Capitalismo...

[]s
CB_Lima
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Enquanto o F35 atrasa, o pessoal da Boeing ri a toacb_lima escreveu:Podem crer que para cada mês de atraso do F-35 a Boeing vai lá e garimpa mais vendas do SH...
Capitalismo...
![]()
[]s
CB_Lima
Um avião que, SEGUNDO A PRÓPRIA COPAC, não existe, que não se conhece o preço real de operação, que tem problemas com o desenvolvimento do radar, que não garante 8 mil horas de vida estrutural...ciclope escreveu:vendo as ultimas noticias sobre os F-5 me lembra que quando a FAB bateu o pé que queria o gripem pois ele era mais barato em tudo, o pessoal criticou disendo que a FAB não pensava prá frente, que ela tinha sindrome de vira latas e que nã oavia assimilado a END.
hahahahaha.
O tempo fez justiçaaa.
Agora me digam se a FAB não tinha rasão na sua primeira preferencia. Que o COPAC não estava serto.
O programa não anda ou não andou não por culpa da fab ou copac mais sim dos politicos desse e do outro governo que usa a velha estratégiados romana do pão e circo.
Ou do é só prá ingles ver.
hahahaha.
Luís Henrique escreveu:Ao mesmo tempo, a cada dia que passa o pessoal da Lockheed Martin ri um pouco mais e o pessoal da Boeing chora.
O futuro do Super Hornet está no FIM.
Esse papo de Super Hornet de 6ª geração é propaganda pior que a do Gripen NG.
O futuro será o F-35, para os americanos e para os países aliados.
Para outros o futuro será o Pak Fa.
E a Europa já estuda um caça de 5ª geração em conjunto.
Soultrain,soultrain escreveu:Knight,
O F-35 ainda não entrou em operação, falta ainda um bom tempo até começar a ser fabricado em série, ser formado o primeiro esquadrão e receber o IOC.
[[]]'s
http://www.edwards.af.mil/news/story.asp?id=123205464Edwards receives first two F-35A Lightning II Joint Strike Fighters
by Stephen K. Robinson
95th Air Base Wing Public Affairs Office
5/19/2010 - EDWARDS AIR FORCE BASE, Calif. -- Two F-35A Lightning II stealth Joint Strike Fighters left their final-assembly site in Fort Worth, Texas and flew nonstop to Edwards Air Force Base, May 17. The arrival is the first in a series, which will eventually increase the Edwards F-35 test fleet to at least eight aircraft
Marinho,Marino escreveu:Olha, um dia eu vou poder desmistificar a quantidade de falácias que escrevem sobre as FA, notadamente a questão salarial e pensionistas.
Por enquanto eu fico calado, só ouvindo, pois não me cabe. Pelo menos aqui, no DB, de vez em quando, eu posso escrever algo como o que vou escrever abaixo.
Ciclope, vc sabia que 86,98% dos gastos do Ministério das Comunicações é com pessoal?
Que 82,54% dos gastos da Fazenda é com pessoal?
Que 80,64% dos gastos do MPOG é com pessoal?
Eu podia escrever outras coisas aqui, como o percentual de inativos e pensionistas dos Ministérios.
Mas deixa estar.
Caro RobsonRobsonBCruz escreveu:Marinho,Marino escreveu:Olha, um dia eu vou poder desmistificar a quantidade de falácias que escrevem sobre as FA, notadamente a questão salarial e pensionistas.
Por enquanto eu fico calado, só ouvindo, pois não me cabe. Pelo menos aqui, no DB, de vez em quando, eu posso escrever algo como o que vou escrever abaixo.
Ciclope, vc sabia que 86,98% dos gastos do Ministério das Comunicações é com pessoal?
Que 82,54% dos gastos da Fazenda é com pessoal?
Que 80,64% dos gastos do MPOG é com pessoal?
Eu podia escrever outras coisas aqui, como o percentual de inativos e pensionistas dos Ministérios.
Mas deixa estar.
Respeito-o muito.
Seus posts são sempre claros, objetivos e acima de tudo de grande credibilidade.
Concordo que há muita falácia dita sobre as FAs na imprensa e até aqui no DB.
Mas quanto às comparações que você citou acima, entendo que não procedem.
Os ministérios citados são e assim devem ser basicamente pessoal altamente especializado para controlar, fiscalizar e definir as policas setoriais. Então, os gastso com pessoal tem que representar isso mesmo.
É assim na autarquia federal em que trabalho.
Agora, nas FAs não. Elas tem que ter o pessoal altamente especializado (profissionalização), mas tem que ter também equipamentos (sistemas de armas) de ponta, investimento em desenvolvimento de tecnologias específicas e manutenção desses equipamentos.
Não vou entrar na discussão dos inativos, até porque entendo que é pura consequencia do pessoal ativo.
Em relação aos ativos, como exemplo, olha a situação do EB:
Se não me engano, hoje são cerca de 220 mil militares e com a Estratégia Braço Forte irá para cerca de 240 mil.
Ora, serão cerca de 30 brigadas, o que deve representar uns 100 mil combatentes.
É claro que precisam do pessoal nas ODS, dos estabelecimentos de ensino, de saúde, de logistica...
Mas essa relação de mais ou menos 1,5 não combatentes para cada combatente é razoável?
Eu penso que não.
Um grande abraço,
Robson
É Marino, o negócio é que o pessoal tá achando que diminuir efetivo vai resolver o problema de investimentos nas FFAA. Essa turma que não estar acostumada a lidar com o orçamento público e seu funcionamento, parece que não sabem que tem uma lei orçamentária e ficam pensando que pode sair mudando verba de uma rubrica para outra na hora quando bem intender. Tentando esclarecer para quem não tem ainda intimidade com a contabilidade pública, existem verbas para manutenção e custeio que são chamadas de Depesas Correntes nos quais estar incluída a despesa com pessoal e encargos sociais, e as Despesas de Capital em que estar a rubrica investimentos. Então se diminui o efetivo o que acontece ? as despesas correntes diminuem consequentemente ficando as despesas de capital inalterada, ou seja, permanece o mesmo valor na qual a lei orçamentária já contemplara. Agora eu pergunto, alguém em sã consciência acha que o governo vai rever a Lei Orçamentária para incluir a diferença da rubrica despesa com pessoal das despesas correntes para a rubrica investimento das despesas de capital? O que o governo tem que fazer é quando da eleboração da Lei orçamentária é aumentar o item investimento isso sim, sem diminuir os gastos com efetivo já que estão aumentando as responsabilidades das FFAA.Marino escreveu:Caro RobsonRobsonBCruz escreveu: Marinho,
Respeito-o muito.
Seus posts são sempre claros, objetivos e acima de tudo de grande credibilidade.
Concordo que há muita falácia dita sobre as FAs na imprensa e até aqui no DB.
Mas quanto às comparações que você citou acima, entendo que não procedem.
Os ministérios citados são e assim devem ser basicamente pessoal altamente especializado para controlar, fiscalizar e definir as policas setoriais. Então, os gastso com pessoal tem que representar isso mesmo.
É assim na autarquia federal em que trabalho.
Agora, nas FAs não. Elas tem que ter o pessoal altamente especializado (profissionalização), mas tem que ter também equipamentos (sistemas de armas) de ponta, investimento em desenvolvimento de tecnologias específicas e manutenção desses equipamentos.
Não vou entrar na discussão dos inativos, até porque entendo que é pura consequencia do pessoal ativo.
Em relação aos ativos, como exemplo, olha a situação do EB:
Se não me engano, hoje são cerca de 220 mil militares e com a Estratégia Braço Forte irá para cerca de 240 mil.
Ora, serão cerca de 30 brigadas, o que deve representar uns 100 mil combatentes.
É claro que precisam do pessoal nas ODS, dos estabelecimentos de ensino, de saúde, de logistica...
Mas essa relação de mais ou menos 1,5 não combatentes para cada combatente é razoável?
Eu penso que não.
Um grande abraço,
Robson
Primeiro obrigado por suas palavras, as quais foram motivadas por amizade e não por algum mérito que eu possua.
A primeira coisa que temos que entender é a distribuição de verbas no orçamento federal, e nisso, vc trabalhando em uma Autarquia, com certeza entende muito mais do que eu. Há diversas rúbicas em que os recursos são depositados, entre as quais investimento, custeio e pagamento de pessoal.
O recurso colocado em uma rúbrica não pode ser movimentado para outra. Então, quando comparamos porcentagem de recursos totais de um determinado ministério na rúbrica pagamento, é uma comparação justa, não falaciosa, pois não consideramos outros gastos, mas somente pagamento de pessoal.
Quanto a especialização, veja que muitos aqui, no DB, desconhecem que as FA são o depositário dos funcionários de Estado mais qualificados no país - e isto foi dito pelo próprio governo.
Veja os Oficiais:
as Academias hoje em dia proveem uma formação acadêmica plena, reconhecida pelo MEC. A Escola Naval, por exemplo, forma seus Oficiais em engenharia eletrônica, mecânica, de sistemas e em administração de empresas. Isto como formação plena, com reconhecimento total do MEC.
Após isso fazem pós-graduação netas áreas em que se formaram; fazem um curso de mestrado na EGN como Capitães-de-Corveta, juntamente com um MBA em Gestão Estratégica ministrado pelo Instituto COPEAD da UFRJ. Depois fazem um Doutorado, Latu Senso para deixar claro, no Curso de Política e Estratégia, junto com outro MBA, agora em Gestão Internacional, dado pelo COPEAD também.
Isto sem contarmos os demais cursos de carreira e os que vão estudar no exterior.
Veja as Praças:
Todas se formam, na Marinha, nas Escolas próprias e se especializam, como Cabos, nas mais diversas áreas do conhecimento necessárias para sua atuação, como eletrônica, máquinas, administração, comunicações interiores, armamento, radares, sonares, comunicações, etc.
A maioria das Praças de hoje cursa uma faculdade, o que é requisito para que se tornem Oficiais.
Então, as FA possuem pessoal altamente especializado, sem deixar a dever nada a nenhum outro órgão federal, muito pelo contrário.
E os salários, são condizentes com o resto da administração federal?
A resposta é não, vc deve saber que o próprio governo fez uma pesquisa e constatou que o Executivo ganha menos que o Legislativo e Judiciário, e dentro do Executivo a carreira que ganha os salários mais baixos são os militares.
Eu não sei se a proporção de combatentes para não combatentes é de 1,5. Mas as OM de formação, hospitalares, de manutenção, de apoio, etc, não podem acabar, sob pena de comprometer o combate em si. Isto ocorre em todos os países do mundo, não é algo "tupiniquim".
Como vc escreveu, o nº de militares vai crescer, em atendimento a demandas impostas aos militares pelo Executivo, e aprovadas no Legislativo, como a criação da 2ª Esquadra, a criação de novos PEFs e novas Brigadas, a criação de novos grupos de caças, como em Manaus, etc.
Ou seja, mesmo a comparação da percentagem do orçamento destinada a pagamento de pessoal é injusta com as FA, pela quantidade de pessoal totalmente desproporcional. Mas não deixa de ser um nº disponível, fácil de comparação.
Como comparação, coloco outros ministérios e seus gastos com pessoal:
Justiça: 74,77%;
Meio Ambiente: 66,33%;
MRE: 53, 56%; etc.
Minha intenção é mostrar que este tipo de afirmação impensada, "o MD gasta tudo com pessoal lascando a operatividade", é falaciosa, incorreta, injusta.
Isto ocorre com TODOS os ministérios, e se quisermos reclamar teríamos que protestar contra o baixo valor das rúbricas investimento e custeio.
Forte abraço