Santiago escreveu:cb_lima escreveu:
E quanto amor cego né amigo...
[]s
CB_Lima
CB,
O fato de muitas vezes me encontrar debatendo a favor do Gripen não quer dizer que o defenda para a FAB. Acho que ele poderá ser (poderá!) um caça interessante. Aliás não defendo nem o SH para a FAB. O Rafale é tb um caça interessante, mas não é perfeito como muitos querem pintar aqui. O mesmo vale para o SH. O SH tem contra si a política mais restritiva dos EUA qt a ToT.
Saab, Dassault, Boeing, LM, Sukhoi e o Consórcio Eurofighter (BAe, Alenia e EADS) compõe o grupo dos principais fabricantes de caças no mundo. Há novos entrantes no mercado, Avic, Shenyang, HAL e outros em processo de absorção por outros grupos (Mig pela Sukhoi).
Os 3 do SL brasileiro possuem diversificada linha de produtos e são reconhecidamente geradores de tecnologias em diversas áreas.
As 3 empresas estão muito a frente da Embraer no domínio de tecnologias no setor aerospacial militar. O Brasil pode se beneficiar com qq um dos 3, desde que atendam ao que foi solicitado.
A Embraer e os potenciais fornecedores locais deste setor ainda possuem um longo caminho a ser percorrido. O governo terá que investir muito nessas empresas para que algum dia tenhamos a Embraer no rol de fabricantes de caças supersônicos e os fornecedores locais se transformem em fornecedores globais. E muito mais se quisermos um maior grau de autonomia.
Experiências externas não faltam. Não necessitamos seguir a de nenhnum país, mas devemos sim aprender com os acertos e erros de terceiros. O contrário seria burrice.
[]s
OBS.: Eu levo a sério um país de apenas 9 milhões de habitantes (menor do que a região metropolitana do Rio), 25% do PIB brasileiro, que possui uma indústria militar de ponta que projeta e fabrica tanques, submarinos, caças, navios de combate, mísseis, torpedos etc e com que possui um rol de empresas globais:
Olá Santiago,
vou tirar a imagem de todas aquelas empresas suecas da minha resposta porque senão vou ocupar 1 página com isso... além do mais eu vi a Ikea e outras que não tem nada a ver com a discussão e não sei realmente o que você quis ilustrar porque senão fazemos um concurso de listinhas de empresas o que particularmente acho nem um pouco produtivo...
Enfim, sei lá cara... vamos falar de coisas militares...
Ninguém aqui está dizendo que os suecos são ruins ou que a sua industria é ruim... eu particularmente não gosto do NG por razões que já coloquei aqui exaustivamente.
Não adianta aquela lista toda se até agora o NG é um programa que está procurando alguém para 'pagar para ver' para ver se decola.
Olha só a diferença com relação ao KC-390... a FAB está aí dando cara a tapa e puxando o carro de encomendas do programa... o mesmo aconteceu com o S Tucano (em última análise seria o que o Gripen NG é em relação ao Gripen... e aí novamente a FAB dando cara a tapa... rendeu frutos porque nesses casos a FAB estava lá dizendo... nós compramos, nós precisamos e queremos X desses aviões).
Ou seja, quem quer comprar e desenvolver compra e desenvolve... e é essa uma das principais críticas que tenho quando vem o pessoal colocar a bandeira da Suécia e o NG de fundo dizendo que é um país isso e aquilo... (vale para os outros produtos deles porque eles provaram que sim, sabem fazer e desenvolver e realmente queriam aquele produto)...
Respeito os caras e a sua indústria (e quem aqui não o faz), mas devido até essa postura tão "independente" resolveram sair do mercado de aeronave civis e perderam o bonde em termos de $$$$, promovem o NG como se fosse a tábua da salvação para nações como o Brasil, mas não encomendaram nenhum porque sabem muito bem que por lá com dezenas de Gripens A/B estocados sem ninguém voando fica díficil justificar uma nova aeronave que precisa de autorização dos EUA para nascer.
O que você pelo visto não entendeu é que o NG é um quebra-cabeças sem dono... existe um autor (os suecos), mas está a procura de um financiador... mas no fim é um quebra-cabeças que se nascer vai disputar o mercado com os F-16 e todas essas outras aeronaves atuais, inclusive o próprio Gripen C/D.
Todos os outros concorrentes você pode traçar o "DNA" deles em função de requisitos reais de F Aéreas e reais necessidades e assim conseguiram os seus "financiamentos" (bem ou mal)... o NG novamente é uma aposta do comerciante... mas sem mercado garantido.
E no mais é o seguinte... não vou comparar Suécia com Brasil porque existem ínumeras diferenças em todos os níveis que tornaria tais comparações rídiculas, mas a nossa industria aeroespacial está "evoluindo" e investimentos não param e a nossa industria tem potencial... ou seja... "hoje" em determinados pontos podemos não estar tão avançados como eles, mas estamos em franca "súbida" enquanto por lá... bom... eles estão vendo se alguém "adota" o NG e isso é um sinal enoooooorme que as coisas não estão tão bem assim...
Será que não dá para ver isso? Sério mesmo?
Para resumir é o seguinte:
O NG não é um produto ... é uma "aposta comercial" e é isso que muitas vezes os defensores desse programa falham em ver/admitir!
[]s
CB_Lima