Porta-Aviões

[lynx]

Então comprar sobressalentes demora mais que projetar e construir meios, é isso que estas afirmando?
Quando vamos receber as primeiras escoltas e subs contratados este ano, e em quanto tempo estaríamos recebendo sobressalentes para os atuais meios, se houvesse dinheiro sem fim para tal?

Eu posso estar errado, e devo estar mesmo, mas fazer peças/comprá-las no mercado deve demorar muito menos que fabricar um navio ou submarino, com ToTs , construção de estaleiros novos, formação de pessoal extremamente qualificado em projetos e desenvolvimento...

Acho que não consegui ser claro na minha idéia /entendimento do assunto.

Sem gracinhas CM. Você entendeu meu recado. Não adianta virar as costas para o custeio. E não adianta descontingenciar dinheiro em novembro. Tem que ter fluxo constante, mesmo que seja pouco dinheiro. Só assim há planejamento, o que se reflete em disponibilidade.
Sobressalentes do exterior, neste ano, você não contrata mais nada. Do Brasil só o que tiver licitação válida. Nem dispensa de licitação dá tempo de fazer. Agora só no próximo exercício fiscal. Mas o orçamento só começa a ser liberado lá para março...
Quando vamos receber o que foi contratado? Os sub nem a Dilma em seu primeiro mandato (pode ter um segundo) vai ver. O Nuc eu nem arrisco chutar. Escoltas? Que contrato é esse? Quando foi assinado?
Observe que, de todos os planos constantes do PAEMB, só os subs e uma parte dos helicópteros tem contrato assinado. Todo o resto ainda é promessa. Vamos então esquecer a marinha do presente para colocar toda a verba em promessas? É essa sua proposta? E os compromissos e obrigações da Força, quem vai honrá-los?

[lynx]

Linx, a aeroave já está lá.
Os mecânicos e pessoal operacional idem.
Se o GF liberar 500 trilhões para a MB quanto tempo leva prá ela ter as peças, querosene, tinta, pnus e etc?

Agora vamos dizer que tenhamos rancho e um gigantesco estoque de peças para...Um navio meia boca, bem barato de operar e manter.
Começa uma crise, que obviamente levará alguns anos até chegar a termo.
O navio meia boca cheio de sobressalentes serve realmente como dissuasão?

Vou te fazer uma pergunta.
Falta grana para formação de oficiais generais, escolas, forças de pronto emprego.
O alto comando está desfalcado em cérebros por falta de verba?

Veja bem, o que acontece não é o melhor dos mundos, mas eu vejo que se tem de fazer uma opção pensando numa hipótese de guerra.
Dada a situação de pouca grana que vem desde sempre, nossas FAs tiveram que optar por um modelo capenga, mas o menos ruim para gerir sua pouca grana.

Acabei de citar o NJ e um artigo noutro tópico. Tem-se consciência de quê levará mais mínimos cinco anos para as coisas começarem a tomar formato de Brasil pós END.

Até lá, vai faltar pro rancho e para as peças.
Mas numa emergência ou subida de tom, as coisas são passíveis de mudança, dependendo apenas de nós.

É o que eu acho como mero entusiasta.

Senhores
Isso que vocês estão pregando (CM e PRick) só é exequível se pudermos congelar o tempo! Damos um aviso geral de que as FFAA brasileiras vão fechar para balanço, reabrindo daqui a 5 anos, com novos equipamentos. Isso não existe.
Agora foi a minha vez de fazer gracinha e peço desculpas, mas acho que ficou evidente o que digo dessa forma. Não quis ofender ninguém.
Vocês mesmos vibram com as notícias sobre as atividades realizadas pelas FFAA, mesmo que a duras penas. Como já falei, temos compromissos a serem cumpridos e missões constitucionais das quais não podemos fugir. E para isso é preciso ter meios disponíveis e dinheiro para mantê-los. Mesmo que não sejam aqueles dos nossos sonhos.
E nossas forças não existem só para a guerra. O mundo é muito mais volátil do que vocês estão querendo fazer crer que seja. Um ano para uma crise se desenvolver? Será?...
Quanto aos cérebros do alto comando, podem até não serem os melhores, mas, pelo menos, são profissionais com longa experiência. Vamos respeitá-los.

[PRick]

Linx, a aeroave já está lá.
Os mecânicos e pessoal operacional idem.
Se o GF liberar 500 trilhões para a MB quanto tempo leva prá ela ter as peças, querosene, tinta, pnus e etc?

Agora vamos dizer que tenhamos rancho e um gigantesco estoque de peças para...Um navio meia boca, bem barato de operar e manter.
Começa uma crise, que obviamente levará alguns anos até chegar a termo.
O navio meia boca cheio de sobressalentes serve realmente como dissuasão?

Vou te fazer uma pergunta.
Falta grana para formação de oficiais generais, escolas, forças de pronto emprego.
O alto comando está desfalcado em cérebros por falta de verba?

Veja bem, o que acontece não é o melhor dos mundos, mas eu vejo que se tem de fazer uma opção pensando numa hipótese de guerra.
Dada a situação de pouca grana que vem desde sempre, nossas FAs tiveram que optar por um modelo capenga, mas o menos ruim para gerir sua pouca grana.

Acabei de citar o NJ e um artigo noutro tópico. Tem-se consciência de quê levará mais mínimos cinco anos para as coisas começarem a tomar formato de Brasil pós END.

Até lá, vai faltar pro rancho e para as peças.
Mas numa emergência ou subida de tom, as coisas são passíveis de mudança, dependendo apenas de nós.

É o que eu acho como mero entusiasta.

Senhores
Isso que vocês estão pregando (CM e PRick) só é exequível se pudermos congelar o tempo! Damos um aviso geral de que as FFAA brasileiras vão fechar para balanço, reabrindo daqui a 5 anos, com novos equipamentos. Isso não existe.
Agora foi a minha vez de fazer gracinha e peço desculpas, mas acho que ficou evidente o que digo dessa forma. Não quis ofender ninguém.
Vocês mesmos vibram com as notícias sobre as atividades realizadas pelas FFAA, mesmo que a duras penas. Como já falei, temos compromissos a serem cumpridos e missões constitucionais das quais não podemos fugir. E para isso é preciso ter meios disponíveis e dinheiro para mantê-los. Mesmo que não sejam aqueles dos nossos sonhos.
E nossas forças não existem só para a guerra. O mundo é muito mais volátil do que vocês estão querendo fazer crer que seja. Um ano para uma crise se desenvolver? Será?...
Quanto aos cérebros do alto comando, podem até não serem os melhores, mas, pelo menos, são profissionais com longa experiência. Vamos respeitá-los.

Não foi isso que foi afirmado, o que foi dito é bem claro, entre ter F-5M operando todo dia ou Rafale operando menos, é melhor o último. Porque, de nada adianta ter meios incapazes de sobreviver a uma crise. Porque operacionalidade plena se consegue num espaço de tempo muito menor.

De forma clara estamos previlegiando a capacidade operacional potencial, do que operacionalidade total incapaz de proteger de fato a nação. É claro se pudermos ter tudo ótimo, senão, devemos sacrificar a operacionalidade imediata, para termos as plataformas no estado da arte. Evidente, que estamos falando em sacrificar, o que leva a dizer, teremos operacionalidade, mas essa não será a prioridade número um, e dentro da operacionalidade vamos previlegiar os setores de execelência e de maior capacidade.

[]´s

[lynx]

Vocês estão PROPONDO que isso aconteça. Ok. Opinião de cada um. Eu discordo, mas não vamos alongar. Se isso VAI acontecer ou não ainda não se sabe. O futuro irá dizer.

[Carlos Mathias]

Sem gracinhas CM.

Gracinha vai e vem, é via de mão dupla.
As vezes vem disfarçada de "informação e conhecimento", noutras vezes, é burrice e arrogância juntas, que é o meu caso.

[Carlos Lima]

Olá Srs,

Em primeiro lugar vamos tomar cuidado para a discussão não ir por caminhos desagradáveis... por favor espero a colaboração de todos.

...

Quanto aos comentários de um modo geral sobre operacionalidade e planejamento e afins o que eu vejo é que de um lado temos quem está ilustrando o dia-a-dia operacional e expondo as suas vantagens/desvantagens/dificuldades e por outro quem acredita que estamos caminhando para um futuro melhor e que temos capacidade de sermos ainda melhores.

No fim, isso fica parecendo o dia-a-dia de uma empresa que quer ir para frente ... aonde falo com meu chefe e para ele tudo tem que funcionar "com o que tenho disponível (recurso/$$$/etc)" e daí tenho que fazer mágica... por outro participo de reuniões, faço apresentações, discussões etc, aonde tenho que ser o "visionário" sobre como o futuro tem que ser melhor (mesmo eu sabendo do quanto isso não é inteiramente possível com as minhas dificuldades atuais)... mas tenho ser positivo e mesmo sabendo da M... tenho que manter o sorriso no rosto, ou eu sou taxado como "não sabe trabalhar em time" , "não tem visão"...



A maneira como eu aprendi a ver as coisas (funciona para mim pelo menos ) é: - Bom... eu sei da Pindaíba de hoje e dos problemas... não tem jeito... essa é a realidade... então eu vou lá... acredito e aposto no "futuro" e nas idéias futuras, cumpro o meu papel de Moisés/Nostradamos nesses grupos de trabalho ao mesmo tempo que sou mais "Jesus Cristo/Buda/Xango" porque milagres paciência e espiritismo são necessários no dia-a-dia.

Ou seja, esse longo post porque acho que no fundo vocês não chegam a uma conclusão porque na verdade estão discutindo coisas bem distintas e ambas são extremamente necessárias

[]s
CB_Lima


[]s
CB_Lima

[Corsário01]

E do jeito que o futuro está se delineando, não sei o que será de 2011 para as FFAAs.

[Carlos Mathias]

Acho que devemos esperar mais um pouco antes de pularmos da Rio/Niterói.

[Corsário01]

Acho que devemos esperar mais um pouco antes de pularmos da Rio/Niterói.

Eu fecho a ponte sentido Rio e vc no sentido Niterói.
OK?

[Lord Nauta]

Prezados Senhores,

Em relação ao PEAMB eu penso que por volta de 2025 termos os seguintes meios em operação na MB. Destaco que e uma visão bem otimista, de quem acompanha e estuda os Programas de Construção Naval da MB desde o de 1906.
Segue minha visão prospectiva. Vou guardar para conferir em 2025.

1- O São Paulo deu baixa e sera substituido por um NAe de 50.000 ton. O GAE vai ser formado por RAFALE, SH 70, EC 725 e aeronaves AEW REVO/CDO. Mesmo assim os Rafale não passarão de no maxímo 20 aeronaves. O outro NAe estara autorizado.
2- 2 LPD classe Mistral ( 1 no nucleo de formação da II Esquadra).
3- 12 fragatas FREMM, 4 corvetas Inhaúma e a corveta Barroso. As Inhaúma, a Barroso e 2 FREMM formarão o nucleo da II Esquadra. Um lote de mais 6 fragatas autorizado.
4- 3 Navios de Apoio Logistíco ( 1 no nucleo da II Esquadra).
5- 1 NSS novo, na Força de Submarinos.
6- 6 SSK Scorpené, 4 SSK Tupi. Dois Scorpené autorizados.
7- 1 SNA em operação, 1 SNA em fase final de construção , 1 SNA autorizado.
8- 3 NaTrAp. 1 NatrAp em construção.
9- 1 NT Gastão Motta (revitalizado).
10- 10 Rebocadores de alto mar.
11- 20 navios ambiente fluvial (NaPaFlu, HAsH, NTrFlu, NApLoFlu..etc. Alguns que já estão em serviço atualmente).
12- 46 NaPa ( 10 NaPaOC 1.800 ton, 20 NaPa Macaé, 12 NaPa Grajaú e 4 NaPa 200 ton novos).
13- 8 Navios de contra-minagem/varredores.
14- 14 navios da Diretoria de Hidrografia e Navegação.
15- 2 Navios de pesquisa polar.
16- 8 navios de formação de pessoal ( Navio escola novo, Navio veleiro Cisne Branco e 6 avisos de instrução)
17- Embarcações de desembarque. Acredito que os EDCG, EDVM,VDCA serão obtidas em quase sua totalidade.
18- 20/24 Rafale.
19- 5 AEW
20- 5 COD/REVO
21- 8 VIG
22- 10 VANT Esquadra
23- 30 Heli HME
24- 30 Heli UHM
25- 40 Heli UHP
26- 20 Heli IH
Quanto aos Fuzileiros não tenho ainda um quadro de opinião formado.

Sds

Lord Nauta

[Mapinguari]

Prezados Senhores,

Em relação ao PEAMB eu penso que por volta de 2025 termos os seguintes meios em operação na MB. Destaco que e uma visão bem otimista, de quem acompanha e estuda os Programas de Construção Naval da MB desde o de 1906.
Segue minha visão prospectiva. Vou guardar para conferir em 2025.

1- O São Paulo deu baixa e sera substituido por um NAe de 50.000 ton. O GAE vai ser formado por RAFALE, SH 70, EC 725 e aeronaves AEW REVO/CDO. Mesmo assim os Rafale não passarão de no maxímo 20 aeronaves. O outro NAe estara autorizado.
2- 2 LPD classe Mistral ( 1 no nucleo de formação da II Esquadra).
3- 12 fragatas FREMM, 4 corvetas Inhaúma e a corveta Barroso. As Inhaúma, a Barroso e 2 FREMM formarão o nucleo da II Esquadra. Um lote de mais 6 fragatas autorizado.
4- 3 Navios de Apoio Logistíco ( 1 no nucleo da II Esquadra).
5- 1 NSS novo, na Força de Submarinos.
6- 6 SSK Scorpené, 4 SSK Tupi. Dois Scorpené autorizados.
7- 1 SNA em operação, 1 SNA em fase final de construção , 1 SNA autorizado.
8- 3 NaTrAp. 1 NatrAp em construção.
9- 1 NT Gastão Motta (revitalizado).
10- 10 Rebocadores de alto mar.
11- 20 navios ambiente fluvial (NaPaFlu, HAsH, NTrFlu, NApLoFlu..etc. Alguns que já estão em serviço atualmente).
12- 46 NaPa ( 10 NaPaOC 1.800 ton, 20 NaPa Macaé, 12 NaPa Grajaú e 4 NaPa 200 ton novos).
13- 8 Navios de contra-minagem/varredores.
14- 14 navios da Diretoria de Hidrografia e Navegação.
15- 2 Navios de pesquisa polar.
16- 8 navios de formação de pessoal ( Navio escola novo, Navio veleiro Cisne Branco e 6 avisos de instrução)
17- Embarcações de desembarque. Acredito que os EDCG, EDVM,VDCA serão obtidas em quase sua totalidade.
18- 20/24 Rafale.
19- 5 AEW
20- 5 COD/REVO
21- 8 VIG
22- 10 VANT Esquadra
23- 30 Heli HME
24- 30 Heli UHM
25- 40 Heli UHP
26- 20 Heli IH
Quanto aos Fuzileiros não tenho ainda um quadro de opinião formado.

Sds

Lord Nauta

Se tivermos isso tudo, fico feliz.

[sapao]

Não quero gerar mais rusgas, mas entendo o que o Lynx diz quanto ao contingenciamento quando um motor leva pelo menos 2 anos da encomenda ate a chegada, e um gerador 6 a 8 meses (isso se pagar o total e na hora, senão vai para o fim da fila). Agora imagina um contrato de suprimento que so é pago de vez em quando, qual é a prioridade?

Tambem entendo o CM e o Prick que preferem ter algo mais capaz em menor quantidade, faz sentido, mas como ja comentei voces tem que entender o ceticismo de quem labuta a anos na aerea e que ve essas projeçoes otimistas, mas que aprendeu a ser otimista com o tempo e a realidade...

[sapao]

Caro Lord, vai faltar gente... Principalmente pilotos!!!

[Lord Nauta]

Caro Lord, vai faltar gente... Principalmente pilotos!!!

O aumento de efetivo já autorizado contempla o pessoal necessario para guarnecer os novos meios.

Forte abraço


Lord Nauta

[Carlos Mathias]

Então Sapão, é aí que eu acho que é muito cedo prá cobrar resultados.
O tempo político é bem diferente do tempo da vida real.