Fotos e Fotos
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- Alitson
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Re: Fotos e Fotos
Sapão até hoje o F-32 ainda não está completo, pelo menos tenho a informação que os 2 primeiros ficarão "prontos" em Dezembro. Ou seja, 20 anos.
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- joao fernando
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Re: Fotos e Fotos
20 anos com sorte. Vamos ser realistas, na epoca, rompemos o acordo militar Brasil USA. Iriamos comprar caças de quem? Russos?
Engraçado é que o F5 nunca ficou no chão, e diversas partes dele são feitas aqui, no PAMA SP. Isso com coleira e tudo.
Vi o prototipo esses dias lá no MAB. Todo sujo, museu capenga, dentro do CTA e sem nenhuma coisa interessante. Dá pena de ver que nem pindurar um piranha na asa dele, conseguiram.
Engraçado é que o F5 nunca ficou no chão, e diversas partes dele são feitas aqui, no PAMA SP. Isso com coleira e tudo.
Vi o prototipo esses dias lá no MAB. Todo sujo, museu capenga, dentro do CTA e sem nenhuma coisa interessante. Dá pena de ver que nem pindurar um piranha na asa dele, conseguiram.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Alitson
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Re: Fotos e Fotos
As partes do F-5 já começaram a serem feitas aqui quando comprados. A meu ver o erro não foi ter usado no AMX o M-53 sem pós-combustor, radar Agave, Exocet, Magic II, Armat, Atlis, BGLs, etc, etc, etc...
Porém...
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Re: Fotos e Fotos
Alitson,
quando o projeto do A-1 foi pensado, ainda existia a guerra fria e a argentina tinha mostrado que um aeronave relativamente moderna era capaz de fazer um estrago danado.
Vale lembrar que apesar de termos equipamentos americanos, eles sempe tiveram essa politica de equalizar as regiões de influencia; dai ser quase impossivel ele liberar algums equipamentos para nos como fez para um integrante da OTAN (um canhão é um dos exemplos) ou um radar que não fosse degradado.E mesmo que liberasse, eles viram sob certas condições de uso...
Dai a escolha de partir para o desenvolvimento local, o famoso TOT.
Sobre a motorização, ao meu ver foi uma escolha correta que privilegiou a autonomia em detrimento a velocidade, em que pese que ele é uma aeronave de ataque e não um interceptador; ou seja ele pode ir mais longe voando mais baixo.
Mas ai vem a decada de 90, fim da URSS, privatizações mil e começo da epoca negra para as FFAA, essa que aparentemente esta mudando.
Ou seja, ele foi um bom projeto mas chegou em uma pessima hora e por isso infelizmente não pode alcançar todo seu potencial, mas defendo a escolha da FAB pois acredito que se ela não sustentasse o projeto acho que a EMBRAER e outras empresas menores teriam o mesmo destino da ENGESA ou da AVIBRAS, que agora começa a se recuperar.
Apesar de tudo, na ultima CRUZEX, dia de tempo ruim so 2 modelos de aeronaves decolaram para fazer um ataque contando apenas com os sistemas inerciais da aeronave: o A-1 e o A-29, o restante ficou no hangar tomando cafe...
quando o projeto do A-1 foi pensado, ainda existia a guerra fria e a argentina tinha mostrado que um aeronave relativamente moderna era capaz de fazer um estrago danado.
Vale lembrar que apesar de termos equipamentos americanos, eles sempe tiveram essa politica de equalizar as regiões de influencia; dai ser quase impossivel ele liberar algums equipamentos para nos como fez para um integrante da OTAN (um canhão é um dos exemplos) ou um radar que não fosse degradado.E mesmo que liberasse, eles viram sob certas condições de uso...
Dai a escolha de partir para o desenvolvimento local, o famoso TOT.
Sobre a motorização, ao meu ver foi uma escolha correta que privilegiou a autonomia em detrimento a velocidade, em que pese que ele é uma aeronave de ataque e não um interceptador; ou seja ele pode ir mais longe voando mais baixo.
Mas ai vem a decada de 90, fim da URSS, privatizações mil e começo da epoca negra para as FFAA, essa que aparentemente esta mudando.
Ou seja, ele foi um bom projeto mas chegou em uma pessima hora e por isso infelizmente não pode alcançar todo seu potencial, mas defendo a escolha da FAB pois acredito que se ela não sustentasse o projeto acho que a EMBRAER e outras empresas menores teriam o mesmo destino da ENGESA ou da AVIBRAS, que agora começa a se recuperar.
Apesar de tudo, na ultima CRUZEX, dia de tempo ruim so 2 modelos de aeronaves decolaram para fazer um ataque contando apenas com os sistemas inerciais da aeronave: o A-1 e o A-29, o restante ficou no hangar tomando cafe...
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
- Alitson
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Re: Fotos e Fotos
Mas veja bem, o 3o lote entregue no fim da década de 90 ainda foi entregue pela metade, isso que eu não concordo...
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Re: Fotos e Fotos
Exato, e é o mais completo deles, ja estava contratado e para a FAB foi melhor receber eles do que nada, pois não é o tipo de verba que voce pode pegar e investir em outro projeto ou necessidade. E isso que esta contratado ou nada!
[justificar]“ Se não eu, quem?
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- crubens
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Re: Fotos e Fotos
X2sapao escreveu:Alitson,
quando o projeto do A-1 foi pensado, ainda existia a guerra fria e a argentina tinha mostrado que um aeronave relativamente moderna era capaz de fazer um estrago danado.
Vale lembrar que apesar de termos equipamentos americanos, eles sempe tiveram essa politica de equalizar as regiões de influencia; dai ser quase impossivel ele liberar algums equipamentos para nos como fez para um integrante da OTAN (um canhão é um dos exemplos) ou um radar que não fosse degradado.E mesmo que liberasse, eles viram sob certas condições de uso...
Dai a escolha de partir para o desenvolvimento local, o famoso TOT.
Sobre a motorização, ao meu ver foi uma escolha correta que privilegiou a autonomia em detrimento a velocidade, em que pese que ele é uma aeronave de ataque e não um interceptador; ou seja ele pode ir mais longe voando mais baixo.
Mas ai vem a decada de 90, fim da URSS, privatizações mil e começo da epoca negra para as FFAA, essa que aparentemente esta mudando.
Ou seja, ele foi um bom projeto mas chegou em uma pessima hora e por isso infelizmente não pode alcançar todo seu potencial, mas defendo a escolha da FAB pois acredito que se ela não sustentasse o projeto acho que a EMBRAER e outras empresas menores teriam o mesmo destino da ENGESA ou da AVIBRAS, que agora começa a se recuperar.
Apesar de tudo, na ultima CRUZEX, dia de tempo ruim so 2 modelos de aeronaves decolaram para fazer um ataque contando apenas com os sistemas inerciais da aeronave: o A-1 e o A-29, o restante ficou no hangar tomando cafe...
"Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke
'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.' Martin Luther King
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- Carlos Lima
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Re: Fotos e Fotos
Existe realmente uma diferença muito grande entre o que gostaríamos de ter e a realidade... política, economica, estratégica e eventualmente 'orçamentária'.
Lições para o F-X...
[]s
CB_Lima
Lições para o F-X...
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CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
Re: Fotos e Fotos
Sim,a maior lição :O que é possivel,para que englobe todas essas realidades? E mais algumas...
SDS.
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- Justin Case
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Re: Fotos e Fotos
Amigos,
No processo completo que trata do Ciclo de Vida de Sistemas e Materiais da Aeronáutica (FAB) existe uma FASE completa (Fase de Viabilidade) apenas para tratar deste assunto.
Está localizada temporalmente entre a Fase de Concepção e a Fase de Definição.
Os trabalhos desta Fase analisam a VIABILIDADE de que o projeto possa ser adquirido e operado durante todo o seu ciclo de vida.
É avaliada, além da viabilidade financeira, a existência de todos os outros recursos necessários, como recursos humanos, treinamento, facilidades (bases, sistemas de suporte), tecnologia e tempo.
O resultado final é chamado Estudo de Viabilidade, que, eventualmente, pode alterar números, prazos ou requisitos estabelecidos no projeto original.
Essa Fase de Viabilidade já foi cumprida para o F-X há muito, embora nada impeça que ela seja revista ou atualizada.
Quando alguém decide lançar um RFP, já tem noção mais do que adequada dos custos de aquisição, implementação e operação do sistema a ser adquirido.
Embora possa haver pequena variação na terminologia, esse é o fundamento teórico e normativo.
Abraços,
Justin
No processo completo que trata do Ciclo de Vida de Sistemas e Materiais da Aeronáutica (FAB) existe uma FASE completa (Fase de Viabilidade) apenas para tratar deste assunto.
Está localizada temporalmente entre a Fase de Concepção e a Fase de Definição.
Os trabalhos desta Fase analisam a VIABILIDADE de que o projeto possa ser adquirido e operado durante todo o seu ciclo de vida.
É avaliada, além da viabilidade financeira, a existência de todos os outros recursos necessários, como recursos humanos, treinamento, facilidades (bases, sistemas de suporte), tecnologia e tempo.
O resultado final é chamado Estudo de Viabilidade, que, eventualmente, pode alterar números, prazos ou requisitos estabelecidos no projeto original.
Essa Fase de Viabilidade já foi cumprida para o F-X há muito, embora nada impeça que ela seja revista ou atualizada.
Quando alguém decide lançar um RFP, já tem noção mais do que adequada dos custos de aquisição, implementação e operação do sistema a ser adquirido.
Embora possa haver pequena variação na terminologia, esse é o fundamento teórico e normativo.
Abraços,
Justin
Re: Fotos e Fotos
Acho que esta fase referida por ti que:",Está localizada temporalmente entre a Fase de Concepção e a Fase de Definição",é tranquila,mas está mais que provado,que não se adiquire equipamentos militares em nenhum lugar no mundo,baseando-se apenas nesse tipo de "viabilidade",além do que os orçamentos "fantasiosos" nunca garantiram o cumprimento de nenhum estudo de viabilidade,principalmente com relação a prazos,alô! Barroso!estamos no Brasil,que aparentemente quer mudar .
Mas o que engloba a: "definição"? Será que algum estudo é capaz de "sustentar" por si só a decisão do FX2?
Pois é, o estudo do "possível",vai além de fases e pré-estudos.
Grande abraço!
Mas o que engloba a: "definição"? Será que algum estudo é capaz de "sustentar" por si só a decisão do FX2?
Pois é, o estudo do "possível",vai além de fases e pré-estudos.
Grande abraço!
- Justin Case
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Re: Fotos e Fotos
Pois é, Bender.Bender escreveu:Acho que esta fase referida por ti que:",Está localizada temporalmente entre a Fase de Concepção e a Fase de Definição",é tranquila,mas está mais que provado,que não se adiquire equipamentos militares em nenhum lugar no mundo,baseando-se apenas nesse tipo de "viabilidade",além do que os orçamentos "fantasiosos" nunca garantiram o cumprimento de nenhum estudo de viabilidade,principalmente com relação a prazos,alô! Barroso!estamos no Brasil,que aparentemente quer mudar .
Mas o que engloba a: "definição"? Será que algum estudo é capaz de "sustentar" por si só a decisão do FX2?
Pois é, o estudo do "possível",vai além de fases e pré-estudos.
Grande abraço!
Faltou completar:
A atual fase do projeto F-X (se nada mudou na Diretriz de Projetos - DCA 400-6) é a Fase de Definição.
Essa fase engloba a aprovação final e o "congelamento" dos requisitos técnicos, logísticos e industriais, bem como a execução da aquisição.
Nessa procura, é emitido o pedido de oferta, feito o processo de seleção e a contratação. Pode ocorrer aquisição simples (prateleira), contrato de desenvolvimento de um projeto (como para o KC-390, por exemplo), ou uma combinação (aquisição de projeto existente + adequação aos requisitos nacionais).
No F-X2, o terceiro caso se aplica.
A fase que segue no ciclo de vida é a de Desenvolvimento (exceto quando há compra de prateleira). Depois vêm: industrialização, produção, utilização, ...
Embora aconteçam sequencialmente, as fases podem se sobrepor e é normal que isso aconteça.
Abraço,
Justin
Re: Fotos e Fotos
Agora voce chegou aonde dói,e enfiou a agulha da seringa da bezetacil no músculo:
"+ adequação aos requisitos nacionais"
Não existem fórmulas, capazes de definir de forma acadêmica e técnica,uma "parte" desses "requisitos nacionais",pois se a parte referente a esses requisitos que englobam planos de desenvolvimento industrial e tecnológico,podem de certa forma sofrer a ação positiva do planejamento técnico e estratégico,por outro lado,alguns outros requisitos,de ordem política,que são voláteis e sujeitos a toda ordem de projeções e interferências externas e internas,não podem.
É importante que se diga,que não devemos nos deixar levar pela idéia,de que o tecnicismo é o santo graal e a volatilidade política é o purgatório,pois ambas são amparadas por seus pilares próprios e legítimos,na realidade o que sempre faltou aos "requisitos nacionais" é que alcancem a maioridade de "requisitos nacionais de estado",coisa ainda idílica,mas com uma estrada já aberta esperando ser pavimentada.
Quando discuto o "possível neste momento",prontamente vejo a minha frente esta estrada larga,bonita e de terra vermelha,é preciso que as pessoas entendam,que diante do estado atual da estrada,nem todos os veículos por mais modernos,bonitos e velozes que sejam,poderão trafegar nela sem acidentes ou quebras.
Esta é a grande lição do "possível" que se aplica ao FX2,talvez mais a frente,diante de uma autoban,vejamos os processos irem da "Fase de Concepção á Fase de Definição",sem pneus furados e falta de combustível,como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Oxalá!
Grande abraço! Com voce converso,com voce aprendo sempre!
"+ adequação aos requisitos nacionais"
Não existem fórmulas, capazes de definir de forma acadêmica e técnica,uma "parte" desses "requisitos nacionais",pois se a parte referente a esses requisitos que englobam planos de desenvolvimento industrial e tecnológico,podem de certa forma sofrer a ação positiva do planejamento técnico e estratégico,por outro lado,alguns outros requisitos,de ordem política,que são voláteis e sujeitos a toda ordem de projeções e interferências externas e internas,não podem.
É importante que se diga,que não devemos nos deixar levar pela idéia,de que o tecnicismo é o santo graal e a volatilidade política é o purgatório,pois ambas são amparadas por seus pilares próprios e legítimos,na realidade o que sempre faltou aos "requisitos nacionais" é que alcancem a maioridade de "requisitos nacionais de estado",coisa ainda idílica,mas com uma estrada já aberta esperando ser pavimentada.
Quando discuto o "possível neste momento",prontamente vejo a minha frente esta estrada larga,bonita e de terra vermelha,é preciso que as pessoas entendam,que diante do estado atual da estrada,nem todos os veículos por mais modernos,bonitos e velozes que sejam,poderão trafegar nela sem acidentes ou quebras.
Esta é a grande lição do "possível" que se aplica ao FX2,talvez mais a frente,diante de uma autoban,vejamos os processos irem da "Fase de Concepção á Fase de Definição",sem pneus furados e falta de combustível,como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Oxalá!
Grande abraço! Com voce converso,com voce aprendo sempre!
- Justin Case
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Re: Fotos e Fotos
Pois é, sempre aprendo muito por aqui.
Quando citei a adequação aos requisitos nacionais, estava me referindo àqueles técnicos, logísticos e industriais (FAB).
É claro que existem objetivos nacionais maiores, políticos e estratégicos.
Também concordo plenamente com a subjetividade intrínseca de qualquer avaliação.
O processos formais servem apenas como metodologia e balizamento para essa avaliação subjetiva, não devendo restringi-la quanto ao conteúdo ou profundidade.
Ao estudar processos de seleção como esse do F-X, uma dúvida ainda persiste.
Deve-se ou não informar aos concorrentes os pesos relativos de cada área?
Se os pesos forem divulgados, é um indicativo importante para as empresas se empenharem de modo a valorizar aquelas áreas priorizadas pelo cliente.
Por outro lado, sua divulgação (bem como a da metodologia de avaliação) diminui a flexibilidade do grupo avaliador para acomodar uma mudança de cenário, bem como dá margem a contestações por parte dos perdedores.
No caso específico do F-X, durante esse longo processo do F-X, seria esperado que o próprio Comando da Aeronáutica pudesse mudar o peso das áreas, para atender motivações específicas (motivações nobres, é claro). Seriam exemplos uma valorização maior da transferência de tecnologia para aplicar no KC-390, ou ao contrário, um peso maior para o custo de aquisição, em caso de restrição orçamentária.
Quanto ao fator político e estratégico, de nível bastante superior aos requisitos da FAB, uma proposta a ser considerada seria um fator de correção a ser aplicado (ou não) pelo Governo à cada oferta.
Este fator, decidido no mais alto escalão (Conselho de Defesa, por exemplo), ajustaria o valor da avaliação da FAB (citada como "técnica").
Desse modo, o nível estratégico/político poderia fazer valer seu poder de decisão, considerando as determinantes estratégicas ou de relações internacionais, sem necessidade de alterar requisitos técnicos ou de avaliação dos níveis inferiores.
Acho que chega. É muito "brain storm" para um só dia.
Abraços,
Justin
Quando citei a adequação aos requisitos nacionais, estava me referindo àqueles técnicos, logísticos e industriais (FAB).
É claro que existem objetivos nacionais maiores, políticos e estratégicos.
Também concordo plenamente com a subjetividade intrínseca de qualquer avaliação.
O processos formais servem apenas como metodologia e balizamento para essa avaliação subjetiva, não devendo restringi-la quanto ao conteúdo ou profundidade.
Ao estudar processos de seleção como esse do F-X, uma dúvida ainda persiste.
Deve-se ou não informar aos concorrentes os pesos relativos de cada área?
Se os pesos forem divulgados, é um indicativo importante para as empresas se empenharem de modo a valorizar aquelas áreas priorizadas pelo cliente.
Por outro lado, sua divulgação (bem como a da metodologia de avaliação) diminui a flexibilidade do grupo avaliador para acomodar uma mudança de cenário, bem como dá margem a contestações por parte dos perdedores.
No caso específico do F-X, durante esse longo processo do F-X, seria esperado que o próprio Comando da Aeronáutica pudesse mudar o peso das áreas, para atender motivações específicas (motivações nobres, é claro). Seriam exemplos uma valorização maior da transferência de tecnologia para aplicar no KC-390, ou ao contrário, um peso maior para o custo de aquisição, em caso de restrição orçamentária.
Quanto ao fator político e estratégico, de nível bastante superior aos requisitos da FAB, uma proposta a ser considerada seria um fator de correção a ser aplicado (ou não) pelo Governo à cada oferta.
Este fator, decidido no mais alto escalão (Conselho de Defesa, por exemplo), ajustaria o valor da avaliação da FAB (citada como "técnica").
Desse modo, o nível estratégico/político poderia fazer valer seu poder de decisão, considerando as determinantes estratégicas ou de relações internacionais, sem necessidade de alterar requisitos técnicos ou de avaliação dos níveis inferiores.
Acho que chega. É muito "brain storm" para um só dia.
Abraços,
Justin