MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
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Re: MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
Espanha foi salva pelos Chineses recentemente...
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
só a nós ninguém nos salva
enfim, pode ser que agora que a cápsula chilena cumpriu seu dever, a tragam para Portugal
enfim, pode ser que agora que a cápsula chilena cumpriu seu dever, a tragam para Portugal
Triste sina ter nascido português
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Re: MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
Só se for para levar todos os nossos politicos para o fundo da mina.só a nós ninguém nos salva
enfim, pode ser que agora que a cápsula chilena cumpriu seu dever, a tragam para Portugal
A dinamite para lhes evitar correntes de ar, ofereço eu.
cumprimentos.
Luis Filipe Silva
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CAMPANHA ANTI-FLOOD: OU POSTA KÔZA QUE PRESTE, QUE VÁ SOMAR, OU FICA SÓ LENDO. CHAT É NO MSN & QUETALES!!! by Túlio
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Re: MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
Esqueçam os Chilenos, nosso grande lider Lula barbudo da Silva vai entrar de Férias de janeiro de 2011 até 2014..., ele irá para Portugal porque aí não é nescessário usar interpretes...P44 escreveu:só a nós ninguém nos salva
enfim, pode ser que agora que a cápsula chilena cumpriu seu dever, a tragam para Portugal
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- P44
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Re: MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
luis F. Silva escreveu:Só se for para levar todos os nossos politicos para o fundo da mina.só a nós ninguém nos salva
enfim, pode ser que agora que a cápsula chilena cumpriu seu dever, a tragam para Portugal
A dinamite para lhes evitar correntes de ar, ofereço eu.
ah não não, eu também quero contribuir
Triste sina ter nascido português
- Marino
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Re: MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
A aliança entre EUA e Vietnã
Rivais que lutaram uma violenta guerra, nos anos 70, se aproximam para conter os interesses da
China na região
*Seth Mydans / The New York Times - O Estado de S.Paulo
Uma série de gestos cuidadosos contribuiu para reduzir as inimizades da Guerra do Vietnã,
permitindo que americanos e vietnamitas construíssem uma base de crescente confiança e, em grande
parte, fizessem com que as atenções dos dois países abandonassem os problemas do passado para se
concentrarem nos do presente.
A visita do secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, é a segunda da diplomacia americana
ao Vietnã em quatro meses. A secretária de Estado, Hillary Clinton, esteve aqui em julho. Os encontros
neste nível tornaram-se quase uma rotina.
"Gostaria de dizer que as relações se encontram no ponto mais alto dos últimos 15 anos", disse
Nguyen Manh Hung, diretor do Instituto para a Indochina da Universidade George Mason, na Virginia.
"Basicamente, retiramos os principais obstáculos constituídos pelas suspeitas nas relações militares e
acredito que as coisas progredirão rapidamente."
Gates deveria se encontrar com o general Phung Quang Thanh, ministro da Defesa do Vietnã,
em uma reunião de ministros da Defesa dos dez membros da Associação das Nações do Sudeste
Asiático (Asean) e de países associados.
A principal preocupação de EUA e Vietnã é uma evolução das alianças ocorridas nos 35 anos
desde o fim da guerra e passa pelas reivindicações chinesas no Mar do Sul da China. A questão não
deixa de ter certo aspecto irônico. Washington, que durante a guerra tentou conter a expansão do
comunismo chinês no Vietnã, hoje está alinhado com o Vietnã temendo uma escalada das reivindicações
marítimas da China.
Nas décadas de 60 e 70, a China era aliada do Vietnã do Norte na guerra contra os EUA. Hoje,
tenta manter uma parceria com o Vietnã unificado, mas o relacionamento é difícil entre duas nações
comunistas de dimensões tremendamente diferentes.
"O Vietnã está preocupado com os chineses na questão do Mar do Sul da China e os EUA estão
preocupados com a interferência de Pequim na liberdade de navegação", disse Hung. "É por isso que os
interesses estratégicos do Vietnã e dos EUA convergiram."
Atritos. Na semana passada, o Vietnã exigiu a libertação de um barco de pesca e dos nove
membros de sua tripulação, presos há um mês perto de um grupo de ilhas que estão sendo disputadas
pelos dois países. A China anunciou que a tripulação deve pagar uma multa e o governo vietnamita
afirmou que os pescadores foram maltratados.
Em março, pelo menos um funcionário chinês de alto escalão intensificou o grau de reivindicação
territorial de seu país, afirmando a dois importantes funcionários da Casa Branca, que estavam em visita
a Pequim, que o Mar do Sul da China é de "interesse fundamental", o que colocou a reivindicação no
mesmo plano de Taiwan e Tibete, seus interesses territoriais mais sensíveis.
Em resposta, durante uma visita a Hanói, em julho, Hillary endureceu a posição de Washington,
afirmando que os EUA têm a liberdade de navegação naquela área era de "interesse de segurança
nacional".
Procurando administrar suas relações com as duas principais potências, o Vietnã tratou de
garantir à China, o gigante ao lado, que nenhuma aliança, bases militares ou coalizões militares de sua
parte a ameaçariam.
Embora o Vietnã tenha comemorado este ano os 15 anos de vínculos diplomáticos com os EUA,
Hanói destacou uma relação diplomática muito mais antiga, de 60 anos, com a China.
Aproximação. A melhoria das relações entre vietnamitas e americanos têm sido freada pelas
suspeitas sobre os motivos e os compromissos dos EUA com a política do Vietnã.
Hanói entende que, para Washington, as relações com o Vietnã sempre fizeram parte de
interesses internacionais mais amplos, que poderão se modificar com eventuais mudanças desses
interesses.
Mais uma vez, como aconteceu durante a guerra, a posição dos EUA em relação ao Vietnã
constitui uma das peças no tabuleiro de uma estratégia maior da China. No entanto, passo a passo, dois
antigos inimigos de guerra, aproximaram-se consideravelmente.
As relações comerciais foram normalizadas em 2006. A utilização dos portos vietnamitas por
navios americanos tornou-se mais frequente a partir de 2003. "Há uma estratégia deliberada", afirmou
Carlyle Thayer, especialista em política do Vietnã da Academia da Defesa da Austrália, da Universidade
de New South Wales, em Sydney. "Nenhum lado quer ser usado pelo outro, mas ambos querem que as
relações progridam."
Hillary assumiu um tom otimista no mês passado. "O progresso entre Vietnã e EUA tem sido
extraordinário." As autoridades vietnamitas mostram-se menos efusivas, mas, aparentemente,
concordam.
"Vietnã e EUA desfrutam de um período de excelentes relações bilaterais", comentou, no mês
passado, o embaixador vietnamita nos EUA, Le Cong Phung.
As relações favoráveis continuam limitadas pelas preocupações americanas com as violações
dos direitos humanos no Vietnã e pela suspeita de Hanói de que Washington esteja usando a questão
para minar o governo comunista do país.
Os vietnamitas usam frequentemente as expressões "evolução pacífica" e "revoluções coloridas",
referindo-se a sua concepção de que o colapso da União Soviética e de outros governos comunistas da
Europa foi provocado, pelo menos em parte, pelo apoio externo à democracia e aos direitos humanos.
As preocupações envolvendo os direitos humanos renovam-se em uma espécie de círculo
vicioso. O temor do Vietnã quanto aos motivos americanos leva à prisão de dissidentes que julga ligados
ao Ocidente. Essas prisões, por sua vez, são um reflexo das preocupações de Washington com as
violações dos direitos humanos no país.
"O alinhamento das duas nações na questão do Mar do Sul da China indica o s"urgimento de
relações mais voltadas para fora", disse Kim Ninh, representante americano no Vietnã da Fundação Ásia,
sediada na Califórnia.
Desconfiança. Para os EUA, a principal questão referente ao passado continua sendo a lista
exata de soldados dados como desaparecidos na guerra, embora essa preocupação não carregue o
mesmo peso de antes.
Para o Vietnã, o principal problema do pós-guerra é a exigência de uma maior assistência dos
EUA no tratamento dos efeitos do agente laranja, o desfolhante químico lançado em várias partes do
país que provocou inúmeras malformações em bebês. / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
*É CORRESPONDENTE DO "NEW YORK TIMES" NO SUDESTE ASIÁTICO
Rivais que lutaram uma violenta guerra, nos anos 70, se aproximam para conter os interesses da
China na região
*Seth Mydans / The New York Times - O Estado de S.Paulo
Uma série de gestos cuidadosos contribuiu para reduzir as inimizades da Guerra do Vietnã,
permitindo que americanos e vietnamitas construíssem uma base de crescente confiança e, em grande
parte, fizessem com que as atenções dos dois países abandonassem os problemas do passado para se
concentrarem nos do presente.
A visita do secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, é a segunda da diplomacia americana
ao Vietnã em quatro meses. A secretária de Estado, Hillary Clinton, esteve aqui em julho. Os encontros
neste nível tornaram-se quase uma rotina.
"Gostaria de dizer que as relações se encontram no ponto mais alto dos últimos 15 anos", disse
Nguyen Manh Hung, diretor do Instituto para a Indochina da Universidade George Mason, na Virginia.
"Basicamente, retiramos os principais obstáculos constituídos pelas suspeitas nas relações militares e
acredito que as coisas progredirão rapidamente."
Gates deveria se encontrar com o general Phung Quang Thanh, ministro da Defesa do Vietnã,
em uma reunião de ministros da Defesa dos dez membros da Associação das Nações do Sudeste
Asiático (Asean) e de países associados.
A principal preocupação de EUA e Vietnã é uma evolução das alianças ocorridas nos 35 anos
desde o fim da guerra e passa pelas reivindicações chinesas no Mar do Sul da China. A questão não
deixa de ter certo aspecto irônico. Washington, que durante a guerra tentou conter a expansão do
comunismo chinês no Vietnã, hoje está alinhado com o Vietnã temendo uma escalada das reivindicações
marítimas da China.
Nas décadas de 60 e 70, a China era aliada do Vietnã do Norte na guerra contra os EUA. Hoje,
tenta manter uma parceria com o Vietnã unificado, mas o relacionamento é difícil entre duas nações
comunistas de dimensões tremendamente diferentes.
"O Vietnã está preocupado com os chineses na questão do Mar do Sul da China e os EUA estão
preocupados com a interferência de Pequim na liberdade de navegação", disse Hung. "É por isso que os
interesses estratégicos do Vietnã e dos EUA convergiram."
Atritos. Na semana passada, o Vietnã exigiu a libertação de um barco de pesca e dos nove
membros de sua tripulação, presos há um mês perto de um grupo de ilhas que estão sendo disputadas
pelos dois países. A China anunciou que a tripulação deve pagar uma multa e o governo vietnamita
afirmou que os pescadores foram maltratados.
Em março, pelo menos um funcionário chinês de alto escalão intensificou o grau de reivindicação
territorial de seu país, afirmando a dois importantes funcionários da Casa Branca, que estavam em visita
a Pequim, que o Mar do Sul da China é de "interesse fundamental", o que colocou a reivindicação no
mesmo plano de Taiwan e Tibete, seus interesses territoriais mais sensíveis.
Em resposta, durante uma visita a Hanói, em julho, Hillary endureceu a posição de Washington,
afirmando que os EUA têm a liberdade de navegação naquela área era de "interesse de segurança
nacional".
Procurando administrar suas relações com as duas principais potências, o Vietnã tratou de
garantir à China, o gigante ao lado, que nenhuma aliança, bases militares ou coalizões militares de sua
parte a ameaçariam.
Embora o Vietnã tenha comemorado este ano os 15 anos de vínculos diplomáticos com os EUA,
Hanói destacou uma relação diplomática muito mais antiga, de 60 anos, com a China.
Aproximação. A melhoria das relações entre vietnamitas e americanos têm sido freada pelas
suspeitas sobre os motivos e os compromissos dos EUA com a política do Vietnã.
Hanói entende que, para Washington, as relações com o Vietnã sempre fizeram parte de
interesses internacionais mais amplos, que poderão se modificar com eventuais mudanças desses
interesses.
Mais uma vez, como aconteceu durante a guerra, a posição dos EUA em relação ao Vietnã
constitui uma das peças no tabuleiro de uma estratégia maior da China. No entanto, passo a passo, dois
antigos inimigos de guerra, aproximaram-se consideravelmente.
As relações comerciais foram normalizadas em 2006. A utilização dos portos vietnamitas por
navios americanos tornou-se mais frequente a partir de 2003. "Há uma estratégia deliberada", afirmou
Carlyle Thayer, especialista em política do Vietnã da Academia da Defesa da Austrália, da Universidade
de New South Wales, em Sydney. "Nenhum lado quer ser usado pelo outro, mas ambos querem que as
relações progridam."
Hillary assumiu um tom otimista no mês passado. "O progresso entre Vietnã e EUA tem sido
extraordinário." As autoridades vietnamitas mostram-se menos efusivas, mas, aparentemente,
concordam.
"Vietnã e EUA desfrutam de um período de excelentes relações bilaterais", comentou, no mês
passado, o embaixador vietnamita nos EUA, Le Cong Phung.
As relações favoráveis continuam limitadas pelas preocupações americanas com as violações
dos direitos humanos no Vietnã e pela suspeita de Hanói de que Washington esteja usando a questão
para minar o governo comunista do país.
Os vietnamitas usam frequentemente as expressões "evolução pacífica" e "revoluções coloridas",
referindo-se a sua concepção de que o colapso da União Soviética e de outros governos comunistas da
Europa foi provocado, pelo menos em parte, pelo apoio externo à democracia e aos direitos humanos.
As preocupações envolvendo os direitos humanos renovam-se em uma espécie de círculo
vicioso. O temor do Vietnã quanto aos motivos americanos leva à prisão de dissidentes que julga ligados
ao Ocidente. Essas prisões, por sua vez, são um reflexo das preocupações de Washington com as
violações dos direitos humanos no país.
"O alinhamento das duas nações na questão do Mar do Sul da China indica o s"urgimento de
relações mais voltadas para fora", disse Kim Ninh, representante americano no Vietnã da Fundação Ásia,
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Desconfiança. Para os EUA, a principal questão referente ao passado continua sendo a lista
exata de soldados dados como desaparecidos na guerra, embora essa preocupação não carregue o
mesmo peso de antes.
Para o Vietnã, o principal problema do pós-guerra é a exigência de uma maior assistência dos
EUA no tratamento dos efeitos do agente laranja, o desfolhante químico lançado em várias partes do
país que provocou inúmeras malformações em bebês. / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
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Barão do Rio Branco
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Re: MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
Me lembro que quando o Lula foi no Vietnam usou a guerra como discurso, parecia o chavez falando....guerra contra o imperialismo e blá,blá, blá....
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
Re: MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
O Imperialismo Yankee não tem fim, mas estão apenas arrotando, porque não tem mais qualquer condição de bancar o jogo naquela área, como Hillary é um malamada se entende, o resto é só para fotografia. Porém, isso nos serve de alerta, para não dependermos do nosso aliado nortista.Marino escreveu:A aliança entre EUA e Vietnã
Rivais que lutaram uma violenta guerra, nos anos 70, se aproximam para conter os interesses da
China na região
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Uma série de gestos cuidadosos contribuiu para reduzir as inimizades da Guerra do Vietnã,
permitindo que americanos e vietnamitas construíssem uma base de crescente confiança e, em grande
parte, fizessem com que as atenções dos dois países abandonassem os problemas do passado para se
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A visita do secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, é a segunda da diplomacia americana
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"Gostaria de dizer que as relações se encontram no ponto mais alto dos últimos 15 anos", disse
Nguyen Manh Hung, diretor do Instituto para a Indochina da Universidade George Mason, na Virginia.
"Basicamente, retiramos os principais obstáculos constituídos pelas suspeitas nas relações militares e
acredito que as coisas progredirão rapidamente."
Gates deveria se encontrar com o general Phung Quang Thanh, ministro da Defesa do Vietnã,
em uma reunião de ministros da Defesa dos dez membros da Associação das Nações do Sudeste
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A principal preocupação de EUA e Vietnã é uma evolução das alianças ocorridas nos 35 anos
desde o fim da guerra e passa pelas reivindicações chinesas no Mar do Sul da China. A questão não
deixa de ter certo aspecto irônico. Washington, que durante a guerra tentou conter a expansão do
comunismo chinês no Vietnã, hoje está alinhado com o Vietnã temendo uma escalada das reivindicações
marítimas da China.
Nas décadas de 60 e 70, a China era aliada do Vietnã do Norte na guerra contra os EUA. Hoje,
tenta manter uma parceria com o Vietnã unificado, mas o relacionamento é difícil entre duas nações
comunistas de dimensões tremendamente diferentes.
"O Vietnã está preocupado com os chineses na questão do Mar do Sul da China e os EUA estão
preocupados com a interferência de Pequim na liberdade de navegação", disse Hung. "É por isso que os
interesses estratégicos do Vietnã e dos EUA convergiram."
Atritos. Na semana passada, o Vietnã exigiu a libertação de um barco de pesca e dos nove
membros de sua tripulação, presos há um mês perto de um grupo de ilhas que estão sendo disputadas
pelos dois países. A China anunciou que a tripulação deve pagar uma multa e o governo vietnamita
afirmou que os pescadores foram maltratados.
Em março, pelo menos um funcionário chinês de alto escalão intensificou o grau de reivindicação
territorial de seu país, afirmando a dois importantes funcionários da Casa Branca, que estavam em visita
a Pequim, que o Mar do Sul da China é de "interesse fundamental", o que colocou a reivindicação no
mesmo plano de Taiwan e Tibete, seus interesses territoriais mais sensíveis.
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Embora o Vietnã tenha comemorado este ano os 15 anos de vínculos diplomáticos com os EUA,
Hanói destacou uma relação diplomática muito mais antiga, de 60 anos, com a China.
Aproximação. A melhoria das relações entre vietnamitas e americanos têm sido freada pelas
suspeitas sobre os motivos e os compromissos dos EUA com a política do Vietnã.
Hanói entende que, para Washington, as relações com o Vietnã sempre fizeram parte de
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interesses.
Mais uma vez, como aconteceu durante a guerra, a posição dos EUA em relação ao Vietnã
constitui uma das peças no tabuleiro de uma estratégia maior da China. No entanto, passo a passo, dois
antigos inimigos de guerra, aproximaram-se consideravelmente.
As relações comerciais foram normalizadas em 2006. A utilização dos portos vietnamitas por
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Carlyle Thayer, especialista em política do Vietnã da Academia da Defesa da Austrália, da Universidade
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Hillary assumiu um tom otimista no mês passado. "O progresso entre Vietnã e EUA tem sido
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concordam.
"Vietnã e EUA desfrutam de um período de excelentes relações bilaterais", comentou, no mês
passado, o embaixador vietnamita nos EUA, Le Cong Phung.
As relações favoráveis continuam limitadas pelas preocupações americanas com as violações
dos direitos humanos no Vietnã e pela suspeita de Hanói de que Washington esteja usando a questão
para minar o governo comunista do país.
Os vietnamitas usam frequentemente as expressões "evolução pacífica" e "revoluções coloridas",
referindo-se a sua concepção de que o colapso da União Soviética e de outros governos comunistas da
Europa foi provocado, pelo menos em parte, pelo apoio externo à democracia e aos direitos humanos.
As preocupações envolvendo os direitos humanos renovam-se em uma espécie de círculo
vicioso. O temor do Vietnã quanto aos motivos americanos leva à prisão de dissidentes que julga ligados
ao Ocidente. Essas prisões, por sua vez, são um reflexo das preocupações de Washington com as
violações dos direitos humanos no país.
"O alinhamento das duas nações na questão do Mar do Sul da China indica o s"urgimento de
relações mais voltadas para fora", disse Kim Ninh, representante americano no Vietnã da Fundação Ásia,
sediada na Califórnia.
Desconfiança. Para os EUA, a principal questão referente ao passado continua sendo a lista
exata de soldados dados como desaparecidos na guerra, embora essa preocupação não carregue o
mesmo peso de antes.
Para o Vietnã, o principal problema do pós-guerra é a exigência de uma maior assistência dos
EUA no tratamento dos efeitos do agente laranja, o desfolhante químico lançado em várias partes do
país que provocou inúmeras malformações em bebês. / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
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- Marino
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Re: MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
VALOR ECONÔMICO – 21/10/10
CHINA - Pequim nega restrição a exportação de terras-raras
A China desmentiu que irá reduzir para 2011 suas cotas de exportações de terras-raras, metais essenciais para indústrias como a tecnológica e a militar, embora a imprensa oficial houvesse informado anteontem sobre essa possibilidade. A redução das exportações afetariam principalmente países como os EUA e o Japão.
O jornal "China Daily" tinha assinalado na terça-feira que o país reduziria essas cotas a um máximo de 30% da produção.
Após a repercussão internacional da notícia, o Ministério de Comércio divulgou um comunicado no qual qualifica de falsa e infundada a notícia divulgada pelo "China Daily". A China continuará fornecendo terras-raras a todo o mundo, afirmou o Ministério de Comércio.
Na nota, o órgão ressalta que o país estabelecerá as cotas de exportação de terras-raras para 2011 de acordo com a extração, a demanda de mercado e as necessidades que surgirem para o desenvolvimento sustentável.
CHINA - Pequim nega restrição a exportação de terras-raras
A China desmentiu que irá reduzir para 2011 suas cotas de exportações de terras-raras, metais essenciais para indústrias como a tecnológica e a militar, embora a imprensa oficial houvesse informado anteontem sobre essa possibilidade. A redução das exportações afetariam principalmente países como os EUA e o Japão.
O jornal "China Daily" tinha assinalado na terça-feira que o país reduziria essas cotas a um máximo de 30% da produção.
Após a repercussão internacional da notícia, o Ministério de Comércio divulgou um comunicado no qual qualifica de falsa e infundada a notícia divulgada pelo "China Daily". A China continuará fornecendo terras-raras a todo o mundo, afirmou o Ministério de Comércio.
Na nota, o órgão ressalta que o país estabelecerá as cotas de exportação de terras-raras para 2011 de acordo com a extração, a demanda de mercado e as necessidades que surgirem para o desenvolvimento sustentável.
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Re: MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
Pois é, o Brasil tem terras-raras tb, ganha um doce quem disser que fica exatamente lá na reserva Raposa serra do sol..., aquela mesma que nós estamos guardadndo para os estrangeiros qdo. a China resolver não vender para mais ninguém..Marino escreveu:VALOR ECONÔMICO – 21/10/10
CHINA - Pequim nega restrição a exportação de terras-raras
A China desmentiu que irá reduzir para 2011 suas cotas de exportações de terras-raras, metais essenciais para indústrias como a tecnológica e a militar, embora a imprensa oficial houvesse informado anteontem sobre essa possibilidade. A redução das exportações afetariam principalmente países como os EUA e o Japão.
O jornal "China Daily" tinha assinalado na terça-feira que o país reduziria essas cotas a um máximo de 30% da produção.
Após a repercussão internacional da notícia, o Ministério de Comércio divulgou um comunicado no qual qualifica de falsa e infundada a notícia divulgada pelo "China Daily". A China continuará fornecendo terras-raras a todo o mundo, afirmou o Ministério de Comércio.
Na nota, o órgão ressalta que o país estabelecerá as cotas de exportação de terras-raras para 2011 de acordo com a extração, a demanda de mercado e as necessidades que surgirem para o desenvolvimento sustentável.
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Re: MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
VALOR ECONÔMICO –25/10/10
Chineses contra o Japão
Chineses da província de Gansu saíram às ruas ontem para protestar contra o Japão por causa de uma demanda territorial que tem alimentado tensões entre as duas maiores economias da Ásia. Ontem, a polícia foi acionada para dissipar um protesto na cidade de Lanzhou. Manifestações semelhantes envolvendo milhares de pessoas ocorreram na semana passada tanto na China quanto no Japão. Os dois países disputam o status de um conjunto de ilhas. Os ânimos entre as populações parecem muito mais altas do que dos próprios governos. Os dois ministérios dos Exterior se disseram dispostos a encontrar uma solução negociada para o caso. Mas, nas ruas, o controle das ilhas provoca reações raivosaS.
Chineses contra o Japão
Chineses da província de Gansu saíram às ruas ontem para protestar contra o Japão por causa de uma demanda territorial que tem alimentado tensões entre as duas maiores economias da Ásia. Ontem, a polícia foi acionada para dissipar um protesto na cidade de Lanzhou. Manifestações semelhantes envolvendo milhares de pessoas ocorreram na semana passada tanto na China quanto no Japão. Os dois países disputam o status de um conjunto de ilhas. Os ânimos entre as populações parecem muito mais altas do que dos próprios governos. Os dois ministérios dos Exterior se disseram dispostos a encontrar uma solução negociada para o caso. Mas, nas ruas, o controle das ilhas provoca reações raivosaS.
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Re: MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
P44 escreveu:a China trabalha assim:
Wen Jiabao: ‘Compra’ Grécia
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, afirmou ontem em Atenas que o seu país quer comprar títulos de dívida da Grécia, país europeu mais atingido pela crise financeira.
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx? ... 0000000091
cabeça de martelo escreveu:Chiça...
Mas para lá é que caminhamos, os EUA e a UE vai abaixo e a China vai para cima (bem como a India e o Brasil).
Tremei europeus (e, mais tarde, yankees).P44 escreveu: Saudemos pois os nossos novos senhores
Jesus tá vendo
- prp
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Re: MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
Esse brasileiro ai tem uma cara de espanhol.Bourne escreveu:P44 escreveu: Tremei europeus (e, mais tarde, yankees).
Jesus tá vendo
Acho que é um espanhol que roubou a roupa do brasuca.
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Re: MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
Quantos são, quantos são, nós não temos medo de ninguém!
Esta aqui matou 7, quantos é que o Brasileiro aí em cima lerpou?
Esta aqui matou 7, quantos é que o Brasileiro aí em cima lerpou?
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Re: MARINHAS NÃO SE IMPROVISAM, POIS CRISES NÃO SE PLANEJAM...
Petição para mandar para a Marvel. Super-heroína portuguesa "Breadmaker girl"
Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks