Skyway escreveu:Eu não estou querendo que o EB troque os Leo1A5 pelo Leo2, de forma alguma, apenas questionei o porque de a escolha ter sido o Leo1A5 e não o Leo2, ponto.
Que o dinheiro é curto, todos nós sabemos, mas o que vejo de diferente no EB é sempre um certo "atraso" nos planejamentos se comparado as outras duas forças, e o advento da END, pra mim, mostrou bem isso. A compra do Leo1A5 foi antes da END, mas os planos de Sub Nuc da MB também, os estudos também. Os planos do FX da FAB mirando no que tem de melhor no mercado também é de antes da END, Vejo essas forças tentando ou ao menos planejando ter o melhor, mesmo que em número reduzido, pois se um dia o dinheiro chega, é só pedir mais ao invés de trocar tudo.
Skyway, será que eu entendi sua lógica?
Vc esta dizendo que a ação do EB em comprar os Leopard 1 A5, que diga-se de passagem foram comprados com muito custo, a reestruturação da força blindada feita com jogo de cintura, tem menos valor que os papeis que a MB e FAB guardavam na gaveta?
Tduo bem que estamos falando aqui de um projeto gigantesco que é o sub nuclear da MB e até memso o FX da FAB. Mas o fato é que essa lógica não podemos aplicar ao EB.
Se o EB fosse esperar dinheiro para tocar projeto, a aviação estaria na gaveta. A bda de op esp estaria na gaveta. Projetos menores como ALAC estaria na gaveta.
Quando saiu a END e cada força anunciou seu "FX" e alguém disse que o Fx do EB era a familia sobre rodas eu disse que o FX do EB é a tropa blindada.
Nosso Fx já estava andamento. A reestruturação da tropa blindada já estava andamento desde 2003.
O Guarani (um projeto de gaveta do EB) se for colocado em pratica vai dar ao EB o que nunca tivemos nem esperava ter (imagino que a MB e FAB sinta o memso com relação aos seus projetos "FX"), mas o guarani vai ser uma peça pequena do nosso FX que será a tropa blindada como um todo.
Já o EB não, eu vejo ele sonhando com Leo1A5 tendo Leo2 no mercado, por motivos que pra mim não são coerentes.
Como não? Olha a fortuna que vai ser gasta com os Leopard 1 A5. Dinheiro que até então o EB não fazia nem idéia de onde ia tirar.
Se a mnt do leopard 1 A5 8 milhões de euros por ano, quanto custa do leo 2? Se a assitencia tecnica do leopard 1 A5 custa 81 milhões quanto custa do Leo 2?
O EB não tinha como sonhar com Leopard 2, porque o leo 1 foi um salto calculado nos mínimos centimetros.
E o que é mais louvavel nessa compra é justamente ela ter sido feita antes da END
Se compromete por décadas com o mediano sem pensar que no futuro a situação pode melhorar, ou que ao longo das décadas, a coisa pode ser tocada aos poucos, e ai?
O grande problema do EB é estar defasado. Mas qunado falamos em defasado não estamos falando só tod blindado que não temos na garagem. Estamos falando do blindado que não temos na garagem. do mecanico que não temos formado. Da tecnica de simulação de tiro que não temos. Da garagem para colocar o blindado. Da peça na prateleira. do pragrama de manutenção. Da oficina. Do manual. Porque apesar de tudo que foi feito, tem muita coisa a ser feita. Nós não tinhamos estrutura para receber um leopard 1 A5. Nós não temos estrutura para os mrt 120 que forma construidos no Brasil.
agora dinheiro compra tudo. Não vou negar que o projeto da tropa blindada estava se arrastando e parecia que como tudo no EB nas ultimas decadas ficaria caduco antes de estar pronto, e no entanto deu salto enorme.
Só que ainda não esta do jeito que vcs pensam. Ainda se faz muito jogo de cintura para concluir o projeto. Ainda tem coisa atrasada. E principalemnet ainda tem muita coisa para se fazer. COmo é o caso da infantaria blindada.
Os M 113 não é o que nós queremos. Mas é o que nós temos. Nós não temos uma VCI, mas isso é problema menor. Material é só vc dizer: "quero comprar". Em uma semana os fabricantes do mundo estão mandado seus produtos para santa maria. O problema é formar profissionais de infantaria para lutar embarcado, porque não temos essa tecnica. O problema esta formar mais profissionais para fazer a mnt desse material (estamos falando aqui de mecanicos de vtr, comunicações, optronicos, armamento). Adequação das OMs etc etc.
Agora, ter isso tudo pronto no papel para a possibilidade de num futuro sem nenhuma pespectiva como estavamos vivendo nos ultimos anos é jogar tempo e papel fora.
É a impressão que tenho com o que vejo, ouço e leio. O EB é sempre o "atrasado" nos planos porque apesar de ser gigante, pensa pequeno.
Se vc levar em consideração que o nosso FX já esta rolando desde 2003, não esta tão atrasado assim.
A 5ª bda C bld do rio de janeiro já foi extinta. A bda inf bld transformada a muito tempo. Todo mundo sabe a quantidade de dinheiro que vai para extinguir e criar uma OM, imagina duas bdas. O material já foi todo levado para o sul. Unidades como o 3º RCC foram extintos e já está em funcionamento com todas as instalações novas em folha esperando os Leopard 1 A5.
Quando o Forte Sant´Anna (como esta sendo chamado a area do 3º RCC) estiver totalmente implantado será a guranição de maior poder de fogo que o EB já teve, porque o projeto preve uma concentração de tropa num unico local como o EB jamais teve.
Isso não pode ser chamado de atraso. Já que a Mb só cortou a primeira chapa do sub nuclear e o FX não escolheram nem a aeronave ainda.
Se tiver uma guerra hoje o Fx do EB estara em campo.
Agora, se a compra dos Leo 1A5 não foi desejo do EB, se ela foi empurrada pela goela como os Mi-35, ai pode descartar tudo que eu falei.
Não. É um projeto do EB, que se não é como desejamos que fosse, é um dos maiores projetos que a força já teve depois da implantação da aviação. E não foi implantado de forma diferente da aviação. Trocamos papel higiênico por blindado, assim como trocamos papel higiênico por helicoptero.
É melhor não comprar forças. Certa vez quando eu era 3 sgt eu fui cumprir uma missão para uma das duas forças porque eles não tinham vtr. Cumpri a missão e o oficial que me recebu me convidou para almoçar e disse: não é uma comida de primeira, mas pelo menos é melhor que a droga que vcs comem no EB.
realmente a comida era otima. O fato é que eles não tinham VTR e o EB tinha.
É tudo uma questão que para não dizer mentalidade, vamos dizer prioridade.