria Venezuela", disse Montamat. No único segmento em que a PDVSA deu sinais de querer entrar para valer, o de revenda de combustíveis, as perspectivas não são boas. Há dois anos, a PDVSA desfez sua sociedade com a Enarsa na área de comercialização. Na semana passada, tudo o que se podia ver era a retirada de equipamentos do posto de gasolina da elegante avenida Libertador, cujo aluguel chegava a US$ 25 mil por mês. Não ficou sequer o logotipo da petrolífera venezuelana.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: CHAVEZ: de novo.
Pois é. Uma vez mais o lado fanfarrão e brincalhão do Chávez aflora.Marino escreveu:VALOR ECONÔMICO – 16/11/2010
VENEZUELA - Chávez vai deixando promessas platinas para trás
Isso pra mim é falta de laço, haha...
Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
pra ser gaúcho de novo
lá em cima, quando me for
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de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
pra ser gaúcho de novo