Eleição presidencial: 2° turno
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- Franz Luiz
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Re: Eleição presidencial: 2° turno
A Monica deve ter se arrependido amargamente do convite ao professor da PUC para seu programa.
Estou muito assustado com o esforço Globo-Veja-Folha-Estadão em barrar Dilma.
O vídeo é do 1o turno mas vale a pena ser visto pelo esforço anti-Dilma. Isto deve ter algum significado:
Estou muito assustado com o esforço Globo-Veja-Folha-Estadão em barrar Dilma.
O vídeo é do 1o turno mas vale a pena ser visto pelo esforço anti-Dilma. Isto deve ter algum significado:
Re: Eleição presidencial: 2° turno
AMX escreveu:
Deviam ter vergonha de colocar um mauricinho, que a única coisa que fez na vida foi roubar a merenda escolar na Prefeitura do RJ, conforme a apurações do PSDB na câmara da cidade, além disso, é conhecido por ser playboy e ter namorado a filha do Cacciola, com o dinheiro da família comprou sua eleição para vereador e a deputado, só mesmo no Brasil uma coisa como essa é escolhida como vice e ainda dão ouvidos ao que ele fala, esse sim é um boneco ventriloquo.
A DILMA tem carreira política o que essa coisa tem de idade! Enfrentava a ditadura quando o Indio ainda brincava de carrinho, só me faltava esse colocar essa coisa para dizer algo sobre o que nunca fez na vida!
[]´s
- marcelo l.
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Re: Eleição presidencial: 2° turno
Falha de São Paulo hoje.
Em verde foi o que inseri.
Em vermelho para juntar os pontos.
Folha - A candidata Dilma Roussef disse que o sr. fugiu com R$ 4 milhões. O sr. pretende tomar alguma providência contra ela?
Paulo Preto - O que eu posso dizer é que a candidata Dilma só fala o que ela prova. Eu gostaria que ela provasse que eu sumi com o dinheiro e gostaria que o candidato Serra se posicionasse e dissesse se eu sumi com o dinheiro, porque ele é bem informado sobre minhas ações no governo. Por que eu? Porque eu cuidei das maiores obras. Fiz, paguei, terminei no prazo, os empresários tiveram lucro e doaram para a campanha muito mais do que R$ 4 milhões _isso é irrisório perto do que eles doaram. Acho leviano o pessoal do PSDB fazer essas acusações como fez na revista "IstoÉ". Tomei medidas judiciais contra Evandro Losacco e Eduardo Jorge que vão responder por danos morais. Os demais que me acusaram já se retrataram.
Não somos amigos, mas ele [Serra] me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao país, ele tem que responder. Não tem atitude minha que não tenha sido informada a ele. Acho um absurdo não ter resposta, porque quem casa consente.
*Por que o sr. acha que dirigentes tucanos disseram à imprensa que o sr. arrecadou dinheiro de empresários e não repassou ao PSDB?
Ninguém nesse governo deu condições das empresas apoiarem mais recursos politicamente do que eu, ninguém fez mais do que eu fiz. O que é o gestor público, o que é a empresa privada? Todas elas, sabidamente, desde D. Pedro, apoiam campanha política. Eu vou falar da campanha política oficial. Como é que as empresas apoiam? Apoiam porque prestam um serviço tanto para a iniciativa privada quanto para o governo. E o que eles esperam do gestor público? Que seja cumprido o que é combinado com eles: prazo e pagamento. Para cumprir prazo, o gestor público tem que providenciar o que? Frente de obra nas condições.... meio ambiente, desapropriação, reassentamento, deixar os caras entrarem, cumprir o prazo e receber. Então, eu sou o gestor público que mais condições deu a eles. Se quiserem, é um direito deles, de propiciarem, terem recursos para apoiar politicamente quem eles quiserem. É um direito deles.
Então, por ter honrado esses compromissos de prazo e investimento, o sr. seria a pessoa mais credenciada...
Eu fui o cara desse governo mais bem-sucedido em entrega de empreendimentos. Não tenha dúvidas disso. Não sou interlocutor [das empresas]. O governo nunca me pediu isso. Eu estive com o governador Serra umas dez vezes, ele nunca me pediu nada disso. Se o empresário tiver lucro, ele apoia. Se não tiver, não apoia. Na lista de apoio aos candidatos estará o nome de todas essas empresas [que trabalharam no Rodoanel, Marginal e Jacu Pêssego].
Dia 11 de agosto sai uma matéria dizendo que os senadores, candidato a governador viraram as costas para o Serra. No dia 18, o Eduardo Jorge, que nunca me viu na vida, Evandro Losacco, que nunca me viu, José Aníbal, que nunca me cumprimentou, nunca trocou uma palavra comigo.... Uma semana depois soltam uma matéria dizendo que eu arrecadei R$ 4 milhões, mais que o PSDB nacional, e ainda no caixa dois. Sai a entrevista, uma semana depois o EJ vem e diz que não falou nada daquilo. Foi a primeira vez que me chamaram de Paulo Preto. Eu nunca tinha ouvido ninguém me chamar assim. O apelido ou é depreciativo ou é carinhoso. Não sou um alemão...
O que me espanta nesse sr Eduardo Jorge, que eu não conheço, é que ele processou todos os veículos de comunicação por terem feito com ele o que ele fez comigo agora. A mesma coisa o sr. Losacco. Ele é candidato. Eu fico abismado... Eu só fiz o bem para esse pessoal. No primeiro dia que saiu, eu me reuni com o meu advogado e disse: quero processar esses caras. Eu trabalhei para um governo que eu imagino honesto até hoje. O governador é correto. O Aloysio, o [Francisco] Luna, [secretário de Planejamento,] são corretos. Os caras mentiram.
Eu procurei o sr. Aloysio. Por meio da assessoria, ele disse que não tinha declarações a dar a seu respeito, que tudo que tinha a dizer sobre esse assunto ele já havia dito em uma nota no ano passado. Isso é amigo?
Eu sei que eu sou amigo dele. E a mim ele sempre deu demonstração de amizade. Fui com o Aloysio para Brasília, quando ele assumiu a Secretaria Geral da Presidência. Precisava tocar os programas do presidente, o Brasil Empreendedor Rural, micro, pequenas e médias empresas, crise energética. Fui trabalhar com Pedro Parente, puta executivo. O cara que falar mal dele e do Lula para mim tá condenado. Os incompetentes não me entendem, só os competentes.
O povo não podia entrar no Palácio [do Planalto]. Eu disse: "Aloysio, o povo tem que entrar no Palácio". É isso que esse presidente [Lula] faz. É o "Cara". E não sou eu quem diz isso, é o [presidente dos EUA,] Barack Obama.
Eram 17 ministérios, e eu só sentava com o cara abaixo do ministro, gente que tinha comando. Recebia em Brasília todos os executivos de todos os órgãos públicos do Brasil inteiro. Fui à casa do presidente duas ou três vezes, mas ele não me conhece.
Depois eu não quis vir para a Prefeitura [de São Paulo, com José Serra] porque eu achava que não tinha uma coisa dentro da minha capacidade para realizar.
Aloysio é o braço direito do Serra, o número um. O Aloysio foi o braço direito dele. É impossível ter acontecido alguma coisa nesse governo Serra sem Francisco Vidal Luna, [secretário de Planejamento]. Aliás, governo Serra é Francisco Vidal Luna, Mauro Ricardo, [secretário de Fazenda] e Aloysio Nunes Ferreira. Só a eles que que me reportava. Mais ao Luna, que é técnico, menos ao Aloysio, que é político.
Aí o mercado queria fazer a Marginal --as empresas Andrade, Camargo.... precisavam de um profissional. Eu ia ser vice-presidente da Dersa, que é o pior cargo do mundo. Eu não aceito ser vice em lugar nenhum. A Marginal começou a ir pra frente. Conheci o Luna, e aí dei a ideia da Jacu-Pêssego, parada desde Jânio Quadros, com problemas no TCU. Consegui fazer um convênio e trazer a obra para a Dersa. Negociei, reduzi em 23% o preço. Foi a primeira, a única obra inaugurada na Dersa nesse período. Eu era diretor de Relações Institucionais. Criou-se essa diretoria, que fazia os convênios das obras, como a Marginal e a Jacu-Pêssego.
Acabou o governo do Alckmin e eu continuei na administração. Não digo que gosto de todos, mas fui o único que continuei no governo.
E quem não queria?
Eu já estava lá na transição. Eu queria ter sido diretor de Engenharia da Dersa. Quem entrou na época foi o Thomaz de Aquino... toda a equipe do [governador Alberto] Goldman. No princípio, eu não era da equipe deles, não fui indicado por eles. O Mauro Arce, [secretário de Transportes], indicou o diretor de engenharia, uma pessoa honesta, mas, sinto muito, ele não tinha condição de ser diretor de engenharia. O setor público, quando se faz a nomeação de uma pessoa, tem que ver a vida pregressa dela. Será que alguém acreditava que o Dunga poderia dar certo se ele nunca foi técnico de nada? E o Maradona? Foram grandes jogadores.
Nessa época não se falava em Rodoanel. O governo achava que era impossível fazer o Rodoanel. Nem vou falar mal do [Mauro] Arce, ele sempre acha tudo impossível. Para que colocar data se você pode só colocar meta? Eu disse ao governo: eu faço o Rodoanel.
Quando o sr. entrou na Dersa?
Em 2005, no governo Alckmin, para cuidar da Marginal. Em 2007 veio o Rodoanel. Aí o pessoal que estava lá começou a me respeitar. Eu coloquei data: 27 de março de 2010, às 11h45 --porque eu gosto de quarto de hora, não porque 45 tenha simbologia com alguma coisa. Todas as obras que eu coordenei tinham data e hora para terminar. Já ouvi declaração do governador atual [Alberto Goldman] que não é isso: que o importante é ter meta. Para mim, o importante é ter data.
Por que tiraram o sr. da Dersa?
Porque eu sou uma ameaça para os incompetentes. Isso é verdade, reunião com ele ao que consta é um inferno o Mauro Arce e outros tucanos sofriam por que tinham discurso e pouca capacidade técnica.
Pela minha maneira de ser, de eu me posicionar. Acredito que o próprio governador, o meu estilo não era o estilo dele, não era o estilo do Arce. Eu recebi por escrito aqui os cinco mandamentos que regem a vida do Mauro Arce: "Não pense. Se pensar, não fale. Se falar não escreva. Se escrever, não assine. Se escrever e assinar, aguente as consequências". Ele é um sábio. Tudo isso aconteceu comigo.
O sr. já levantou fundos para campanhas políticas?
Nenhuma vez, para ninguém, nem para o Aloysio.
Já recebeu dinheiro de empreiteiro?
Nem uma única vez.
Já pediu?
Nunca.
Já ofereceram?
A mim? Não.
Nunca arrecadou recursos mesmo?
Não.
E de onde o sr. acha que surgiu a história desse caixa dois de R$ 4 milhões?
Eles pediram para os empresários, que não quiseram dar. Esse cara cuidou das [estradas] vicinais [Losacco], por indicação do governador. Eu acho que quem criou a matéria foi ele. Acho que não foi Eduardo Jorge. Acho que quem criou esse assunto não foi a imprensa. Eu tenho um raciocínio íntimo. Qual o cara que mais apareceu no governo Serra? Qual o único cara que foi demitido? Eu. Qual o único cara que entregou todas as obras no horário marcado? Eu.
E agora o que o sr. está fazendo?
Eu agora só vivo por conta de entrevista, bracelete da [joalheria] Gucci....
O sr. foi denunciado criminalmente à Justiça e hoje responde a ação penal em decorrência de tentar avaliar uma joia que teria sido roubada.
Se fosse autêntico e se valesse aquilo eu ia comprar aquele bracelete e daria pra minha mulher no final do ano. Comprei uma joia, sem nota _quem disser que dá nota está mentindo. Fui para o meu carro e, quando vi que era da Gucci, decidi saber se era autêntico. Cheguei na Gucci e disse: "é possível você avaliar a autenticidade dessa joia"? A vendedora pegou a joia e foi lá para dentro. Eu fiquei experimentando sapato. Chamaram a polícia. Me pediram documento. Eu não ando com documento. Assinei um termo dizendo que me dispunha a ir à delegacia prestar esclarecimento como testemunha. Fui para a delegacia com meu carro, dirigindo. Depois chegou a delegada e disse "tá todo mundo preso". Armaram e eu caí, tudo bem. Mas esse negócio de caixa dois, isso não.
Em verde foi o que inseri.
Em vermelho para juntar os pontos.
Folha - A candidata Dilma Roussef disse que o sr. fugiu com R$ 4 milhões. O sr. pretende tomar alguma providência contra ela?
Paulo Preto - O que eu posso dizer é que a candidata Dilma só fala o que ela prova. Eu gostaria que ela provasse que eu sumi com o dinheiro e gostaria que o candidato Serra se posicionasse e dissesse se eu sumi com o dinheiro, porque ele é bem informado sobre minhas ações no governo. Por que eu? Porque eu cuidei das maiores obras. Fiz, paguei, terminei no prazo, os empresários tiveram lucro e doaram para a campanha muito mais do que R$ 4 milhões _isso é irrisório perto do que eles doaram. Acho leviano o pessoal do PSDB fazer essas acusações como fez na revista "IstoÉ". Tomei medidas judiciais contra Evandro Losacco e Eduardo Jorge que vão responder por danos morais. Os demais que me acusaram já se retrataram.
Não somos amigos, mas ele [Serra] me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao país, ele tem que responder. Não tem atitude minha que não tenha sido informada a ele. Acho um absurdo não ter resposta, porque quem casa consente.
*Por que o sr. acha que dirigentes tucanos disseram à imprensa que o sr. arrecadou dinheiro de empresários e não repassou ao PSDB?
Ninguém nesse governo deu condições das empresas apoiarem mais recursos politicamente do que eu, ninguém fez mais do que eu fiz. O que é o gestor público, o que é a empresa privada? Todas elas, sabidamente, desde D. Pedro, apoiam campanha política. Eu vou falar da campanha política oficial. Como é que as empresas apoiam? Apoiam porque prestam um serviço tanto para a iniciativa privada quanto para o governo. E o que eles esperam do gestor público? Que seja cumprido o que é combinado com eles: prazo e pagamento. Para cumprir prazo, o gestor público tem que providenciar o que? Frente de obra nas condições.... meio ambiente, desapropriação, reassentamento, deixar os caras entrarem, cumprir o prazo e receber. Então, eu sou o gestor público que mais condições deu a eles. Se quiserem, é um direito deles, de propiciarem, terem recursos para apoiar politicamente quem eles quiserem. É um direito deles.
Então, por ter honrado esses compromissos de prazo e investimento, o sr. seria a pessoa mais credenciada...
Eu fui o cara desse governo mais bem-sucedido em entrega de empreendimentos. Não tenha dúvidas disso. Não sou interlocutor [das empresas]. O governo nunca me pediu isso. Eu estive com o governador Serra umas dez vezes, ele nunca me pediu nada disso. Se o empresário tiver lucro, ele apoia. Se não tiver, não apoia. Na lista de apoio aos candidatos estará o nome de todas essas empresas [que trabalharam no Rodoanel, Marginal e Jacu Pêssego].
Dia 11 de agosto sai uma matéria dizendo que os senadores, candidato a governador viraram as costas para o Serra. No dia 18, o Eduardo Jorge, que nunca me viu na vida, Evandro Losacco, que nunca me viu, José Aníbal, que nunca me cumprimentou, nunca trocou uma palavra comigo.... Uma semana depois soltam uma matéria dizendo que eu arrecadei R$ 4 milhões, mais que o PSDB nacional, e ainda no caixa dois. Sai a entrevista, uma semana depois o EJ vem e diz que não falou nada daquilo. Foi a primeira vez que me chamaram de Paulo Preto. Eu nunca tinha ouvido ninguém me chamar assim. O apelido ou é depreciativo ou é carinhoso. Não sou um alemão...
O que me espanta nesse sr Eduardo Jorge, que eu não conheço, é que ele processou todos os veículos de comunicação por terem feito com ele o que ele fez comigo agora. A mesma coisa o sr. Losacco. Ele é candidato. Eu fico abismado... Eu só fiz o bem para esse pessoal. No primeiro dia que saiu, eu me reuni com o meu advogado e disse: quero processar esses caras. Eu trabalhei para um governo que eu imagino honesto até hoje. O governador é correto. O Aloysio, o [Francisco] Luna, [secretário de Planejamento,] são corretos. Os caras mentiram.
Eu procurei o sr. Aloysio. Por meio da assessoria, ele disse que não tinha declarações a dar a seu respeito, que tudo que tinha a dizer sobre esse assunto ele já havia dito em uma nota no ano passado. Isso é amigo?
Eu sei que eu sou amigo dele. E a mim ele sempre deu demonstração de amizade. Fui com o Aloysio para Brasília, quando ele assumiu a Secretaria Geral da Presidência. Precisava tocar os programas do presidente, o Brasil Empreendedor Rural, micro, pequenas e médias empresas, crise energética. Fui trabalhar com Pedro Parente, puta executivo. O cara que falar mal dele e do Lula para mim tá condenado. Os incompetentes não me entendem, só os competentes.
O povo não podia entrar no Palácio [do Planalto]. Eu disse: "Aloysio, o povo tem que entrar no Palácio". É isso que esse presidente [Lula] faz. É o "Cara". E não sou eu quem diz isso, é o [presidente dos EUA,] Barack Obama.
Eram 17 ministérios, e eu só sentava com o cara abaixo do ministro, gente que tinha comando. Recebia em Brasília todos os executivos de todos os órgãos públicos do Brasil inteiro. Fui à casa do presidente duas ou três vezes, mas ele não me conhece.
Depois eu não quis vir para a Prefeitura [de São Paulo, com José Serra] porque eu achava que não tinha uma coisa dentro da minha capacidade para realizar.
Aloysio é o braço direito do Serra, o número um. O Aloysio foi o braço direito dele. É impossível ter acontecido alguma coisa nesse governo Serra sem Francisco Vidal Luna, [secretário de Planejamento]. Aliás, governo Serra é Francisco Vidal Luna, Mauro Ricardo, [secretário de Fazenda] e Aloysio Nunes Ferreira. Só a eles que que me reportava. Mais ao Luna, que é técnico, menos ao Aloysio, que é político.
Aí o mercado queria fazer a Marginal --as empresas Andrade, Camargo.... precisavam de um profissional. Eu ia ser vice-presidente da Dersa, que é o pior cargo do mundo. Eu não aceito ser vice em lugar nenhum. A Marginal começou a ir pra frente. Conheci o Luna, e aí dei a ideia da Jacu-Pêssego, parada desde Jânio Quadros, com problemas no TCU. Consegui fazer um convênio e trazer a obra para a Dersa. Negociei, reduzi em 23% o preço. Foi a primeira, a única obra inaugurada na Dersa nesse período. Eu era diretor de Relações Institucionais. Criou-se essa diretoria, que fazia os convênios das obras, como a Marginal e a Jacu-Pêssego.
Acabou o governo do Alckmin e eu continuei na administração. Não digo que gosto de todos, mas fui o único que continuei no governo.
E quem não queria?
Eu já estava lá na transição. Eu queria ter sido diretor de Engenharia da Dersa. Quem entrou na época foi o Thomaz de Aquino... toda a equipe do [governador Alberto] Goldman. No princípio, eu não era da equipe deles, não fui indicado por eles. O Mauro Arce, [secretário de Transportes], indicou o diretor de engenharia, uma pessoa honesta, mas, sinto muito, ele não tinha condição de ser diretor de engenharia. O setor público, quando se faz a nomeação de uma pessoa, tem que ver a vida pregressa dela. Será que alguém acreditava que o Dunga poderia dar certo se ele nunca foi técnico de nada? E o Maradona? Foram grandes jogadores.
Nessa época não se falava em Rodoanel. O governo achava que era impossível fazer o Rodoanel. Nem vou falar mal do [Mauro] Arce, ele sempre acha tudo impossível. Para que colocar data se você pode só colocar meta? Eu disse ao governo: eu faço o Rodoanel.
Quando o sr. entrou na Dersa?
Em 2005, no governo Alckmin, para cuidar da Marginal. Em 2007 veio o Rodoanel. Aí o pessoal que estava lá começou a me respeitar. Eu coloquei data: 27 de março de 2010, às 11h45 --porque eu gosto de quarto de hora, não porque 45 tenha simbologia com alguma coisa. Todas as obras que eu coordenei tinham data e hora para terminar. Já ouvi declaração do governador atual [Alberto Goldman] que não é isso: que o importante é ter meta. Para mim, o importante é ter data.
Por que tiraram o sr. da Dersa?
Porque eu sou uma ameaça para os incompetentes. Isso é verdade, reunião com ele ao que consta é um inferno o Mauro Arce e outros tucanos sofriam por que tinham discurso e pouca capacidade técnica.
Pela minha maneira de ser, de eu me posicionar. Acredito que o próprio governador, o meu estilo não era o estilo dele, não era o estilo do Arce. Eu recebi por escrito aqui os cinco mandamentos que regem a vida do Mauro Arce: "Não pense. Se pensar, não fale. Se falar não escreva. Se escrever, não assine. Se escrever e assinar, aguente as consequências". Ele é um sábio. Tudo isso aconteceu comigo.
O sr. já levantou fundos para campanhas políticas?
Nenhuma vez, para ninguém, nem para o Aloysio.
Já recebeu dinheiro de empreiteiro?
Nem uma única vez.
Já pediu?
Nunca.
Já ofereceram?
A mim? Não.
Nunca arrecadou recursos mesmo?
Não.
E de onde o sr. acha que surgiu a história desse caixa dois de R$ 4 milhões?
Eles pediram para os empresários, que não quiseram dar. Esse cara cuidou das [estradas] vicinais [Losacco], por indicação do governador. Eu acho que quem criou a matéria foi ele. Acho que não foi Eduardo Jorge. Acho que quem criou esse assunto não foi a imprensa. Eu tenho um raciocínio íntimo. Qual o cara que mais apareceu no governo Serra? Qual o único cara que foi demitido? Eu. Qual o único cara que entregou todas as obras no horário marcado? Eu.
E agora o que o sr. está fazendo?
Eu agora só vivo por conta de entrevista, bracelete da [joalheria] Gucci....
O sr. foi denunciado criminalmente à Justiça e hoje responde a ação penal em decorrência de tentar avaliar uma joia que teria sido roubada.
Se fosse autêntico e se valesse aquilo eu ia comprar aquele bracelete e daria pra minha mulher no final do ano. Comprei uma joia, sem nota _quem disser que dá nota está mentindo. Fui para o meu carro e, quando vi que era da Gucci, decidi saber se era autêntico. Cheguei na Gucci e disse: "é possível você avaliar a autenticidade dessa joia"? A vendedora pegou a joia e foi lá para dentro. Eu fiquei experimentando sapato. Chamaram a polícia. Me pediram documento. Eu não ando com documento. Assinei um termo dizendo que me dispunha a ir à delegacia prestar esclarecimento como testemunha. Fui para a delegacia com meu carro, dirigindo. Depois chegou a delegada e disse "tá todo mundo preso". Armaram e eu caí, tudo bem. Mas esse negócio de caixa dois, isso não.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
- Naval
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Re: Eleição presidencial: 2° turno
Eu creio que esteja equivocado, vc é exceção.AMX escreveu:Pois é... É por isso que, no Nordeste, a Dilma tem o dobro de votos do Serra, enquanto nas demais regiões ela perde. É porque o pessoal do Nordeste é muito mais esclarecido do que o povo das regiões Sul e Sudeste.Naval escreveu: É claro companheiro.
Aqui no DB a grande maioria é gente inteligente/esclarecida.
Abraços.
Antes que digam qualquer coisa, sou nordestino (e envergonhado da opção de minha região).
Mas, tudo bem, política, religião e futebol é assunto que transcende a razão.(os inconsequentes).
Aqui no RJ o Serra tomou uma surra de lavada, não conheço nenhuma pessoa que votou nesse senhor e, olha que eu rodo o Estado todo, meu trabalho exige.
Abraços.
Editado pela última vez por Naval em Ter Out 12, 2010 10:50 am, em um total de 1 vez.
"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
- marcelo l.
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Re: Eleição presidencial: 2° turno
A Dilma venceu em 4 regiões, perdendo apenas na Sul, mesmo assim venceu no RS.
Dilma Rousseff vitórias por Estadao.
Alagoas - 50,96%
Amapá - 47,38%
Amazonas - 64,97%
Bahia - 62,62%
Ceará - 66,3%
Espírito Santo - 37,25%
Goiás - 42,23%
Maranhão - 70,64%
Minas Gerais - 46,98%
Pará - 47,93%
Paraíba - 53,21%
Pernambuco - 61,74%
Piauí - 67,09%
Rio de Janeiro - 43,76%
Rio Grande do Norte - 51,76%
Rio Grande do Sul - 46,95%
Sergipe - 47,67%
Tocantins - 50,98%
José Serra
Acre - 52,16%
Mato Grosso - 44,16%
Mato Grosso do Sul - 42,35%
Paraná - 43,94%
Rondônia - 45,4%
Roraima - 51,01%
Santa Catarina - 45,77%
São Paulo - 40,66%
Marina venceu só no Distrito Federal.
Dilma Rousseff vitórias por Estadao.
Alagoas - 50,96%
Amapá - 47,38%
Amazonas - 64,97%
Bahia - 62,62%
Ceará - 66,3%
Espírito Santo - 37,25%
Goiás - 42,23%
Maranhão - 70,64%
Minas Gerais - 46,98%
Pará - 47,93%
Paraíba - 53,21%
Pernambuco - 61,74%
Piauí - 67,09%
Rio de Janeiro - 43,76%
Rio Grande do Norte - 51,76%
Rio Grande do Sul - 46,95%
Sergipe - 47,67%
Tocantins - 50,98%
José Serra
Acre - 52,16%
Mato Grosso - 44,16%
Mato Grosso do Sul - 42,35%
Paraná - 43,94%
Rondônia - 45,4%
Roraima - 51,01%
Santa Catarina - 45,77%
São Paulo - 40,66%
Marina venceu só no Distrito Federal.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
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Re: Eleição presidencial: 2° turno
2x. Pior cego é aquele que não quer ver (ignorância ou interesses).PRick escreveu:pafuncio escreveu: Estás admitindo que votar no Serra é uma merd@
Acho que isso explica bem a que ponto podemos chegar cegos pelo preconceito. Por sinal, eles estão fazendo o mesmo que criticam tanto no Irã, querem acabar com o estado laico no país! Olha a hipocrisia dessa gente não tem limite.
[]´s
Abraços.
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Re: Eleição presidencial: 2° turno
Eu voto até num penico para não ver a Petrobras com 30% de participação no bloco acionário nas mãos da Exxon Mobil, uns 20% nas mãos da Petrochina, e uns 10% nas mãos da Chevron, e a União com.. 0%.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: Eleição presidencial: 2° turno
heh, privatizar compania de petroleo pra outras companias públicas de petroleo é realmente uma idioti-se sem tamanho. È trocar 6 por meia duzia. (Das 5 top mundiais 5 são públicas e 1 é pública americana, a não sei o que philips).
E Olha que a petrobras ainda teria que ser picotada, pq ela é grande d+ pra vender como um todo.
È so lembrarmos da argentina que privatizou a YPF. Até hoje tão querendo saber pra onde foi o investimento na area.
E Olha que a petrobras ainda teria que ser picotada, pq ela é grande d+ pra vender como um todo.
È so lembrarmos da argentina que privatizou a YPF. Até hoje tão querendo saber pra onde foi o investimento na area.
- Boss
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Re: Eleição presidencial: 2° turno
E seria picotada né, coisa que o Serra não desmentiu no debate de Domingo...
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Re: Eleição presidencial: 2° turno
O que vocês acharam dessa postura mais agressiva da Dilma, ou como diria a campanha, assertiva?
Eu achei que ela operou no limite. Penso também que agora já está na hora de ela parar com esses assuntos religiosos e seguir de forma propositiva, como antes.
abraços]
Eu achei que ela operou no limite. Penso também que agora já está na hora de ela parar com esses assuntos religiosos e seguir de forma propositiva, como antes.
abraços]
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Re: Eleição presidencial: 2° turno
A Dilma perguntou e ele não desmentiu o que me deixou um pouco nervoso e não se comprometeu que não vai vender.
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Re: Eleição presidencial: 2° turno
Ja ta na hora de esquecer o aborto e questões religiosas que agora so é falado se ela levantar a questão.
O ataque foi bom, as pessoas achavam ela passiva d+ e vi muita gente surpresa com o ataque e essa surpresa geralmente abre espaço pra se olhar o candidato 2x. Com certeza abalo parte do eleitorado e não vi rejeição se formar devido ao ataque.
Agora não se deve exagerar nos ataques. Apenas responde-los de modo a provar que quem quer ganhar no tapetão é o outro lado. Não se fazer de vitima pq isso mostraria fraqueza, apenas mostrar que não engole sapo que é isso que as pessoas querem de um presidente.
E Ela tem que se preparar pq ela nao vai pegar o serra de novo desprevinido. Maioria das porradas que ele levou na band não vai funcionar de novo ou com a mesma eficiencia.
Essa seria minha estrategia se eu fosse marketeiro de campanha.
O ataque foi bom, as pessoas achavam ela passiva d+ e vi muita gente surpresa com o ataque e essa surpresa geralmente abre espaço pra se olhar o candidato 2x. Com certeza abalo parte do eleitorado e não vi rejeição se formar devido ao ataque.
Agora não se deve exagerar nos ataques. Apenas responde-los de modo a provar que quem quer ganhar no tapetão é o outro lado. Não se fazer de vitima pq isso mostraria fraqueza, apenas mostrar que não engole sapo que é isso que as pessoas querem de um presidente.
E Ela tem que se preparar pq ela nao vai pegar o serra de novo desprevinido. Maioria das porradas que ele levou na band não vai funcionar de novo ou com a mesma eficiencia.
Essa seria minha estrategia se eu fosse marketeiro de campanha.
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Re: Eleição presidencial: 2° turno
Mas quem tá reforçando - de forma canalha, diga-se de passagem, devido tanto a liberdade de cada um como ao fato do estado ser laico, preconizados pela constituição a qual cada governante tinha o dever de saber, respeitar e cumprir - a questão religiosa é o psdb/serra, junto com o pig. Toda hora aparece um suposto padre ou pastor numa missa ou num culto dizendo para não votar na Dilma/PT.
Para mim, a postura foi boa e surpreendeu o serra que esperava uma Dilminha paz e amor. Temos que aferir a real consequência do debate e da campanha nas próximas pesquisas. O lado religioso é importante no Brasil, mas creio que o lado pessoal, sócio-econômico dos que melhoraram e subiram na vida, vai ser muito mais importante do que esse contraditório desejo de promover o ódio, o que vai contra qualquer ensinamento cristão e religioso.
Acho que cair a Dilma não cai mais. E tende a subir, com as ajudas da maioria dos estados e do presidente Lula. Eu até acho que no futuro um governo psdbista moderado será importante. Mas ainda precisamos de um ou dois governos petistas para reforçar o combate a pobreza e a soberania nacional.
Gde abraço!
Para mim, a postura foi boa e surpreendeu o serra que esperava uma Dilminha paz e amor. Temos que aferir a real consequência do debate e da campanha nas próximas pesquisas. O lado religioso é importante no Brasil, mas creio que o lado pessoal, sócio-econômico dos que melhoraram e subiram na vida, vai ser muito mais importante do que esse contraditório desejo de promover o ódio, o que vai contra qualquer ensinamento cristão e religioso.
Acho que cair a Dilma não cai mais. E tende a subir, com as ajudas da maioria dos estados e do presidente Lula. Eu até acho que no futuro um governo psdbista moderado será importante. Mas ainda precisamos de um ou dois governos petistas para reforçar o combate a pobreza e a soberania nacional.
Gde abraço!
Re: Eleição presidencial: 2° turno
concordo Rodrigo, voce acha que nunca apoiei a oposição, só sai fora quando vi que estavam acabando com o paíz, se fizeram isto sucateando as forças armadas, imagine o resto do paíz.Rodrigoiano escreveu:Mas quem tá reforçando - de forma canalha, diga-se de passagem, devido tanto a liberdade de cada um como ao fato do estado ser laico, preconizados pela constituição a qual cada governante tinha o dever de saber, respeitar e cumprir - a questão religiosa é o psdb/serra, junto com o pig. Toda hora aparece um suposto padre ou pastor numa missa ou num culto dizendo para não votar na Dilma/PT.
Para mim, a postura foi boa e surpreendeu o serra que esperava uma Dilminha paz e amor. Temos que aferir a real consequência do debate e da campanha nas próximas pesquisas. O lado religioso é importante no Brasil, mas creio que o lado pessoal, sócio-econômico dos que melhoraram e subiram na vida, vai ser muito mais importante do que esse contraditório desejo de promover o ódio, o que vai contra qualquer ensinamento cristão e religioso.
Acho que cair a Dilma não cai mais. E tende a subir, com as ajudas da maioria dos estados e do presidente Lula. Eu até acho que no futuro um governo psdbista moderado será importante. Mas ainda precisamos de um ou dois governos petistas para reforçar o combate a pobreza e a soberania nacional.
Gde abraço!