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Creio que somente "fatos novos" podem modificar os rumos deste segundo turno.
abraços]
Moderador: Conselho de Moderação
Se a campanha do Serra continuar incitando o ódio, até pode mesmo.Guerra escreveu:Deus é grande, a Dilma tem que ganhar. Caso contrário o caos tomara conta desse país. O que vai ter de maluco inconformado com o golpe da mídia apedrejando e invadindo prédios públicos, redações, e colocando fogo em banca de jornais.
Pois é. Eu tenho medo (Regina do Duarte?) desse pessoal que espalha o ódio. O governo do PSDB foi recorde em uso das FAs para GLO. Mas como a Dilma é pessoa serena e equilibrada, acho que com ela não vai ter esse problema.GustavoB escreveu:Se a campanha do Serra continuar incitando o ódio, até pode mesmo.
Mas pra vocês, que dizem que os dois candidatos são praticamente iguais, isso não faz diferença. É só detalhe, calor do momento. Sem importância, destoado dos fatos, não implica em nada com a verdade.
Estou dizendo que os dois lados são baixos.GustavoB escreveu:![]()
Nada que cacete e tiro não iniba. Se radicalizar, quem já estudou história sabe onde termina. Pra qualquer um dos lados.Deus é grande, a Dilma tem que ganhar. Caso contrário o caos tomara conta desse país. O que vai ter de maluco inconformado com o golpe da mídia apedrejando e invadindo prédios públicos, redações, e colocando fogo em banca de jornais.
São duas coisas distintas o que ocorre nesta campanha e os procedimentos dos governos com relação a segurança. Estamos falando do primeiro. Também torço para que não descambe para isso, seria não um retrocesso, mas uma irresponsabilidade. Como já alertaram, nada mais conveniente para a campanha do Serra do que um corpo ou aparecer no debate da Globo com um curativo.Guerra escreveu:Pois é. Eu tenho medo (Regina do Duarte?) desse pessoal que espalha o ódio. O governo do PSDB foi recorde em uso das FAs para GLO. Mas como a Dilma é pessoa serena e equilibrada, acho que com ela não vai ter esse problema.GustavoB escreveu:Se a campanha do Serra continuar incitando o ódio, até pode mesmo.
Mas pra vocês, que dizem que os dois candidatos são praticamente iguais, isso não faz diferença. É só detalhe, calor do momento. Sem importância, destoado dos fatos, não implica em nada com a verdade.
Mas vejam, o debate da Record é as 23h, provavelmente, como os outros, terá baixa audiência. Já o da Globo sim, pode ter alguma influência junto ao eleitorado. Não tanto o debate, mas como o Jornal Nacional repercute.Em favor de Dilma, porém, é preciso reconhecer que, se ela não é boa de debate na TV (é prolixa, artificial, não conclui pensamentos etc.), também nunca teve uma atuação desastrosa nestes confrontos. Até aqui, ela os perdeu por pontos. Se quiser manter as esperanças, José Serra terá que vencer por nocaute os dois debates.
Clermont escreveu:POPULAR, SIM. GRANDE, NÃO!
Por Ricardo Noblat - Blog do Noblat, 25.10.10.
Bolinha de papel, rolo de fita crepe, pano de bandeira, chumaço de algodão - nada pode ser usado de forma hostil para atingir alguém sob pena de tal ato configurar uma agressão.
O que militantes do PT foram fazer no calçadão de Campo Grande, no Rio de Janeiro, quando o candidato José Serra (PSDB) esteve por lá na tarde da última quarta-feira em busca de votos?
Não foram saudá-lo democraticamente. A tal ponto de civilidade não chegaremos tão cedo.
Aos berros, munidos de bandeiras e dispostos a tudo, tentaram impedir que o candidato e seus correligionários exercessem o direito de ir e de vir, e também o de se manifestar, ambos assegurados pela Constituição.
O PT tem uma longa e suja folha corrida marcada por esse tipo de comportamento violento, autoritário e reprovável, que deita sólidas raízes em suas origens sindicais.
A força bruta foi empregada muitas vezes para garantir a ocupação ou o esvaziamento de fábricas. E também para se contrapor à força bruta aplicada pelo regime militar na época em que o PT era apenas uma generosa idéia.
Para chegar ao poder, o PT sentiu-se obrigado a ficar parecido com os demais partidos – para o bem ou para o mal. Mas parte de sua militância e dos seus líderes não abdicou até hoje de métodos e de práticas que forjaram sua personalidade. É uma pena. E um sinal de atraso.
Uma vez no poder, vale tudo para permanecer ali.
Vale o presidente da República escolher sozinho a candidata do seu partido.
Vale ignorar a Constituição e deflagrar a campanha antes da data prevista.
Vale debochar da Justiça.
Vale socorrer-se sem pudor da máquina pública para fins que contrariam as leis.
Vale intimidar a Polícia Federal para que retarde investigações que possam lhe causar embaraços. E vale orientá-la para que vaze informações manipuladas capazes de provocar danos pesados a adversários.
No ocaso do primeiro turno, pouco antes de Dilma se enrolar na bandeira nacional e posar para a capa de uma revista como presidente eleita, a soberba de Lula extrapolou todos os limites.
Ele foi a Juiz de Fora e advertiu os mineiros: seria melhor para eles elegerem um governador do mesmo grupo político de Dilma.
Foi a Santa Catarina e pregou irado a pura e simples extirpação do DEM.
Foi a São Paulo, investiu contra a imprensa e proclamou com os olhos injetados: "A opinião pública somos nós".Essa frase mostra o mau-caratismo e a vontade de manipular com esse texto, o que o Lula disse claramente nesse comício foi que a opinião publica somos todos nós, o povo Brasileiro.
O mais sabujo dos auxiliares de Lula reconhece sob o anonimato que o ataque de fúria do seu chefe contribuiu para forçar a realização do segundo turno.
Não haverá terceiro turno.
Se desta vez as pesquisas estiverem menos erradas, Dilma deverá se eleger no próximo domingo – e até com uma certa folga.
Mas a eleição ainda não acabou, meus senhores. A história está repleta de casos onde um passo em falso, um gesto impensado ou uma surpresa põe tudo a perder.
O que disse Lula a respeito do episódio do Rio protagonizado por Serra e por militantes do PT só confirma uma vez mais o quanto ele é menor - muito menor - do que a cadeira que ocupa há quase oito anos.
Lula foi sarcástico quando deveria ter sido solidário com Serra, de resto seu amigo de longa data.
Foi tolerante e cúmplice da desordem quando deveria tê-la condenado com veemência.
Foi cabo eleitoral de Dilma quando deveria ter sido presidente da República no exercício pleno da função.
Sua popularidade poderá seguir batendo novos recordes -e daí? Não é disso que se trata.
Popularidade é uma coisa passageira. Grandeza, não. É algo perene. Que sobrevive à morte de quem a ostentou.
Tiririca é popular. Nem por isso deve passar à História como um político de grandeza.
No seu tempo, Fernando Collor e José Sarney, aliados de Lula, desfrutaram de curtos períodos de intensa popularidade. Tancredo Neves foi grande, popular, não.
Grandeza tem a ver com caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade. Tudo o que falta a Lula desde que decidiu eleger Dilma a qualquer preço.
Cara, mas esse ódio todo pela midia será que é necessário?GustavoB escreveu:Ainda com relação a violência, há de se perceber também outro aspecto: se as grandes corporações mafio-midiáticas semearem e incitarem a violência, a desordem e o caos, não é caso de ameaça à segurança nacional? O governo nem poderá reagir, pois será taxado de anti-democrático, fascista (Goldmann já falou com todas as letras) e contra as liberdades de imprensa e individuais.
para isso só existe um remédio, não seja vitima. Não deixe o seu na reta. Ande na linha e divulgue os pontos positivos. Mude o jogo ao seu favor. Vai chegar uma hora que a "vitimização" vai mudar de lado. Alguém vai dizer: "pÔ mas as FAs são tão boazinhas por estão falando isso". "PÔ, mas a Dilma não faz cagada, porque falam mal".É a vitimização da imprensa, que se traveste de defensora de valores. Bem sabemos que valore$$$$$.
Creio que não me fiz entender. Eu suponho a hipótese de que a campanha do Serra use táticas de confrontos entre a militância, faça uso de provocações, brigas e desordem. A mídia engajada (lembre-se, o ESP já assumiu seu candidato) deformaria isso como ações "da tropa de choque do PT", termo que já repetem diariamente nos noticiários. Toda a força de TV, rádios, jornais e internet com certeza geraria grande comoção nacional. Quem duvida? Para as forças conservadoras, é uma eleição ou tudo ou nada.Guerra escreveu:Cara, mas esse ódio todo pela midia será que é necessário?GustavoB escreveu:Ainda com relação a violência, há de se perceber também outro aspecto: se as grandes corporações mafio-midiáticas semearem e incitarem a violência, a desordem e o caos, não é caso de ameaça à segurança nacional? O governo nem poderá reagir, pois será taxado de anti-democrático, fascista (Goldmann já falou com todas as letras) e contra as liberdades de imprensa e individuais.
Veja bem. Será que num pais desse tamanho não existe um jornal capaz de fazer o contrário do que outros estão fazendo?
Não existe dentro de um democracia outra solução para a enfase dos pontos negativos de uma instituição ou pessoa do que a propaganda contraria.
As FAs aprenderam isso da pior forma. E se saiu bem. Estamos vendo ai as FAs com uma ceitação enorme num pais que virou esporte nacional falar mal de militares.
E quanto a divulgar ódio, não se fez outra coisa nesse pais desde 1935. E o maior erro das FAs foi querer usar a força bruta para tentar calar essas opiniões.
para isso só existe um remédio, não seja vitima. Não deixe o seu na reta. Ande na linha e divulgue os pontos positivos. Mude o jogo ao seu favor. Vai chegar uma hora que a "vitimização" vai mudar de lado. Alguém vai dizer: "pÔ mas as FAs são tão boazinhas por estão falando isso". "PÔ, mas a Dilma não faz cagada, porque falam mal".É a vitimização da imprensa, que se traveste de defensora de valores. Bem sabemos que valore$$$$$.
Para mim é assim que funciona. As FAs passaram (e ainda passam por isso) e só fez bem as instituições que cresceram muito e , principalmente, pararam de fazer merda. Porque sim, faziam muita merda.
Portanto, o negocio é deixar a midia lá, arregaçar as mangas e trabalhar. O resto se ajeita.