TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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Luiz Bastos
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#43651 Mensagem por Luiz Bastos » Qui Ago 05, 2010 6:47 pm

sapao escreveu:Luiz,
convenhamos que a decada de 90 foi ruim não so para os militares, mas para a grande maioria do funcionalismo publico. Acredito que essa que se acaba foi melhor e espero a proxima muito melhor; porque tudo são prioridades.
Enquanto não se sentiu a necessidade de melhorar as FFAA, isso não foi feito e pronto. Nunca vai haver dinheiro para as necessidades de todos os orgão publicos em lugar nenhum no mundo, então quem esta la em cima tem que decidir.O panorama na decada de 90 era completamente diferente do que hoje, e com o pre-sal vai mudar muito mais ainda.
Sobre as verbas, espero que nos ainda sigamos o exemlo do Chile, que tem o melhor programa de reaparelhamento que eu conheço porque o MD chileno sabe anteriormente quanto vei ter que gastar! Isso da uma tranquilidade enorme para poder planejar as coisas com calma e futuro, independente da situação politica.
O exemplo do misseis? Como e que a FAB vai gastar os que ela tem se não sabe se vai poder repor, ou melhor, quando vai repor? Porque não so a FAB (no caso o MD) como todos os orgãos publicos sabem que a divisão de verbas muda todo o ano, ai esse ano pode ser bom ou ruim, quem sabe?
Como se planeja com algo que não se tem? Listando priridades, se vier tanto, faço ate aqui; mais x faço ate y; e por ai vai. E normalmente quando esta tudo planejado, muda tudo: e corte no orçamento, terremoto no Haiti, terremoto no chile, refugiado no Libano e por ai se vai embora a verba e o controle de prioridades.

E triste, mas e assim e acredite, não e so no MD não!
Querido amigo Sapão.

Realmente devo desculpas a você e a todos da Força aérea. Realmente olhando por este angulo confesso que me excedi no meu comentário. Acho que é a vontade imensa de ver as coisas dando certo por aqui também que me exaspera um pouco e não é só com a Fab. mas com o "ESTADO" como um todo. Acho que é minha herança da administração civil onde as coisas(Decisões) acontecem rapidamente e a gente é obrigado a vestir a camisa e matar um leão a cada dia para continuar empregado. Mais uma vez peço desculpas, humildemente. Fui :wink:




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Re: Uma proposta

#43652 Mensagem por Moonwalker » Qui Ago 05, 2010 6:49 pm

Pepê Rezende escreveu:Discutimos aqui a questão dos equipamentos da FAB. Que tal desenharmos, com base na realidade, como gostaríamos que ela fosse em 2025 na parte de asa fixa:

Minha proposta:

Aviação de Combate
120 Rafale F.3 (foi selecionado)
60 PAK-FA T-50 (a proposta continua de pé)
96 AT-29

Aviação de patrulha
36 P-190 (projeto em estudo)

Vigilância eletrônica e alerta antecipado
24 E-190 e R-190 (projeto em estudo)
12 E-99 e P-99

Transporte:
48 C-98 Caravan
48 C-295 Amazonas
36 KC-390
12 Transportes pesados (A-400, An70, C-17 ou Il 476)

Vips:
1 A-319
2 C-190
8 C-99
12 Phenon 100

Bases:
Anápolis
Manaus
Natal
Santa Maria
Santa Cruz
Caro Pepê,

Como vc avalia a possibilidade da FAB possuir essa quantidade de aeronaves, independente se eh A ou B? estavamos discutindo isso em outro forum e a minha visao eh de que seria complicado emplacarmos compras desse vulto... Pessoalmente, apesar de acreditar em qto mais melhor, acredito que no contexto da america latina poderiamos conviver com menos aeronaves e priorizar treinamento e operacao.

De resto, a sua lista eh boa - gosto do fato de concentrar as aeronaves em menos bases (para economizar), pois poderiamos transformar as restantes em bases "dormentes" (sem unidade mas passivel de ser ativada em curto prazo).

Sendo mais conservador (apesar de achar qto mais, melhor):

Aviação de Combate
36 Rafale F3 (poxa, basta um lote!)
72 PAK-FA T-50 (se entregar o que promete) ou F-35
96 AT-29
36 Neuron, Taranis ou outro C-UAV 5G

Aviação de patrulha
16-24 P-190 ou MP-295 persuader (em 4 bases, operados pela MB se fosse factivel)

Vigilância eletrônica e alerta antecipado
12 E-190 e R-190 (vendendo-se os atuais R-99, para racionalizar os meios)

Transporte:
48 C-98 Caravan
24 C-295 Amazonas
28 KC-390
06 Transportes pesados (A-400, An70, C-17 ou Il 476)

Helitransporte:
10 EC-725 (mantinha os C-SAR e VIP, mandava os pelados pro EB)
24 BlackHawks

Vips:
1 A-319
2 C-190
8 C-99
12 Phenon 100

Bases:
Anápolis
Manaus
Natal
Santa Maria
Santa Cruz
assim como Boa Vista, Porto Velho, Campo Grande e Brasilia

abs,




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Andre Correa
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#43653 Mensagem por Andre Correa » Qui Ago 05, 2010 7:31 pm

eu trocaria o A319 VIP para um A330/B777 ou B787, para o caso de ser necessário uma comitiva maior... e por possuir um raio maior de alcance sem reabastecer...




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#43654 Mensagem por orestespf » Qui Ago 05, 2010 7:58 pm

Gente, se para definir 36 caças FX-2 está difícil, imagine para a lista sugerida pelos amigos!!!

A recente declaração do Cmd. Saito dizia que, no entendimento dele, o anúncio ficaria para depois das eleições, pois os altos valores envolvidos dificultaria a divulgação no momento.

Vejam bem, altos valores e ele se referia a 36 caças. Qual o valor para 120 caças entre os que estão na short list? Qual o valor de mais algumas dezenas de caças de 5ªG? Não se trata de comprar apenas caças, tem toda uma parafernália por trás disso, sem falar de armamentos, horas e horas de treinamentos, etc. E para quanto vai tudo isso da noite para o dia?

A novela FX faz mais de uma década e nada foi comprado até agora. Depois que se escolher um caça virá a fase de comprar novo lote do mesmo. Bem, se por um lado resolve o problema de não precisar haver nova concorrência, por outro haverá o desgaste de "pedir mais do mesmo", que nem sempre é tão fácil quanto parece.

Se a FAB/MD pretenderem entrar em desenvolvimento conjunto com a empresa vencedora do FX-2 para um caça de 5ª ou 6ªG, tudo bem, mas será outra novela lá para bem depois de 2025. E aí, faz sentido debater isto agora? E como serão os caças daqui a 15 ou 20 anos? Será que os 5ªG terão, ao menos, provado o que vieram fazer ao mundo? Não acredito nesta josta (!!!), mas respeito que acredita.

Agora vou extrapolar e exigir o bom senso: o Brasil deseja FFAA para sua defesa ou realmente precisa se demonstrar como uma potência militar? Se pretende ser potência militar, então esta salada de frutas com equipamentos de um sem número de procedência pode fazer algum sentido. Se pretende ter um sistema de defesa eficiente, bem treinado e bem armado, mas que a dissuasão é a essência, então que se padronize os equipamentos ao máximo, que se tenha cada vez mais equipamentos multi-missão, que se tenha a mesma logística (que não tem, pois o que há chega a beira do ridículo, é pré-WWII, quase medieval) e moderna, que se adote treinamento conjunto entre as três Forças, que se adote, quando possível, a mesma doutrina, etc. Como se consegue tudo isso com a opção salada de frutas?

Por um lado, exige-se o que há de "melhor" para a FAB, por outro tenta-se literalmente destruir a FAB e demais Forças com certas ideias. Tem muito delirium tremulis por aí... :? :?

:evil: :evil: :evil:




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#43655 Mensagem por Penguin » Qui Ago 05, 2010 8:00 pm

alcluiz escreveu:eu trocaria o A319 VIP para um A330/B777 ou B787, para o caso de ser necessário uma comitiva maior... e por possuir um raio maior de alcance sem reabastecer...
Para que comitiva maior? Comitiva maior, maior gasto em diárias, além de um maior custo operacional do avião maior.

[]s




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#43656 Mensagem por orestespf » Qui Ago 05, 2010 8:22 pm

Vejam o tópico abaixo e procure por dois PDFs postados:

viewtopic.php?f=11&t=13962&start=780

Em um deles pode ser lido:

"Altera a Lei Complementar nº 97 de 9 de junho de 1999, que dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:
..............."

"Art. 9º; § 2º ...
V – racionalização e adaptação das estruturas de defesa;"

Vão lá no tópico, tirem as dúvidas sobre o que está virando lei antes de criticar o desconhecido. É assim que se aprende, tendo a todo custo enfrentar o novo, sem temê-lo.



Agora analisem o que disse anteriormente com o que pretende o MD e as FFAA e que acaba de ser aprovado pelo Congresso.

Vamos parar com este papo de que o Brasil precisa disso, que o melhor pra FAB é aquilo, que tal equipamento deveria estar na Força tal, etc. Quem são conhecedores de fato já se decidiram sobre os caminhos e se alguém se sente a vontade para propor alguma sugestão, que se faça dentro do que está se tornando lei a cada dia e não de sua própria cabeça, sob risco de cair no ridículo por demonstrar total imaturidade/desconhecimento sobre os rumos que seu próprio Brasil desenhou (e está desenhando).

A prática apressada ensina que é preciso sonhar e voar, a sabedoria demonstra que é preciso andar no chão e um passo de cada vez. Não se consegue sustentabilidade queimando anos de etapas não bem caminhadas, é tentar incidir nos mesmos erros e ainda cometer erros novos. Na dúvida, que se opte apenas pelos erros novos.

Se ainda não fui claro sobre erros velhos e erros novos, analisem, apenas como exemplos, as escolhas dos subs alemães no passado, a forma que culminou no AMX, etc. e terão uma bela resposta sobre as decisões que estão sendo tomadas no presente e no passado muitíssimo recente.




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Re: Uma proposta

#43657 Mensagem por Zepa » Qui Ago 05, 2010 8:53 pm

Pepê Rezende escreveu:Discutimos aqui a questão dos equipamentos da FAB. Que tal desenharmos, com base na realidade, como gostaríamos que ela fosse em 2025 na parte de asa fixa:

Minha proposta:

Aviação de Combate
120 Rafale F.3 (foi selecionado)
60 PAK-FA T-50 (a proposta continua de pé)
96 AT-29

Aviação de patrulha
36 P-190 (projeto em estudo)

Vigilância eletrônica e alerta antecipado
24 E-190 e R-190 (projeto em estudo)
12 E-99 e P-99

Transporte:
48 C-98 Caravan
48 C-295 Amazonas
36 KC-390
12 Transportes pesados (A-400, An70, C-17 ou Il 476)

Vips:
1 A-319
2 C-190
8 C-99
12 Phenon 100

Bases:
Anápolis
Manaus
Natal
Santa Maria
Santa Cruz
Oi Pepê

Te perguntei alguns dias atrás sobre o Pak Fa na FAB e vc disse sem chances :cry:
Alguma mudança? :mrgreen:




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#43658 Mensagem por ciclope » Qui Ago 05, 2010 9:10 pm

Pepê tenho uma duvida!
Não seria melhor adotarmos um avião radar multifuncional como o modelo aprimorado que os americanos compraram da embraer. Aquele avião parece um mix de E-99 e do R-99 em um unico avião.
A tecnologia avança e a miniaturização melhora.
Seria possivel um avião nosso iqual ao deles?




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#43659 Mensagem por Penguin » Qui Ago 05, 2010 9:15 pm

Curiosidade. Detalhes do processo de seleção do FACA (Futuro Avión de Caza y Ataque) do Ejército del Aire na início da década de 80.


TRIBUNA:
Programa FACA: la decisión final
ENRIQUE BERNABE ROMERO 22/12/1982
http://www.elpais.com/articulo/espana/E ... nac_3/Tes/

El haber conseguido la prórroga, hasta el 23 de diciembre, de la firma del precontrato o carta de intenciones, que supone la entrega de ocho millones de dólares en concepto de fianza por la adquisición de los Hornet, vuelve a poner de actualidad esta compra, puesto que ha permitido al nuevo Gobierno "un breve respiro reflexivo" para adoptar la decisión final sobre cuál será el avión FACA. Efectivamente, aunque todos los indibios apuntan hacia el F- 18 A, aún sería posible, y de todo punto deseable, la elección de otro aparato. En primer lugar, hay que afirmar que es incuestionable y está fuera de toda duda la necesidad perentoria del FACA.Cualquiera poco avezado podría pensar que, ante nuestra dotación de aviones, es superflua la adquisición de nuevos aparatos; pero la realidad es muy otra, ya que tenemos, ciertamente, un muy poco brillante y achacoso arsenal aéreo de combate, por la sencilla razón de que gran parte de nuestros reactores, además de estar claramente desfasados hoy en día, tienen demasiados años y horas de vuelo a sus espaldas. Hay que tener presente que los Phantom F-4, los F-5 y los Mirage III son, todos ellos, modelos de primeros de los años sesenta; concretamente, el F-4 C entró en servicio en mayo de 1963; el F5 A, en mayo de 1964, y et Mirage III C, en octubre de 1960. Con estos artefactos es claro que la renovación no se podía demorar por más tiempo, y menos mal que contamos con los 48 Mirage F- 1 C y los seis F- 1 B, que son el único material moderno y eficaz de que disponemos.

Centrándonos en el programa en sí, según las especificaciones exigidas por el plan, el avión FACA tendrá que cumplir misiones de caza-interceptación, que constituyen el campo de la defensa aérea, y también misiones tácticas de ataque a superficie y apoyo; deberá estar dotado de un sistema polivalente de armamento, aire-aire y. aire-superficie; gran radió de acción; operatividad todo tiempo, aun con climatología adversa; y deberá tener una vida operativa útil de veinte años. Por tanto, se pretende adquirir un avión polivalente, es decir, una especie de superreactor, que sea capaz de cumplir, "por igual, adecuada y eficazmente", misiones tan distintas como las de caza-interceptación y las de ataque táctico y apoyo, lo cual es algo casi imposible.

Las funciones de defensa, aérea y de ataque táctico no es que sean antagónicas, pero sí difícilmente homogeneizables en un mismo aparato, y es que el concepto de la polivalencia, entendido en términos absolutos, es un mito, por mucho que se afirme lo contrario. Siempre prevalecerá una función en detrimento de la otra. Hoy por hoy no existe un avión que sea auténticamente polivalente, aunque, en honor a la verdad, es cierto que hay un aparato que se aproxima a este mito de la polivalencia absoluta.

A favor del Tornado

Pero el que mejor casa con las especificaciones del programa FACA es el avión europeo Tornado que, inexplicablemente, no fue evaluado por los tecnicos españoles, aduciéndose el argumento de que no es adecuado para la defensa aérea. Es necesario, sin embargo, "romper una lanza en favor del Tornado". Este ha sido, sin duda, el más craso error de los cometidos, y ya que "más vale tarde que nunca", bueno sería un replanteamiento de la postura hacia este avión formidable. La panoplia occidental ofrece a prior¡ un amplio surtido donde elegir, pudiendo citar, entre los norteamericanos: el F-14 Toincat, el F-15 Eagle, el F-5 E Tiger II, el F-16 y el F-18A Hornet. Entre los europeos, el antes descrito Mirage F-1, los Mirage 2000 y 4000, el sueco Saab Viggen AJ y JA 37, y el Panavia Tornado. De esta lista larga de posibles aspirantes, los técnicos del programa FACA excluyeron, de entrada, a todos los reactores mencionados, menos dos, el F-16 y el F-18 A, que han sido los sometidos a evaluación. Esta decisión hay que calificarla como acertada, con la sola excepción, lamentable, del Tornado. Unos, por tener un precio prohibitivo para nuestro presupuesto, y otros por no aportar nada nuevo y significativo y ser típicos aviones de caza, cuyo campo está suficientemente cubierto por los Mirage F-1, no interesaban al Ejército del Aire español.

Hay que volver a insistir en la idea de la omisión imperdonable con respecto al Tornado, ya que a buen seguro, si hubiera sido evaluado junto con los dos modelos EE UU, posiblemente habría sido el ganador en esta liza. Dejando a un lado este borrón del programa FACA, por lo demás, es justo reconocer que las evaluaciones de los aviones finalistas se han llevado a cabo con la suficiente exhaustividad y rigurosidad técnica, que permite hablar de un alto índice de fiabilidad en los resultados obtenidos.

Es evidente que, entre el F-16 y el F-18 A, el más idóneo para los requerimientos del programa era el segundo, entre otros motivos, por su mayor fiabilidad mecánica y estructural, radio medio de acción y capacidad de armamento.

Es, sin duda, un buen avión, pero, no obstante, prevalece el carácter de defensa aérea, siendo secundario su papel como aparato de ataque táctico y apoyo, características estas que ya las tiene el Mirage F- 1, mientras que el Tomado, al mismo tiempo que no tiene posible rival como avión de gran capacidad de penetración a baja cota y elevada velocidad, también es apto para la defensa aérea. Es cierto que este no es su punto fuerte, pero precisamente por sus grandes cualidades como avión de ataque es el complemento más adecuado para nuestros Mirage F-1.

Demos a continuación unos datos sobre dos aparatos, que pondrán de manifiesto la conveniencia de la opción europea del Tornado. F-18 A Hornet. Fabricado por la McDonnell Douglas. Cazabombardero monoplaza, embargado, operable también desde tierra. Entrará en servicio a lo largo de 1983. Peso máximo de 22.700 kilos. Lleva dos turborreactores de doble flujo de 7.250 kilos de empuje cada uno. La velocidad máxima a alta cota es de 1,8 mach (1.915 kilómetros por hora). Techo máximo operativo de 18.000 metros. Radio medio de acción de unos 2.000 kílómetros. Está armado con un cañón revólver M-61 A-1 de 20 milímetros. La carga máxima de armamento bajo las alas es de 6.500 kilos, y su precio ronda los 21,5 millones de dólares. Los usuarios serán Australia y Canadá. La Marina de EE UU ha solicitado 1.370 unidades, para operar preferentemente desde portaviones, complementando al F-14 Tomcat.

Un consorcio trinacional

Panavia Tornado. Fabricado por el consorcio trinacional europeo Panavia, integrado por el Reino Unido, Alemania Federal e Italia.

Entró en servicio en 1978. Se le puede considerar como un avion cuasi-polivalente, biplaza, con alas de geometría variable en delta o en flecha. El peso máximo se cifra en unos 25.000 kilos. Lleva dos turbofans intensifica dos de 7.256 kilos cada uno. La velocidad máxima a alta cota es de alrededor de 2 mach (2.150 kilómetros por hora). El techo máximo operativo es de 15.000 metros. Tiene dos cañones Mauser de veintisiete milímetros y una capacidad de carga bélica bajo las alas de 9.000 kilos, repartidos en ocho anclajes. El radio medio de acción es de unos 2.500 kilómetros.

Las ventajas que presenta sobre el Hornet son: inigualable capacidad de penetración a baja cota y alta velocidad, del orden de 1.482 kilómetros por hora, lo cual es inalcanzable para el Avispon; sofisticadísima electrónica que supera en algunos aspectos a la del modelo EE UU; mayor capacidad de armamento y radio medio de acción, así como velocidad a alta cota. En resuumidas cuentas, se le puede considerar como un ingenio volante.

El único inconveniente grave que presenta es que su precio es más elevado que el del anterior lo que podría ser paliado estudiando las posibilidades de entrar a formar parte del consorcio Panavia, en calidad de socio, con vistas a la cofabricación en nuestro país. Existen dos versiones del Tornado, la básica, IDS, y la versión ADV, concebida preferentemente para misiones de defensa aérea, dado que las principales virtudes de este reactor se dan en el campo del ataque táctico.

Conclusión

Debido a razones de índole práctica (no del todo justificables) y de premura de tiempo, ya que el F-18 A ya ha sido evaluado, además de ciertas presiones del Gobierno norteamericano, el Hornet es el que cuenta con todas o casi todas las cartas para ser el avión FACA, siendo el Tornado, paradójicamente, el más adecuado para el programa FACA. Si, efectivamente, se compran los 84 Avispon, entonces el Mando Aéreo de Combate (MACON) se verá notablemente fortalecido, ya que contará con dos modelos de aviones, el F-1 y el F-18 A, que son preferentemente de carácter interceptor o defensa aérea, pues no en vano el Hornet, hay que afirmar rotundamente, no es un avión de ataque.

Por el contrario, el Mando Aéreo Táctico (MATAC), sufrirá una importante merma en su potencial, al ser retirados los F-5 A y B, que si bien parcial y limitadamente, cubrían esta parcela. Las soluciones para remediar esta situación pueden ser las siguientes: primera, y ante todo, la elección del Tornado, por ser mucho más versátil, por las razones ya apuntadas. Es el único que puede complementar al Mirage F-1, destinándose preferentemente al ataque táctico.

La segunda sería la de desarrollar una versión potenciada del reactor español C-101 CASA (EA-25 MIRLO), subsónico de entrenamiento avanzado, cuya versión, con un motor más potente, más armamento y equipo electrónico, lleva a cabo la función de ataque táctico y apoyo. Este proyecto parece que está in mente del Ejército del Aire denominándose esta versión ET (entrenador de tiro). La tercera solución es la de reducir el número de los 84 Hornet a 48 unidades, adquiriendo al mismo tiempo verdaderos aviones, de ataque táctico, en número aproximado a cien unidades, que podrían ser los franceses Super Etendard o los franco-británicos Specat Jaguar International, ambos modelos de acreditada solvencia como aviones tácticos de ataque. El montante total de esta operación sería similar al total ahora previsto para la compra de los E- 18 A.

Ha llegado la hora de tomar la decisión final. El nuevo ejecutivo, tendrá que "hilar muy fino" en el camino a seguir en este escándalo, y sólo él tiene que tomar la decisión, sin presiones externas de ningún tipo. En cualquier caso habría que recordarle al Gobierno socialista que esta cuantiosa inversión será, en definitiva, sufragada por todos los españoles, por lo que estamos legitimados para pedirle que haga la elección acertada, conforme a los intereses de la defensa de España, y parece que por el camino que discurre este asunto, con la prevista compra de los Avispones, se va a equivocar, desgraciadamente.


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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#43660 Mensagem por Andre Correa » Qui Ago 05, 2010 9:20 pm

Santiago escreveu:
alcluiz escreveu:eu trocaria o A319 VIP para um A330/B777 ou B787, para o caso de ser necessário uma comitiva maior... e por possuir um raio maior de alcance sem reabastecer...
Para que comitiva maior? Comitiva maior, maior gasto em diárias, além de um maior custo operacional do avião maior.

[]s
Se o Brasil está a participar mais e mais no cenário mundial, tem que estar bem suportado, deixar de levar uma meia dúzia de palpiteiros, e levar mais gente experiente e bem formada, o que torna a comitiva maior, e precisa de uma aeronave com maior alcance, pois o A-319 já se estica cruelmente num voo para Europa...
e, seguindo a lógica da expansão Brasileira mundial, onde tem 1 que gosta, pode ter 2 que não gostam, por isso, vamos precisar de mais seguranças, etc... acho que deu pra entender meu ponto de vista...
O A319 serve mto bem pra hj, mas estamos a falar de 2025...




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#43661 Mensagem por alcmartin » Qui Ago 05, 2010 9:21 pm

Justin Case escreveu:
Juliano Lisboa escreveu: Sim e não...

O termo jaca é como 0 F-103 era chamado sim, mas não só pela manobralidade, mas quando ele caí, caí como uma jaca. Essa lenda da fruta foi influênciada pelo um pé de Jaca que existe no GDA perto do simulador de voo. A jaca era tão nobre que deu cadeia a alguns soldados que roubaram da fruta sem autorização. Só por esse motivo a jaca era o fruto proibido, era mais fácil vc entrar dentro do F-103 para tirar fotos do que arrumar uma jaca.

Logo depois quando alguns acidentes aconteceram com o F-103, disseram que era a Jaca de foguete e quando o motor dava pane (vi uma vez um motor cortar e começar a falhar, por sorte o piloto conseguiu pousar), a tal da jaca fazia jus ao nome, planar não era com ela.

Com o tempo esse apelido pegou internamente, e se espalhou mais ainda quando o então Major Cecato, numa apresentação a cadetes da AFA, foi fazer um toque de pista, perdeu sustentação, atravessou o a pista auxiliar e levou um ou dois cupinzeiros e decolou como um "foguete" na vertical, dando 100% de PC pra subir. Mais uma vez a jaca deu motivo pra dizer que só voava por causa do motor. Nesse episódio, outro F-103 decolou, fez uma vistoria visual no avião do Major Cecato, que voou ate esgotar o combustível, via-se de longe, o fluido hidráulico vazando próximo a tubeira do PC. Bombeiros, anjo (piloto do helicóptero), todos foram pra pista. E os cadetes ali, horrorizados. Enfim a Jaca pousou, e parou na cabeceira da pista, o resgate buscou o Major Cecato, que recebeu um belo abraço do comandante da BAAN Cel Sandim senão estou enganado.

Resumo da história, mais uma jaca que nunca mais voou, é o F-103 que esta aqui na Pça Americano do Brasil em Anápolis (foi reformado). O Major Cecato ficou um tempão sem voar, dizem as más linguas que ele tirou a mão da manete pra ajeitar o macacão de voo, e a merda aconteceu. E alguns cadetes que lá estavam no hangarete vendo essa merda toda pediram baixa.

E eu nessa história toda? Era um mero soldado vendo tudo de camarote no portal operacional na área Alpha. Nunca esqueci do som do Mirage, arremetendo como um foguete.

Essa jaca quase se espatifa no chão.

Abraços
Amigos,

Só para precisar o evento durante a demonstração:

Durante uma passagem em baixa velocidade (alto ângulo de ataque) o piloto realmente se distraiu por estar com o assento em posição baixa, com dificuldade de visualização externa. Ao ajustar a altura do assento não percebeu a diminuição rápida de velocidade e ficou abaixo da "curva de potência". Acelerou para PC máxima, mas, mesmo assim, chegou a tocar o solo (solo mesmo - o cerrado).
Percorreu o solo por umas centenas de metros e decolou dali.
Foi o único caso de "toque e arremetida" no cerrado.
A aeronave (4928) sofreu danos no circuito hidráulico do trem de pouso (freios), no tanque ventral traseiro (soute arriere), na tubeira do motor e no bordo de ataque da asa (colisão com árvore).
O bordo de ataque foi reparado, as demais peças avariadas foram substituídas, o avião foi medido e colocado disponível para vôo uma semana após o incidente (assim foi classificado - incidente).
É a "jaca" original.

Abraços,

Justin

Obs.: O 4928 foi perdido em acidente muitos anos após.
Olá, Juliano e Justin!

Permitam-me acrescentar uns dados a esse episódio:os tais cadetes eram a minha turma! :mrgreen: Todo ano, ao final do quarto ano da academia, os cadetes fazem opção ao tipo de aviação que desejam, se caça, transporte ou, em alguns anos, quando há vagas, helicóptero. Aí, se tiverem os graus necessários no EIA, na instrução prática, na pilotagem em si, serão designados para o tipo de aviaçào, dentro das vagas. Normalmente, sempre sobram interessados para a caça, prevalecendo os de maior desempenho.
Ocorreu que nosso caso, depois de anos de "azares e sofrimentos" incomuns, sobraram vagas para a caça! :shock: O estágio da caça no CATRE era conhecido por ser o "quinto"ano de AFA e muitos não quiseram...
Aí o comando da AFA pegou todo o quarto ano aviador, botou num C-130 e levou para Anápolis, numa tentativa de elevar o moral, a vibração. Aí, chegaram lá, foi o "show" que narraram... :shock: :shock: :? Imagino o que deve ter dado nas fichas de pedidos... :mrgreen:
Coisas de uma turma azarada: na nossa mesma turma, na Infantaria, no mesmo ano, no RCC do EB em Pirassununga, foram fazer uma demonstração do M41. Na frente de todos, uma daquelas "sapatas" da lagarta quebrou e foi pedaço de lagarta para tudo quanto é lado :shock: , parecendo um dinossauro manco... :lol:
Disseram que o azar começou quando no primeiro ano da EPCAR, quebramos um espelho e aí, sete anos de azar... [002] [001] :oops: :mrgreen:

Causos...

Abs!!




Editado pela última vez por alcmartin em Qui Ago 05, 2010 9:28 pm, em um total de 1 vez.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#43662 Mensagem por ciclope » Qui Ago 05, 2010 9:27 pm

Uma correção o projeto seria no estilo do avião da embraer para o programa ACS americano.
Só que esse avião não chegou a ser comprado ou desenvolvido, porem o projeto tá ai pra quem quiser desenvolver. E claro que se não der no EMB-145 pode ser no KC-390.
Eu sei que é fora do tópico mais eu não resisti a ideia.




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#43663 Mensagem por Penguin » Qui Ago 05, 2010 9:30 pm

Relatório do Governo da África do Sul sobre a seleção do Alfa (Gripen) e Lift (Hawk) de 2001. O AMX-T participou dessa concorrência:

http://www.info.gov.za/otherdocs/2001/arms/chap4.pdf

Lá divulgaram...




Editado pela última vez por Penguin em Qui Ago 05, 2010 9:36 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#43664 Mensagem por orestespf » Qui Ago 05, 2010 9:35 pm

E o salário, Ô... :( :( :(




sapao
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#43665 Mensagem por sapao » Qui Ago 05, 2010 9:39 pm

Querido amigo Sapão.
Realmente devo desculpas a você e a todos da Força aérea. Realmente olhando por este angulo confesso que me excedi no meu comentário. Acho que é a vontade imensa de ver as coisas dando certo por aqui também que me exaspera um pouco e não é só com a Fab. mas com o "ESTADO" como um todo. Acho que é minha herança da administração civil onde as coisas(Decisões) acontecem rapidamente e a gente é obrigado a vestir a camisa e matar um leão a cada dia para continuar empregado. Mais uma vez peço desculpas, humildemente. Fui


Caro Luiz,
não vejo necessidade de desculpas pois em nenhum momento me senti ofendido por seus questionamentos, e sinveramente não achei seu comentario exagerado não, ate porque se fosse ofensivo acredito que a moderação teria intervido.
Voce expressou seu ponto de vista e eu o meu, como deve ser neste espaço.
De qualquer maneira agradeço a cordialidade, espere o mesmo de mim.
Espero que possamos debater muitos outros assuntos como este no futuro,
abraço,
sapao




Editado pela última vez por sapao em Sex Ago 06, 2010 10:40 am, em um total de 2 vezes.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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