Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano

[J.Ricardo]

Para 'Economist', ambição global do Brasil ajuda a 'modernizar' Exército BBC Brasil
http://www.defesanet.com.br/ph1/economist_1.htm

A revista britânica The Economist traz uma reportagem na sua edição desta sexta-feira sobre como as aspirações do Brasil em crescer no cenário político mundial ajudaram o país a modernizar o seu Exército.
Segundo a revista, as missões de paz se tornaram um componente importante na política externa de Luiz Inácio Lula da Silva, como parte de uma estratégia para alavancar o status do país no cenário mundial.
A decisão, em 2004, de liderar as operações de paz no Haiti, enviando 13 mil homens ao país, teria sido parte dessa estratégia. A revista cita ainda outra medida mais recente: o anúncio feito no mês passado de que o Brasil assumirá o comando naval da missão da ONU no Líbano.
A The Economist, porém, não entra no mérito do Brasil estar ou não conseguindo galgar posições na política global. Em vez disso, concentra-se em mostrar como esse esforço vem gerando melhorias para o próprio Exército.
Entre elas, estaria uma mudança de atitude entre os militares. Entrevistado pela revista, o cientista político da Universidade Cândido Mendes Clóvis Brigagão, diz que enquanto "a geração antiga (das Forças Armadas) se preocupava mais com guerras e segurança", uma "próxima geração" estará apresentando "novas ideias sobre prevenção de conflitos, governança e Estado de direito".
Como exemplo dessa modernização, a matéria cita o fato de que as operações abriram espaço para a criação do Centro de Instrução de Operações de Paz, uma escola sobre missões de paz localizada próxima ao Rio de Janeiro que permite uma maior integração entre militares e policiais que atuam em favelas.
Segundo a Economist, as Forças Armadas são "balcanizadas", com cada Arma "agindo autonomamente". Mas há sinais de que isso também pode estar mudando, diz a revista, como a recente nomeação do primeiro chefe do Estados Maior Conjunto das Forças Armadas e a colaboração conjunta em mecanismos como o Centro de Instrução de Operações de Paz (CI Op Paz), criado em 2007 para treinar militares em missões de paz no Haiti.
A The Economist acredita ser "improvável" que o próximo presidente seja tão ativo na política externa quanto Lula. "Nas missões de paz, assim como em outras questões, as ambições globais do Brasil tendem a dar dois passos para frente e um para trás."

Obs: coloquei também uma cópia desta matéria no tópico "Líbano", mas acredito pela importância da notícia ela deveria também ser debatida neste tópico, no entanto fique a moderação a vontade para bloquear ou redirecionar esta mensagem.

[Marino]

J. Ricardo, dê uma olhada no tópico sobre geopolítica e END.
Lá outras reportagens como essa já foram postadas.

[J.Ricardo]

Ok Marino, muito obrigado!

[J.Ricardo]

Achei a matéria nos tópicos que você indicou Marino, só achei que para um tema tão relevante para o Brasil, comandar uma missão como esta em uma área tão quente do mundo ela ficou meio escondida lá...
Seria interessante um espaço para discutirmos as nuances desta missão num espaço próprio aqui no naval ou no tópico s/o Líbano nos "conflitos atuais e do passado".

[Marino]

Claro, concordo.

[Centurião]

Então vamos lá. Essa notícia parece confirmar que estamos na direção certa se o objetivo é assumir mais responsabilidades no âmbito internacional. Alguém sabe mais detalhes? Quantas embarcações vamos enviar? Quando começa a missão?

[J.Ricardo]

Então vamos lá. Essa notícia parece confirmar que estamos na direção certa se o objetivo é assumir mais responsabilidades no âmbito internacional. Alguém sabe mais detalhes? Quantas embarcações vamos enviar? Quando começa a missão?

Centurião, acho que teremos mais informações apenas depois da eleições, nem no google achei mais informações a respeito, ao que parece a imprensa não anda muito atenta a esta novidade.

[Túlio]

O Brasil não vai mandar navio algum, o próprio Jobim disse isso e disse também O PORQUÊ: não temos nem o suficiente para nós. Assim, necas de comando naval no OM...

[Centurião]

O Brasil não vai mandar navio algum, o próprio Jobim disse isso e disse também O PORQUÊ: não temos nem o suficiente para nós. Assim, necas de comando naval no OM...

Obrigado pelos esclarecimentos, Túlio e J.Ricardo. Infelizmente não vamos poder ajudar desta vez.

[Marino]

O COMANDO vai ser de um Almirante brasileiro, que vai olevar seu Estado-Maior.
É verdadeira a notícia.

[FABIO]

marino aquela região é uma das mais explosivas do planeta,será que é de bom alvitre levar
nossos fuzileiros para lá?? que DEUS os proteja

[Túlio]

O COMANDO vai ser de um Almirante brasileiro, que vai olevar seu Estado-Maior.
É verdadeira a notícia.

Verdadeira e SURREAL então, convenhamos...

[Marino]

Nada de surreal.
Foi um convite da ONU para o Brasil assumir.
Imagino que pelos resultados obtidos em diversas missões de paz, não apenas no Haiti.
É o reconhecimento da capacidade dos militares brasileiros, o que devia ser motivo de orgulho para todos.
Mas não sei se não haverão meios navais brasileiros.
Aguardemos.

[soultrain]

Muito bom mesmo!!!!!

[FABIO]

marino o senhor acha que com 14 navios escolta que a MB tem para agarantir nosso soberania ainda haverá navios para mandar para essa missão, se assim for o Brasil ficará
mais vulneravel do que está