Os argentinos quando passou a lei lá colocaram algumas questões das diferenças, e o problema de caráter do brasileiro.
Em sintese, o que acontecia na Argentina até a reforma era que os menores adotados por homossexuais figuravam pela lei só como filhos de um dos adotantes, quem era o único responsável legal da criança. O outro não podia firmar nos registros, não tinha obligação de manter o laço em caso de separação, etc.
Com o casamento a situação muda radicalmente, já no Brasil os mesmos militantes gays propôm a união civil sem adoção. Lá esse mesmo projeto era defendido por bispos católicos e a maioria dos opositores ao matrimônio gay. Os defensores da reforma diziam que união civil é uma forma de apartheid, porque cria cidadãos "de segunda" que não tem exatamente os mesmos direitos que os outros. Sem dúvidas, como você mesmo sempre diz, os brasileiros sempre estão negociando pra evitar o conflito (às vezes, sem ofender, a costa da dignidade).
Casamento não tem nada de religioso, existe a cerimonia religiosa, que é outra coisa, tanto não é que é regrado no Código Civil, e no antigo
![Crying or Very sad :cry:](./images/smilies/icon_cry.gif)
era o segundo capítulo era família, tal era a importância dada ao assunto...se fosse algo religioso apenas como dizem alguns, teriam que explicar por que o estado regra ele em suas leis e não outros aspectos da religiosidade.
Para quem estudou pouco de direito como eu, ler que casamento é coisa religiosa até fere os olhos tamanha estultice.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant