http://www.strategypage.com/htmw/htsurf ... 00919.aspxBrazil Buys British
September 19, 2010: Brazil upgrading its navy, replacing many elderly Cold War era ships. As part of this effort, Brazil is buying six patrol boats and five or six frigates from British shipbuilder BAE. This deal is worth over $4 billion. The patrol boats will be based on the River Class boats used by Britain and several other countries. These are 80 meter (248 foot) long ships displacing 1,700 tons. They carry a crew of 30 and are armed with one 20mm autocannon and two 12.7mm machine-guns. There is a landing deck in the rear for a helicopter. Top speed is 37 kilometers an hour and cruising speed is 12 kilometers an hour. Endurance is about 21 days. Two speedboats are also carried. These will be used to protect fishing grounds and offshore oil fields.
The Type 26 class frigate is still under development, which will allow the Brazilians to participate in setting the specifications. Currently these ships are to be 141 meter (437 foot), 6,800 ton ships. The first one is due to enter service in about a decade. In the Royal Navy, the Type 26 will replace the current 14 Type 22s and 16 Type 23s ships. These two classes are (on average) 5,000 ton warships equipped with anti-ship and anti-aircraft missiles as well as anti-submarine torpedoes and one or two helicopters. They have crews of 180-250 sailors and the usual set of anti-air and anti-submarine electronics. The Type 26s will have smaller crews, more automation and more modern weapons and electronics.
Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
por outro lado...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Vixe! Tá parecendo o FX-2! Vamos acabar recebendo de graça os navios!
Convenhamos, as ofertas interessantes são Croassantes e dos Espaguetes, nada que vier dos Uisqueis será melhor, esses caras só sabem beber e comer batatas!
[]´s
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
MODERNIZAÇÃO DA ESQUADRA O CONTRA-ATAQUE FRANCÊS (DefenseNews)
A França proporá um “pacote naval” que incluirá navios de patrulha(OPV), fragatas e unidades de apoio logístico com o propósito de contrapor as propostas da Grã Bretanha e da Itália em relação ao programa de reaparelhamento da força de superfície da esquadra, informou o diretor da DGA (Direction Générale de l’Armement) no último dia 20 de setembro.
O Brasil não abriu oficialmente uma concorrência, mas esta realizando consultas com países europeus, disse Jacques de Lajugie, chefe do departamento de desenvolvimento internacional.
“Não temos o hábito de formular ofertas não solicitadas” disse de Lajugie. A oferta francesa será baseada em requerimentos específicos feitos pelas autoridades brasileiras, que procuram por três tipos distintos de navios: um OPV, uma fragata de uso múltiplo e um navio-tanque, disse ele.
A França oferecerá a mesma classe de fragata (FREMM) que é fornecida à Marinha da França.
Reino Unido e Itália estão preparando ofertas similares, disse de Lajugie.
Uma outra autoridade francesa disse que o Brasil quer cinco OPV, um número semelhante de fragatas e um navio-tanque.
O almirante Georges Bosselut, responsável pelo departamento de relações internacionais da Marinha da França, disse que uma delegação de oficiais da Marinha do Brasil visitará aquele país europeu no próximo mês por alguns dias como parte de um acordo militar bilateral.
Oficiais da Marinha do Brasil têm acompanhado o desenvolvimento dos submarinos Scorpene como parte da cooperação Brasil-França. A DCNS, contratante principal para as FREMM e os Scorpene, inaugurou recentemente uma escola de projetos de submarinos para o Brasil em Lorient.
“A escola proporcionará ao Brasil a assistência tecnológica para o projeto das partes não-nucleares do futuro submarino de propulsão nuclear do país, que deve entrar em atividade em 2025,” informou a empresa em um comunicado.
Perto de 30 engenheiros brasileiros e técnicos estão matriculados no curso e nos próximos 18 meses eles terão aulas com especialistas em submarinos da DCNS.
O setor naval representou aproximadamente 10 bilhões de euros (cerca de US$13,1 bilhões), algo como 30% das exportações totais do setor de defesa entre 2005 e 2009, disse Lajugie. No ano passado os sistemas navais contribuirão com 45% do total de vendas externas.
“Equipamentos navais representam um dos pontos mais forte no setor de exportação de material de defesa”, completou.
A França exportou para o Brasil quatro submarinos convencionais da classe Scorpene. O pacote de defesa ainda incluiu 50 helicópteros EC 725 Caracal.
O Brasil também pretende comprar novos caças. A França espera vender o Rafale, feito pela Dassault, mas este compete com o F/A-18 da Boeing e o Gripen NG da Saab.
A França proporá um “pacote naval” que incluirá navios de patrulha(OPV), fragatas e unidades de apoio logístico com o propósito de contrapor as propostas da Grã Bretanha e da Itália em relação ao programa de reaparelhamento da força de superfície da esquadra, informou o diretor da DGA (Direction Générale de l’Armement) no último dia 20 de setembro.
O Brasil não abriu oficialmente uma concorrência, mas esta realizando consultas com países europeus, disse Jacques de Lajugie, chefe do departamento de desenvolvimento internacional.
“Não temos o hábito de formular ofertas não solicitadas” disse de Lajugie. A oferta francesa será baseada em requerimentos específicos feitos pelas autoridades brasileiras, que procuram por três tipos distintos de navios: um OPV, uma fragata de uso múltiplo e um navio-tanque, disse ele.
A França oferecerá a mesma classe de fragata (FREMM) que é fornecida à Marinha da França.
Reino Unido e Itália estão preparando ofertas similares, disse de Lajugie.
Uma outra autoridade francesa disse que o Brasil quer cinco OPV, um número semelhante de fragatas e um navio-tanque.
O almirante Georges Bosselut, responsável pelo departamento de relações internacionais da Marinha da França, disse que uma delegação de oficiais da Marinha do Brasil visitará aquele país europeu no próximo mês por alguns dias como parte de um acordo militar bilateral.
Oficiais da Marinha do Brasil têm acompanhado o desenvolvimento dos submarinos Scorpene como parte da cooperação Brasil-França. A DCNS, contratante principal para as FREMM e os Scorpene, inaugurou recentemente uma escola de projetos de submarinos para o Brasil em Lorient.
“A escola proporcionará ao Brasil a assistência tecnológica para o projeto das partes não-nucleares do futuro submarino de propulsão nuclear do país, que deve entrar em atividade em 2025,” informou a empresa em um comunicado.
Perto de 30 engenheiros brasileiros e técnicos estão matriculados no curso e nos próximos 18 meses eles terão aulas com especialistas em submarinos da DCNS.
O setor naval representou aproximadamente 10 bilhões de euros (cerca de US$13,1 bilhões), algo como 30% das exportações totais do setor de defesa entre 2005 e 2009, disse Lajugie. No ano passado os sistemas navais contribuirão com 45% do total de vendas externas.
“Equipamentos navais representam um dos pontos mais forte no setor de exportação de material de defesa”, completou.
A França exportou para o Brasil quatro submarinos convencionais da classe Scorpene. O pacote de defesa ainda incluiu 50 helicópteros EC 725 Caracal.
O Brasil também pretende comprar novos caças. A França espera vender o Rafale, feito pela Dassault, mas este compete com o F/A-18 da Boeing e o Gripen NG da Saab.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Artigo interessante no Alide:
Destróier Andrea Doria: O escolta sonhado pela Marinha do Brasil
Escrito por Felipe Salles
Ter, 10 de Agosto de 2010 00:00
http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... drea-doria
(...)
O requerimentos operacionais da MB
A Marinha do Brasil destaca-se da maioria das marinhas do mundo por ter um navio aeródromo de altíssima velocidade na sua Esquadra. Os requerimentos que estavam sendo escritos para a nova escolta da MB previam que ela fosse CODOG (propulsão com motores Diesel ou com turbina a gás) e que fosse capaz de manter altas velocidades com seus motores diesel apenas. A grande maioria das escoltas tem turbinas e pode usar esta propulsão para conseguir acompanhar os seus navios de maior valor, porém, os escoltas de um navio aeródromo teriam que usar suas turbinas quase que o tempo todo, gerando uma custo de combustível muito, mas muito, significativo. Infelizmente a propulsão da FREMM (turbina e diesel-elétrico) não lhe permite manter altas velocidades como as pretendidas pela MB, sem acionar as suas turbinas. Sendo assim, mantendo-se este requerimento-chave de desempenho a Marinha do Brasil teria que escolher um de três possíveis caminhos, comprando então:
a) Algumas unidades do próprio projeto Horizon ou,
b) Uma nova variante da FREMM, com propulsão convencional - turbina e motores diesel de propulsão.
c) ou abrir o leque (e principalmente a “carteira”) para incluir nesta análise uma outra classe que atenda os requerimentos, como por exemplo os novos destróieres antiaéreos Type 45 britânicos.
O número de tripulantes da nova classe de escolta também é um item que vem preocupando bastante a MB. Atualmente, as fragatas Niterói normalmente embarcam perto de 250 homens, e a FREMM francesa, por sua vez, utiliza apenas 108 tripulantes. Para a mentalidade militar brasileira, esse pequeno número de tripulantes é inadequado por duas razões: porque ela não permitiria a realização pela sua tripulação de muitos dos processos de manutenção regular dos sistemas do navio demandando um período ainda maior de manutenção parado no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. A outra razão é que em caso de um ataque de míssil ou de torpedo, provavelmente não haveria gente em número suficiente para conseguir combater as avarias e salvar o navio de um afundamento. Os fabricantes discordam desta avaliação...
A Marinha contempla em seu plano de reequipamento um número total de 30 navios de escolta, mais do que o dobro do número existente hoje em dia (6x fragatas Niterói, 3x Fragatas Greenhalgh, 4x Corvetas Inhaúma e 1x Corveta Barroso). Se o plano em curso para a ativação de uma segunda Esquadra no Maranhão for adiante após a mudança de governo, o número de trinta escoltas será quase que incontestável. Restaria à Marinha e ao Ministério da Defesa definir quantas destas 30 seriam grandes navios como a FREMM e a Horizon, e quantas seriam unidades menores, derivadas do projeto básico da Corveta Barroso, conforme indicado pelo próprio Comandante da Marinha em entrevista a ALIDE.
Outro ponto que, segundo nossas fontes dentro da MB, teria gerado atritos com a DCNS francesa e, onde a Marinha do Brasil não estava disposta a ceder, era na escolha no software de controle de combate usado nos terminais do COC da nova classe de 6000 toneladas. A família brasileira de software Siconta, foi desenvolvida originalmente para o programa ModFrag de atualização tecnológica das fragatas da classe Niterói. Ela acabou se tornando o sistema “padrão” da Marinha do Brasil, sendo modernizado e customizado continuamente para equipar também a Corveta Barroso (Mk.3) e em breve o NAe São Paulo (Mk.4). A Marinha pretende manter sua padronização, mas, aceita que o fabricante original do novo escolta se envolva na modernização e na atualização do Siconta.
Tamanho número de modificações profundas em tantos sistemas-chaves do navio já implica que se for escolhido o projeto da FREMM a versão brasileira pouco terá a ver com suas predecessoras francesas e italianas.
(...)
(...)
Conclusão
A Marinha do Brasil coloca todas as suas fichas nas novas escoltas de 6000 toneladas que estão previstas nos estudos do PEAMB. O governo atual parece estar comprometido com este importante investimento operacional/tecnológico e industrial. Mas em poucos meses haverá uma troca da guarda no Palácio do Planalto.
Será que os planos sobreviverão a esta transição? A economia nacional e a conjuntura econômica e política suportarão este programa de modernização? Quantos escoltas serão adquiridos? Trinta? Em que ritmo serão construídas? Serão Horizons? FREMMs? Ou “Barroso Modificada”? Muitas perguntas seguem no ar. O que sabemos é que seguindo o exemplo de pragmatismo da vida de Andrea Doria, os negociadores italianos souberam desalojar, a indústria naval francesa e o acordo estratégico que eles assinaram com o Brasil, de sua posição de favorita para esta importante venda de navios escolta.
Destróier Andrea Doria: O escolta sonhado pela Marinha do Brasil
Escrito por Felipe Salles
Ter, 10 de Agosto de 2010 00:00
http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... drea-doria
(...)
O requerimentos operacionais da MB
A Marinha do Brasil destaca-se da maioria das marinhas do mundo por ter um navio aeródromo de altíssima velocidade na sua Esquadra. Os requerimentos que estavam sendo escritos para a nova escolta da MB previam que ela fosse CODOG (propulsão com motores Diesel ou com turbina a gás) e que fosse capaz de manter altas velocidades com seus motores diesel apenas. A grande maioria das escoltas tem turbinas e pode usar esta propulsão para conseguir acompanhar os seus navios de maior valor, porém, os escoltas de um navio aeródromo teriam que usar suas turbinas quase que o tempo todo, gerando uma custo de combustível muito, mas muito, significativo. Infelizmente a propulsão da FREMM (turbina e diesel-elétrico) não lhe permite manter altas velocidades como as pretendidas pela MB, sem acionar as suas turbinas. Sendo assim, mantendo-se este requerimento-chave de desempenho a Marinha do Brasil teria que escolher um de três possíveis caminhos, comprando então:
a) Algumas unidades do próprio projeto Horizon ou,
b) Uma nova variante da FREMM, com propulsão convencional - turbina e motores diesel de propulsão.
c) ou abrir o leque (e principalmente a “carteira”) para incluir nesta análise uma outra classe que atenda os requerimentos, como por exemplo os novos destróieres antiaéreos Type 45 britânicos.
O número de tripulantes da nova classe de escolta também é um item que vem preocupando bastante a MB. Atualmente, as fragatas Niterói normalmente embarcam perto de 250 homens, e a FREMM francesa, por sua vez, utiliza apenas 108 tripulantes. Para a mentalidade militar brasileira, esse pequeno número de tripulantes é inadequado por duas razões: porque ela não permitiria a realização pela sua tripulação de muitos dos processos de manutenção regular dos sistemas do navio demandando um período ainda maior de manutenção parado no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. A outra razão é que em caso de um ataque de míssil ou de torpedo, provavelmente não haveria gente em número suficiente para conseguir combater as avarias e salvar o navio de um afundamento. Os fabricantes discordam desta avaliação...
A Marinha contempla em seu plano de reequipamento um número total de 30 navios de escolta, mais do que o dobro do número existente hoje em dia (6x fragatas Niterói, 3x Fragatas Greenhalgh, 4x Corvetas Inhaúma e 1x Corveta Barroso). Se o plano em curso para a ativação de uma segunda Esquadra no Maranhão for adiante após a mudança de governo, o número de trinta escoltas será quase que incontestável. Restaria à Marinha e ao Ministério da Defesa definir quantas destas 30 seriam grandes navios como a FREMM e a Horizon, e quantas seriam unidades menores, derivadas do projeto básico da Corveta Barroso, conforme indicado pelo próprio Comandante da Marinha em entrevista a ALIDE.
Outro ponto que, segundo nossas fontes dentro da MB, teria gerado atritos com a DCNS francesa e, onde a Marinha do Brasil não estava disposta a ceder, era na escolha no software de controle de combate usado nos terminais do COC da nova classe de 6000 toneladas. A família brasileira de software Siconta, foi desenvolvida originalmente para o programa ModFrag de atualização tecnológica das fragatas da classe Niterói. Ela acabou se tornando o sistema “padrão” da Marinha do Brasil, sendo modernizado e customizado continuamente para equipar também a Corveta Barroso (Mk.3) e em breve o NAe São Paulo (Mk.4). A Marinha pretende manter sua padronização, mas, aceita que o fabricante original do novo escolta se envolva na modernização e na atualização do Siconta.
Tamanho número de modificações profundas em tantos sistemas-chaves do navio já implica que se for escolhido o projeto da FREMM a versão brasileira pouco terá a ver com suas predecessoras francesas e italianas.
(...)
(...)
Conclusão
A Marinha do Brasil coloca todas as suas fichas nas novas escoltas de 6000 toneladas que estão previstas nos estudos do PEAMB. O governo atual parece estar comprometido com este importante investimento operacional/tecnológico e industrial. Mas em poucos meses haverá uma troca da guarda no Palácio do Planalto.
Será que os planos sobreviverão a esta transição? A economia nacional e a conjuntura econômica e política suportarão este programa de modernização? Quantos escoltas serão adquiridos? Trinta? Em que ritmo serão construídas? Serão Horizons? FREMMs? Ou “Barroso Modificada”? Muitas perguntas seguem no ar. O que sabemos é que seguindo o exemplo de pragmatismo da vida de Andrea Doria, os negociadores italianos souberam desalojar, a indústria naval francesa e o acordo estratégico que eles assinaram com o Brasil, de sua posição de favorita para esta importante venda de navios escolta.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Santiago escreveu:Artigo interessante no Alide:
Destróier Andrea Doria: O escolta sonhado pela Marinha do Brasil
Escrito por Felipe Salles
Ter, 10 de Agosto de 2010 00:00
http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... drea-doria
(...)
O requerimentos operacionais da MB
A Marinha do Brasil destaca-se da maioria das marinhas do mundo por ter um navio aeródromo de altíssima velocidade na sua Esquadra. Os requerimentos que estavam sendo escritos para a nova escolta da MB previam que ela fosse CODOG (propulsão com motores Diesel ou com turbina a gás) e que fosse capaz de manter altas velocidades com seus motores diesel apenas. A grande maioria das escoltas tem turbinas e pode usar esta propulsão para conseguir acompanhar os seus navios de maior valor, porém, os escoltas de um navio aeródromo teriam que usar suas turbinas quase que o tempo todo, gerando uma custo de combustível muito, mas muito, significativo. Infelizmente a propulsão da FREMM (turbina e diesel-elétrico) não lhe permite manter altas velocidades como as pretendidas pela MB, sem acionar as suas turbinas. Sendo assim, mantendo-se este requerimento-chave de desempenho a Marinha do Brasil teria que escolher um de três possíveis caminhos, comprando então:
.................
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Conclusão
A Marinha do Brasil coloca todas as suas fichas nas novas escoltas de 6000 toneladas que estão previstas nos estudos do PEAMB. O governo atual parece estar comprometido com este importante investimento operacional/tecnológico e industrial. Mas em poucos meses haverá uma troca da guarda no Palácio do Planalto.
Será que os planos sobreviverão a esta transição? A economia nacional e a conjuntura econômica e política suportarão este programa de modernização? Quantos escoltas serão adquiridos? Trinta? Em que ritmo serão construídas? Serão Horizons? FREMMs? Ou “Barroso Modificada”? Muitas perguntas seguem no ar. O que sabemos é que seguindo o exemplo de pragmatismo da vida de Andrea Doria, os negociadores italianos souberam desalojar, a indústria naval francesa e o acordo estratégico que eles assinaram com o Brasil, de sua posição de favorita para esta importante venda de navios escolta.
Esse artigo tem alguns erros, como a tripulação da FREMM. O navio tem capacidade para levar até 145 pessoas, porém, para operar precisa de apenas 108, isso deixaria margem para fazer qualquer coisa, bem melhor que a tripulação de uma Niterói com 250 pessoas.
Quanto a alcance e velocidade, a Classe Horizon tem alcance de 7000 milhas náuticas a 18 nós, contra 6000 milhas a 18 nós da FREMM. As Type 45 tem alcande semelhante as Horizon. Assim, não vejo muito sentido nisso. O alcance das FREMM é muito superior a tudo que temos hoje. É claro tanto a Horizon como a Type 45 são superiores as FREMM, porém, custam muito mais caro.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Nenhuma força-tarefa vai navegar todo o tempo em velocidade máxima, e os porta-aviões só necessitam de velocidade quando em operação de lançamento de aeronaves, pois precisam gerar vento no convés. Assim, a operação a toda a força fica limitada aos períodos de lançamento das aeronaves.
Contráriamente ao que se poderia imaginar, a turbina a gás é operacional a toda força, tornando-se anti-econômica quando não está acelerada. Os motores diesel no entanto, ao trabalharem em altos regimes sofrem limitações devido a vibrações e aumento da assinatura sonora. Os motores diesel-elétricos tem como razão de ser à sua operação silenciosa pois não tem necessidade de caixas redutoras complexas e barulhentas.
Acredito que uma Barroso modificada não terá comprimento de linha d'agua suficiente para manter a velocidade necessária à operação com o porta-aviões, principalmente em mar grosso como os encontrados no sul, sem embarcar na proa boa parte do Atlântico Sul.
As Niterói são CODOG, onde é utilizado o equipamento diesel para cruzeiro OU as turbinas a gás para velocidade. As Type 22 Batch 1 são CODAG onde as turbinas Tyne de cruzeiro podem ser acopladas às de velocidade para obter maior velocidade para operações.
Os bifes estão usando já a alguns anos a propulsão por turbinas a gás e motores diesel-elétricos com sucesso. Motivo eles devem ter!
Contráriamente ao que se poderia imaginar, a turbina a gás é operacional a toda força, tornando-se anti-econômica quando não está acelerada. Os motores diesel no entanto, ao trabalharem em altos regimes sofrem limitações devido a vibrações e aumento da assinatura sonora. Os motores diesel-elétricos tem como razão de ser à sua operação silenciosa pois não tem necessidade de caixas redutoras complexas e barulhentas.
Acredito que uma Barroso modificada não terá comprimento de linha d'agua suficiente para manter a velocidade necessária à operação com o porta-aviões, principalmente em mar grosso como os encontrados no sul, sem embarcar na proa boa parte do Atlântico Sul.
As Niterói são CODOG, onde é utilizado o equipamento diesel para cruzeiro OU as turbinas a gás para velocidade. As Type 22 Batch 1 são CODAG onde as turbinas Tyne de cruzeiro podem ser acopladas às de velocidade para obter maior velocidade para operações.
Os bifes estão usando já a alguns anos a propulsão por turbinas a gás e motores diesel-elétricos com sucesso. Motivo eles devem ter!
Não se queixe, não se explique, não se desculpe. Aja ou saia. Faça ou vá embora.
B. Disraeli
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Isso acontece com as inhaúmas não com a Barroso.credito que uma Barroso modificada não terá comprimento de linha d'agua suficiente para manter a velocidade necessária à operação com o porta-aviões, principalmente em mar grosso como os encontrados no sul, sem embarcar na proa boa parte do Atlântico Sul.
"Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke
'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.' Martin Luther King
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Acho que o ponto chave do texto postado pelo Santiago é o fato de que uma única classe de navios, por mais que as diferentes unidades incorporem modificações, dificilmente atenderá a todas as missões da MB com relação Custo x Benefício adequada. As FREMM podem se revelar ótimas para livrar nossas rotas comerciais ou costas estrangeiras que nos interessem de submarinos inimigos, mas não poderão acompanhar nossos PA’s quando estes estiverem lançando ou recolhendo aviões, que é justamente quando estarão mais vulneráveis. Além disso, elas possuem poucos locais no casco e na superestrutura para instalação de defesas antiaéreas mais consistentes ou de mísseis anti-navio de maior porte. Navios maiores, como as Type-45 e as Horizon, são caros demais para serem adquiridos em quantidade. Uma eventual classe “Improved Barroso” poderia ser perfeita para patrulhar nossas costas e a área do pré-sal com custos de aquisição/manutenção baixos, mas teria pouco valor longe do nosso território. E por aí a coisa vai.
Nenhuma marinha no mundo conseguiu encontrar um só projeto que atendesse a todas as missões, e duvido que isto seja possível sem modificações tão extensas que já caracterizariam uma nova classe. Por isso fico muito incomodado quando a MB fala em obter até trinta escoltas, mas em apenas um único modelo. Se este modelo único em uma configuração padrão já dá margem a discussões e exigirá desenvolvimentos específicos, (ou seja, apresenta riscos), imaginem as versões altamente modificadas (com mais armamento, propulsão diferente, redução de custos, etc...) para cumprir funções específicas.
É um risco muito grande, e as eventuais vantagens da padronização são ilusórias e não o compensarão.
Leandro G. Card
Nenhuma marinha no mundo conseguiu encontrar um só projeto que atendesse a todas as missões, e duvido que isto seja possível sem modificações tão extensas que já caracterizariam uma nova classe. Por isso fico muito incomodado quando a MB fala em obter até trinta escoltas, mas em apenas um único modelo. Se este modelo único em uma configuração padrão já dá margem a discussões e exigirá desenvolvimentos específicos, (ou seja, apresenta riscos), imaginem as versões altamente modificadas (com mais armamento, propulsão diferente, redução de custos, etc...) para cumprir funções específicas.
É um risco muito grande, e as eventuais vantagens da padronização são ilusórias e não o compensarão.
Leandro G. Card
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se voce comparar uma FREMM para defesa aérea e uma para ASW, apesar de parecerem iguais, elas tem características tão distintas, que poderia se dizer que são diferentes navios.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
e quantas cadeias logisticas teriam de ser criadas se se adoptasse X modelos diferentes? E custos para isso?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Pois é....operar Destroyer hoje em dia não é para qualquer um
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
LeandroGCard escreveu:Acho que o ponto chave do texto postado pelo Santiago é o fato de que uma única classe de navios, por mais que as diferentes unidades incorporem modificações, dificilmente atenderá a todas as missões da MB com relação Custo x Benefício adequada. As FREMM podem se revelar ótimas para livrar nossas rotas comerciais ou costas estrangeiras que nos interessem de submarinos inimigos, mas não poderão acompanhar nossos PA’s quando estes estiverem lançando ou recolhendo aviões, que é justamente quando estarão mais vulneráveis. Além disso, elas possuem poucos locais no casco e na superestrutura para instalação de defesas antiaéreas mais consistentes ou de mísseis anti-navio de maior porte. Navios maiores, como as Type-45 e as Horizon, são caros demais para serem adquiridos em quantidade. Uma eventual classe “Improved Barroso” poderia ser perfeita para patrulhar nossas costas e a área do pré-sal com custos de aquisição/manutenção baixos, mas teria pouco valor longe do nosso território. E por aí a coisa vai.
Nenhuma marinha no mundo conseguiu encontrar um só projeto que atendesse a todas as missões, e duvido que isto seja possível sem modificações tão extensas que já caracterizariam uma nova classe. Por isso fico muito incomodado quando a MB fala em obter até trinta escoltas, mas em apenas um único modelo. Se este modelo único em uma configuração padrão já dá margem a discussões e exigirá desenvolvimentos específicos, (ou seja, apresenta riscos), imaginem as versões altamente modificadas (com mais armamento, propulsão diferente, redução de custos, etc...) para cumprir funções específicas.
É um risco muito grande, e as eventuais vantagens da padronização são ilusórias e não o compensarão.
Leandro G. Card
Isso é pensar como no passado, não se trata de uma única classe, o que se está fazendo atualmente é usar o mesmo casco para termos classes diferentes, a diferença entre a Horizon e a FREMM está basicamente no comprimento, dado que a boca da FREMM é de 20 metros, maior por exemplo do que o casco dos Spruances, que deram origem aos Ticonderogas, navios que deslocavam mais 10.000 toneladas. As Horizon tem boca máxima de 20,3, ou seja, apenas 30 cm maior. Porém, o comprimento delas é de 152 metros, enquanto a FREMM mede 142, essa é a diferenção, a FREMM é basicamente o casco de uma Horizon encurtado. Então caso a MB queira uma classe maior, pode usar o mesmo casco da FREMM alongado.
O galho são os recursos, alongar o casco é o de menos num navio com 20 metros de boca, o problema é o custo adicional do sistema de armas, um navio desse tipo vai custar quase o dobro de uma FREMM básica, quer dizer de 400 milhões para 700 milhões de Euros pelo menos. Outra solução é fazer FREMM em duas versões, mesmo assim, sem modificar extensivamente a superestrutura e os sensores, teremos um navio AAé limitado.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Existem diferenças no número de células para ASTER e seriam incorporados MICA (um sistema anti-aéreo do qual não gosto). Certamente haveria diferenças também em alguns sensores. Mas de resto não há tanta diferença assim, os navios continuariam relativamente lentos, e fracos em defesa de ponto e capacidade ofensiva.brisa escreveu:Se voce comparar uma FREMM para defesa aérea e uma para ASW, apesar de parecerem iguais, elas tem características tão distintas, que poderia se dizer que são diferentes navios.
Este é exatamente o ponto a que me referi como sendo vantagens ilusórias. As cadeias logísticas se referem a equipamentos, sistemas e armas, não ao casco e às instalações.P44 escreveu:e quantas cadeias logisticas teriam de ser criadas se se adoptasse X modelos diferentes? E custos para isso?
Por exemplo, as Inhaúma e as FREMM utilizam a mesma turbina LM-2500 (tudo bem que de modelos diferentes, afinal são barcos com 30 anos de diferença de idade), e os procedimentos de manutenção são parecidos, os fornecedores de peças são os mesmos, etc… . Ou seja, em termos de geração de energia motriz pode-se ter praticamente a mesma cadeia logística para dois navios completamente diferentes. O mesmo pode valer para sensores, armamentos, etc... (p.e., Inhaúma e Niterói usam o mesmo canhão principal). Tudo isto deve mesmo ser mantido o mais padronizado possível, justamente para minimizar a logística da frota.
Agora, tamanho, formato do casco e da superestrutura, instalações elétricas, hidráulicas, etc... podem variar tremendamente de um navio para o outro praticamente sem impactar a logística. Por exemplo, se você precisa trocar um trecho da tubulação de um navio você vai partir de um tubo padrão e cortá-lo no comprimento necessário, não se mantém estoques de tubos pré-cortados, ou de cabos elétricos, chaparia, etc... . E eventuais válvulas, painéis elétricos, etc... também podem ser idênticos para navios completamente distintos.
Por exemplo, se você planeja uma classe de navios destinados à patrulha próxima AS (uma das funções dos navios da MB) você pode empregar um casco com umas 3500 ton, uma turbina e motores diesel acionando dois motores elétricos ligados à dois hélices, colocar um canhão principal de 76mm, dois reparos triplos de torpedos AS, um sistemas CIWS, um lançador vertical para 8 Seawolf, um lançador para 4 Brahmos e um hangar para um Seahawk. Já para patrulhas de longa distância você poderia adotar um casco de 6000 ton, duas turbinas em lugar de apenas uma, dois canhões de 76mm e 2 CIWS, dois lançadores de seawolf, 16 células para Aster 30, dois lançadores de Brahmos e hangar para 3 Seawolfs (e coisas equivalentes na área de sistemas e sensores) A padronização seria maior do que a MB possui hoje, mesmo com navios muito diferentes, pois de tudo isso apenas os Aster seriam fora do padrão. E tudo ficaria basicamente pelo mesmo preço e custo de manutenção ter se uma única classe de navios intermediária, que estaria sub-dimensionada para uma função e super-dimensionada para a outra.
Pensar no passado é lembrar que diversas vezes se tentou combinar várias funções um único projeto, e isto nunca deu muito certo. De fato o casco é o menor dos problemas, (aço é barato), mas pegando seu exemplo as Horizon tem o dobro da potência propulsiva das FREMM, em um casco com relação comprimento x boca maior. Por mais que se incremente a capacidade de armas uma FREMM, elas jamais chegará ao desempenho de uma Horizon. E como você mesmo mencionou, as FREMM são limitadas para AAe, a menos que se altere tanto o projeto que já seria outra classe. É claro que não poderemos jamais ter 30 Horizon, nem mesmo Itália, França ou UK podem ter uma frota assim. Mas imagine se ao invés de 30 FREMM adquiríssemos apenas 16 (dos dois modelos), mais 4 navios do porte da classe Horizon (a qual aliás eu ainda acho sub-armada) e outros dez navios menores e mais baratos (os tais de 3500 ton) para a patrulha apenas do atlântico sul, onde uma boa parcela de nossa marinha terá que permanecer de qualquer jeito. O custo final seria basicamente o mesmo, mas teríamos uma marinha mais capaz e flexível. É deste tipo de coisa que estou falando.PRick escreveu:Isso é pensar como no passado, não se trata de uma única classe, o que se está fazendo atualmente é usar o mesmo casco para termos classes diferentes, a diferença entre a Horizon e a FREMM está basicamente no comprimento, dado que a boca da FREMM é de 20 metros, maior por exemplo do que o casco dos Spruances, que deram origem aos Ticonderogas, navios que deslocavam mais 10.000 toneladas. As Horizon tem boca máxima de 20,3, ou seja, apenas 30 cm maior. Porém, o comprimento delas é de 152 metros, enquanto a FREMM mede 142, essa é a diferenção, a FREMM é basicamente o casco de uma Horizon encurtado. Então caso a MB queira uma classe maior, pode usar o mesmo casco da FREMM alongado.
O galho são os recursos, alongar o casco é o de menos num navio com 20 metros de boca, o problema é o custo adicional do sistema de armas, um navio desse tipo vai custar quase o dobro de uma FREMM básica, quer dizer de 400 milhões para 700 milhões de Euros pelo menos. Outra solução é fazer FREMM em duas versões, mesmo assim, sem modificar extensivamente a superestrutura e os sensores, teremos um navio AAé limitado.
[]´s
Abraços à todos
Leandro G. Card
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não entendi Leandro.....estou falando em comparar uma fragata AA e uma ASW......que que o ASTER tem haver?......alias meu sonho de consumo é o Sea Viper com Aster 15...jejeje.Existem diferenças no número de células para ASTER e seriam incorporados MICA (um sistema anti-aéreo do qual não gosto). Certamente haveria diferenças também em alguns sensores. Mas de resto não há tanta diferença assim, os navios continuariam relativamente lentos, e fracos em defesa de ponto e capacidade ofensiva.
Uma Fremm AA, é completamente diferente de uma Fremm ASW....isto que eu quiz dizer.
Alias o que importa em navios é o seu recheio.
Grande abraço