Quem precisa de golpe com a democracia bolivariana bombando na AS?varj escreveu:Mas felizmente parece que os golpes não estão encontrando mais espaço na AL para se fortalecerem.A cultura ainda permanece latente, mas sua execução não é mais aceita de forma tão passiva.
Equador - tensão entre poder civil e militar.
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Re: Equador - tensão entre poder civil e militar.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Equador - tensão entre poder civil e militar.
Quebra-quebra com militar de arma na mão acontece todo dia aqui no Brasil.delmar escreveu: Parece que foi um motim realmente. A nova lei cortou uma série de beneficios, como anuênios, gratificação por especialização, gratificações de natal, e outras de todos servidores públicos do Equador. Uma maneira de diminuir os salários e a folha de pagamento do país que está mal de dinheiro.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Re: Equador - tensão entre poder civil e militar.
01/10/2010 - 05h32
Exército resgata presidente do Equador de hospital
Soldados e policiais de elite no Equador resgataram o presidente Rafael Correa de um hospital em Quito, a capital do país, onde foi mantido contra sua vontade durante várias horas por policiais dissidentes.
Correa foi resgatado após troca de tiros entre os soldados e os policiais que participavam do cerco ao presidente.
Momentos depois, ele apareceu no balcão do palácio presidencial em Quito e discursou para milhares de simpatizantes.
"Sem dúvida este foi o dia mais triste de meu governo... por causa da infâmia dos conspiradores de sempre", disse ele. "Nos fizeram retroceder séculos".
A Cruz Vermelha do Equador disse que duas pessoas morreram e mais de 70 ficaram feridas nos incidentes de quinta-feira, que começaram com manifestações de policiais e militares insatisfeitos com uma nova lei que afeta os rendimentos da categoria.
Correa e seus correligionários classificaram a revolta como uma tentativa de golpe de Estado.
Violência Correa: 'nos fizeram retroceder séculos' Os protestos começaram quando centenas de policiais foram às ruas do país e tomaram vários quartéis, entre eles o maior de Quito, protestando contra um decreto ratificado pelo Congresso Nacional que acaba com os bônus de oficias de polícia e das Forças Armadas.
Eles também ocuparam, por várias horas, o aeroporto internacional da cidade. De Guayaquil, a maior cidade do país, vieram notícias de saques e assaltos a banco. Escolas e lojas foram fechadas.
As ações policiais levaram o governo a declarar estado de exceção.
Em uma declaração publicada no site da Presidência, Correa comentou as manifestações e disse que "faz algum tempo" que grupos de policiais "vêm buscando um golpe de Estado porque não conseguem ganhar nas urnas, e há companheiros nossos que não entendem o que é ter uma missão política".
Na tarde de quinta-feira, o canal estatal Ecuador TV afirmou que suas instalações foram invadidas por policiais que exigiam expor seus pontos de vista.
A organização que representa os órgão de imprensa do Equador, a Fundamedios, diz ter registrado 14 episódios de agressão contra jornalistas desde o início dos tumultos.
O governo determinou que todas as estações de rádio e TV suspendessem suas programações e passassem a transmitir o sinal emitido pelos veículos estatais de forma "indefinida e ininterrupta, até segunda ordem".
Pedradas Forças de segurança usaram bombas de gás lacrimogêneo para tentar conter os manifestantes no maior quartel militar de Quito. Ao chegar ao local, Correa foi recebido pelos policiais rebelados com ofensas e pedradas.
"Não daremos um passo atrás, se querem tomar os quartéis, se querem deixar os cidadãos indefesos e se querem trair sua missão de policiais, façam isso", afirmou Correa, diante de centenas de policiais.
"Senhores, se querem matar o presidente, aqui estou, matem-me se quiserem, matem se têm poder, matem se têm coragem, em vez de se esconderem entre a multidão", gritou o presidente, visivelmente irritado com a situação.
Uma bomba de gás lacrimogêneo explodiu a poucos metros do presidente, que foi rapidamente retirado do local por seus guarda-costas e levado para o hospital.
Mais tarde, em uma entrevista a uma rádio, Correa contou que "policiais rebelados estão tentando entrar no meu quarto, pelo teto". "Se algo acontecer comigo, a culpa é deles", disse ele.
"Gostaria de dizer apenas que meu amor pelos equatorianos é infinito e seja onde estiver eu sempre amarei minha família. Sabia dos riscos e valia a pena, então não se preocupem", afirmou Correa.
Vizinhos Convocados por membros do gabinete de Correa, simpatizantes se dirigiram ao hospital "para resgatar o presidente", dizendo que havia "gente tentando entrar pelo teto para tirá-lo dali".
No caminho, estes entraram em choque com policiais rebelados.
A imprensa local afirma que os protestos tiveram adesão de militares e policiais na cidade de Guayaquil, reduto da oposição a Rafael Correa, e em outras cidades. Em Quito, as principais vias de acesso à cidade foram fechadas.
A crise no país deixou os vizinhos em alerta. Os governos do Peru e da Colômbia fecharam a fronteira com o Equador e a companhia aérea chilena LanChile cancelou todos voos para cidades equatorianas.
Em entrevista ao canal de TV Telesur, o presidente venezuelano Hugo Chávez, disse ter conversado por telefone com Correa, um dos maiores aliados na região.
Chávez disse que Correa havia sido "sequestrado". "Neste momento, o presidente corre risco de vida. Ele não vai ceder, está disposto a morrer", afirmou.
Divisões Há sinais de divisão entre os militares. O Chefe do Comando das Forças Armadas do Equador, Ernesto González, pediu o fim do levante e disse estar subordinado ao presidente. "Vivemos em um Estado de direito e estamos subordinados a mais alta autoridade, que é o presidente da República. Vamos acatar tudo o que o governo decidir." Diante da crise, Correa poderá dissolver o Congresso, nas próximas horas, utilizando um mecanismo legal chamado "morte cruzada" que permite o fechamento do Parlamento e a convocação de eleições antecipadas para Presidente e para o Parlamento.
O vice-chanceler equatoriano, Quinto Luccas, disse ter alertado os governos da região - em especial Brasil, Venezuela e Argentina - sobre a crise política no país, pedindo ações em defesa da ordem constitucional.
"Não estamos pedindo a defesa do governo e sim da democracia equatoriana", afirmou Luccas.
Essa é a primeira grande crise institucional que Rafael Correa enfrenta desde que assumiu o poder, em 2007, e deu início à chamada "Revolução Cidadã" no país.
Condecorações Os policiais recebiam condecorações a cada cinco anos, o que significava um aumento salarial, além de bônus anuais. O decreto elimina esses benefícios.
Entretanto, Miguel Carvajal, ministro de Segurança, disse que o decreto não afeta os salários dos policiais, ao explicar que os bônus antes recebidos a cada cinco anos passaram a ser nivelados e incorporados ao pagamento dos oficiais.
A seu ver, a crise está sendo gerada por uma campanha de "desinformação" que busca "utilizar" os policiais para obter fins políticos.
"Isso é uma campanha de desinformação. Há que se perguntar quem são os que têm interesse em desinformar", disse Carvajal. "Policiais, não se deixem manipular", acrescentou.
De Porto Príncipe, onde realiza visita oficial, o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, telefonou para o chanceler equatoriano para expressar "total apoio e solidariedade do Brasil ao presidente Rafael Correa e às instituições democráticas equatorianas".
Colaborou Claudia Jardim, de Caracas para a BBC Brasil
http://noticias.uol.com.br/bbc/2010/10/ ... pital.jhtm
Exército resgata presidente do Equador de hospital
Soldados e policiais de elite no Equador resgataram o presidente Rafael Correa de um hospital em Quito, a capital do país, onde foi mantido contra sua vontade durante várias horas por policiais dissidentes.
Correa foi resgatado após troca de tiros entre os soldados e os policiais que participavam do cerco ao presidente.
Momentos depois, ele apareceu no balcão do palácio presidencial em Quito e discursou para milhares de simpatizantes.
"Sem dúvida este foi o dia mais triste de meu governo... por causa da infâmia dos conspiradores de sempre", disse ele. "Nos fizeram retroceder séculos".
A Cruz Vermelha do Equador disse que duas pessoas morreram e mais de 70 ficaram feridas nos incidentes de quinta-feira, que começaram com manifestações de policiais e militares insatisfeitos com uma nova lei que afeta os rendimentos da categoria.
Correa e seus correligionários classificaram a revolta como uma tentativa de golpe de Estado.
Violência Correa: 'nos fizeram retroceder séculos' Os protestos começaram quando centenas de policiais foram às ruas do país e tomaram vários quartéis, entre eles o maior de Quito, protestando contra um decreto ratificado pelo Congresso Nacional que acaba com os bônus de oficias de polícia e das Forças Armadas.
Eles também ocuparam, por várias horas, o aeroporto internacional da cidade. De Guayaquil, a maior cidade do país, vieram notícias de saques e assaltos a banco. Escolas e lojas foram fechadas.
As ações policiais levaram o governo a declarar estado de exceção.
Em uma declaração publicada no site da Presidência, Correa comentou as manifestações e disse que "faz algum tempo" que grupos de policiais "vêm buscando um golpe de Estado porque não conseguem ganhar nas urnas, e há companheiros nossos que não entendem o que é ter uma missão política".
Na tarde de quinta-feira, o canal estatal Ecuador TV afirmou que suas instalações foram invadidas por policiais que exigiam expor seus pontos de vista.
A organização que representa os órgão de imprensa do Equador, a Fundamedios, diz ter registrado 14 episódios de agressão contra jornalistas desde o início dos tumultos.
O governo determinou que todas as estações de rádio e TV suspendessem suas programações e passassem a transmitir o sinal emitido pelos veículos estatais de forma "indefinida e ininterrupta, até segunda ordem".
Pedradas Forças de segurança usaram bombas de gás lacrimogêneo para tentar conter os manifestantes no maior quartel militar de Quito. Ao chegar ao local, Correa foi recebido pelos policiais rebelados com ofensas e pedradas.
"Não daremos um passo atrás, se querem tomar os quartéis, se querem deixar os cidadãos indefesos e se querem trair sua missão de policiais, façam isso", afirmou Correa, diante de centenas de policiais.
"Senhores, se querem matar o presidente, aqui estou, matem-me se quiserem, matem se têm poder, matem se têm coragem, em vez de se esconderem entre a multidão", gritou o presidente, visivelmente irritado com a situação.
Uma bomba de gás lacrimogêneo explodiu a poucos metros do presidente, que foi rapidamente retirado do local por seus guarda-costas e levado para o hospital.
Mais tarde, em uma entrevista a uma rádio, Correa contou que "policiais rebelados estão tentando entrar no meu quarto, pelo teto". "Se algo acontecer comigo, a culpa é deles", disse ele.
"Gostaria de dizer apenas que meu amor pelos equatorianos é infinito e seja onde estiver eu sempre amarei minha família. Sabia dos riscos e valia a pena, então não se preocupem", afirmou Correa.
Vizinhos Convocados por membros do gabinete de Correa, simpatizantes se dirigiram ao hospital "para resgatar o presidente", dizendo que havia "gente tentando entrar pelo teto para tirá-lo dali".
No caminho, estes entraram em choque com policiais rebelados.
A imprensa local afirma que os protestos tiveram adesão de militares e policiais na cidade de Guayaquil, reduto da oposição a Rafael Correa, e em outras cidades. Em Quito, as principais vias de acesso à cidade foram fechadas.
A crise no país deixou os vizinhos em alerta. Os governos do Peru e da Colômbia fecharam a fronteira com o Equador e a companhia aérea chilena LanChile cancelou todos voos para cidades equatorianas.
Em entrevista ao canal de TV Telesur, o presidente venezuelano Hugo Chávez, disse ter conversado por telefone com Correa, um dos maiores aliados na região.
Chávez disse que Correa havia sido "sequestrado". "Neste momento, o presidente corre risco de vida. Ele não vai ceder, está disposto a morrer", afirmou.
Divisões Há sinais de divisão entre os militares. O Chefe do Comando das Forças Armadas do Equador, Ernesto González, pediu o fim do levante e disse estar subordinado ao presidente. "Vivemos em um Estado de direito e estamos subordinados a mais alta autoridade, que é o presidente da República. Vamos acatar tudo o que o governo decidir." Diante da crise, Correa poderá dissolver o Congresso, nas próximas horas, utilizando um mecanismo legal chamado "morte cruzada" que permite o fechamento do Parlamento e a convocação de eleições antecipadas para Presidente e para o Parlamento.
O vice-chanceler equatoriano, Quinto Luccas, disse ter alertado os governos da região - em especial Brasil, Venezuela e Argentina - sobre a crise política no país, pedindo ações em defesa da ordem constitucional.
"Não estamos pedindo a defesa do governo e sim da democracia equatoriana", afirmou Luccas.
Essa é a primeira grande crise institucional que Rafael Correa enfrenta desde que assumiu o poder, em 2007, e deu início à chamada "Revolução Cidadã" no país.
Condecorações Os policiais recebiam condecorações a cada cinco anos, o que significava um aumento salarial, além de bônus anuais. O decreto elimina esses benefícios.
Entretanto, Miguel Carvajal, ministro de Segurança, disse que o decreto não afeta os salários dos policiais, ao explicar que os bônus antes recebidos a cada cinco anos passaram a ser nivelados e incorporados ao pagamento dos oficiais.
A seu ver, a crise está sendo gerada por uma campanha de "desinformação" que busca "utilizar" os policiais para obter fins políticos.
"Isso é uma campanha de desinformação. Há que se perguntar quem são os que têm interesse em desinformar", disse Carvajal. "Policiais, não se deixem manipular", acrescentou.
De Porto Príncipe, onde realiza visita oficial, o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, telefonou para o chanceler equatoriano para expressar "total apoio e solidariedade do Brasil ao presidente Rafael Correa e às instituições democráticas equatorianas".
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Re: Equador - tensão entre poder civil e militar.
Eu anda não entendi que era uma lei incorporando tudo ao salário que ele vetou da oposição ou foi uma lei dele que passou, só sei que os números dependendo da profissão são dramáticos no fim do ano, o nosso 13 deve ser o abono de natal deles, sumiu Ou existem duas leis que uma para retirar os beneficios, outra para incorporar ( pior as duas foram aprovadas pelo congresso).delmar escreveu: Parece que foi um motim realmente. A nova lei cortou uma série de beneficios, como anuênios, gratificação por especialização, gratificações de natal, e outras de todos servidores públicos do Equador. Uma maneira de diminuir os salários e a folha de pagamento do país que está mal de dinheiro.
Agora o problema não é direita ou esquerda, é como explicar quem trabalha para esposa que os ganhos sumiram de um dia para outro, o governo foi inábil desde o começo, se fosse orquestrado para ele cair, ele já tinha morrido, as cenas de são de pura revolta não de golpe.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: Equador - tensão entre poder civil e militar.
O Engraçado é que na politica é sempre assim em qualquer país, as medidas de austeridade são sempre para fazer cortes do bolsos dos outros e não dos proprios.
Na america latina a politica é a coisa mais lucrativa que existe, porque a final de contas os politicos aqui enriquecem as custas do dinheiro publico aprovandoum monte de regalias para si mesmo.
Enquanto isso, nos trabalhamos duro para bancar essa cambada de malandros, e ainda somos chamados de vagabundos.
O Povo Equetoriano tem é que protestar e derrubar esse cara mesmo, esses edepitos da politicalha, tem que pagar por tampar o puraco da propria imcompetencia podando o salario do trabalhador.
Na america latina a politica é a coisa mais lucrativa que existe, porque a final de contas os politicos aqui enriquecem as custas do dinheiro publico aprovandoum monte de regalias para si mesmo.
Enquanto isso, nos trabalhamos duro para bancar essa cambada de malandros, e ainda somos chamados de vagabundos.
O Povo Equetoriano tem é que protestar e derrubar esse cara mesmo, esses edepitos da politicalha, tem que pagar por tampar o puraco da propria imcompetencia podando o salario do trabalhador.
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Re: Equador - tensão entre poder civil e militar.
Protestar é uma coisa, tocar o foda-se é outra.
Eu queria saber qual a revolta policial/militar, depois da democratização, aqui no Brasil que chegou pelo menos perto do que ocorre no Equador?
Portanto, morte aos golpistas. Vão tocar o foda-se em outro continente.
Eu queria saber qual a revolta policial/militar, depois da democratização, aqui no Brasil que chegou pelo menos perto do que ocorre no Equador?
Portanto, morte aos golpistas. Vão tocar o foda-se em outro continente.
Re: Equador - tensão entre poder civil e militar.
Engraçado, né?
Democracia só presta se eu concordo, se não, dá-lhe golpe e derruba-se o governo.
Realmente a América Latrina ainda está cheia de democratas de meia-tijela, de falsos defensores da democracia.
Isso é escroto demais.
Ah!
Daqui a pouco os EUA vão declarar apoio ao "novo governo democrático" blá, blá, blá e a panelinha de "democratas" vai correr apoiar o golpe democrático".
Não é à toa que essa região não sai da merda.
Democracia só presta se eu concordo, se não, dá-lhe golpe e derruba-se o governo.
Realmente a América Latrina ainda está cheia de democratas de meia-tijela, de falsos defensores da democracia.
Isso é escroto demais.
Ah!
Daqui a pouco os EUA vão declarar apoio ao "novo governo democrático" blá, blá, blá e a panelinha de "democratas" vai correr apoiar o golpe democrático".
Não é à toa que essa região não sai da merda.
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Re: Equador - tensão entre poder civil e militar.
Não Carlos, a democracia é boa em quanto as eleições criam uma legitimidade de poder, no Equador desgraçadamente isso acabou, os equatorianos fizeram ontem o mesmo que ocorreu com o apoio do atual presidente para depor um governo corrupto e incompetente.Carlos Mathias escreveu:Engraçado, né?
Democracia só presta se eu concordo, se não, dá-lhe golpe e derruba-se o governo.
Realmente a América Latrina ainda está cheia de democratas de meia-tijela, de falsos defensores da democracia.
Isso é escroto demais.
Ah!
Daqui a pouco os EUA vão declarar apoio ao "novo governo democrático" blá, blá, blá e a panelinha de "democratas" vai correr apoiar o golpe democrático".
Não é à toa que essa região não sai da merda.
Putz, é só ler a economia moral da multidão inglesa do século XVIII do EP Thompson e verá como os motins fazem parte do modo de expressar politicamente nesses momentos de crise dependendo da cultura (a inglesa era assim).
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Re: Equador - tensão entre poder civil e militar.
Nem na epoca do regime militar o EB foi tão acionado para missão de GLO como no govenro FHC. No governo Lula foi bem menor, mas não foi diferente.prp escreveu:Protestar é uma coisa, tocar o foda-se é outra.
Eu queria saber qual a revolta policial/militar, depois da democratização, aqui no Brasil que chegou pelo menos perto do que ocorre no Equador?
Portanto, morte aos golpistas. Vão tocar o foda-se em outro continente.
Militar amotinado com arma na mão não é novidade no Brasil (lembram de 25?). Motim com arma na mão é revolta em qualquer parte do mundo. Só aqui na AS que revoltas contra governos de esquerda é golpe e revolta contra governos de direita é manifestação ou movimento popular.
Eu concordo!! Pegou arma contra o estado é cerol geral (coisa que não fizemos em 35 e criamos um ninho de cobras venenosas na nossa sociedade)!!! Mas que não me venham defender nenhum vagabundo que pega em armas contra o estado por ideologia.
Guardem bem a posição de vocês nesse caso. Toda vez que um governo for ameaçado por armas quero ver todo mundo chamando os amotinados de traidores e pedindo cabeças. Quero ver todo mundo aceitando qualquer meio empregado para sustentar a democracia.
Não me venham com essa de "a deles é maior que a nossa".
Editado pela última vez por Guerra em Sex Out 01, 2010 12:01 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Equador - tensão entre poder civil e militar.
Isso vale para os quebra-quebras organizados pelas esquerdas tb? Ou é só a direita que não pode promover revoltas?Carlos Mathias escreveu:Engraçado, né?
Democracia só presta se eu concordo, se não, dá-lhe golpe e derruba-se o governo.
Realmente a América Latrina ainda está cheia de democratas de meia-tijela, de falsos defensores da democracia.
Isso é escroto demais.
Ah!
Daqui a pouco os EUA vão declarar apoio ao "novo governo democrático" blá, blá, blá e a panelinha de "democratas" vai correr apoiar o golpe democrático".
Não é à toa que essa região não sai da merda.
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Re: Equador - tensão entre poder civil e militar.
Claro que não sou a favor de um golpe militar, mas o povo tem opoder de tirar um imcopetente desses da presidencia, processo de impeachment serve para isto.Carlos Mathias escreveu:Engraçado, né?
Democracia só presta se eu concordo, se não, dá-lhe golpe e derruba-se o governo.
Realmente a América Latrina ainda está cheia de democratas de meia-tijela, de falsos defensores da democracia.
Isso é escroto demais.
Ah!
Daqui a pouco os EUA vão declarar apoio ao "novo governo democrático" blá, blá, blá e a panelinha de "democratas" vai correr apoiar o golpe democrático".
Não é à toa que essa região não sai da merda.
Esses populistas cheios de discursos fantasiosos, e que não desenvolvem uma politica Pragmática que gere resultados positivos para o país, tem que cair, tem que ser impedido.
Em regimes parlamentaristas da Europa, governos que teimaram em ir contra a vontade do povo cairam e tiveram que convocar novas eleições. Governos cairam sem a necessidade de levantes militares e de acordo os as regras democraticas inerentes aquelas sociedades.
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Re: Equador - tensão entre poder civil e militar.
Coisa que não fizemos em 1889, contra Deodoro, Floriano e Rui Barbosa, e criamos um ninho de cobras nas nossa sociedade.Guerra escreveu:Eu concordo!! Pegou arma contra o estado é cerol geral (coisa que não fizemos em 35 e criamos um ninho de cobras venenosas na nossa sociedade)!!!
Coisa que não fizemos em 1930, contra Goes Monteiro e Getúlio Vargas, e criamos um ninho de cobras na nossa sociedade.
Coisa que não fizemos em 1955, contra Carlos Lacerda, que pediu, em público, por um golpe militar.
Coisa que não fizemos em 1956, contra os oficiais da Aeronáutica, rebelados em Jacareacanga.
Coisa que não fizemos em 1959, contra o coronel Burnier, da Aeronáutica, que sequestrou um avião de passageiros e tomou a pista de pouso de Aragarças. À propósito, para que não sabe, Burnier, em vez de "ser passado no cerol", virou brigadeiro da FAB.
E por aí vai. Haja cerol...
Re: Equador - tensão entre poder civil e militar.
bem isso !!Guerra escreveu: Nem na epoca do regime militar o EB foi tão acionado para missão de GLO como no govenro FHC. No governo Lula foi bem menor, mas não foi diferente.
Militar amotinado com arma na mão não é novidade no Brasil (lembram de 25?). Motim com arma na mão é revolta em qualquer parte do mundo. Só aqui na AS que revoltas contra governos de esquerda é golpe e revolta contra governos de direita é manifestação ou movimento popular.
Eu concordo!! Pegou arma contra o estado é cerol geral (coisa que não fizemos em 35 e criamos um ninho de cobras venenosas na nossa sociedade)!!! Mas que não me venham defender nenhum vagabundo que pega em armas contra o estado por ideologia.
Guardem bem a posição de vocês nesse caso. Toda vez que um governo for ameaçado por armas quero ver todo mundo chamando os amotinados de traidores e pedindo cabeças. Quero ver todo mundo aceitando qualquer meio empregado para sustentar a democracia.
Não me venham com essa de "a deles é maior que a nossa".
Não existe outro resumo melhor que este
Re: Equador - tensão entre poder civil e militar.
Quantos comentários exagerados de gente que nem sabe direito o que ta se passando no Equador, falam como se fossem especialistas nesse país mas nem a tal lei que gerou a revolta devem saber o que realmente é.
O Troll é sutil na busca por alimento.