cb_lima escreveu:Sei lá Santiago,
Acho que é ao que parece você sempre tenta puxar a conversa para o que você mesmo disse lá tras... a tal da "culpa do fornecedor" .
Honestamente... se você não leu o boletim das aeronaves, não faz parte do esquadrão, não cuida das programações e se não leu todas as cláusulas do contrato de manutenção, além de não ser o cara que distribui as verbas de Operação e não faz a programação de vôo.
Sem que você tenha acesso a no mínimo esses dados... procurar "um culpado" é um exercício para lá de chutado.
O mesmo vale para tais disponibilidades... se você não está a par da programação de vôo dos esquadrões e tudo aquilo que o Justin e o sapao (por exemplo) estão tentando explicar... são só números de algo que passou e pode refletir nada ou coisa alguma.
Acho que o seu exercício fica mais completo e mais acertivo se você realmente souber como a "organização e a programação anual" dessas FAs e esquadrões funcionam... e honestamente o pouco que sei dita que existe sempre uma exigência maior no ínicio do ano (para alguns países é Janeiro, para outros "Julho") para treinamentos e qualificações e no fim do ano para "campanhas"... e sendo assim essa disponibilidade muda de acordo e ainda pode variar de ano para ano dependendo se estão recebendo mais "novinhos"/transferências, promoções, etc etc etc etc.
... e sem contar upgrades, deslocamentos, ensaios, intercâmbios com outras unidades, "show case"/relações públicas (shows, etc) (caso a unidade faça tal trabalho) e por aí vai...
Mas para lembrar a todos os navegantes é que 100% de disponibilidade "hoje" quase sempre significa "zero" amanhã.
No fim, procurar informação "mais estratégica" na Internet... sei não... quanto mais delicado o assunto mais improvável que esteja escrito em um web site desses da vida... ainda mais os Oficiais.
[]s
CB_Lima
Eu mencionei dois fatores: recursos do usuário e problemas com o fornecedor.
Capacidade técnica da FAB não seria problema e não mencionei.
Em 2007/8 os próprios franceses apontavam problemas técnicos e logísticos com a manutenção das turbinas dos Mirage 2000.
As noticias mais recentes daqui apontam tb problemas na manutenção das turbinas como causa da retirada prematura dos Mirage 2000 da FAB.
Brigadeiro na FAB discorre sobre a dificuldade de manutenção de equipamentos franceses.
Fonte da Alide confirma o que saiu da Revista T&D e explica a natureza das dificuldades de manutenção dos Mirage 2000: prazo longos, indisponibilidade de peças e preço acima do normal de certos componentes praticado pelo "fornecedor exclusivo".
Cada um tira suas conclusões e acredita no que quiser, pois aqui não há relatórios como há na França.
[]s
OBS:
Esse papo começou assim e poderia ter acabado ai. Mas qq verdade sobre a França (do próprio Ministério da Defesa francês) parece provocar dores...
Carlos Mathias escreveu:Foi o que disseram no ALIDE, que os que estivessem na CRUZEX seriam os em condições de voar, o resta é lixo por falta de peças e blá, blá, blá...
Na Armée de l'Air a disponibilidade média dos Mirage 2000 é menor que 60% (44% a 57% dependendo do modelo).
Será que os nossos possuem melhor disponibilidade que os franceses?
Segundo fontes do Alide, a disponibilidade média do nossos Mirage 2000 gira em torno de 45%.