Mãe denuncia morte misteriosa de sargento no 5º COMAR
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Mãe denuncia morte misteriosa de sargento no 5º COMAR
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Mãe denuncia morte intrigante de seu filho no 5º Comar em Canoas
No dia 13 de junho deste ano, Lucas Vilmar dos Santos completou 20 anos. Mas, ele não alcançará a maioridade civil. Lucas Vilmar dos Santos, terceiro sargento da Aeronáutica, morreu de maneira misteriosa, na tarde do dia 28 de setembro, no alojamento do 5º Comar, em Canoas.
Passados 20 dias de sua morte, causada por tiro de pistola “no meio da testa”, as autoridades militares não esclareceram nada sobre o episódio, além de tentativas para fazer crer que o jovem sargento se suicidou por qualquer razão inexplicável, de maneira inusitada, com um tiro no meio da testa. Só agora o caso passou a ganhar algum destaque.
A RBS TV mostrou uma reportagem sobre a morte do 3º sargento Lucas na última sexta-feira, em seu noticiário das 19 horas. A reportagem estava gravada há muitos dias e não ia para o ar.
A Rede Record também gravou reportagem, mas explicaram por e-mail a familiar do sargento que não seria divulgada, por ordem interna. O caso somente está sendo divulgado agora, e tendo alguma investigação, devido à irresignação da mãe do sargento Lucas, Marta Santos.
Dela é que partem as informações desencontradas que conseguiu juntar em várias fontes. Marta Santos conta que seu filho Lucas não tinha nenhum motivo para atentar contra a vida, como querem fazer crer oficiais da Aeronáutica lotados no 5º Comar.
Ela conta que seu filho era um rapaz muito centrado, estudioso, sem vícios, e determinado, que cumpriu com muito desvelo o curso de dois anos na Escola de Especialistas da Aeronáutica, em Guaratinguetá (SP), de onde saiu graduado na especialização de fiscal de obras. Diz Marta Santos: “Meu filho programou a sua vida.
Ele fez um projeto de vida. Estava fazendo um cursinho pré-vestibular, em Canoas, e pretendia prestar vestibular para Psicologia, na UFRGS, no fim do ano.
Com o título universitário, ele pretendia se inscreve no curso de oficiais da Aeronáutica. Ele saiu graduado da EEAR, em Guaratinguetá. No 5º Comar era até engraçado, porque achavam que ele era soldado, por causa da idade. Só depois de verem as divisas é que se davam conta”. Lucas Vilmar dos Santos (no quartel ele tinha o nome de guerra de Sargento Vilmar) assumiu seu posto em janeiro deste ano.
Conforme Marta Santos, ela e o filho conversavam muito: “Quando ele começou no 5º Comar ele me contou que tinha favorecimento nas licitação de obras, nas construções. No dia 23 de setembro ele chegou em casa arrasado. E ele me disse: ‘Mãe, me deixa quieto, porque eu mexi com alguém muito grande dentro da Aeronáutica”.
Conforme Marta Santos, no dia 24 de setembro o 3º sargento Lucas Vilmar dos Santos falou para sua mãe que não havia assinado a conclusão de uma obra, porque ela estava inacabada, e que a executora da obra tinha ido se queixar direto junto ao coronel. Então o coronel foi tirar satisfações direto com o sargento, apesar de não ser seu superior hierárquico direto, e que o teria humilhado na frente de seus subordinados.
Diz Marta Santos: “A partir desse dia o meu filho ficou muito preocupado, tanto que não foi mais à aula do cursinho”. De acordo com a mãe do sargento, no dia 27 de setembro, véspera de sua morte, o rapaz foi conversar com a namorada, com a qual tinha uma união estável (estavam vivendo separados por razões econômica), jantou com ela, falou de sua preocupação, disse que estava sendo perseguido, deixou-a em casa, voltou para a casa de sua mãe (onde estava vivendo), pegou algumas roupas e disse que não ia dormir em casa.
Marta Santos conta que, pouco após ter saído, o 3º sargento Lucas Vilmar Santos passou uma mensagem para ela pelo celular, dizendo que onde iria dormir estaria mais seguro do que na casa da mãe. E esse é outro aspecto que deixa Marta Santos, porque no 5º Comar, após a morte de seu filho, alguém disse a ela que o rapaz havia dormido no alojamento do quartel naquela noite.
Entretanto, ela descobriu, nos pertences do rapaz, uma nota fiscal que mostrava que ele havia dormido em um motel: “Me disseram no quartel que ainda precisariam confirmar nas gravações das câmeras de segurança se ele havia mesmo dormido no quartel”. No dia 28 de setembro, Lucas Vilmar dos Santos seguiu direto para o 5º Comar.
Os colegas disseram para sua mãe que ele aparentava normalidade. Às 12h39 desse dia, ele ligou para o pai (os pais são divorciados), avisando que passaria em sua casa no dia seguinte. Ou seja, nada indicava em suas decisões uma premeditação suicida. Mais do que isso, às 12h43 Lucas Vilmar dos Santos ligou para a mãe, avisando-a: “Mãe, não esquece que hoje eu estou de serviço, só volto amanhã”. Às 15h30 da tarde desse dia, aconteceu a morte.
Só ligaram para a mãe do 3º sargento Lucas Vilmar dos Santos às 18h04, dizendo que eram amigos do filho dela, e que estavam indo ao seu encontro para falar com ela. A essa hora, o corpo de Lucas Vilmar dos Santos estava no IML (Instituto Médico Legal) de Canoas. Ela conta: “Quando o pai dele chegou no IML o corpo já estava sendo liberado. A funerária disse que o corpo não estava bonito de ser visto, por isso tinham decidido quebrar as borboletas do caixão e lacrá-lo: “Não me avisaram, nenhum parente foi chamado para identificar o corpo”.
No dia 29 de setembro, uma quarta-feira, ocorreu o enterro do 3º sargento Lucas Vilmar dos Santos. No dia 1º de outubro, sexta-feira, o pai do rapaz procurou Marta Santos para lhe entregar o atestado de óbito e avisar que duas tenentes iriam procurá-la para conversar. Conta Marta Santos: “Quando coloquei o olho no atestado, vi escrito em ‘causa da morte’ – homicídio por projétil de arma de fogo”.
Isso deixou Marta Santos indignada quando ela foi procurada pela tenente Mariana, do Serviço Social do 5º Comar. Diz a mãe que a tenente lhe falou: “Nós estamos tentando provar que foi suicídio para que ninguém mais tarde diga que foi homicídio”. Quando as duas tenentes saíram de sua casa, Marta Santos ligou imediatamente para o advogado e aí, na segunda-feira, dia 4 de outubro, foram os dois protocolar pedido de abertura de inquérito no Ministério Público Federal, em Canoas, e no Ministério Público Federal Militar, em Porto Alegre.
Marta Santos conta que o promotor “Bortolli”, no Ministério Público Federal Militar, pegou a cópia do atestado de óbito do 3º sargento Lucas Vilmar dos Santos e falou: “Agora é comigo, vou ligar direto para o Brigadeiro do 5º Comar e vou acompanhar a investigação do Inquérito Policial-Militar”. No dia 8 de outubro, Marta Santos foi depor no Inquérito Policial-Militar aberto no 5º Comar. Ela foi acompanhada de advogado e diz que relatou tudo o que divulga agora. Conforme ela, além de dois capitães, também estavam presentes as duas tenentes que já a haviam procurado, e mais “testemunhas” recrutadas pelo 5º Comar.
Ela relata sua surpresa quando entrou na sala o médico legista do IML gaúcho, Eduardo André Kupper Terner (CRM-RS-20159): “Eles me disseram – ‘nós trouxemos aqui o Dr. André, médico legista, para dizer o que aconteceu’. Aí o médico que havia errado ao emitir o atestado, que onde era para assinalar o X de suicídio, havia assinalado o X de homicídio. O problema é que ele escreveu ‘homicídio’ por extenso.
O médico disse, ‘eu tenho sete anos de profissão, mas eu errei, sinto muito, não estou aqui porque fui pressionado por alguém, eu também perdi um filho e sei que, quando isso acontece, a gente fica tentando achar um culpado’. Já o escrivão do IML disse que tinha ido até lá apenas para atestar a idoneidade do médico.
Aí o capitão perguntou se após a fala do médico eu ainda tinha alguma dúvida sobre o suicídio do meu filho’. O depoimento durou até as 15h45. Eles perguntaram se meu filho usava drogas, se freqüentava a igreja, se tinha problema, se ele seguia preceitos religiosos ou éticos. Fizeram uma confusão entre religião e ética, e eu precisei corrigi-los. Depois disso não tive mais contatos com eles”. Segundo Marta Santos, a morte do 3º sargento Lucas Valdir Santos, seu filho, foi a quarta acontecida nas instalações do 5º Comar nas mesmas condições.
Ainda conforme ela, um funcionário da funerária teria dito que havia duas perfurações na cabeça de Lucas. Uma, maior, na testa, e outra menor, na nuca, supostamente a de saída do projétil. A tenente Mariana havia falado para ela, conforme suas declarações, que a bala havia entrado na testa, pelo meio dos olhos. Já o funcionário da funerária declarou que a bala tinha entrado sobre o olho esquerdo. Ocorre que Lucas Valdir Santos era destro. Se atirasse em si mesmo, Lucas precisaria usar a mão e braço direito, cruzando a frente do corpo, então o percurso da bala não produziria uma perfuração de saída na nuca.
Porém, há mais aspectos intrigantes na morte de Lucas que faz com que sua mãe desconfie das versões do pessoal militar do 5º Comar. Ela obteve o depoimento de um amigo de seu filho, o qual lhe disse que o corpo do rapaz foi encontrado caído na cama de baixo de um beliche do dormitório. Se ele tivesse atirado sobre si mesmo naquele local, e naquela posição, o projétil, obrigatoriamente, estaria alojado no próprio beliche.
Entretanto o projétil que atingiu a cabeça de Lucas foi encontrado alojado no batente da porta do alojamento, localizada em lado oposto ao do beliche. Até agora, os militares do 5º Comar seguem retendo os pertences do 3º sargento Lucas Vilmar Santos. A mãe, Marta Santos, pergunta, indignada: “Quero sabe que século nós estamos para a Aeronáutica punir moral ou fisicamente os seus militares”.
Fonte: http://www.videversus.com.br/index.asp? ... ORIA=28484
Mãe denuncia morte intrigante de seu filho no 5º Comar em Canoas
No dia 13 de junho deste ano, Lucas Vilmar dos Santos completou 20 anos. Mas, ele não alcançará a maioridade civil. Lucas Vilmar dos Santos, terceiro sargento da Aeronáutica, morreu de maneira misteriosa, na tarde do dia 28 de setembro, no alojamento do 5º Comar, em Canoas.
Passados 20 dias de sua morte, causada por tiro de pistola “no meio da testa”, as autoridades militares não esclareceram nada sobre o episódio, além de tentativas para fazer crer que o jovem sargento se suicidou por qualquer razão inexplicável, de maneira inusitada, com um tiro no meio da testa. Só agora o caso passou a ganhar algum destaque.
A RBS TV mostrou uma reportagem sobre a morte do 3º sargento Lucas na última sexta-feira, em seu noticiário das 19 horas. A reportagem estava gravada há muitos dias e não ia para o ar.
A Rede Record também gravou reportagem, mas explicaram por e-mail a familiar do sargento que não seria divulgada, por ordem interna. O caso somente está sendo divulgado agora, e tendo alguma investigação, devido à irresignação da mãe do sargento Lucas, Marta Santos.
Dela é que partem as informações desencontradas que conseguiu juntar em várias fontes. Marta Santos conta que seu filho Lucas não tinha nenhum motivo para atentar contra a vida, como querem fazer crer oficiais da Aeronáutica lotados no 5º Comar.
Ela conta que seu filho era um rapaz muito centrado, estudioso, sem vícios, e determinado, que cumpriu com muito desvelo o curso de dois anos na Escola de Especialistas da Aeronáutica, em Guaratinguetá (SP), de onde saiu graduado na especialização de fiscal de obras. Diz Marta Santos: “Meu filho programou a sua vida.
Ele fez um projeto de vida. Estava fazendo um cursinho pré-vestibular, em Canoas, e pretendia prestar vestibular para Psicologia, na UFRGS, no fim do ano.
Com o título universitário, ele pretendia se inscreve no curso de oficiais da Aeronáutica. Ele saiu graduado da EEAR, em Guaratinguetá. No 5º Comar era até engraçado, porque achavam que ele era soldado, por causa da idade. Só depois de verem as divisas é que se davam conta”. Lucas Vilmar dos Santos (no quartel ele tinha o nome de guerra de Sargento Vilmar) assumiu seu posto em janeiro deste ano.
Conforme Marta Santos, ela e o filho conversavam muito: “Quando ele começou no 5º Comar ele me contou que tinha favorecimento nas licitação de obras, nas construções. No dia 23 de setembro ele chegou em casa arrasado. E ele me disse: ‘Mãe, me deixa quieto, porque eu mexi com alguém muito grande dentro da Aeronáutica”.
Conforme Marta Santos, no dia 24 de setembro o 3º sargento Lucas Vilmar dos Santos falou para sua mãe que não havia assinado a conclusão de uma obra, porque ela estava inacabada, e que a executora da obra tinha ido se queixar direto junto ao coronel. Então o coronel foi tirar satisfações direto com o sargento, apesar de não ser seu superior hierárquico direto, e que o teria humilhado na frente de seus subordinados.
Diz Marta Santos: “A partir desse dia o meu filho ficou muito preocupado, tanto que não foi mais à aula do cursinho”. De acordo com a mãe do sargento, no dia 27 de setembro, véspera de sua morte, o rapaz foi conversar com a namorada, com a qual tinha uma união estável (estavam vivendo separados por razões econômica), jantou com ela, falou de sua preocupação, disse que estava sendo perseguido, deixou-a em casa, voltou para a casa de sua mãe (onde estava vivendo), pegou algumas roupas e disse que não ia dormir em casa.
Marta Santos conta que, pouco após ter saído, o 3º sargento Lucas Vilmar Santos passou uma mensagem para ela pelo celular, dizendo que onde iria dormir estaria mais seguro do que na casa da mãe. E esse é outro aspecto que deixa Marta Santos, porque no 5º Comar, após a morte de seu filho, alguém disse a ela que o rapaz havia dormido no alojamento do quartel naquela noite.
Entretanto, ela descobriu, nos pertences do rapaz, uma nota fiscal que mostrava que ele havia dormido em um motel: “Me disseram no quartel que ainda precisariam confirmar nas gravações das câmeras de segurança se ele havia mesmo dormido no quartel”. No dia 28 de setembro, Lucas Vilmar dos Santos seguiu direto para o 5º Comar.
Os colegas disseram para sua mãe que ele aparentava normalidade. Às 12h39 desse dia, ele ligou para o pai (os pais são divorciados), avisando que passaria em sua casa no dia seguinte. Ou seja, nada indicava em suas decisões uma premeditação suicida. Mais do que isso, às 12h43 Lucas Vilmar dos Santos ligou para a mãe, avisando-a: “Mãe, não esquece que hoje eu estou de serviço, só volto amanhã”. Às 15h30 da tarde desse dia, aconteceu a morte.
Só ligaram para a mãe do 3º sargento Lucas Vilmar dos Santos às 18h04, dizendo que eram amigos do filho dela, e que estavam indo ao seu encontro para falar com ela. A essa hora, o corpo de Lucas Vilmar dos Santos estava no IML (Instituto Médico Legal) de Canoas. Ela conta: “Quando o pai dele chegou no IML o corpo já estava sendo liberado. A funerária disse que o corpo não estava bonito de ser visto, por isso tinham decidido quebrar as borboletas do caixão e lacrá-lo: “Não me avisaram, nenhum parente foi chamado para identificar o corpo”.
No dia 29 de setembro, uma quarta-feira, ocorreu o enterro do 3º sargento Lucas Vilmar dos Santos. No dia 1º de outubro, sexta-feira, o pai do rapaz procurou Marta Santos para lhe entregar o atestado de óbito e avisar que duas tenentes iriam procurá-la para conversar. Conta Marta Santos: “Quando coloquei o olho no atestado, vi escrito em ‘causa da morte’ – homicídio por projétil de arma de fogo”.
Isso deixou Marta Santos indignada quando ela foi procurada pela tenente Mariana, do Serviço Social do 5º Comar. Diz a mãe que a tenente lhe falou: “Nós estamos tentando provar que foi suicídio para que ninguém mais tarde diga que foi homicídio”. Quando as duas tenentes saíram de sua casa, Marta Santos ligou imediatamente para o advogado e aí, na segunda-feira, dia 4 de outubro, foram os dois protocolar pedido de abertura de inquérito no Ministério Público Federal, em Canoas, e no Ministério Público Federal Militar, em Porto Alegre.
Marta Santos conta que o promotor “Bortolli”, no Ministério Público Federal Militar, pegou a cópia do atestado de óbito do 3º sargento Lucas Vilmar dos Santos e falou: “Agora é comigo, vou ligar direto para o Brigadeiro do 5º Comar e vou acompanhar a investigação do Inquérito Policial-Militar”. No dia 8 de outubro, Marta Santos foi depor no Inquérito Policial-Militar aberto no 5º Comar. Ela foi acompanhada de advogado e diz que relatou tudo o que divulga agora. Conforme ela, além de dois capitães, também estavam presentes as duas tenentes que já a haviam procurado, e mais “testemunhas” recrutadas pelo 5º Comar.
Ela relata sua surpresa quando entrou na sala o médico legista do IML gaúcho, Eduardo André Kupper Terner (CRM-RS-20159): “Eles me disseram – ‘nós trouxemos aqui o Dr. André, médico legista, para dizer o que aconteceu’. Aí o médico que havia errado ao emitir o atestado, que onde era para assinalar o X de suicídio, havia assinalado o X de homicídio. O problema é que ele escreveu ‘homicídio’ por extenso.
O médico disse, ‘eu tenho sete anos de profissão, mas eu errei, sinto muito, não estou aqui porque fui pressionado por alguém, eu também perdi um filho e sei que, quando isso acontece, a gente fica tentando achar um culpado’. Já o escrivão do IML disse que tinha ido até lá apenas para atestar a idoneidade do médico.
Aí o capitão perguntou se após a fala do médico eu ainda tinha alguma dúvida sobre o suicídio do meu filho’. O depoimento durou até as 15h45. Eles perguntaram se meu filho usava drogas, se freqüentava a igreja, se tinha problema, se ele seguia preceitos religiosos ou éticos. Fizeram uma confusão entre religião e ética, e eu precisei corrigi-los. Depois disso não tive mais contatos com eles”. Segundo Marta Santos, a morte do 3º sargento Lucas Valdir Santos, seu filho, foi a quarta acontecida nas instalações do 5º Comar nas mesmas condições.
Ainda conforme ela, um funcionário da funerária teria dito que havia duas perfurações na cabeça de Lucas. Uma, maior, na testa, e outra menor, na nuca, supostamente a de saída do projétil. A tenente Mariana havia falado para ela, conforme suas declarações, que a bala havia entrado na testa, pelo meio dos olhos. Já o funcionário da funerária declarou que a bala tinha entrado sobre o olho esquerdo. Ocorre que Lucas Valdir Santos era destro. Se atirasse em si mesmo, Lucas precisaria usar a mão e braço direito, cruzando a frente do corpo, então o percurso da bala não produziria uma perfuração de saída na nuca.
Porém, há mais aspectos intrigantes na morte de Lucas que faz com que sua mãe desconfie das versões do pessoal militar do 5º Comar. Ela obteve o depoimento de um amigo de seu filho, o qual lhe disse que o corpo do rapaz foi encontrado caído na cama de baixo de um beliche do dormitório. Se ele tivesse atirado sobre si mesmo naquele local, e naquela posição, o projétil, obrigatoriamente, estaria alojado no próprio beliche.
Entretanto o projétil que atingiu a cabeça de Lucas foi encontrado alojado no batente da porta do alojamento, localizada em lado oposto ao do beliche. Até agora, os militares do 5º Comar seguem retendo os pertences do 3º sargento Lucas Vilmar Santos. A mãe, Marta Santos, pergunta, indignada: “Quero sabe que século nós estamos para a Aeronáutica punir moral ou fisicamente os seus militares”.
Fonte: http://www.videversus.com.br/index.asp? ... ORIA=28484
- Guerra
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Re: Mãe denuncia morte misteriosa de sargento no 5º COMAR
A mãe esta revoltada com razão, mas é assim que funciona. Esta rolando um IPM ninguém pode ficar dando declaração. Os meios para ela obter a verdade existem.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- FOXTROT
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Re: Mãe denuncia morte misteriosa de sargento no 5º COMAR
Espero que esse caso seja esclarecido e, se ocorreu um homicídio o seu autor seja encontrado e punido, assim como o suposto superfaturamento também, tudo isso é lamentável.
Saudações
Saudações
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Mãe denuncia morte misteriosa de sargento no 5º COMAR
Tá na cara que apagaram o moleque por que ele não foi conivente com traídores da pátria fardados que fazem festa com o dinheiro público. Se aqui fosse um país sério, e tudo indica que não somos, isso seria investigado a fundo e o culpado seria encontrado. Ninguém se suicida com um tiro na testa, cazzo.
-
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Re: Mãe denuncia morte misteriosa de sargento no 5º COMAR
Dorfus escreveu:Tá na cara que apagaram o moleque por que ele não foi conivente com traídores da pátria fardados que fazem festa com o dinheiro público. Se aqui fosse um país sério, e tudo indica que não somos, isso seria investigado a fundo e o culpado seria encontrado. Ninguém se suicida com um tiro na testa, cazzo.
Calma, tem um IPM rolando, mas a coisa cheira muito mal mesmo. Eu tenho bastante fé no MPM.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- rodrigo
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Re: Mãe denuncia morte misteriosa de sargento no 5º COMAR
Podia ter denunciado em vida. Seria mais útil. Agora vai virar especulação.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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- Guerra
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Re: Mãe denuncia morte misteriosa de sargento no 5º COMAR
Eu tenho cuidado de afirmar qualquer coisa em casos assim. Sou solidario com a familia, mas o comum é que os pais não aceitam o suicidio. Teve um oficial que se matou e o pai culpou a ex-esposa que morava do lado do pais. De qualquer forma, mesmo se não houve assassnato, se ficar provado que o suicidio foi devido aos problemas que a familia disse que ele esta enfrentando no quartel, já é um caso grave.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Left Hand of God
- Intermediário
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Re: Mãe denuncia morte misteriosa de sargento no 5º COMAR
Realmente, podia ter feito também uma coletânea de provas e deixado-as sob cuidado de alguem, com instruções expressas de espalhar tudo pela internet caso algo de errado acontecesse com ele.rodrigo escreveu:Podia ter denunciado em vida. Seria mais útil. Agora vai virar especulação.