![Laughing :lol:](./images/smilies/icon_lol.gif)
![Laughing :lol:](./images/smilies/icon_lol.gif)
![Laughing :lol:](./images/smilies/icon_lol.gif)
![Laughing :lol:](./images/smilies/icon_lol.gif)
![Rolling Eyes :roll:](./images/smilies/icon_rolleyes.gif)
![Confused :?](./images/smilies/icon_confused.gif)
Realmente, deprimente.
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
To de atacando não. Estou atacando suas idéias. Se isso te incomoda tem a opção do blog sem comentários.Pepê Rezende escreveu:Vc deveria conhecer quem ataca.
Tá, e dai? Isso te faz um especialista da vida da caserna? Isso te dá o direito de defender meus interesses?Sou bisneto, neto, filho e sobrinho de militar.
Deve ser uma beleza. Assim como o fundo de saúde é uma maravilha. Alias, tudo que foi feito para os militares é uma maravilha. Já estou até vendo os funcionários publicos entrando em greve, ganahndo aumento para pagar seus fundos e os militares pagando o fundo com o saco de farofa que recebem nas missões.Quanto ao fundo de pensão, pergunte quem tem se é bom ou ruim. Claro, vc demonstra apenas um corporativismo desinformado pois a proposta inicial é de um ex-ministro da Marinha e não um babaca qualquer!
Depois daquela do modelo de exercito igual do Japão, comparar o Brasil com a Espanha, pensão para filhas que já caiu a mais de duzentos anos, e que a culpa da farra das pensões é do EB...dizer isso é um tiro de 12 no pé!!Palhaço é quem afirma algo sem conhecer!
Mas e o tal do estatuto dos militares que transforma o milico em funcionário publico de segunda categoria?Túlio escreveu:Tá, pergunta de leigo:
E se a folha de pagamento e previdenciária dos servidores militares fosse incorporada à dos servidores civis? Nos Estados é assim, Brigadiano recebe na mesma folha que eu e desconta IPE igual a mim. Claro que eles têm os 'por fora', a chamada 'etapa', Hospital próprio & quetales mas parece funcionar bem...
Em minha nada abalizada opinião, desvinculando-se a verba salarial e previdenciária, aí sim, se teria a dimensão exata do valor investido em custeio e investimento das FFAA...
Existe um nome, SUBSIDIO, ai daria para igualar a previdencia dos militares com os civis, mas eu não acho que seja a solução mais viável.Guerra escreveu:Mas e o tal do estatuto dos militares que transforma o milico em funcionário publico de segunda categoria?Túlio escreveu:Tá, pergunta de leigo:
E se a folha de pagamento e previdenciária dos servidores militares fosse incorporada à dos servidores civis? Nos Estados é assim, Brigadiano recebe na mesma folha que eu e desconta IPE igual a mim. Claro que eles têm os 'por fora', a chamada 'etapa', Hospital próprio & quetales mas parece funcionar bem...
Em minha nada abalizada opinião, desvinculando-se a verba salarial e previdenciária, aí sim, se teria a dimensão exata do valor investido em custeio e investimento das FFAA...
Tudo que o milico quer é ser igual ao funcionário publico. O problema é que ninguém quer dar o pacote completo. Nego só quer me dar os ossos, o filé querem só para eles.
O pessoal criou a mentalidade que milico quer ser diferente para manter privilêgios.
Já chegaram ao ponto de dizer que a justiça militar é privilégio. E não é só aqui no DB. Quando aquele tenente fez aquela cagada no Rio apareceu um monte de retardado dizendo que tinha ser julgado na justiça civil como se isso fosse piorar a situação do rapaz.
Dá para imaginar, vc é militar faz uma merda e prefere ser julgado por oficiais especialistas em justiça e disciplina do que por leigos civis?
A idéia é boa, mas...uma hora que tiver um tempo dá uma lida no estatuto. Ve se algum governo vai querer acabar com o que esta escrito ali.Túlio escreveu:Bueno, como eu disse, foi só uma idéia, baseada na realidade aqui dos Pampas...![]()
Terça-feira, 07 de setembro de 2010 - 17:40
MILITAR É DIFERENTE!
Por Aldo Rebelo (*)
Na barulhenta campanha de difamação dos servidores públicos, os militares têm sido uma vítima freqüente e silenciosa. A última investida ataca a forma diferenciada como eles contribuem para a Previdência e são recompensados pela sociedade. Mais que um erro de julgamento, é uma ingratidão.
A Previdência é apenas o instrumento final do reconhecimento público ao trabalho peculiar dos integrantes das Forças Armadas, baseado na dedicação integral e exclusiva e na renúncia a direitos usufruídos pelos demais servidores e trabalhadores da iniciativa privada.
Quem critica a seguridade diferenciada dos agentes da defesa nacional ignora que, desde antes da Independência, eles financiam suas pensões. Segundo um estudo do Centro de Análises de Sistemas Navais da Marinha, se tal contribuição fosse capitalizada, pagaria com sobras os custos dos pensionistas da Armada. Além dos aspectos históricos, é imperioso considerar as características especiais da atividade. A primeira diferença é que militar só pode ser militar.
Eles estão proibidos de acumular ocupações, ao contrário dos demais servidores. Sargento não pode abrir bar, nem tenente pode vender pastel na feira para completar os vencimentos que ficaram congelados durante quatro anos. Todo o patrimônio material e cultural que reúnem ao longo da vida provém do soldo e das gratificações. Para limpar de vez o debate, algumas distorções históricas serão corrigidas. Recentemente, os chefes militares tomaram a iniciativa de adaptar as regras particulares aos novos princípios gerais da Previdência Social. De acordo com a proposta, filhos solteiros só receberão pensão até os 21 anos.
Todos, inclusive os reformados, os inativos, os pensionistas e os recrutas, contribuirão para a Previdência. A universalização elevará o número de contribuintes de 353.723 para 598.235. O desconto será de 6%, além do percentual de 3% que repassam para o seu fundo de saúde. A contribuição total para a Previdência subirá de R$ 429 milhões para 960 milhões por ano. Não é pouco para quem renuncia a numerosos direitos.
Ao ingressar na carreira, o militar abdica a cidadania plena e as prerrogativas dos demais brasileiros. Não pode acumular um segundo emprego, não pode filiar-se a partido político e deve afastar-se se for eleito para qualquer cargo (os recrutas nem podem se alistar para votar). Militar não tem jornada de 44 horas semanais, não ganha hora extra, não tem FGTS, não recebe adicional noturno, não pode recorrer à Justiça do Trabalho, não pode recusar mudança súbita de cidade, não pode enjeitar missões. Em 30 anos, a jornada regular de um civil é de 56.760 horas, enquanto a da caserna soma 83.800 horas.
Um militar que vai para a reserva após 30 anos de serviço na verdade trabalhou 44 anos. Toda esta trajetória é cumprida sem direito à sindicalização ou à greve. Também lhe é negado um dos mais antigos instrumentos jurídicos de proteção contra abusos de autoridade, o "habeas corpus". Se a sociedade tanto exige desses servidores, para que melhor desempenhem seu papel constitucional, é justo que recebam uma contrapartida.
*Aldo Rebelo (na época em 2006): Deputado Federal pelo PC do B de São Paulo e presidente da Câmara dos Deputados.