TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Penguin]

Bondade é a Embraer e Helibrás adquirirem estruturas aeronáuticas de empresas estrangeiras, da Bélgica, França, Espanha, etc ao invés de fornecedores nacionais.
Se um grupo de empresas nacionais se dispõe a desenvolver essa capacidade aqui, deveria ser louvável. É obviamente um bom negócio para elas. E para o país.
Ahhh, mas elas têm um acordo com a maligna Saab que disputa com a querida Dassault...
Quem sabe um dia, esse consórcio T1 não fornece estruturas para a Sukhoi e vc se alegra?

[]s

Mas veja bem Santiago...

A Embraer quando fez esses acordos, ela disse... vou lá... fazer o avião... e vocês querem fazer comigo? O mesmo no caso do KC-390... e nesse caso ainda por cima por se tratar de equipamento militar veio a FAB e o Governo Brasileiro e estão aí... pagando pela josta...

A diferença é que segundo o que consta... é só a SAAB gritando que isso e aquilo e parcerias "só se comprarem" bla bla... e cadê o compromisso sério?

Ou seja, nem tanto ao mar e nem tanto a terra meu amigo!

[]s
CB_Lima

O envolvimento atual do Akaer/T1 com a Saab é fato. Os 20 engenheiros estão lá já faz algum tempo. Independente do F-X2 isso é benéfico ao grupo. Assim como há outro grupo na França e é fato o envolvimento deles com a Altran.

O off set tecnológico e industrial do F-X2 não é isso. Esse só será disponibilizado (para as N empresas nacionais, incluindo a maior beneficiária, a Embraer) pelo grupo escolhido para fornecer os caças a FAB. Lembra das X tecnologias especificadas pela FAB?

Além disso, a Akaer não está trabalhando de graça.

ALIDE: Como está sendo remunerado este trabalho desenvolvido agora na Suécia pela Akaer?

CS: Uma parte do serviço está sendo pago diretamente pela Saab enquanto o restante se trata de um investimento de risco da própria Akaer.

[]s

[kirk]

Vou tentar provar que ainda não estou louco:

1-Afinal ganhou um contrato internacional ou não?

2-Se ganhou, non ecxiste concorrência ganha por que não sabe do assunto, vai aprender o quê afinal?

3- Se ganhou a tal concorrência internacional, porque o resultado está atrelado ao FX-2?

Sou só eu que vejo?

QUERIDO !!!!

Estão absorvendo tecnologia de materias "compostos" ... já são especialistas em calculos estruturais ...

Vc entendeu agora ???

Sds
kirk

[Pepê Rezende]

Leia a entrevista com atenção. As respostas estão todas lá. A Akaer e o T1 não estão começando agora.
Por que os franceses da Altran estão se associando a Akaer e ao consórcio T1 e estão repassando tecnologia?
Não seja pessimista.

ALIDE: O que vem a ser a Akaer?

CS: Ao contrário do que muitos pensam nossa empresa não é nenhuma novata, nós temos mais de 18 anos trabalhando junto com a Embraer no desenvolvimento dos seus produtos. Nós somos uma empresa de serviços de engenharia. Nos dedicamos em auxiliar os grandes fabricantes, os “prime contractors”, empresas como a Embraer, no desenvolvimento de seus aviões, desde a concepção passando pelos diversos tipos de análise executadas nas estruturas aeronáuticas. Nós já realizamos milhões de horas de serviços ligados à engenharia aeroespacial.


ALIDE: Em que projetos vocês trabalharam?

CS: Em muitos programas! Por exemplo, entre 1998 e 1999 nós detalhamos o projeto das asas do Super Tucano para a Embraer. Além disso, fomos contratados para projetar em detalhe a empenagem traseira e a fuselagem traseira deste modelo. Hoje somos um subcontratado aprovado pela Embraer para atender às necessidades deles no futuro. Para a indústria belga nós desenvolvemos a porta do trem de pouso e o bordo de ataque da asa do novo transporte militar da Airbus, o A400M. Até no programa A380 nós participamos.

VOU REITERAR: A AKAER NÃO TEM CAPACIDADE DE DESENVOLVER ESTRUTURAS SUPERSÔNICAS COMPLEXAS. O bordo de ataque não é estruturalmente importante. O mesmo pode ser dito da porta do trem de pouso. A AKAER pode aprender e muito em seu relacionamento com a SAAB e a Altran, mas não está pronta para projetar a asa do Gripen NG. O projeto, inclusive, já está pronto e apareceu em cutaways divulgados pela empresa sueca. Não se trata de complexo de viralata, como vc faz questão de afirmar injustamente, mas de simples realismo.

Pepê

[Pepê Rezende]

QUERIDO !!!!

Estão absorvendo tecnologia de materias "compostos" ... já são especialistas em calculos estruturais ...

Vc entendeu agora ???

Sds
kirk

Conhecem estruturas não complexas, meu caro vulcano desinformado. A maior parte do trabalho chega pronta da Embraer. Eles apenas detalham. Repito, comparar o leme de um Super Tucano com a asa de um Gripen NG é o mesmo que tentar comparar um Ford K com um Fórmula 1. Para a SAAB é uma excelente propaganda enganosa, daquelas que vc adora engolir, mas não passa disso.

Pepê

[Penguin]

Leia a entrevista com atenção. As respostas estão todas lá. A Akaer e o T1 não estão começando agora.
Por que os franceses da Altran estão se associando a Akaer e ao consórcio T1 e estão repassando tecnologia?
Não seja pessimista.

VOU REITERAR: A AKAER NÃO TEM CAPACIDADE DE DESENVOLVER ESTRUTURAS SUPERSÔNICAS COMPLEXAS. O bordo de ataque não é estruturalmente importante. O mesmo pode ser dito da porta do trem de pouso. A AKAER pode aprender e muito em seu relacionamento com a SAAB e a Altran, mas não está pronta para projetar a asa do Gripen NG. O projeto, inclusive, já está pronto e apareceu em cutaways divulgados pela empresa sueca. Não se trata de complexo de viralata, como vc faz questão de afirmar injustamente, mas de simples realismo.

Pepê

Para fazer, algum dia precisa começar. Isso vale para qualquer empresa.

[]s


Quanto a gambiarra...

ALIDE: Para a Akaer qual o grande projeto aqui que está mais lhes motivando?

CS: Inegavelmente é o trabalho do projeto da nova asa em fibra de carbono.



ALIDE: Mas a asa do NG não é justamente a mesma já utilizada no Gripen Demo?

CS: Não exatamente, a asa do Gripen Demo é uma “gambiarra”, no bom sentido... apenas uma solução parcial, temporária. Nela, não houve nenhuma preocupação em se desenhar uma estrutura que fosse efetivamente “certificável’, algo com duração e resistência mínima garantida de “X” horas de vôo. Também, a estrutura da asa do Demo não foi otimizada para se garantir o menor custo, nem de ser aquela mais simplificada para melhorar o processo de produção. Tudo isso é necessário ser feito antes do produto poder passar à produção seriada. Esta será a primeira vez que uma asa supercrítica com superfícies compostas de fibra de carbono será projetada no Brasil. Caberá à Akaer todo o trabalho de “serialização” desta asa. A Saab precisava de parceiros para o refinamento do projeto da célula, da estrutura. Nós faremos todos os ensaios de fadiga de diversos dos módulos estruturais do avião, antes de darmos início a sua fabricação. Se o NG ganhar o F-X2 um dos protótipo será testado por nós até o equivalente a 10.000 horas de vôo.



ALIDE: No Gripen C/D quem desenhou a asa e realizou todos estes passos de teste?

CS: Eles foram todos realizados pela própria Saab. Faz muitos anos que isso se deu, a tecnologia mudou por completo, novos materiais e técnicas surgiram. É isso que faz deste projeto, algo totalmente distinto daquilo que já passou anteriormente. Todas as peças do NG serão novas, e a tecnologia muito mais avançada.

[Carlos Lima]

Sim... realmente para conhecer tem que começar de algum ponto... a nossa história só mostra que tão importante quanto isso é saber o ponto 'certo"...

Ao que tudo indica não é esse o ponto certo!

[]s
CB_Lima

[Penguin]

Sim... realmente para conhecer tem que começar de algum ponto... a nossa história só mostra que tão importante quanto isso é saber o ponto 'certo"...

Ao que tudo indica não é esse o ponto certo!

[]s
CB_Lima

E qual o ponto certo CB?

[]s

[Pepê Rezende]

Para fazer, algum dia precisa começar. Isso vale para qualquer empresa.

Digamos que essa afirmativa é digna do conselheiro Acácio...

Quanto a gambiarra...

ALIDE: Para a Akaer qual o grande projeto aqui que está mais lhes motivando?

CS: Inegavelmente é o trabalho do projeto da nova asa em fibra de carbono.

ALIDE: Mas a asa do NG não é justamente a mesma já utilizada no Gripen Demo?

CS: Não exatamente, a asa do Gripen Demo é uma “gambiarra”, no bom sentido... apenas uma solução parcial, temporária. Nela, não houve nenhuma preocupação em se desenhar uma estrutura que fosse efetivamente “certificável’, algo com duração e resistência mínima garantida de “X” horas de vôo. Também, a estrutura da asa do Demo não foi otimizada para se garantir o menor custo, nem de ser aquela mais simplificada para melhorar o processo de produção. Tudo isso é necessário ser feito antes do produto poder passar à produção seriada. Esta será a primeira vez que uma asa supercrítica com superfícies compostas de fibra de carbono será projetada no Brasil. Caberá à Akaer todo o trabalho de “serialização” desta asa. A Saab precisava de parceiros para o refinamento do projeto da célula, da estrutura. Nós faremos todos os ensaios de fadiga de diversos dos módulos estruturais do avião, antes de darmos início a sua fabricação. Se o NG ganhar o F-X2 um dos protótipo será testado por nós até o equivalente a 10.000 horas de vôo.

ALIDE: No Gripen C/D quem desenhou a asa e realizou todos estes passos de teste?

CS: Eles foram todos realizados pela própria Saab. Faz muitos anos que isso se deu, a tecnologia mudou por completo, novos materiais e técnicas surgiram. É isso que faz deste projeto, algo totalmente distinto daquilo que já passou anteriormente. Todas as peças do NG serão novas, e a tecnologia muito mais avançada.

Isso é uma meia verdade. A nova asa JÁ FOI PROJETADA PELA SAAB E É INTEGRADA À ESTRUTURA CENTRAL DA FUSELAGEM, ao contrário da do Demo, que é fixada. Dentro de uma estratégia de marketing, a AKAER assume algo que não fez e não tem capacidade (por enquanto) de fazer. Mal comparando e para por um ponto final em uma discussão estéril, é o mesmo que dizer que um garoto, em nível avançado de xadrez, é capaz de competir com o campeão mundial em nível de igualdade. Qualquer avião que está a um ou dois anos de seu vôo de estréia JÁ ESTÁ COM O PROJETO ESTRUTURAL PRONTO. O resto é falácia ou lobby disfarçado.

Pepê

[caixeiro]

Isso é uma meia verdade. A nova asa JÁ FOI PROJETADA PELA SAAB E É INTEGRADA À ESTRUTURA CENTRAL DA FUSELAGEM, ao contrário da do Demo, que é fixada. Dentro de uma estratégia de marketing, a AKAER assume algo que não fez e não tem capacidade (por enquanto) de fazer. Mal comparando e para por um ponto final em uma discussão estéril, é o mesmo que dizer que um garoto, em nível avançado de xadrez, é capaz de competir com o campeão mundial em nível de igualdade. Qualquer avião que está a um ou dois anos de seu vôo de estréia JÁ ESTÁ COM O PROJETO ESTRUTURAL PRONTO. O resto é falácia ou lobby disfarçado.

Pepê

Pepe bom dia, vc esta certo em algumas coisas, projetar uma estrutura de asa supersonica poucos sao poucos escritorios no mundo que tem essa capacidade tavez de para contar em uma mao, alguns dominam a asa em Delta se tanto, agora a AKER tem um belo centro na Alemanha, a nata da nata Alema, nao menospresemos os caras eles sao especilistas em estruturas complexas, esse centro faz os calculos para todos escritorios da AKER no mundo, nao sao meninos nao
Mais voltando ao serio esse discurcao e esteril mesmo nao leva a lugar algum.

Abracos Elcio Caixeiro

[soultrain]

A Akaer tem um grande escritório de projecto na Alemanha? Eles não são apenas sub contratados da P3 –Digital Services gmbH?

[Skyway]

Edit mais uma vez....to me confundindo todo...
Xá pra lá...rsrs

[soultrain]

Não confundir com a Aker solutions, esta sim é uma multinacional e nada tem a ver.

[Penguin]

Para fazer, algum dia precisa começar. Isso vale para qualquer empresa.

Digamos que essa afirmativa é digna do conselheiro Acácio...

A paixão as vezes torna o óbvio invisível.
Estranhamente há gente que parece preferir a aquisição do "direito de uso" de tecnologias desenvolvidas no estrangeiro ao invés de aceitar o desenvolvimento de capacidades nacionais. Muito estranho.

As relações da Saab com o Akaer/T1 me parecem positivas. Alguma coisa as empresas nacionais irão aprender. Ainda mais com 20 engenheiros nas instalações da Saab por 1 ano. Mas tem gente que acha negativo. Fazer o que?

Não acho que isso deva ser visto como fator crucial para o F-X2, mas que dá indícios do modelo de ToT a ser desenvolvido com os suecos. Talvez por isso a proposta da Saab tenha sido a melhor avaliados quanto a ToT, segundo suas próprias informações.

[]s

OBS.: Acho também que sem um compromisso explícito do Governo sueco com o Programa, com a aquisição da nova versão do Gripen para a Flygvapen, a Saab não têm muitas chances. Aqui e na Índia.

Quanto a gambiarra...

Isso é uma meia verdade. A nova asa JÁ FOI PROJETADA PELA SAAB E É INTEGRADA À ESTRUTURA CENTRAL DA FUSELAGEM, ao contrário da do Demo, que é fixada. Dentro de uma estratégia de marketing, a AKAER assume algo que não fez e não tem capacidade (por enquanto) de fazer. Mal comparando e para por um ponto final em uma discussão estéril, é o mesmo que dizer que um garoto, em nível avançado de xadrez, é capaz de competir com o campeão mundial em nível de igualdade. Qualquer avião que está a um ou dois anos de seu vôo de estréia JÁ ESTÁ COM O PROJETO ESTRUTURAL PRONTO. O resto é falácia ou lobby disfarçado.

Pepê

[Carlos Lima]

Sim... realmente para conhecer tem que começar de algum ponto... a nossa história só mostra que tão importante quanto isso é saber o ponto 'certo"...

Ao que tudo indica não é esse o ponto certo!

[]s
CB_Lima

E qual o ponto certo CB?

[]s

Nao esse aonda não existe compromisso dos Suecos para comprar a aeronave e realmente levar a sério o programa "a não ser" que alguém leve...

Mas o tempo dirá... é só aguardar...
[]s
CB_Lima

[Penguin]

E qual o ponto certo CB?

[]s

Nao esse aonda não existe compromisso dos Suecos para comprar a aeronave e realmente levar a sério o programa "a não ser" que alguém leve...

Mas o tempo dirá... é só aguardar...
[]s
CB_Lima

Em diversas fonte ditas especializadas, se diz que os suecos vão adquiri-lo (DTI, Aviation Week, Blog Ares, Flight International) em 2017-18. Vamos aguardar.
Se o Rafale levar aqui como tudo indica, e a relação entre a Saab e a Akaer continuar, ótimo.
Se não continuar, algum know how desse processo a Akaer internalizou. 20 engenheiros em 1 ano na Saab não é mal para uma empresa pequena e especializada em certas estruturas aerospaciais.

Só para efeito de comparação, no Prosub foram enviados 26 engenheiros em 2010 (por 1,5 ano), 20 em 2011 e mais 20 em 2012. Apenas 3x mais pessoal do que a pequena Akaer enviou a Saab, para um programa bilionário e extremamente complexo.

"Esse será o núcleo que vai receber toda a transferência de tecnologia que os franceses vão passar para o Brasil."

[]s