ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
JAQUES WAGNER CRITICA REAÇÕES DE LULA NA CAMPANHA.
Adauri Antunes Barbosa - Blog do Noblat - 26.10.10.
O governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), condenou ontem, em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, a reação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de chamar a agressão ao candidato tucano, José Serra, de tentativa de posar como vítima no episódio em que foi agredido em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, na quarta-feira da semana passada.
Wagner disse que a baixaria na política é indesejável para a democracia, e que Lula não precisava ter chamado a reação do tucano de farsa.
- (Lula) Não precisava ter dito daquela forma. Acho condenável, independente do tamanho da bola, qualquer tipo de agressão. Acho abominável. Devemos investir na palavra para ganhar no argumento. Detesto ofensa pessoal. Qualquer agressão verbal ou material é extremamente mal-vinda para a democracia, disse o governador baiano.
No programa, que foi ao ar ontem à noite, Wagner criticou a ação e a reação no caso, mas insistiu na tese de que foi uma bola de papel ao batizá-lo de "episódio da bolinha".
- O episódio da bolinha eu acho deplorável, como eventualmente o uso como vítima do episódio é igualmente deplorável, afirmou.
Mesmo assim, o governador petista admitiu que o confronto de militantes petistas e mata-mosquitos com Serra e militantes da campanha do tucano foi um "mal".
- O mal está feito. Graças a Deus, agora parece que está diminuindo porque o mal já está feito, disse.
O governador também criticou Lula no "Roda Viva" por ter dito em comício, ao lado da candidata Dilma Rousseff, em Joinville, Santa Catarina, durante o primeiro turno, que era preciso "extirpar o DEM da política brasileira".
- Se você me perguntar: ‘O senhor gostou de ele dizer que precisamos extirpar o DEM da política brasileira?’, vou dizer: ‘Não gostei’. Acho que não deveria ter falado, não precisava ter falado. Essa é minha opinião.
Para Wagner, após a eleição, os líderes políticos vão precisar refletir sobre a baixaria ocorrida no segundo turno, pois esse tipo de atitude "joga o país para baixo".
- O que está acontecendo em nível nacional, as cabeças pensantes, inclusive a minha, vão ter que se debruçar depois e dizer: Olha, isso não é bom para o país. Isso não joga o país para cima, joga para baixo. Xingamento não vai levar ninguém a lugar nenhum, baixaria não vai levar ninguém a lugar nenhum.
Adauri Antunes Barbosa - Blog do Noblat - 26.10.10.
O governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), condenou ontem, em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, a reação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de chamar a agressão ao candidato tucano, José Serra, de tentativa de posar como vítima no episódio em que foi agredido em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, na quarta-feira da semana passada.
Wagner disse que a baixaria na política é indesejável para a democracia, e que Lula não precisava ter chamado a reação do tucano de farsa.
- (Lula) Não precisava ter dito daquela forma. Acho condenável, independente do tamanho da bola, qualquer tipo de agressão. Acho abominável. Devemos investir na palavra para ganhar no argumento. Detesto ofensa pessoal. Qualquer agressão verbal ou material é extremamente mal-vinda para a democracia, disse o governador baiano.
No programa, que foi ao ar ontem à noite, Wagner criticou a ação e a reação no caso, mas insistiu na tese de que foi uma bola de papel ao batizá-lo de "episódio da bolinha".
- O episódio da bolinha eu acho deplorável, como eventualmente o uso como vítima do episódio é igualmente deplorável, afirmou.
Mesmo assim, o governador petista admitiu que o confronto de militantes petistas e mata-mosquitos com Serra e militantes da campanha do tucano foi um "mal".
- O mal está feito. Graças a Deus, agora parece que está diminuindo porque o mal já está feito, disse.
O governador também criticou Lula no "Roda Viva" por ter dito em comício, ao lado da candidata Dilma Rousseff, em Joinville, Santa Catarina, durante o primeiro turno, que era preciso "extirpar o DEM da política brasileira".
- Se você me perguntar: ‘O senhor gostou de ele dizer que precisamos extirpar o DEM da política brasileira?’, vou dizer: ‘Não gostei’. Acho que não deveria ter falado, não precisava ter falado. Essa é minha opinião.
Para Wagner, após a eleição, os líderes políticos vão precisar refletir sobre a baixaria ocorrida no segundo turno, pois esse tipo de atitude "joga o país para baixo".
- O que está acontecendo em nível nacional, as cabeças pensantes, inclusive a minha, vão ter que se debruçar depois e dizer: Olha, isso não é bom para o país. Isso não joga o país para cima, joga para baixo. Xingamento não vai levar ninguém a lugar nenhum, baixaria não vai levar ninguém a lugar nenhum.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Assim eu espero. Mas tudo que leva a crer que estamos elegendo um radical, carregado por radicais.Wolfgang escreveu:A campanha do PSDB foi baseada no ódio. Até onde pode, a Dilma apanhou calada. Não me preocupo com o PSDB, porque estará diminuído, com seus pitbulls quase todos apeados do poder. Sobra espaço para o Aécio, que faz política com a cabeça e não com o fígado.
E enquanto o Lula estiver vivo e fazendo sombra, a Dilma (que surpreenderá, acredito) estará segura.
Veja como o Brasil mudou sob Lula. Um prato para cada brasileiro em 2002; em 2010 é difícil encontrar quem passe fome de verdade - a não ser nos rincões, ainda sim bastante diminuído pelo Bolsa Família. A promessa (implícita) de Dilma é entregar a 5ª potência mundial em 2018.
Dito isso, o Brasil terá de reformular as relações no Governo, na oposição - figura central é uma pessoa muito mais equilibrada do que as que o antecederam - e sua imprensa.
Vamos ser otimistas. O dia é de sol, o que não quer dizer que eu não possa levar minha capa de chuva na mala.
Nossa história manda a seguinte logica: O PMDB esta na area, caiu é penalti!! Vai dar merda porque a torcida dessa vez vai invadir o campo!!
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Já notaram que as vezes é preciso ensinar ao Lula como funciona o Lulismo?Clermont escreveu:JAQUES WAGNER CRITICA REAÇÕES DE LULA NA CAMPANHA.
Adauri Antunes Barbosa - Blog do Noblat - 26.10.10.
O governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), condenou ontem, em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, a reação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de chamar a agressão ao candidato tucano, José Serra, de tentativa de posar como vítima no episódio em que foi agredido em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, na quarta-feira da semana passada.
Wagner disse que a baixaria na política é indesejável para a democracia, e que Lula não precisava ter chamado a reação do tucano de farsa.
- (Lula) Não precisava ter dito daquela forma. Acho condenável, independente do tamanho da bola, qualquer tipo de agressão. Acho abominável. Devemos investir na palavra para ganhar no argumento. Detesto ofensa pessoal. Qualquer agressão verbal ou material é extremamente mal-vinda para a democracia, disse o governador baiano.
No programa, que foi ao ar ontem à noite, Wagner criticou a ação e a reação no caso, mas insistiu na tese de que foi uma bola de papel ao batizá-lo de "episódio da bolinha".
- O episódio da bolinha eu acho deplorável, como eventualmente o uso como vítima do episódio é igualmente deplorável, afirmou.
Mesmo assim, o governador petista admitiu que o confronto de militantes petistas e mata-mosquitos com Serra e militantes da campanha do tucano foi um "mal".
- O mal está feito. Graças a Deus, agora parece que está diminuindo porque o mal já está feito, disse.
O governador também criticou Lula no "Roda Viva" por ter dito em comício, ao lado da candidata Dilma Rousseff, em Joinville, Santa Catarina, durante o primeiro turno, que era preciso "extirpar o DEM da política brasileira".
- Se você me perguntar: ‘O senhor gostou de ele dizer que precisamos extirpar o DEM da política brasileira?’, vou dizer: ‘Não gostei’. Acho que não deveria ter falado, não precisava ter falado. Essa é minha opinião.
Para Wagner, após a eleição, os líderes políticos vão precisar refletir sobre a baixaria ocorrida no segundo turno, pois esse tipo de atitude "joga o país para baixo".
- O que está acontecendo em nível nacional, as cabeças pensantes, inclusive a minha, vão ter que se debruçar depois e dizer: Olha, isso não é bom para o país. Isso não joga o país para cima, joga para baixo. Xingamento não vai levar ninguém a lugar nenhum, baixaria não vai levar ninguém a lugar nenhum.
Será que a Dilma aprendeu essas lições?
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
marcelo bahia escreveu:Pessoal,
As recentes reportagens da imprensa amarela estão apontando para uma montagem nos próximos dias. É preciso estarmos atentos! Já não há mais tempo para tirar quase 2 milhões de votos por dia até o próximo domingo, então o que resta é o golpe. Lembram do documentário "A Revolução não será televisionada"?Deve ser algo neste sentido! Vão simular uma agresssão de integrantes do PT e depois repercutir isso na véspera da eleição sem que tenhamos tempo para responder! O governo precisa estar atento e colocar a PF na história para evitar esse golpe midiático. A recente capa da Veja e outras reportagens da Folha, Globo e Estadão apontam claramente para isso. Precisamos usar a vacina, porque não haverá tempo para o remédio no dia seguinte! Alerta total!!! Evitem qualquer tipo de provocação e se afastem de militantes do PSDB. Se virem pessoas com camisa vermelha em atitude suspeita, avisem os representes do PT!! O alerta tem que ser maior na área em torno do comício de Serra no dia 29/10.
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Sds.
Rede Brasil Atual
Chaui: ‘tucanos articulam violência para culpar PT’
Por: Suzana Vier, Rede Brasil Atual
Publicado em 25/10/2010, 20:10
Última atualização às 20:50
São Paulo – A filósofa Marilena Chaui denunciou nesta segunda-feira (25) uma possível articulação para tentar relacionar o PT e a candidatura de Dilma Rousseff à violência. De acordo com ela, alguns partidários discutiram no final de semana uma tática para usar a força durante o comício que o candidato José Serra (PSDB) fará no dia 29.
Segundo Chaui, pessoas com camisetas do PT entrariam no comício e começariam uma confusão. As cenas seriam usadas sem que a campanha petista pudesse responder a tempo hábil. “Dia 29, nós vamos acertar tudo, está tudo programado”, disse a filósofa sobre a conversa. Para exemplificar o caso, ela disse que se trata de um novo caso Abílio Diniz. Em 1989, o sequestro do empresário foi usado para culpar o PT e o desmentido só ocorreu após a eleição de Fernando Collor de Melo.
A denúncia foi feita durante encontro de intelectuais e pessoas ligadas à Cultura, estudantes e professores universitários e políticos, na USP, em São Paulo. “Não vai dar tempo de explicar que não fomos nós. Por isso, espalhem.”
Ela também criticou a campanha de Serra nestas eleições. “A campanha tucana passou do deboche para a obscenidade e recrutou o que há de mais reacionário, tanto na direita quanto nas religiões.”
A campanha da Dilma tinha que se antecipar a isso no horário eleitoral, avisar o que esta sendo planejado, vacinar o povo.
O Troll é sutil na busca por alimento.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Quando eu digo que os dois lados estão se preparando para guerra ninguém acredita!!Ela também criticou a campanha de Serra nestas eleições. “A campanha tucana passou do deboche para a obscenidade e recrutou o que há de mais reacionário, tanto na direita quanto nas religiões.”
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
25/10/2010 - 21h50
Dilma divulga carta em que assume compromissos com as Forças Armadas
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MÁRCIO FALCÃO
FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA
No primeiro sinal direto aos militares na campanha, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, divulgou nesta segunda-feira uma carta às Forças Armadas.
A seis dias das eleições, o documento, que conta com jargões militares, apresenta compromissos como manter o serviço militar obrigatório, o regime previdenciário diferenciado, além de reforçar a política salarial praticada no governo Lula.
Acompanhe a Folha Poder no Twitter
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Segundo a campanha e militares ouvidos pela Folha, não há nenhum movimento contra a candidata, mas reclamações pontuais.
Uma das queixas contra a petista é o fato de não fazer referência ao trabalho do Exército nas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), uma de suas principais bandeiras exploradas na campanha.
Dilma já havia sido convidada para dar palestra no Clube Militar, mas não compareceu, ao contrário de seu adversário, José Serra (PSDB).
O tucano divulgou em setembro um texto com teor semelhante ao que foi assinado por Dilma --o que foi interpretado como uma tentativa de reaproximação do candidato com as Forças Armadas.
Na carta, Dilma afirma que as Forças Armadas "estão entre as instituições com maior índice de confiança" no país, promete a reestruturação da indústria bélica nacional e a reorganização das Forças.
Segundo o texto, um eventual governo Dilma dará incentivos para três segmentos "imprescindíveis para a defesa do País: cibernético, espacial e nuclear".
Dilma, que foi presa e torturada pelo regime militar (1964-1985), fala na carta em continuar marchando em "cadência uniforme" e que as realizações do governo Lula serão "potencializadas".
A candidata afirma ainda que o "profissionalismo militar é forte elemento estruturante e está enraizado em nosso consolidado regime democrático".
Ao se despedir, Dilma diz que espera contar com os militares, se vencer as eleições.
"Se eleita presidente, como Comandante Suprema das Forças Armadas de meu país, haverei de contar com o espírito de corpo que distingue homens e mulheres da caserna, sentinelas em alerta, importantes mantenedores dos valores da nossa unidade nacional".
Folha.
[]'s
Dilma divulga carta em que assume compromissos com as Forças Armadas
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MÁRCIO FALCÃO
FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA
No primeiro sinal direto aos militares na campanha, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, divulgou nesta segunda-feira uma carta às Forças Armadas.
A seis dias das eleições, o documento, que conta com jargões militares, apresenta compromissos como manter o serviço militar obrigatório, o regime previdenciário diferenciado, além de reforçar a política salarial praticada no governo Lula.
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Segundo a campanha e militares ouvidos pela Folha, não há nenhum movimento contra a candidata, mas reclamações pontuais.
Uma das queixas contra a petista é o fato de não fazer referência ao trabalho do Exército nas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), uma de suas principais bandeiras exploradas na campanha.
Dilma já havia sido convidada para dar palestra no Clube Militar, mas não compareceu, ao contrário de seu adversário, José Serra (PSDB).
O tucano divulgou em setembro um texto com teor semelhante ao que foi assinado por Dilma --o que foi interpretado como uma tentativa de reaproximação do candidato com as Forças Armadas.
Na carta, Dilma afirma que as Forças Armadas "estão entre as instituições com maior índice de confiança" no país, promete a reestruturação da indústria bélica nacional e a reorganização das Forças.
Segundo o texto, um eventual governo Dilma dará incentivos para três segmentos "imprescindíveis para a defesa do País: cibernético, espacial e nuclear".
Dilma, que foi presa e torturada pelo regime militar (1964-1985), fala na carta em continuar marchando em "cadência uniforme" e que as realizações do governo Lula serão "potencializadas".
A candidata afirma ainda que o "profissionalismo militar é forte elemento estruturante e está enraizado em nosso consolidado regime democrático".
Ao se despedir, Dilma diz que espera contar com os militares, se vencer as eleições.
"Se eleita presidente, como Comandante Suprema das Forças Armadas de meu país, haverei de contar com o espírito de corpo que distingue homens e mulheres da caserna, sentinelas em alerta, importantes mantenedores dos valores da nossa unidade nacional".
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Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
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- marcelo l.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Sobre alguns panfletos apocroficos sobre Temer e Maçonaria...
É bom lembrar que nem tudo é profano, agora se ser da maçonaria é um culto escatológico, por que pedem votos
É bom lembrar que nem tudo é profano, agora se ser da maçonaria é um culto escatológico, por que pedem votos

Editado pela última vez por marcelo l. em Ter Out 26, 2010 10:27 am, em um total de 1 vez.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Agora, dá uma olhada no seu avatar. Quem esta parecendo torcendor fanatico de futebol é vc. E é partindo dessa ideologice irresponsavel que eu digo que vem desgoverno por ai.
O meu avatar é uma forma de sarcasmo contra a maneira irresponsável com que a mídia brasileira conduz a boiada, a seu bel prazer. Lembre-se que a FSP publicou uma ficha falsa da Dilma e ficou tudo por isso mesmo. Se lhe incomoda, azar o seu. Agora, se você acha que assumir uma posição neste momento tão importante da Nação e debater sobre os fatos importantes é "ideologice irresponsável", realmente não compreende – e por extensão não respeita - esse ambiente, democrático e plural. Quem está exaltado é você e isso pode ser facilmente percebido pelo viés que adota, às vezes descolado da realidade, às vezes carente de fundamentação, basta acompanhar o que vem escrevendo. Se vê então como é ridícula a afirmação do desgoverno, seja Serra ou Dilma. Dizer isso é dar um tiro na lua, onde estão os argumentos?
Não posso crer que uma pessoa com o objetivo de contribuir com ideias e questionamentos positivos e construtivos necessite, deliberadamente, desqualificar seu colega para obter uma suposta vitória – como se ela existisse, e mais, use de tão efêmera proposta para isto. A menos que, sim, seja mais uma voz engajada na campanha do ódio e do conflito a dizer que uma possível vitória da Dilma teria valor menor, repercutindo desde já, e até domingo, factoides claramente dirigidos pela campanha serrista.
Aqui não tem razão quem tem a palavra final ou grita mais alto, entenda.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Mais denúncias de mal feitos
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Ele não tem idéia do q é um VANT. Inclusive o chamou de "disco voador"marcelo bahia escreveu:Porra!
Todo debate Serra bate no tema dos VANTs da PF que ainda não estão operativos. Seria tão difícil ela procurar saber que é a FAB que está travando o início das operações por causa da falta de uma doutrina para a operação deles?? O que é um motivo bastante razoável. Por que ela não joga na cara dele o sucateamento das FAs durante a gestão tucana?? Por que ela não fala dos mais de 80 helis comprados recentemente pelo governo Lula para atuar nas fronteiras e na amazônia??

Insiste na idéia sem fundamento de uma "Guarda Nacional". Fica falando do contrabando de armas e drogas como se fosse o problema mais fácil de resolver em 9000 km de fronteiras. São Paulo deve ser um paraíso de segurança, PCC foi liquidado e o crack sumiu das ruas... Fora seu apego a apenas um indicador de criminalidade: taxas de homicídios... Quanto ao resto... Deve ser culpa do GF...
Outro ponto ridículo foi quando falou de petróleo e disse q é "tudo a mesma coisa", não tem a mínima idéia da diferença entre petróleo pesado e leve, de alto API.
Enfim, foi um dos melhores debates da Dilma e sem dúvida um dos dois piores dele. Demostrou ignorância em vários temas e ainda fica com tom de deboche e soberba, notavelmente observado pela candidata do Governo.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
http://blogs.estadao.com.br/radar-polit ... perguntas/
CIentistas políticos convidados pelo Radar Político para assistir ao debate da TV Record concordaram na análise de que a petista Dilma Rousseff “cresceu” ao longo dos últimos debates, enquanto o tucano José Serra se perdeu na tentativa de parecer um político carismático. Na avaliação de Carlos Melo, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), e José Paulo Martins, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, o encontro desta segunda-feira, 25, começou tenso, com todos os ataques de ordem ética concentrados no primeiro bloco para aproveitar o pico da audiência.
“Ele foi muito mais agressivo, mas não golpeou a ponto de ela ficar grogue”, disse Melo ao avaliar a primeira parte da atração. Para Martins, os candidatos apostaram em mais do mesmo. “O que vêm agora? Tudo o que já era esperado veio no primeiro bloco”, questionou.
Para os cientistas políticos, a estratégia era atingir um maior número de pessoas antes que os televisores começassem a ser desligados, com o avançar das horas. “No primeiro bloco você tem que mostrar um certo ímpeto”, analisou Melo.
Segundo o cientista político do Insper, Serra estava “mais agressivo do que nos outros debates”. “Ele não tem outra alternativa a não ser roubar os votos dela. Mas é arriscado atacar”, acrescentou Martins, para quem o eleitor identifica o problema da corrupção em governos do PT e do PSDB.
Foi, inclusive, essa a avaliação de Melo quando os casos mais recentes envolvendo os dois candidatos surgiram no debate, ainda no primeiro bloco. “Quem com Erenice fere, com Paulo Preto será ferido”, brincou o analista do Insper, após Serra citar as suspeitas de tráfico de influência envolvendo a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra. O ataque foi prontamente respondido por Dilma, que lembrou o suposto desvio de recursos de caixa dois da campanha tucana pelo ex-diretor da Dersa Paulo Petro.
Privatizações. No segundo bloco, ganhou força o tema privatizações, que foi puxado pelo próprio tucano, numa clara estratégia de se manter no ataque. Na análise dos cientistas políticos, a tentativa de Serra de criticar uma suposta privatização do pré-sal pelo PT soou esquizofrênica, uma vez que vai contra as bandeiras históricas do PSDB.
“Serra vestiu a carapuça e agora quer ser mais realista que o rei, mais estatista que o PT”, resumiu Melo. “Vai contra a base social do PSDB”, acrescentou. Na opinião do analista, a estratégia não agrega votos a Serra pois “a base social do PT já está com Dilma”.
Evolução. Na avaliação dos dois cientistas políticos, o debate desta segunda consolidou a evolução de Dilma ao longo dos últimos debates. “Eu diria que a novidade é a segurança da Dilma”, disse Martins. “Mas acho que as pesquisas ajudam um pouco”, acrescentou.
Ainda segundo eles, a tentativa de Serra de soar carismático não funciona. “O problema é que o Serra tem um perfil… Ele é a figura racional por excelência. Quando ele faz esse discurso muito emocional, você não o reconhece”, disse Melo, para quem “Dilma tem milhões de defeitos, mas é impressionante como ela aprende rápido”.
Veja os principais trechos da conversa:
00h46 – “Eu diria que a novidade é a segurança da Dilma”, diz Martins. “O problema é que o Serra tem um perfil… Ele é a figura racional por excelência. Quando ele faz esse discurso muito emocional você não reconhece ele”, acrescenta Melo. ”A Dilma tem milhões de defeitos, mas é impressionante como ela aprende rápido”, diz. Martins lembra que Dilma também tem sua história. “Ela também está na luta política há muito tempo”, acrescenta.
00h41 – Martins comenta as considerações finais de Dilma. “O Serra erra na questão das privatizações como a Dilma errou na questão do aborto”, diz ele. “O problema do Serra é que ele não abre mão de nada”, acrescenta Melo.
00h37 – “Ela está firme”, avalia Melo. “Acho que as pesquisas ajudam um pouco”, acrescenta Martins. Analistas respondem o porque da dificuldade de Serra em defender o legado de Fernando Henrique. “Primeiro porque o Serra nunca foi um grande fã do governo Fernando Henrique. Segundo é que as pesquisas mostram que o FHC não é tão popular quanto Lula”, diz Melo. “Ele nem mostrou o FHC quando concorria para sucedê-lo. Agora fica um pouco fora”, diz Martins, que cita os avanços do governo FHC, como a estabilidade econômica e política. Mas há uma crise de identidade na oposição? ”Como fazer oposição a um governo que é tão bem avaliado? Quando você tem pontos que realmente pegam, como a ética, o nepotismo, ele não consegue fazer pegar no eleitorado porque o eleitor sabe que no partido dele tem também”, diz Martins.
00h31 – Melo comenta o esgotamento dos assuntos trazidos por Serra. “O PT teve uma postura olímpica. Tinha os assuntos, mas só precisou usar agora”, diz.
00h29 – Martins repara na fala de Dilma, que diz que Serra é arrogante. Para ele, os estrategistas da campanha identificaram a percepção, disseminada no Twitter, de que o candidato tucano está muito arrogante.
00h20 – “O primeiro bloco foi mais pesado. O segundo bloco teve um grau de agressividade um pouco menor”, diz Melo. “Acho que tudo é muito menos programático do que estratégico”, acrescenta Martins, para quem os candidatos falam para a edição do programa eleitoral. Melo lembra que Serra critica o fato de Lula ter dado continuidade para os programas sociais de FHC, mas está, ao longo da campanha, comprando as bandeiras do PT. O exemplo é o desmatamento zero defendido por Serra. Martins destaca as discussões no Twitter: “Estão falando da arrogância do Serra”, diz.
00h14 – Martins destaca a escolha do tema ambiental pela Dilma. “Um tema caro à Marina”, diz. Melo acrescenta que que o “PT tem mais identidade com esse setor político do que o PSDB sempre teve”. “O eleitor de Marina tem várias facetas”, acrescenta Melo. “Tem os evangélicos, as viúvas do PT”, acrescenta Martins. “É um eleitorado multifacetado”, diz Martins.
00h10 – Melo ironiza a crítica de Serra à compra de aviões não tripulados pela PF. “O Serra quer ser mais nacionalista do que o PT”, diz Melo. “É esquizofrênico”, acrescenta Martins. “Vai contra a base social do PSDB”, diz Melo. “E a base social do PT já está com Dilma.” ”Isso é complicado porque no limite pode querer dizer reserva de mercado para a indústria nacional”, conclui.
00h02 – “Serra vestiu a carapuça e agora quer ser mais realista que o rei, mais estatista que o PT”, diz Carlos Melo sobre a defesa da Petrobrás feita por Serra. “A saída (para a carapuça) seria uma construção ao longo da campanha”, diz Melo, para quem a discussão em torno da questão da privatização é ideológica. “Essa é uma estratégia que colou em 2006, mas para a qual o PSDB não tem resposta”, acrescenta Martins. Para ele, Serra insiste na estratégia das privatizações pois esta “colou no primeiro turno”. Ele se refere às contradições da candidata do PT na questão do aborto. Para Melo, o antídoto para o PT é o fato de Serra ter assinado documento dizendo que não deixaria a prefeitura de SP.
23h52 – Martins comenta twit de @alvaro_andrade, para quem “o problema de discutir tráfico de influência é que todos tem problema, então tem que mudar para plano de governo”. “Isso não é uma variável, é uma constante entre os candidatos”, diz Martins sobre a presença do tema tráfico de influência no debate.
23h43 – “Ele foi muito mais agressivo, mas não golpeou a ponto de ela ficar grogue”, diz Melo. Martins vê mais do mesmo. “O que vêm agora? Tudo o que já era esperado veio no primeiro bloco”, diz Martins. Melo acha que é grande a quantidade de pessoas que devem ter desligado o televisor após o termino do primeiro bloco. “No primeiro bloco você tem que mostrar um certo ímpeto”, diz Melo. “Porque a partir de agora, a tendência é audiência diminuir”, continua. “Esse era um debate que foi marcado de última hora”, lembra Martins. Ele critica a falta de aprofundamento dos temas. Melo lembra que nos debates não há uma discussão sobre de onde virá o dinheiro. “Achar que o Congresso vai aprovar o que eles mandarem é uma grande balela”, diz. “E as promessas ainda nem apareceram”, concorda Martins, que destaca o salário mínimo de R$ 600 e a erradicação da miséria.
23h42 – “A maioria do eleitorado é mulher e é pobre, e quem se preocupa com a família é a mulher”, diz Melo. “Mas a eficácia é duvidosa. Quando Serra fala de multirão de varizes, ele erra”.
23h37 – “Quando as pessoas começam a assistir e vêem que os mesmo assuntos começam a ser retomados, o sujeito diz, ‘ah, vou dormir’”, diz Martins. Para Melo, os candidatos sabem que estão falando para um público muito restrito, dado o horário. O assunto saúde ganha força e Serra cita números do setor. “Essa coisa dos números não diz muita coisa. 15 mil consultas por mês quer dizer o quê?”, questiona Martins.
23h30 – Dilma pergunta sobre o ProUni. “Ela coloca a questão que é uma vitrine e vai tentar defendê-la”, diz Martins. O assunto acaba caminhando para o caso do Paulo Preto. Dilma diz que o governo Lula apura seus casos de corrupção. Martins atenta para a estratégia, que já tinha citado anteriormente. Melo chama a atenção para o discurso de Serra, que costuma chamar para si algumas obras. Segundo ele, há pesquisas que mostram que o eleitor vê arrogância nessa postura. “Ele diz eu fiz até para coisas que notadamente não foi ele”, concorda Martins. Serra cita o ex-assessor de Dilma Valter Cardeal, e diz que o governo alemão o investiga. “Agora ela pode falar que o governo francês investiga o caso Alston”, ironiza Martins.
23h23 – Serra pergunta sobre privatizações. “Ele está assumindo a paternidade da privatização do setor de telecomunicações”, diz Melo. “O Serra está mais agressivo do que nos outros debates”, continua. “Ele não tem outra alternativa a não ser roubar os votos dela. Mas é mais arriscado atacar”, responde Martins. Serra cita Erenice Guerra e Dilma responde com Paulo Preto. “Quem com Erenice fere, com Paulo Preto será ferido”, brinca Melo.
23h13 – Começa o debate da Record. Dilma começa perguntando. “Crescimento a taxas chinesas por causa do PAC?”, ironiza Melo. “Cade a pergunta, Dilma?”, diz Martins. Melo comenta o gestuário de Dilma, que aponta para si quando fala do PAC. “Essa é uma tentativa de trazer as obras para o governo”, diz Martins. “No campo da infraestrutura ela se coloca com mais facilidade. Ela cita cidades, ela tem os números na cabeça, porque ela está gerindo isso”, diz. Para Martins, no entanto, o Brasil tem “graves problemas de infraestrutura”.
23h08 – “Maluf fez escola”, diz Melo sobre a prática dos candidatos de não responder às perguntas. ”Nesse sentido, faz falta personagens como Maluf, Brizola, Covas”, continua. “Acho que é uma coisa do marketing político”, diz Martins, para quem é orientação dos próprios marqueteiros a estratégia de responder às perguntas com outros assuntos. “Deixa de ser um debate para ser versões”, diz Melo.
23h05 – Temas que devem permear o debate, segundo os analistas: privatizações, educação e saúde. “O PSDB acusou o PT de não reverter as privatizações”, diz Martis, que vê um debate esquizofrênico na discussão.
23h - “A princípio tem um negócio que se chama vetos cruzados”, diz Melo sobre a presença “O eleitor sabe que de ambas as partes têm problemas”, diz Martins.
CIentistas políticos convidados pelo Radar Político para assistir ao debate da TV Record concordaram na análise de que a petista Dilma Rousseff “cresceu” ao longo dos últimos debates, enquanto o tucano José Serra se perdeu na tentativa de parecer um político carismático. Na avaliação de Carlos Melo, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), e José Paulo Martins, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, o encontro desta segunda-feira, 25, começou tenso, com todos os ataques de ordem ética concentrados no primeiro bloco para aproveitar o pico da audiência.
“Ele foi muito mais agressivo, mas não golpeou a ponto de ela ficar grogue”, disse Melo ao avaliar a primeira parte da atração. Para Martins, os candidatos apostaram em mais do mesmo. “O que vêm agora? Tudo o que já era esperado veio no primeiro bloco”, questionou.
Para os cientistas políticos, a estratégia era atingir um maior número de pessoas antes que os televisores começassem a ser desligados, com o avançar das horas. “No primeiro bloco você tem que mostrar um certo ímpeto”, analisou Melo.
Segundo o cientista político do Insper, Serra estava “mais agressivo do que nos outros debates”. “Ele não tem outra alternativa a não ser roubar os votos dela. Mas é arriscado atacar”, acrescentou Martins, para quem o eleitor identifica o problema da corrupção em governos do PT e do PSDB.
Foi, inclusive, essa a avaliação de Melo quando os casos mais recentes envolvendo os dois candidatos surgiram no debate, ainda no primeiro bloco. “Quem com Erenice fere, com Paulo Preto será ferido”, brincou o analista do Insper, após Serra citar as suspeitas de tráfico de influência envolvendo a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra. O ataque foi prontamente respondido por Dilma, que lembrou o suposto desvio de recursos de caixa dois da campanha tucana pelo ex-diretor da Dersa Paulo Petro.
Privatizações. No segundo bloco, ganhou força o tema privatizações, que foi puxado pelo próprio tucano, numa clara estratégia de se manter no ataque. Na análise dos cientistas políticos, a tentativa de Serra de criticar uma suposta privatização do pré-sal pelo PT soou esquizofrênica, uma vez que vai contra as bandeiras históricas do PSDB.
“Serra vestiu a carapuça e agora quer ser mais realista que o rei, mais estatista que o PT”, resumiu Melo. “Vai contra a base social do PSDB”, acrescentou. Na opinião do analista, a estratégia não agrega votos a Serra pois “a base social do PT já está com Dilma”.
Evolução. Na avaliação dos dois cientistas políticos, o debate desta segunda consolidou a evolução de Dilma ao longo dos últimos debates. “Eu diria que a novidade é a segurança da Dilma”, disse Martins. “Mas acho que as pesquisas ajudam um pouco”, acrescentou.
Ainda segundo eles, a tentativa de Serra de soar carismático não funciona. “O problema é que o Serra tem um perfil… Ele é a figura racional por excelência. Quando ele faz esse discurso muito emocional, você não o reconhece”, disse Melo, para quem “Dilma tem milhões de defeitos, mas é impressionante como ela aprende rápido”.
Veja os principais trechos da conversa:
00h46 – “Eu diria que a novidade é a segurança da Dilma”, diz Martins. “O problema é que o Serra tem um perfil… Ele é a figura racional por excelência. Quando ele faz esse discurso muito emocional você não reconhece ele”, acrescenta Melo. ”A Dilma tem milhões de defeitos, mas é impressionante como ela aprende rápido”, diz. Martins lembra que Dilma também tem sua história. “Ela também está na luta política há muito tempo”, acrescenta.
00h41 – Martins comenta as considerações finais de Dilma. “O Serra erra na questão das privatizações como a Dilma errou na questão do aborto”, diz ele. “O problema do Serra é que ele não abre mão de nada”, acrescenta Melo.
00h37 – “Ela está firme”, avalia Melo. “Acho que as pesquisas ajudam um pouco”, acrescenta Martins. Analistas respondem o porque da dificuldade de Serra em defender o legado de Fernando Henrique. “Primeiro porque o Serra nunca foi um grande fã do governo Fernando Henrique. Segundo é que as pesquisas mostram que o FHC não é tão popular quanto Lula”, diz Melo. “Ele nem mostrou o FHC quando concorria para sucedê-lo. Agora fica um pouco fora”, diz Martins, que cita os avanços do governo FHC, como a estabilidade econômica e política. Mas há uma crise de identidade na oposição? ”Como fazer oposição a um governo que é tão bem avaliado? Quando você tem pontos que realmente pegam, como a ética, o nepotismo, ele não consegue fazer pegar no eleitorado porque o eleitor sabe que no partido dele tem também”, diz Martins.
00h31 – Melo comenta o esgotamento dos assuntos trazidos por Serra. “O PT teve uma postura olímpica. Tinha os assuntos, mas só precisou usar agora”, diz.
00h29 – Martins repara na fala de Dilma, que diz que Serra é arrogante. Para ele, os estrategistas da campanha identificaram a percepção, disseminada no Twitter, de que o candidato tucano está muito arrogante.
00h20 – “O primeiro bloco foi mais pesado. O segundo bloco teve um grau de agressividade um pouco menor”, diz Melo. “Acho que tudo é muito menos programático do que estratégico”, acrescenta Martins, para quem os candidatos falam para a edição do programa eleitoral. Melo lembra que Serra critica o fato de Lula ter dado continuidade para os programas sociais de FHC, mas está, ao longo da campanha, comprando as bandeiras do PT. O exemplo é o desmatamento zero defendido por Serra. Martins destaca as discussões no Twitter: “Estão falando da arrogância do Serra”, diz.
00h14 – Martins destaca a escolha do tema ambiental pela Dilma. “Um tema caro à Marina”, diz. Melo acrescenta que que o “PT tem mais identidade com esse setor político do que o PSDB sempre teve”. “O eleitor de Marina tem várias facetas”, acrescenta Melo. “Tem os evangélicos, as viúvas do PT”, acrescenta Martins. “É um eleitorado multifacetado”, diz Martins.
00h10 – Melo ironiza a crítica de Serra à compra de aviões não tripulados pela PF. “O Serra quer ser mais nacionalista do que o PT”, diz Melo. “É esquizofrênico”, acrescenta Martins. “Vai contra a base social do PSDB”, diz Melo. “E a base social do PT já está com Dilma.” ”Isso é complicado porque no limite pode querer dizer reserva de mercado para a indústria nacional”, conclui.
00h02 – “Serra vestiu a carapuça e agora quer ser mais realista que o rei, mais estatista que o PT”, diz Carlos Melo sobre a defesa da Petrobrás feita por Serra. “A saída (para a carapuça) seria uma construção ao longo da campanha”, diz Melo, para quem a discussão em torno da questão da privatização é ideológica. “Essa é uma estratégia que colou em 2006, mas para a qual o PSDB não tem resposta”, acrescenta Martins. Para ele, Serra insiste na estratégia das privatizações pois esta “colou no primeiro turno”. Ele se refere às contradições da candidata do PT na questão do aborto. Para Melo, o antídoto para o PT é o fato de Serra ter assinado documento dizendo que não deixaria a prefeitura de SP.
23h52 – Martins comenta twit de @alvaro_andrade, para quem “o problema de discutir tráfico de influência é que todos tem problema, então tem que mudar para plano de governo”. “Isso não é uma variável, é uma constante entre os candidatos”, diz Martins sobre a presença do tema tráfico de influência no debate.
23h43 – “Ele foi muito mais agressivo, mas não golpeou a ponto de ela ficar grogue”, diz Melo. Martins vê mais do mesmo. “O que vêm agora? Tudo o que já era esperado veio no primeiro bloco”, diz Martins. Melo acha que é grande a quantidade de pessoas que devem ter desligado o televisor após o termino do primeiro bloco. “No primeiro bloco você tem que mostrar um certo ímpeto”, diz Melo. “Porque a partir de agora, a tendência é audiência diminuir”, continua. “Esse era um debate que foi marcado de última hora”, lembra Martins. Ele critica a falta de aprofundamento dos temas. Melo lembra que nos debates não há uma discussão sobre de onde virá o dinheiro. “Achar que o Congresso vai aprovar o que eles mandarem é uma grande balela”, diz. “E as promessas ainda nem apareceram”, concorda Martins, que destaca o salário mínimo de R$ 600 e a erradicação da miséria.
23h42 – “A maioria do eleitorado é mulher e é pobre, e quem se preocupa com a família é a mulher”, diz Melo. “Mas a eficácia é duvidosa. Quando Serra fala de multirão de varizes, ele erra”.
23h37 – “Quando as pessoas começam a assistir e vêem que os mesmo assuntos começam a ser retomados, o sujeito diz, ‘ah, vou dormir’”, diz Martins. Para Melo, os candidatos sabem que estão falando para um público muito restrito, dado o horário. O assunto saúde ganha força e Serra cita números do setor. “Essa coisa dos números não diz muita coisa. 15 mil consultas por mês quer dizer o quê?”, questiona Martins.
23h30 – Dilma pergunta sobre o ProUni. “Ela coloca a questão que é uma vitrine e vai tentar defendê-la”, diz Martins. O assunto acaba caminhando para o caso do Paulo Preto. Dilma diz que o governo Lula apura seus casos de corrupção. Martins atenta para a estratégia, que já tinha citado anteriormente. Melo chama a atenção para o discurso de Serra, que costuma chamar para si algumas obras. Segundo ele, há pesquisas que mostram que o eleitor vê arrogância nessa postura. “Ele diz eu fiz até para coisas que notadamente não foi ele”, concorda Martins. Serra cita o ex-assessor de Dilma Valter Cardeal, e diz que o governo alemão o investiga. “Agora ela pode falar que o governo francês investiga o caso Alston”, ironiza Martins.
23h23 – Serra pergunta sobre privatizações. “Ele está assumindo a paternidade da privatização do setor de telecomunicações”, diz Melo. “O Serra está mais agressivo do que nos outros debates”, continua. “Ele não tem outra alternativa a não ser roubar os votos dela. Mas é mais arriscado atacar”, responde Martins. Serra cita Erenice Guerra e Dilma responde com Paulo Preto. “Quem com Erenice fere, com Paulo Preto será ferido”, brinca Melo.
23h13 – Começa o debate da Record. Dilma começa perguntando. “Crescimento a taxas chinesas por causa do PAC?”, ironiza Melo. “Cade a pergunta, Dilma?”, diz Martins. Melo comenta o gestuário de Dilma, que aponta para si quando fala do PAC. “Essa é uma tentativa de trazer as obras para o governo”, diz Martins. “No campo da infraestrutura ela se coloca com mais facilidade. Ela cita cidades, ela tem os números na cabeça, porque ela está gerindo isso”, diz. Para Martins, no entanto, o Brasil tem “graves problemas de infraestrutura”.
23h08 – “Maluf fez escola”, diz Melo sobre a prática dos candidatos de não responder às perguntas. ”Nesse sentido, faz falta personagens como Maluf, Brizola, Covas”, continua. “Acho que é uma coisa do marketing político”, diz Martins, para quem é orientação dos próprios marqueteiros a estratégia de responder às perguntas com outros assuntos. “Deixa de ser um debate para ser versões”, diz Melo.
23h05 – Temas que devem permear o debate, segundo os analistas: privatizações, educação e saúde. “O PSDB acusou o PT de não reverter as privatizações”, diz Martis, que vê um debate esquizofrênico na discussão.
23h - “A princípio tem um negócio que se chama vetos cruzados”, diz Melo sobre a presença “O eleitor sabe que de ambas as partes têm problemas”, diz Martins.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
6/10/2010 - 09h43
Embaixadores fortes durante governo FHC são cotados para ministro de Serra
DO RIO
Se em caso de vitória de Dilma o atual secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota, é o mais cotado como sucessor de Celso Amorim, prevê-se que, se Serra vencer, voltarão ao comando embaixadores fortes no governo FHC.
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Entre os nomes citados no lado tucano estão o de Sérgio Amaral, assessor informal de Serra; Luiz Felipe de Seixas Corrêa, ex-secretário-geral e ex-embaixador na OMC (Organização Mundial do Comércio), hoje no Vaticano; e Rubens Ricupero, ex-secretário-geral da Unctad (braço da ONU para comércio e desenvolvimento).
Seixas Corrêa tem boa relação com Amorim. Mas outros que poderiam voltar à cena com Serra estão fora de postos-chave na pasta.
Estes incluem Gelson Fonseca, ex-embaixador na ONU que hoje ocupa o cargo de inspetor-geral do serviço exterior, e José Alfredo Graça Lima, que foi subsecretário-geral de Comércio e é cônsul em Los Angeles.
Há um nome citado nas listas de Dilma e Serra: Roberto Jaguaribe, embaixador em Londres e ex-subsecretário-geral Político do Itamaraty.
Outro tema forte entre diplomatas é o futuro da diplomacia presidencial, que FHC assumiu e Lula potencializou. Mesmo apoiadores de Serra consideram-no mal-humorado demais para repetir os antecessores, e Dilma é uma incógnita na área.
Outra dúvida é se será mantido o prestígio do Itamaraty. Sob Lula, os salários dobraram e o quadro de diplomatas aumentou 40%, para 1.400. No atual mandato, o presidente não nomeou embaixadores de fora da carreira --espera-se que seu sucessor faça o mesmo.
Se o estilo presidencial mudará, analistas acham difícil um recuo na atuação externa do país. "O ativismo atual é só parcialmente produto do voluntarismo do presidente. É em boa parte pressão do sistema, de fora para dentro, e também resultante das transformações sociais aqui dentro", diz Matias Spektor, da FGV-Rio.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/8203 ... erra.shtml
Embaixadores fortes durante governo FHC são cotados para ministro de Serra
DO RIO
Se em caso de vitória de Dilma o atual secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota, é o mais cotado como sucessor de Celso Amorim, prevê-se que, se Serra vencer, voltarão ao comando embaixadores fortes no governo FHC.
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Entre os nomes citados no lado tucano estão o de Sérgio Amaral, assessor informal de Serra; Luiz Felipe de Seixas Corrêa, ex-secretário-geral e ex-embaixador na OMC (Organização Mundial do Comércio), hoje no Vaticano; e Rubens Ricupero, ex-secretário-geral da Unctad (braço da ONU para comércio e desenvolvimento).
Seixas Corrêa tem boa relação com Amorim. Mas outros que poderiam voltar à cena com Serra estão fora de postos-chave na pasta.
Estes incluem Gelson Fonseca, ex-embaixador na ONU que hoje ocupa o cargo de inspetor-geral do serviço exterior, e José Alfredo Graça Lima, que foi subsecretário-geral de Comércio e é cônsul em Los Angeles.
Há um nome citado nas listas de Dilma e Serra: Roberto Jaguaribe, embaixador em Londres e ex-subsecretário-geral Político do Itamaraty.
Outro tema forte entre diplomatas é o futuro da diplomacia presidencial, que FHC assumiu e Lula potencializou. Mesmo apoiadores de Serra consideram-no mal-humorado demais para repetir os antecessores, e Dilma é uma incógnita na área.
Outra dúvida é se será mantido o prestígio do Itamaraty. Sob Lula, os salários dobraram e o quadro de diplomatas aumentou 40%, para 1.400. No atual mandato, o presidente não nomeou embaixadores de fora da carreira --espera-se que seu sucessor faça o mesmo.
Se o estilo presidencial mudará, analistas acham difícil um recuo na atuação externa do país. "O ativismo atual é só parcialmente produto do voluntarismo do presidente. É em boa parte pressão do sistema, de fora para dentro, e também resultante das transformações sociais aqui dentro", diz Matias Spektor, da FGV-Rio.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/8203 ... erra.shtml
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Eu pensei que era fanatismo político. Mas não fica bravo não. cada um conduz a boiada de acordo com o seus interesses. e diga-se de passagem o PT não chegou onde chegou sem saber e sem fazer esse jogo.GustavoB escreveu: O meu avatar é uma forma de sarcasmo contra a maneira irresponsável com que a mídia brasileira conduz a boiada, a seu bel prazer. Lembre-se que a FSP publicou uma ficha falsa da Dilma e ficou tudo por isso mesmo.
São mestres em fazer cabecinhas desprotegidas.
Interessante! Minha opinião sobre o resultado dessa aventura irresponsavel dos dois candidatos tb lhe incomoda!Se lhe incomoda, azar o seu.
Azar o seu? Claro que não! Não vamos nos rebaixar tanto. Vamos deixar as baixarias para os candidatos!!
Aquela história de assumir o avatar é legal no filme do James Cameron. A vida real fica mais legal de outra forma.
Acho, sim. Para mim é ideologice irresponsavel esses chavões vomitados aos quatro ventos.Agora, se você acha que assumir uma posição neste momento tão importante da Nação e debater sobre os fatos importantes é "ideologice irresponsável", realmente não compreende – e por extensão não respeita - esse ambiente, democrático e plural.
Isso já deu muita confusão nesse país.
Eu exaltado? Mas esta para vir o dia que eu vou me exaltar por algum político!!Quem está exaltado é você e isso pode ser facilmente percebido pelo viés que adota, às vezes descolado da realidade, às vezes carente de fundamentação, basta acompanhar o que vem escrevendo.
Só disse algo que vc não queria ler. Porque qualquer coisa contrário ao que vc acredita ser a verdade absoluta te ofendi. Isso é convenção da campnha chula que esta rolando no país. O que confirma o que disse sobre fanatismo politico.
É só minha opinião e ela tem argumentos. Eu coloquei os argumentos mas acho que a sua euforia (vamos dizer assim) é tão grande que não conseguiu ler.Se vê então como é ridícula a afirmação do desgoverno, seja Serra ou Dilma. Dizer isso é dar um tiro na lua, onde estão os argumentos?
Pode até não ter nada a ver, mas tem argumento. E acredite, não foram colocados para dar golpe, nem é contra-revolucionário (ou reacionário). É uma opinião. Acredito que tão democratica quanto qualquer outra.
Abaixa a bandeira, e guarda as bolinhas de papel, não precisa usar palavras como "ridículo" e tal.
Ñós nem somos candidatos a presidente. Não precisa baixar o nivel.
Eu não me rebaixaria tanto. Mas não posso deixar de usar suas palavras para reforçar o que eu disse.A menos que, sim, seja mais uma voz engajada na campanha do ódio e do conflito a dizer que uma possível vitória da Dilma teria valor menor, repercutindo desde já, e até domingo, factoides claramente dirigidos pela campanha serrista.
Essa história que tudo que é contrário é uma tentaiva de golpe a um processo perfeito, necessário e insubstituivel é irresponsavel. Vai dar merda!
Então se contenha, companheiro. Respira fundo, porque a vida continua de um jeito ou de outro na segunda-feira.Aqui não tem razão quem tem a palavra final ou grita mais alto, entenda.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
É, quem frequenta o tópico Geopolítica deve lembrar de vários desses nomes em Editoriais de jornalões do quilate do Estadão, Folha e o O Globo e o q pensam do q deveria ser, ou melhor: VOLTAR A SER, nossa "Política Externa"...