Boa, essa foi na mosca.rodrigo escreveu:Nem a esquerda. A legítima, não esses que subiram no trem pagador agora.Direita não se conforma com democracia
Revanchismo sem fim
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Re: Revanchismo sem fim
- Marino
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Re: Revanchismo sem fim
PT e grupo da AL apoiam controle da mídia
Em encontro em Buenos Aires, participantes dão respaldo ao venezuelano Chávez e elogiam Dilma
Monica Yanakiew
Especial para O GLOBO
BUENOS AIRES. O maior controle estatal sobre os meios de comunicação de massa, a descriminalização do aborto e uma política regional de combate ao narcotráfico (para limitar a presença militar dos EUA na América Latina e no Caribe) foram algumas das propostas aprovadas ontem no XVI encontro do Foro de São Paulo. Da reunião participaram 600 representantes de 54 organizações políticas de esquerda da América Latina e do Caribe, entre elas o PT.
No Foro, discutiu-se a “democratização dos meios de comunicação”, elogiando a Argentina.
Por iniciativa da presidente Cristina Kirchner, o Congresso aprovou uma polêmica lei que limita o poder de conglomerados da mídia — como o Clarín. Mas a lei, segundo a oposição, aumenta o controle do Estado sobre a divulgação de informações. A lei prevê que as ONGs terão acesso a um terço do espaço audiovisual, assim como as mídias públicas e privadas. Ao mesmo tempo, impede empresas de ter um canal aberto e um canal a cabo de TV na mesma região.
A resolução, aprovada no Foro, considera necessário que o Estado intervenha para “colocar limites na concentração dos meios” e formular “políticas públicas de comunicação”. O documento cita, além da Argentina, o Paraguai e o Brasil — três países que teriam conseguido instalar o debate sobre a credibilidade dos grandes meios de comunicação.
Um dos resultados, diz a resolução, foi “a queda nos níveis de venda e de audiência” dos jornais e das emissoras de TV.
Na declaração final do encontro, em Buenos Aires, os participantes do Foro — que tem como secretário-geral Valter Pomar, do PT — deram apoio ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, nas eleições legislativas, e felicitaram Dilma Rousseff, candidata do PT no Brasil.
Em encontro em Buenos Aires, participantes dão respaldo ao venezuelano Chávez e elogiam Dilma
Monica Yanakiew
Especial para O GLOBO
BUENOS AIRES. O maior controle estatal sobre os meios de comunicação de massa, a descriminalização do aborto e uma política regional de combate ao narcotráfico (para limitar a presença militar dos EUA na América Latina e no Caribe) foram algumas das propostas aprovadas ontem no XVI encontro do Foro de São Paulo. Da reunião participaram 600 representantes de 54 organizações políticas de esquerda da América Latina e do Caribe, entre elas o PT.
No Foro, discutiu-se a “democratização dos meios de comunicação”, elogiando a Argentina.
Por iniciativa da presidente Cristina Kirchner, o Congresso aprovou uma polêmica lei que limita o poder de conglomerados da mídia — como o Clarín. Mas a lei, segundo a oposição, aumenta o controle do Estado sobre a divulgação de informações. A lei prevê que as ONGs terão acesso a um terço do espaço audiovisual, assim como as mídias públicas e privadas. Ao mesmo tempo, impede empresas de ter um canal aberto e um canal a cabo de TV na mesma região.
A resolução, aprovada no Foro, considera necessário que o Estado intervenha para “colocar limites na concentração dos meios” e formular “políticas públicas de comunicação”. O documento cita, além da Argentina, o Paraguai e o Brasil — três países que teriam conseguido instalar o debate sobre a credibilidade dos grandes meios de comunicação.
Um dos resultados, diz a resolução, foi “a queda nos níveis de venda e de audiência” dos jornais e das emissoras de TV.
Na declaração final do encontro, em Buenos Aires, os participantes do Foro — que tem como secretário-geral Valter Pomar, do PT — deram apoio ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, nas eleições legislativas, e felicitaram Dilma Rousseff, candidata do PT no Brasil.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- rodrigo
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Re: Revanchismo sem fim
Isso é previsível, estão armando essa faz tempo, chamando a imprensa de golpista. Só não falam da imprensa que queria dar o golpe em presidentes anteriores, esses são da democracia especial(by José Dirceu).O maior controle estatal sobre os meios de comunicação de massa
Ué, autofagia!?uma política regional de combate ao narcotráfico
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Guerra
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Re: Revanchismo sem fim
Delírio de esquerda é uma coisa, realidade é outra. No mundo real a Dilma tem que divulgar uma carta ao povo de Deus.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Guerra
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Re: Revanchismo sem fim
Eu acho muito engraçado essa guerra da esquerda com a midia aqui na américa latina.
Quem criou esse monstro foi a esquerda. Quem incentivou essa linha de jornalismo destruitivo, onde as noticias são todas para deixar a coisa na base do "só esta bom quando esta ruim", foi a esquerda.
Quem come o filé, roe os ossos!
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- Marino
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Re: Revanchismo sem fim
Pelo menos fala a verdade.
Fonte:http://gustavoinacio.wordpress.com/2010 ... z-gabeira/
Fernando Gabeira: “Dilma Rousseff quis acabar com a ditadura militar e instalar a ditadura comunista”
25/08/2010
Nesta quarta-feira, o candidato do PV ao governo do Rio de Janeiro Fernando Gabeira afirmou, em sabatina do jornal Folha de S.Paulo e do portal Uol, que tinha um passado comum com a candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, devido ao combate à ditadura militar. No entanto, disse que ele e os demais envolvidos na luta armada contra o governo de então não buscavam a democracia, mas sim uma “ditadura do proletariado”.
“Temos [eu e Dilma] um passado comum, mas existem diferenças no que foi a nossa atuação. Nós participamos dessa luta [contra a ditadura], mas com objetivos diferentes”. disse Gabeira.
“Todos os principais ex-guerrilheiros que se lançam na luta política costumam dizer que estavam lutando pela democracia. Eu não tenho condições de dizer isso. Eu estava lutando contra a ditadura militar, mas, se você examinar o programa político que nos movia naquele momento, [ele] era voltado para uma ditadura do proletariado. Então, você não pode voltar atrás, corrigir seu passado e dizer que estava lutando pela democracia. Havia muita gente lutando pela democracia no Brasil, mas não os grupos armados, que tinham como programa esse processo de chegar à ditadura do proletariado. A luta armada não estava visando a democracia, pelo menos em seu programa”, afirmou.
Gabeira também criticou a comparação, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre os presos políticos de Cuba e presos comuns brasileiros. “Outra diferença [entre Gabeira e os petistas] é que eu não tenho nenhuma condescendência com as ditaduras de esquerda.”
Fonte:http://gustavoinacio.wordpress.com/2010 ... z-gabeira/
Fernando Gabeira: “Dilma Rousseff quis acabar com a ditadura militar e instalar a ditadura comunista”
25/08/2010
Nesta quarta-feira, o candidato do PV ao governo do Rio de Janeiro Fernando Gabeira afirmou, em sabatina do jornal Folha de S.Paulo e do portal Uol, que tinha um passado comum com a candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, devido ao combate à ditadura militar. No entanto, disse que ele e os demais envolvidos na luta armada contra o governo de então não buscavam a democracia, mas sim uma “ditadura do proletariado”.
“Temos [eu e Dilma] um passado comum, mas existem diferenças no que foi a nossa atuação. Nós participamos dessa luta [contra a ditadura], mas com objetivos diferentes”. disse Gabeira.
“Todos os principais ex-guerrilheiros que se lançam na luta política costumam dizer que estavam lutando pela democracia. Eu não tenho condições de dizer isso. Eu estava lutando contra a ditadura militar, mas, se você examinar o programa político que nos movia naquele momento, [ele] era voltado para uma ditadura do proletariado. Então, você não pode voltar atrás, corrigir seu passado e dizer que estava lutando pela democracia. Havia muita gente lutando pela democracia no Brasil, mas não os grupos armados, que tinham como programa esse processo de chegar à ditadura do proletariado. A luta armada não estava visando a democracia, pelo menos em seu programa”, afirmou.
Gabeira também criticou a comparação, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre os presos políticos de Cuba e presos comuns brasileiros. “Outra diferença [entre Gabeira e os petistas] é que eu não tenho nenhuma condescendência com as ditaduras de esquerda.”
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- Italo Lobo
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Re: Revanchismo sem fim
O Gabeira fala a verdade....Participou inclusive com o Franklin Martins(Goebbels do Planalto) do sequestro do embaixador americano;
Além disso o Indio tb fala a verdade do envolvimento do PT comas FARCS:
Além disso o Indio tb fala a verdade do envolvimento do PT comas FARCS:
- rodrigo
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Re: Revanchismo sem fim
Desabafo
Confesso que estou desapontado.
Passei toda minha vida dando segurança para o meu País, e garantindo-lhe a soberania e a integridade. Pedi e cumpri as missões mais difíceis. Procurei voluntariamente a luta e a tormenta. Era por ideal. Meus próprios colegas me chamavam de “o Patriota”. Era pelo meu País, por suas instituições, pelo meu povo.
Agora olho o meu povo e o vejo prestes a se desagregar em etnias rivais; em conflitos sociais e a desfibrar-se na mesma libertinagem que, se não condenou Sodoma e Gomorra é certo que contribuiu para a queda de todos os impérios.
Olho para o meu Governo e o vejo cercado dos piores ladrões. Olho para o Legislativo e sinto um balcão de negócios, onde poucos se lembram que tem uma Pátria. Vejo um judiciário que, no caso da Raposa, decide contra a integridade da própria Pátria mesmo contrariando a opinião geral, mas quando está em jogo a ficha limpa, decide não decidir.
Penso comigo: foi por isto que empenhei a vida toda? Valeu a pena brigar por esta gente? Por estas instituições?
Diz o poeta que tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Bonitas palavras, mas não são suficientes para impulsionar. Contudo me ressoa na mente o incentivo de minha mãe: “Cabeça erguida, soldado”! – Sim, contudo, ainda há gente boa em nosso País. Dias difíceis estão a caminho. Tudo bem, se não houvesse dificuldades, a Pátria não precisaria de nós. Se ela necessitar de mim, me encontrará pronto, com a arma na mão. Afinal, se diz na minha terra: “Não tá morto quem ainda peleia”
Que Deus guarde a todos vocês
Gelio Fregapani
http://www.defesanet.com.br/04_09/gf_26set10.htm
Confesso que estou desapontado.
Passei toda minha vida dando segurança para o meu País, e garantindo-lhe a soberania e a integridade. Pedi e cumpri as missões mais difíceis. Procurei voluntariamente a luta e a tormenta. Era por ideal. Meus próprios colegas me chamavam de “o Patriota”. Era pelo meu País, por suas instituições, pelo meu povo.
Agora olho o meu povo e o vejo prestes a se desagregar em etnias rivais; em conflitos sociais e a desfibrar-se na mesma libertinagem que, se não condenou Sodoma e Gomorra é certo que contribuiu para a queda de todos os impérios.
Olho para o meu Governo e o vejo cercado dos piores ladrões. Olho para o Legislativo e sinto um balcão de negócios, onde poucos se lembram que tem uma Pátria. Vejo um judiciário que, no caso da Raposa, decide contra a integridade da própria Pátria mesmo contrariando a opinião geral, mas quando está em jogo a ficha limpa, decide não decidir.
Penso comigo: foi por isto que empenhei a vida toda? Valeu a pena brigar por esta gente? Por estas instituições?
Diz o poeta que tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Bonitas palavras, mas não são suficientes para impulsionar. Contudo me ressoa na mente o incentivo de minha mãe: “Cabeça erguida, soldado”! – Sim, contudo, ainda há gente boa em nosso País. Dias difíceis estão a caminho. Tudo bem, se não houvesse dificuldades, a Pátria não precisaria de nós. Se ela necessitar de mim, me encontrará pronto, com a arma na mão. Afinal, se diz na minha terra: “Não tá morto quem ainda peleia”
Que Deus guarde a todos vocês
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http://www.defesanet.com.br/04_09/gf_26set10.htm
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Re: Revanchismo sem fim
Quem com ferro fere com ferro será ferido.Guerra escreveu:Eu acho muito engraçado essa guerra da esquerda com a midia aqui na américa latina.
Quem criou esse monstro foi a esquerda. Quem incentivou essa linha de jornalismo destruitivo, onde as noticias são todas para deixar a coisa na base do "só esta bom quando esta ruim", foi a esquerda.
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Re: Revanchismo sem fim
Geraldo Vandré, autor de algumas das músicas mais bonitas da MPB, deu entrevista ao jornalista Geneton Moraes no globonews. Durante décadas, Vandré andou sumido, gerando muita especulação. A boataria mais forte é que ele tinha sido torturado e ficado aleijado, dando causa ao seu sumiço. Na entrevista, ele desmente tudo que se apregoava sobre ele. Negou ter feito canção com intenção política, negou ter sofrido qualquer violência física, e pra matar do coração a turma do chapeuzinho vermelho, declarou nunca ter sido antimilitar. Cai um mito. De resto, apenas provou que é um maluco genial.
link pra entrevista, quem não conhece Vandré, vale muito a pena: http://globonews.globo.com/Jornalismo/G ... 37,00.html
mas a música é revolucionária:
link pra entrevista, quem não conhece Vandré, vale muito a pena: http://globonews.globo.com/Jornalismo/G ... 37,00.html
mas a música é revolucionária:
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- Ilya Ehrenburg
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Re: Revanchismo sem fim
Eu não sei o que se passa, apenas, que uma leitura atenta do que foi recentemente postado aqui, reflete que em tempo de eleição todos perdem o juízo.
Fala-se muito da aversão do Partido dos Trabalhadores à liberdade de imprensa, mas, no entanto, quem praticou a censura neste processo eleitoral, foi o PSDB! Por duas vezes, diga-se: seqüestro da fita do programa da Márcia Peltier e a censura imposta à divulgação de pesquisas no estado do Paraná, por pressão do candidato Beto Richa.
Quanto à dita liberdade de imprensa, lembro a todos, que mesmo sendo alvo de repetidas e insanas matérias, sem apoio nenhum na realidade, dos tradicionais órgãos de informação, o Presidente da República não moveu contra os mesmos nenhuma ação de cunho legal, apesar de ter os meios para fazê-lo, pois, a calúnia e a difamação estão previstas e tipificadas em nossos códigos.
A Controladoria Geral da União, por sua vez, acabou por tornar pública a auditoria realizada nos contratos que foram alvo das denúncias recentes, e nestes, irregularidade alguma encontrou. Tal fato, é bom que se diga, não foi com propriedade, divulgado pelos nossos jornais...
E nunca será, pois, há no Brasil uma concentração absurda dos meios de comunicação, nas mãos de poucas famílias: Frias, Mesquita, Marinho, Sirotsky e Civita.
Estes, tão manipuladores que são, arvoram-se a se intitular como um partido em letras, algo, que foi assumido publicamente pela senhora Judith Brito, à frente da ANJ.
No Brasil, como se sabe, jornalista chama patrão de colega...
Dá-se por isso, as alucinações, como o artigo do Sr. Gabeira, ou Ex-Gabeira, que vem em pleno pleito trazer as percepções do passado. Ora! Não disputa ele uma candidatura pelo meio do voto?
Então, para que falar em ditaduras do passado, se hoje a postura é democrática?
Tenho por mim, que também na prática política, é importante saber perder. Uma postura altiva na derrota, denota o caráter. Que alguém avise o Gabeira: melhor é perder calado, do que berrando asneiras!
Por fim, vamos aos fatos: Dilma Roussef está prestes a se tornar a primeira mulher a presidir a República Federativa do Brasil. Será eleita com maioria no congresso nacional, nas duas casas. Isto parece enlouquecer muita gente... Bah! Que vão então para o sanatório! Todos!
Não me importo. Nem um pouquinho...
Fala-se muito da aversão do Partido dos Trabalhadores à liberdade de imprensa, mas, no entanto, quem praticou a censura neste processo eleitoral, foi o PSDB! Por duas vezes, diga-se: seqüestro da fita do programa da Márcia Peltier e a censura imposta à divulgação de pesquisas no estado do Paraná, por pressão do candidato Beto Richa.
Quanto à dita liberdade de imprensa, lembro a todos, que mesmo sendo alvo de repetidas e insanas matérias, sem apoio nenhum na realidade, dos tradicionais órgãos de informação, o Presidente da República não moveu contra os mesmos nenhuma ação de cunho legal, apesar de ter os meios para fazê-lo, pois, a calúnia e a difamação estão previstas e tipificadas em nossos códigos.
A Controladoria Geral da União, por sua vez, acabou por tornar pública a auditoria realizada nos contratos que foram alvo das denúncias recentes, e nestes, irregularidade alguma encontrou. Tal fato, é bom que se diga, não foi com propriedade, divulgado pelos nossos jornais...
E nunca será, pois, há no Brasil uma concentração absurda dos meios de comunicação, nas mãos de poucas famílias: Frias, Mesquita, Marinho, Sirotsky e Civita.
Estes, tão manipuladores que são, arvoram-se a se intitular como um partido em letras, algo, que foi assumido publicamente pela senhora Judith Brito, à frente da ANJ.
No Brasil, como se sabe, jornalista chama patrão de colega...
Dá-se por isso, as alucinações, como o artigo do Sr. Gabeira, ou Ex-Gabeira, que vem em pleno pleito trazer as percepções do passado. Ora! Não disputa ele uma candidatura pelo meio do voto?
Então, para que falar em ditaduras do passado, se hoje a postura é democrática?
Tenho por mim, que também na prática política, é importante saber perder. Uma postura altiva na derrota, denota o caráter. Que alguém avise o Gabeira: melhor é perder calado, do que berrando asneiras!
Por fim, vamos aos fatos: Dilma Roussef está prestes a se tornar a primeira mulher a presidir a República Federativa do Brasil. Será eleita com maioria no congresso nacional, nas duas casas. Isto parece enlouquecer muita gente... Bah! Que vão então para o sanatório! Todos!
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Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Ilya Ehrenburg
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Re: Revanchismo sem fim
Democracia é aspiração nacional?
Luiz Eduardo Rocha Paiva
Nas eleições presidenciais de 2002, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva e seu partido lançaram a Carta ao Povo Brasileiro, para convencer a Nação de que não imporiam a temida guinada para o socialismo radical, com ruptura do regime democrático, caso o PT chegasse ao poder. Hoje, as posições publicamente manifestadas e algumas iniciativas do presidente da República e da cúpula do PT revelam uma disposição bem diferente da apresentada naquela carta, como se conclui, também, pelas sucessivas propostas para cercear a liberdade de imprensa; pelo 3.º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), com propósitos totalitários enrustidos em ilusória defesa dos direitos humanos; e pelos balões de ensaio do programa partidário num eventual governo em 2011.
A reação de setores democráticos da sociedade obrigou o governo a repetidos recuos, demonstrando não ser fácil impor um regime autoritário ao País. Quanto ao PT, sempre foi claro ser um partido com distintas correntes de pensamento, todas à esquerda, estando a atual direção sob o controle da ala radical.
Mas qual é o pensamento político do presidente Lula? O revelado em 2002 ou o atual?
Uma vez constatada essa oscilação, é natural que parte da Nação considere o presidente um adepto da esquerda radical e que a Carta ao Povo Brasileiro teria sido uma estratégia para viabilizar a ascensão do PT ao poder. Da mesma forma, outra parte pode julgar que o presidente seja um político tradicional, cujas ações visam a manter o poder pessoal e não se norteiam por valores e interesses nacionais, ao contrário do verdadeiro estadista. Para essa parcela da Nação, o presidente estaria radicalizando para controlar a ala mais à esquerda do PT, pois esta já revelou a intenção de assumir a orientação política do próximo governo, o que comprometeria sua liderança e seu futuro político. Há, ainda, a corrente otimista, para a qual o presidente é um democrata, mas se veria obrigado a usar métodos sutis, a fim de controlar as diversas correntes do PT, evitando conflitos que comprometessem a paz social.
Num hipotético cenário em que a ala radical do PT viesse a controlar o governo, ela tentaria impor um regime, no mínimo, autoritário ao País. A Nação viveria momentos de tensão, em que as liberdades individuais e o regime democrático dependeriam do poder das instituições, o qual resulta de sua força política e da vontade e maturidade da Nação. A manobra da esquerda radical reuniria pressões de cúpula e de base, exercidas por organizações e atores aliados nos Poderes da União, amplamente mobiliados pelo partido; por meio de parcerias com parcela significativa do empresariado e do setor financeiro, fidelizada e controlada via benefícios concedidos no contexto da estratégia de implantação do capitalismo de Estado, adaptado do modelo chinês; e por movimentos revolucionários, eufemisticamente chamados sociais, com suas ligações externas.
A linha de frente para neutralizar tal manobra seria composta pelos setores democráticos do próprio Executivo, pelo Judiciário e pelo Legislativo. Este último, porém, está desgastado, não tem credibilidade e grande parte dos congressistas é aliada ao governo ou dá prioridade a interesses pessoais, às vezes inconfessáveis, sendo suscetível à cooptação. São as instâncias competentes para impedir a alteração do arcabouço legal e, assim, tornar inviável a manobra da esquerda radical.
Numa segunda linha se encontra a imprensa, setor com maior capacidade de projeção na sociedade para conscientizar e mobilizar as forças democráticas para a preservação do regime. Daí ser o alvo principal das manobras da esquerda radical nos campos político e financeiro visando a silenciá-la.
E as Forças Armadas? Elas se subordinam ao poder político do Estado, impropriamente chamado poder civil, e, como disse o presidente Castelo Branco, os meios militares nacionais e permanentes não são propriamente para defender programas de governo, muito menos sua propaganda, mas para garantir os Poderes constitucionais, o seu funcionamento e a aplicação da lei. Não estão instituídos para declarar solidariedade a este ou àquele Poder.
De fato, a Constituição da República prevê o emprego das Forças Armadas na garantia dos Poderes constitucionais, da lei e da ordem. O equilíbrio dos Poderes é um fator decisivo na democracia e se o Poder Executivo tentar rompê-lo e se impor aos demais, ao arrepio da lei, não cabe às Forças Armadas, e sim ao Legislativo e ao Judiciário - linha de frente já mencionada -, intervir, podendo haver até mesmo o impeachment do presidente. Neste caso, a linha sucessória seria seguida e, se necessário, as Forças Armadas seriam acionadas, sob o comando supremo do novo chefe da Nação, para fazer cumprir a Constituição.
Somente na hipótese de falência total dos Poderes da União, o caos institucional resultante obrigaria as Forças Armadas a exercê-los, temporariamente, para impedir a desintegração da Nação.
Nenhum cidadão é obrigado a fazer o que é ilegal ou lesivo ao País. Na hipótese em tela, oportunamente, altos chefes militares tomariam uma digna iniciativa pessoal - sem emprego de tropa nem quebra da hierarquia e disciplina: manifestar publicamente oposição à manobra da esquerda radical, com o risco de retaliações, conscientes de que a omissão seria respaldo, implícito, a ações lesivas à democracia, às instituições e ao Brasil e que a lealdade à Pátria é o maior atestado de disciplina militar. A problemática substituição desses chefes levaria a um impasse e reforçaria a reação democrática.
A sociedade é responsável pelo seu destino e deve organizar-se, como no Movimento Ficha Limpa, para pressionar vigorosamente as instituições, obrigando-as a defender a democracia, se esta for realmente uma aspiração nacional.
GENERAL DA RESERVA, É PROFESSOR EMÉRITO E EX-COMANDANTE DA ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO E MEMBRO DA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL.
Luiz Eduardo Rocha Paiva
Nas eleições presidenciais de 2002, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva e seu partido lançaram a Carta ao Povo Brasileiro, para convencer a Nação de que não imporiam a temida guinada para o socialismo radical, com ruptura do regime democrático, caso o PT chegasse ao poder. Hoje, as posições publicamente manifestadas e algumas iniciativas do presidente da República e da cúpula do PT revelam uma disposição bem diferente da apresentada naquela carta, como se conclui, também, pelas sucessivas propostas para cercear a liberdade de imprensa; pelo 3.º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), com propósitos totalitários enrustidos em ilusória defesa dos direitos humanos; e pelos balões de ensaio do programa partidário num eventual governo em 2011.
A reação de setores democráticos da sociedade obrigou o governo a repetidos recuos, demonstrando não ser fácil impor um regime autoritário ao País. Quanto ao PT, sempre foi claro ser um partido com distintas correntes de pensamento, todas à esquerda, estando a atual direção sob o controle da ala radical.
Mas qual é o pensamento político do presidente Lula? O revelado em 2002 ou o atual?
Uma vez constatada essa oscilação, é natural que parte da Nação considere o presidente um adepto da esquerda radical e que a Carta ao Povo Brasileiro teria sido uma estratégia para viabilizar a ascensão do PT ao poder. Da mesma forma, outra parte pode julgar que o presidente seja um político tradicional, cujas ações visam a manter o poder pessoal e não se norteiam por valores e interesses nacionais, ao contrário do verdadeiro estadista. Para essa parcela da Nação, o presidente estaria radicalizando para controlar a ala mais à esquerda do PT, pois esta já revelou a intenção de assumir a orientação política do próximo governo, o que comprometeria sua liderança e seu futuro político. Há, ainda, a corrente otimista, para a qual o presidente é um democrata, mas se veria obrigado a usar métodos sutis, a fim de controlar as diversas correntes do PT, evitando conflitos que comprometessem a paz social.
Num hipotético cenário em que a ala radical do PT viesse a controlar o governo, ela tentaria impor um regime, no mínimo, autoritário ao País. A Nação viveria momentos de tensão, em que as liberdades individuais e o regime democrático dependeriam do poder das instituições, o qual resulta de sua força política e da vontade e maturidade da Nação. A manobra da esquerda radical reuniria pressões de cúpula e de base, exercidas por organizações e atores aliados nos Poderes da União, amplamente mobiliados pelo partido; por meio de parcerias com parcela significativa do empresariado e do setor financeiro, fidelizada e controlada via benefícios concedidos no contexto da estratégia de implantação do capitalismo de Estado, adaptado do modelo chinês; e por movimentos revolucionários, eufemisticamente chamados sociais, com suas ligações externas.
A linha de frente para neutralizar tal manobra seria composta pelos setores democráticos do próprio Executivo, pelo Judiciário e pelo Legislativo. Este último, porém, está desgastado, não tem credibilidade e grande parte dos congressistas é aliada ao governo ou dá prioridade a interesses pessoais, às vezes inconfessáveis, sendo suscetível à cooptação. São as instâncias competentes para impedir a alteração do arcabouço legal e, assim, tornar inviável a manobra da esquerda radical.
Numa segunda linha se encontra a imprensa, setor com maior capacidade de projeção na sociedade para conscientizar e mobilizar as forças democráticas para a preservação do regime. Daí ser o alvo principal das manobras da esquerda radical nos campos político e financeiro visando a silenciá-la.
E as Forças Armadas? Elas se subordinam ao poder político do Estado, impropriamente chamado poder civil, e, como disse o presidente Castelo Branco, os meios militares nacionais e permanentes não são propriamente para defender programas de governo, muito menos sua propaganda, mas para garantir os Poderes constitucionais, o seu funcionamento e a aplicação da lei. Não estão instituídos para declarar solidariedade a este ou àquele Poder.
De fato, a Constituição da República prevê o emprego das Forças Armadas na garantia dos Poderes constitucionais, da lei e da ordem. O equilíbrio dos Poderes é um fator decisivo na democracia e se o Poder Executivo tentar rompê-lo e se impor aos demais, ao arrepio da lei, não cabe às Forças Armadas, e sim ao Legislativo e ao Judiciário - linha de frente já mencionada -, intervir, podendo haver até mesmo o impeachment do presidente. Neste caso, a linha sucessória seria seguida e, se necessário, as Forças Armadas seriam acionadas, sob o comando supremo do novo chefe da Nação, para fazer cumprir a Constituição.
Somente na hipótese de falência total dos Poderes da União, o caos institucional resultante obrigaria as Forças Armadas a exercê-los, temporariamente, para impedir a desintegração da Nação.
Nenhum cidadão é obrigado a fazer o que é ilegal ou lesivo ao País. Na hipótese em tela, oportunamente, altos chefes militares tomariam uma digna iniciativa pessoal - sem emprego de tropa nem quebra da hierarquia e disciplina: manifestar publicamente oposição à manobra da esquerda radical, com o risco de retaliações, conscientes de que a omissão seria respaldo, implícito, a ações lesivas à democracia, às instituições e ao Brasil e que a lealdade à Pátria é o maior atestado de disciplina militar. A problemática substituição desses chefes levaria a um impasse e reforçaria a reação democrática.
A sociedade é responsável pelo seu destino e deve organizar-se, como no Movimento Ficha Limpa, para pressionar vigorosamente as instituições, obrigando-as a defender a democracia, se esta for realmente uma aspiração nacional.
GENERAL DA RESERVA, É PROFESSOR EMÉRITO E EX-COMANDANTE DA ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO E MEMBRO DA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: Revanchismo sem fim
-¿Qué queda de la Michelle Bachelet de Berlín Oriental?
-Queda lo mismo de la Michelle Bachelet de toda su vida. Un gran compromiso con un país más humano, más solidario. Tengo los mismos sueños de antes, pero el mundo ha cambiado y los sueños se pueden cumplir con otros instrumentos.
http://diario.elmercurio.com/2010/10/02 ... 6076183E77}
-Queda lo mismo de la Michelle Bachelet de toda su vida. Un gran compromiso con un país más humano, más solidario. Tengo los mismos sueños de antes, pero el mundo ha cambiado y los sueños se pueden cumplir con otros instrumentos.
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Revanchismo sem fim
A nova novela das seis da Rede Globo está glorificando os guerrilheiros do Araguaia, como pretensos heróis que teriam lutado para salvar os oprimidos pelos poderosos locais.
Mas que gracinha! Sabem, as vezes eu penso que seria bom se a Heloisa Helena tomasse o poder, e arrasasse as Organizações Globo. Seria o merecido castigo que essa gente merecia por permitir que tanta mentira e descaramento sejam empurrados garganta adentro do público não tão bem-esclarecido sobre aquela catástrofe humana onde um punhado de marxistas-leninistas desvairados, arrastaram uma comunidade inteira para o meio de um confronto sanguinário que tantas dores e sofrimentos trouxe. Para todos, para os militares, para os próprios guerrilheiros e, acima de tudo, para o povo inocente da região.
Mas que gracinha! Sabem, as vezes eu penso que seria bom se a Heloisa Helena tomasse o poder, e arrasasse as Organizações Globo. Seria o merecido castigo que essa gente merecia por permitir que tanta mentira e descaramento sejam empurrados garganta adentro do público não tão bem-esclarecido sobre aquela catástrofe humana onde um punhado de marxistas-leninistas desvairados, arrastaram uma comunidade inteira para o meio de um confronto sanguinário que tantas dores e sofrimentos trouxe. Para todos, para os militares, para os próprios guerrilheiros e, acima de tudo, para o povo inocente da região.