Bolovo escreveu:Foi a CIA!
Pode até não ter sido.
Por outro lado, até hoje, ninguém comprovou, por A + B, que tenha sido Bin Laden.
Naqueles dias, o próprio, quando ainda estava 100 % vivo (hoje, não se sabe), negou a responsabilidade. Coisa muito estranha, pois, imagina-se que o cérebro por detrás de um golpe como aquele, devesse estar ansioso para se vangloriar do seu feito.Depois, como quem ganha a fama, deita na cama, ele assumiu tudo.
Mas o ataque, em si, pode muito bem ter sido elaborado, sem a participação dele e de seu grupo no Afeganistão. O plano parece ter sido elaborado na Alemanha e na Espanha, e a maioria dos participantes era saudita. Com certeza, nada teve a ver com o Afeganistão, e muito menos, com o Taliban, na época, muito ocupado na sua guerra civil contra minorias étnicas e comunistas. E o próprio bin Laden, no 11 de Setembro, estava em uma espécie de prisão domiciliar. Seus guarda-costas da al-Qaeda tinham sido desarmados à força, e substituídos por homens do Taliban. Ele não tinha permissão para manter contatos com o estrangeiro, seus equipamentos de comunicação tinham sido confiscados.
Sinceramente? Cada vez mais eu acho que todos nós fomos vítimas de um logro fenomenal. Se as coisas aconteceram assim mesmo, então, uns vinte vagabundos terroristas, bolaram um plano de uma ousadia inacreditável, que acabou dando certo. E, isso serviu como desculpa para o governo americano, dominado por fanáticos neoconservadores, que desejavam transformar o Século XXI num "Novo Século Americano", levar adiante os seus planos.
De qualquer modo, uma coisa é certa - pelo menos, pra mim: tudo o que os americanos fizeram, desde 2001, foi um fracasso monumental, em qualquer avaliação de custo-benefício. Ora, os terroristas mataram 3 mil americanos. Mas, apenas no Iraque, os Estados Unidos - fora a coalizão - deixou 4 mil vidas perdidas, e muitos mais feridos. Que tipo de vingança é esta em que você acaba perdendo mais vidas, do que aquelas que deviam ser vingadas? E nem é preciso mencionar os inacreditáveis prejuízos econômicos.
No Afeganistão, hoje, é esta lenta agonia. O Taliban não pode derrotar a coalizão, é claro. E nem precisa, basta não ser derrotado. A luta já dura nove anos, mas o Taliban está na sua própria casa. Pode ficar mais noventa anos. E os americanos, vão poder ficar também?