gaitero escreveu:LeandroGCard escreveu:
Aqui eu discordo fortemente, ainda mais em um navio sem sistemas CIWS, mas cada um com sua opinião.
Leandro G. Card
A Versão italiana utilizará 2 canhões Oto Melara de 25 mm, além de 1 canhão de fogo rápido Oto Melara de 76 mm.
A Versão Francêsa utilizará 4 Machine Guns de 12.7mm, além de 1 canhão de fogo rápido Oto Melara de 76 mm.
Em ambos os casos as armas de menor calibre são para ações de baixa intensidade, e praticamente inúteis para a função antiaérea (fala sério, .50" !?!?, só os franceses mesmo). O canhão de duplo emprego de 76mm é dito como sendo eficiente nesta função usando munição equipada com espoletas de proximidade, e pode ser considerado uma arma antiérea pesada apesar de sua baixa cadência tiro (120 dpm contra 300 dpm de um Trinity 40mm). Mas sendo um só posto não pode cobrir todos os ângulos de ataque, e é facilmente saturado. Além disso, sua instalação sacrifica o uso de uma arma de calibre maior, da qual os ingleses sentiram falta nas Malvinas para ataques contra alvos em terra (e a MB não planeja ter outros navios para esta função, então a partir de algum momento não muito distante nossos fuzileiros só poderão contar com a Barroso que já nem tem canhão tão pesado assim).
No cenário atual navios podem ser facilmente atacados por bombas e mísseis guiados dos mais variados tipos, tamanhos e alcances, e pessoalmente acho um absurdo confiar a proteção de um navio de 500 milhões a um único canhão e uns poucos mísseis. Isto sem falar na proteção dos navios que teoricamente deveriam estar sendo escoltados. Uma corveta classe Sa´ar 5 por exemplo desloca menos de 1300 ton e leva 1 Vulcan Phalanx e 64 mísseis Barak, e mesmo assim foi atingida por um míssil do Hizbolah. Vamos colocar menos proteção anti-aérea em um navio 5 vezes maior? Compare o armamento que você citou para FREDA (que teoricamente é uma versão antiaérea) com o de classes equivalentes, como a Sachsen, a KDX-II e a De Zeven Provinciën.
Leandro G. Card