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O governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), candidato à reeleição, resolveu politizar a série de arrastões ocorridos no Rio de Janeiro nos últimos dias. Segundo ele, a ocorrência desses crimes a poucos dias das eleições é "estranhíssimo" e que trata-se de uma tentativa de desestabilizar o processo e causar medo na população. No entanto, Cabral não disse se havia informações de inteligência relacionando os arrastões às eleições nem a quem interessaria a instabilidade no pleito.
"Evidente que essas manifestações são muito estranhas às vésperas das eleições. Uma sequência atrás da outra em alguns lugares da cidade e do Estado", disse Cabral. "Não pensem eles que vão ficar por aí colocando susto, medo e pavor. É um instrumento dos marginais desesperados com a vitória dessa política de segurança que está acuando", afirmou o governador.
Em 36 horas, bandidos armados fecharam cinco ruas de diferentes regiões da capital do Estado e da Baixada Fluminense para assaltar motoristas e roubar carros. Hoje pela manhã, criminosos com pistolas e uma granada bloquearam a passagem de uma rua residencial do Jardim Botânico, na zona sul da capital fluminense, e levaram os pertences dos motoristas antes de fugir.
Ontem, 15 homens armados roubaram quatro carros no Jacaré e três em Anchieta, dois bairros da zona norte da capital. No mesmo dia, bandidos levaram dois carros em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e mantiveram um aposentado de 67 anos refém por cerca de uma hora. Na noite de segunda-feira, motoristas de quatro carros foram parados em um trecho pouco iluminado de uma via de São Conrado, na zona sul, e roubados por bandidos que seriam da Favela da Rocinha.
Resultado desastroso das UPPs impantadas sem nenhum critério técnico. Resultado: Arrastões e cada vez mais guerras por controle em comunidades no RJ