Eu ouvi dizer que o Portas estava nos EUA a tirar uma pós graduação qualquer
O Rui olhe que ele foi visto ali para os seus sitios este fim de semana mais concretamente na Bela Praia da Adraga
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Cortes orçamentais adiam programas militares
O Exército vai ter que continuar a usar as "chaimites". A aquisição das viaturas blindadas de rodas é um dos três programas da Lei de Programação Militar (LPM) adiados por tempo indeterminado, devido aos cortes na Defesa pelo Orçamento Rectificativo. A Marinha ficará à espera da substituição das fragatas "João Belo" e a Força Aérea dos novos F-16. Ontem, na comissão de Defesa, o ministro da tutela garantiu ainda aos deputados que sem venda ou outra gestão do património das Forças Armadas não haverá verbas para o Fundo dos Antigos Combatentes.
O adiamento dos programas poderá "ser por um ano ou mais tempo", frisou Luís Amado aos jornalistas no final da comissão parlamentar. O adiamento, devido à redução de 37% do orçamento da Defesa, foi possível pelo atraso desses concursos e assinatura dos contratos. "O processo de revisão da LPM estará concluído no final de Agosto", e dele resultará "um novo ciclo" para o reequipamento das Forças Armadas. Aos deputados, o ministro terá sublinhado, apurou o JN, que "não quer fazer da taxa de execução da LPM uma bandeira". Como Paulo Portas.
Luís Amado admitiu que o fundo de pensões das FA tem "um grave problema" - o buraco é superior a 200 milhões de euros, e continua "sem resposta" para o fundo dos antigos combatentes. "Quando houver condições cria-se", afirmou, fazendo depender a sua viabilização da venda de património.
No início da próxima sessão legislativa, em Setembro, o ministro apresentará uma lei de gestão do património, que actualmente é feita "casuisticamente" e "sem uma estrutura adequada" considera.
Luís Amado terá justificado a fusão dos subsistemas de saúde dos três ramos devido ao adequado esforço de contenção da despesa no sector da Saúde, mas garantiu que "a condição especial" do militar "não será desprezada".
Assumindo-se como um ministro de "continuidade", afirmou aos deputados só diferenciar-se de Paulo Portas "no estilo", que por "ser líder de um partido" pressionava mediaticamente o sector. As missões no estrangeiro vão manter-se. Luís Amado também quer substituir a comissão de contrapartidas pela Agência de Economia da Defesa.
Alexandra Inácio