Na prática muitas unidades convencionais da PM continuam portando fuzis pelo Brasil afora. Acho que essa portaria não vai colar, pelo menos para as PMs não, pois tem determinadas áreas (principalmente nas áreas rurais do nordeste) que o uso do fuzil é imprescindível.Matheus escreveu:Retificando minha informação....realmente a portaria 23 do EB proibe que efetivos comuns, tanto das PMs como da PRF tenham como arma em carga carabinas 556 ou fuzis. A carabinas que são permitidas para o efetivo são nos calibres 357, 40, 45, 9 e .30M1. O 556 e 762 são permitidos somente para equipes táticas/grupos especiais.
Operações Policiais e Militares
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
- henriquejr
- Sênior
- Mensagens: 5448
- Registrado em: Qui Mai 25, 2006 11:29 am
- Localização: Natal/RN
- Agradeceu: 384 vezes
- Agradeceram: 432 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
.
- Matheus
- Sênior
- Mensagens: 6182
- Registrado em: Qui Abr 28, 2005 4:33 pm
- Agradeceu: 341 vezes
- Agradeceram: 432 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
Ontem conversando com um colega, disse-me que as PMs não estão mais sob esta portaria ficando apenas a PRF/PCs atrelada a ela.
Re: Operações Policiais e Militares
Acho que o problema em relação ao Fuzil é a realidade in loco do PM que utiliza o Fuzil... quem liberou essa portaria não faz parte dessa realidade. No RJ, por exemplo, Policiais que em tese não tem necessidade de andarem de fuzis não saem para o serviço sem essa "ferramento", posso dar como exemplo Peritos, Policiais de Trânsito, Motoristas de reboque... até mesmo o pessoal do GESAR da PMERJ que é responsável por busca e salvamento só saem com Fuzis a tira-colo!henriquejr escreveu:Na prática muitas unidades convencionais da PM continuam portando fuzis pelo Brasil afora. Acho que essa portaria não vai colar, pelo menos para as PMs não, pois tem determinadas áreas (principalmente nas áreas rurais do nordeste) que o uso do fuzil é imprescindível.Matheus escreveu:Retificando minha informação....realmente a portaria 23 do EB proibe que efetivos comuns, tanto das PMs como da PRF tenham como arma em carga carabinas 556 ou fuzis. A carabinas que são permitidas para o efetivo são nos calibres 357, 40, 45, 9 e .30M1. O 556 e 762 são permitidos somente para equipes táticas/grupos especiais.
Ai tem que ter um meio-termo para coisa andar bem para os dois lados, a portaria é interessante, pois evita (em tese...) que pesssoas despreparadas utilizem os Fuzis, mas por outro lado acaba "capando" e trazendo problema para policiais que tem necessidade desse armamento mas não contam com a boa vontade da instituição para ministrar os cursos...
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
- PQD
- Sênior
- Mensagens: 2342
- Registrado em: Seg Mai 28, 2007 4:38 pm
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 6 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
Ônibus e carro são incendiados na capital e ABC
Suspeitos pararam ônibus e fizeram passageiros descerem antes de atearem fogo. Ninguém ficou ferido.
AE | 03/08/2010 08:02
Mudar o tamanho da letra: A+ A-
selo
Um ônibus da Viação Riacho Grande foi incendiado, por volta das 5h15 desta terça-feira na altura do nº 1.400 da rua dos Feltrins, no bairro Demarchi, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Segundo a Guarda Municipal, dois homens armados entraram no coletivo após darem sinal na Estrada dos Casa e, cinco minutos depois, anunciaram que iriam atear fogo no veículo. O motorista foi obrigado a parar o coletivo, permitindo que todos os passageiros descessem.
Munida também de um coquetel molotov, a dupla incendiou o veículo e fugiu a pé em direção à favela do bairro de Nossa Senhora de Fátima. Ninguém ficou ferido. O caso foi registrado no 3º Distrito Policial de São Bernardo.
Um Escort modelo XR3 foi incendiado no Brás, região central de São Paulo, nesta madrugada. O veículo estava estacionado havia cerca de quatro meses na altura do número 1.700 da rua do Hipódromo e era usado como abrigo por um morador de rua, que não estava no momento do fogo.
Testemunhas viram dois homens - um vestido de preto e outro de blusa vermelha e calça jeans - colocarem fogo no veículo e fugirem a pé em direção à Radial Leste, por volta das 2h30. "O mendigo guardava um colchão e roupas no carro e o fogo se espalhou rápido", disse Genival Ferreira Gomes, segurança de um estabelecimento próximo ao local do incêndio.
Dois meninos tentaram apagar as chamas logo no início, mas se assustaram quando o para-brisa estourou e chamaram a polícia. Os bombeiros foram acionados e controlaram o fogo rapidamente e o caso foi encaminhado ao 6º DP, no Cambuci.
A Polícia Militar desconhece a relação destes dois ataques com o que deixaram 13 veículos incendiados no domingo, 1º, na zona leste da capital.
Suspeitos pararam ônibus e fizeram passageiros descerem antes de atearem fogo. Ninguém ficou ferido.
AE | 03/08/2010 08:02
Mudar o tamanho da letra: A+ A-
selo
Um ônibus da Viação Riacho Grande foi incendiado, por volta das 5h15 desta terça-feira na altura do nº 1.400 da rua dos Feltrins, no bairro Demarchi, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Segundo a Guarda Municipal, dois homens armados entraram no coletivo após darem sinal na Estrada dos Casa e, cinco minutos depois, anunciaram que iriam atear fogo no veículo. O motorista foi obrigado a parar o coletivo, permitindo que todos os passageiros descessem.
Munida também de um coquetel molotov, a dupla incendiou o veículo e fugiu a pé em direção à favela do bairro de Nossa Senhora de Fátima. Ninguém ficou ferido. O caso foi registrado no 3º Distrito Policial de São Bernardo.
Um Escort modelo XR3 foi incendiado no Brás, região central de São Paulo, nesta madrugada. O veículo estava estacionado havia cerca de quatro meses na altura do número 1.700 da rua do Hipódromo e era usado como abrigo por um morador de rua, que não estava no momento do fogo.
Testemunhas viram dois homens - um vestido de preto e outro de blusa vermelha e calça jeans - colocarem fogo no veículo e fugirem a pé em direção à Radial Leste, por volta das 2h30. "O mendigo guardava um colchão e roupas no carro e o fogo se espalhou rápido", disse Genival Ferreira Gomes, segurança de um estabelecimento próximo ao local do incêndio.
Dois meninos tentaram apagar as chamas logo no início, mas se assustaram quando o para-brisa estourou e chamaram a polícia. Os bombeiros foram acionados e controlaram o fogo rapidamente e o caso foi encaminhado ao 6º DP, no Cambuci.
A Polícia Militar desconhece a relação destes dois ataques com o que deixaram 13 veículos incendiados no domingo, 1º, na zona leste da capital.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
- PQD
- Sênior
- Mensagens: 2342
- Registrado em: Seg Mai 28, 2007 4:38 pm
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 6 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
SOCIEDADE
No mundo dos traficantes
Como a polícia está usando agentes infiltrados para combater o crescente tráfico de drogas na classe média
Rodrigo Turrer e Nelito Fernandes
NAS FESTAS
Uma balada típica da classe média. A discrição dos traficantes dificulta sua prisão
Numa ação inusual, cerca de 30 agentes da Polícia Civil fecharam o cruzamento das ruas onde funcionam duas tradicionais universidades paulistanas, a Presbiteriana Mackenzie e a de Ciências Médicas da Santa Casa. Pelo menos dez pessoas foram detidas por porte de drogas. A batida policial seria corriqueira num bairro da periferia de São Paulo ou na vizinhança de alguma favela. Ali, onde estuda uma parte da elite da cidade, não. Embora jovens comprassem e até consumissem drogas descaradamente em alguns dos bares da região, eles só foram detidos graças a uma investigação de 40 dias que contou com policiais civis disfarçados de universitários. Eles frequentaram barzinhos, se aproximaram dos alunos e conquistaram a confiança dos traficantes. Até que deram voz de prisão aos suspeitos.
Dos dez detidos, cinco foram presos e três respondem a inquérito. É pouco, tamanho o investimento feito na operação. Esse resultado mostra quão complicado é o novo desafio da polícia: combater os traficantes de classe média. Camuflados por hábitos de vida e de consumo que não os associam à marginalidade, esses novos criminosos conseguem manter-se disfarçados, sem levantar suspeitas. Seletivos e discretos, os traficantes de classe média agem por conta própria, em geral vendendo em pequena escala para amigos e conhecidos. Seus clientes são principalmente estudantes universitários, que usam drogas em festas raves e baladas, onde a ação policial se dá de forma limitada.
“O tráfico vai se pulverizar aos poucos, sem bocas ou pontos de venda na favela”, diz a antropóloga Carolina Grillo, pesquisadora do Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É assim nas grandes cidades do mundo e tende a ser assim no Brasil. A violência dos morros e o risco de serem presos afastam os compradores dos pontos de venda tradicionais, abrindo espaço para o crescimento do tráfico de classe média.
Daí a importância de táticas incomuns para conseguir detê-los. A principal delas é o agente infiltrado. “A infiltração permite identificar quando e como vendem, mas com um objetivo principal: subir os degraus e chegar aos tubarões”, diz o delegado Marco Antonio Pereira Novaes, diretor do Departamento de Investigações sobre Narcóticos de São Paulo.
Nos Estados Unidos dos anos 1970, o FBI se valeu desse recurso com sucesso para desvendar o funcionamento das famílias mafiosas que dominavam o país. A história de um deles, que passou seis anos convivendo com a Máfia, virou filme, intitulado com o codinome usado durante a operação: Donnie Brasco.
No Brasil, uma operação assim seria impossível. “A legislação em vigor não aborda o assunto adequadamente”, diz a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, titular da 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. “Ela não dá segurança quanto aos efeitos e quanto aos próprios mecanismos de ação.” A legislação brasileira dedica seis linhas à infiltração, limitando-se a autorizá-la, de acordo com a necessidade da investigação, se feita por agentes ou policiais. Alguns países europeus, como Alemanha e Espanha, detalham os casos em que a infiltração é permitida e delimitam com clareza as circunstâncias da ação. “Aqui é difícil infiltrar por muito tempo, porque para o juiz autorizar uma identidade falsa ao policial é preciso se cercar de cuidados”, afirma o promotor Everton Zanella, do Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo.
O paradoxo da infiltração é que, para conter o avanço da criminalidade, o agente tem de participar da conduta criminosa. A começar pela identidade do policial, que tem de receber um RG falso para construir sua história simulada. Em seguida, uma inserção falsa no banco de dados para criar uma identidade criminosa que sustente o personagem criado. “E se o agente tiver de cometer crimes leves, participar de infrações para ser aceito? Como fica a situação do policial depois?”, diz Zanella. “Nada disso está previsto em lei, e tem de ser levado em conta pelo juiz.”
Em 2005, o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul descobriu uma organização criminosa que lucrava quase R$ 4 milhões por ano praticando estelionato e lavagem de dinheiro em vários Estados. A Promotoria Criminal Especializada de Porto Alegre entrou com um pedido em Varas Criminais das capitais de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul para usar um agente infiltrado. Só conseguiu autorização em Porto Alegre, depois de dois meses. A Justiça gaúcha autorizou a polícia a criar uma empresa de consultoria de fachada para empregar o policial com identidade falsa de consultor. Dentro da empresa investigada, e autorizado pela Justiça, ele acompanhou o cotidiano da organização, identificou os funcionários, gerentes e diretores envolvidos e instalou aparelhos de captação de som ambiente e interceptação telefônica. Em seis meses o agente coletou informações que levaram cinco envolvidos à condenação.
Inspetora de polícia, a hoje deputada federal Marina Magessi comandou em 2006 a Operação Chave de Ouro, que prendeu 17 traficantes que vendiam drogas sintéticas no Rio. Marina selecionou três detetives recém-saídos da academia de polícia, jovens e bonitos. Eles passaram a frequentar festas rave para fazer amigos e identificar os vendedores.
A infiltração durou três meses. Os agentes descobriram que um dos traficantes escondia a droga dentro do carrinho de bebê de sua filha de 2 anos e fazia as entregas durante seus passeios com ela na orla de Copacabana. Um segundo traficante fazia ponto numa clínica veterinária da Barra da Tijuca (o dono tinha licença para importar um medicamento para cavalos que era misturado à droga). “Foi tudo filmado, nada disso teria sido conseguido sem a infiltração”, disse Marina. O momento mais tenso era quando os agentes iam à delegacia deixar o material gravado e seus relatórios. Se fossem seguidos, sua identidade seria revelada.
Embora eficiente, a infiltração é “uma técnica custosa”, de acordo com o juiz federal Sérgio Moro, da 2ª Vara Criminal de Curitiba. “Um agente infiltrado precisará de dinheiro, de acompanhamento psicológico”, diz. “A falta de uma previsão normativa, que defina com clareza a atuação do policial na infiltração, limita um pouco seu uso”, diz o delegado Roberto Troncon, diretor de combate ao crime organizado da Polícia Federal. A PF usou agentes infiltrados para prender cinco pessoas e recuperar R$ 12,5 milhões dos R$ 164,8 milhões roubados do Banco Central de Fortaleza, em 2005. Um agente disfarçado foi a Boa Viagem, a 216 quilômetros de Fortaleza, semanas após o furto. Aproximou-se de uma parente de um dos criminosos, Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão. Por seis meses, frequentou a casa da família, participou de churrascos, almoços e festas e recolheu detalhes do megafurto. Depois de entregar relatórios com dados de todos os suspeitos, o agente desapareceu da cidade antes da prisão do grupo.
SOCIEDADE
O “Donnie Brasco” da Barra
Infiltrado entre surfistas que vendiam drogas no Rio, um oficial de cartório conseguiu desbaratar uma organização internacional
Fontes, que era surfista, passou a sondar um grupo de traficantes
”No Brasil, a ‘infiltração’ é chamada tecnicamente de ‘entrevista dissimulada’. Você se faz passar por alguém que não é. O seu trabalho não produz prova judicial válida e você não tem outra identidade. A gente apenas levanta os dados necessários para que a Justiça autorize as quebras de sigilo. Você não consegue sair quebrando sigilo de 200 pessoas assim, então é preciso que o alvo seja bem localizado. O trabalho começa com o estudo dos hábitos do grupo que vai ser identificado. A polícia levanta tudo: os lugares que eles frequentam, os hábitos, o linguajar. A gente faz uma espécie de laboratório. Como eu já surfava, fui escolhido para entrar nesse grupo de surfistas que traficava. Você passa dias, semanas nos mesmos lugares que eles, e um dia puxa a conversa. É importante parecer que você faz parte daquele lugar. Todos os dias eu chegava na delegacia às 6 horas da manhã, pegava o carro descaracterizado com uma prancha em cima e ia para a praia. Ficava lá, surfando, com os mesmos caras o tempo todo. Chega uma hora em que você não é mais um estranho no lugar.
Eu nunca tinha ido a uma rave, tive de aprender. Eles passaram a me convidar para festas, e não demorou muito para alguém me oferecer as drogas. Você não pode chegar pedindo, tem de esperar que uma hora alguém oferece. Eu negava, dizendo que tinha de participar de uma competição. Não usava nome falso porque você pode ser parado numa blitz e ter de mostrar o documento. Quando alguém pergunta onde você mora, geralmente você tem de dar um endereço de algum parente que more nas redondezas, para o caso de alguém querer ir até lá. Em geral, eles assumem que você é dali mesmo. Eu nunca tive conflito de achar que eles eram meus amigos. A distância dos mundos é imensa, e você sabe exatamente o que está fazendo ali e quem são eles.
Meu trabalho era identificar os traficantes que seriam alvo de uma investigação mais profunda, com grampos autorizados pela Justiça. A gente não tem esse glamour da polícia dos filmes, que tem uma casa falsa, documento falso, tudo. Você tem de ficar atento o tempo todo, mas isso acaba virando um padrão na sua cabeça. O policial infiltrado não pode ser uma pessoa muito conhecida, popular, que chega num lugar e todo mundo sabe quem ele é. Tem de ser discreto, o tempo todo. Minha família nunca soube desses trabalhos.”
No mundo dos traficantes
Como a polícia está usando agentes infiltrados para combater o crescente tráfico de drogas na classe média
Rodrigo Turrer e Nelito Fernandes
NAS FESTAS
Uma balada típica da classe média. A discrição dos traficantes dificulta sua prisão
Numa ação inusual, cerca de 30 agentes da Polícia Civil fecharam o cruzamento das ruas onde funcionam duas tradicionais universidades paulistanas, a Presbiteriana Mackenzie e a de Ciências Médicas da Santa Casa. Pelo menos dez pessoas foram detidas por porte de drogas. A batida policial seria corriqueira num bairro da periferia de São Paulo ou na vizinhança de alguma favela. Ali, onde estuda uma parte da elite da cidade, não. Embora jovens comprassem e até consumissem drogas descaradamente em alguns dos bares da região, eles só foram detidos graças a uma investigação de 40 dias que contou com policiais civis disfarçados de universitários. Eles frequentaram barzinhos, se aproximaram dos alunos e conquistaram a confiança dos traficantes. Até que deram voz de prisão aos suspeitos.
Dos dez detidos, cinco foram presos e três respondem a inquérito. É pouco, tamanho o investimento feito na operação. Esse resultado mostra quão complicado é o novo desafio da polícia: combater os traficantes de classe média. Camuflados por hábitos de vida e de consumo que não os associam à marginalidade, esses novos criminosos conseguem manter-se disfarçados, sem levantar suspeitas. Seletivos e discretos, os traficantes de classe média agem por conta própria, em geral vendendo em pequena escala para amigos e conhecidos. Seus clientes são principalmente estudantes universitários, que usam drogas em festas raves e baladas, onde a ação policial se dá de forma limitada.
“O tráfico vai se pulverizar aos poucos, sem bocas ou pontos de venda na favela”, diz a antropóloga Carolina Grillo, pesquisadora do Núcleo de Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É assim nas grandes cidades do mundo e tende a ser assim no Brasil. A violência dos morros e o risco de serem presos afastam os compradores dos pontos de venda tradicionais, abrindo espaço para o crescimento do tráfico de classe média.
Daí a importância de táticas incomuns para conseguir detê-los. A principal delas é o agente infiltrado. “A infiltração permite identificar quando e como vendem, mas com um objetivo principal: subir os degraus e chegar aos tubarões”, diz o delegado Marco Antonio Pereira Novaes, diretor do Departamento de Investigações sobre Narcóticos de São Paulo.
Nos Estados Unidos dos anos 1970, o FBI se valeu desse recurso com sucesso para desvendar o funcionamento das famílias mafiosas que dominavam o país. A história de um deles, que passou seis anos convivendo com a Máfia, virou filme, intitulado com o codinome usado durante a operação: Donnie Brasco.
No Brasil, uma operação assim seria impossível. “A legislação em vigor não aborda o assunto adequadamente”, diz a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, titular da 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. “Ela não dá segurança quanto aos efeitos e quanto aos próprios mecanismos de ação.” A legislação brasileira dedica seis linhas à infiltração, limitando-se a autorizá-la, de acordo com a necessidade da investigação, se feita por agentes ou policiais. Alguns países europeus, como Alemanha e Espanha, detalham os casos em que a infiltração é permitida e delimitam com clareza as circunstâncias da ação. “Aqui é difícil infiltrar por muito tempo, porque para o juiz autorizar uma identidade falsa ao policial é preciso se cercar de cuidados”, afirma o promotor Everton Zanella, do Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo.
O paradoxo da infiltração é que, para conter o avanço da criminalidade, o agente tem de participar da conduta criminosa. A começar pela identidade do policial, que tem de receber um RG falso para construir sua história simulada. Em seguida, uma inserção falsa no banco de dados para criar uma identidade criminosa que sustente o personagem criado. “E se o agente tiver de cometer crimes leves, participar de infrações para ser aceito? Como fica a situação do policial depois?”, diz Zanella. “Nada disso está previsto em lei, e tem de ser levado em conta pelo juiz.”
Em 2005, o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul descobriu uma organização criminosa que lucrava quase R$ 4 milhões por ano praticando estelionato e lavagem de dinheiro em vários Estados. A Promotoria Criminal Especializada de Porto Alegre entrou com um pedido em Varas Criminais das capitais de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul para usar um agente infiltrado. Só conseguiu autorização em Porto Alegre, depois de dois meses. A Justiça gaúcha autorizou a polícia a criar uma empresa de consultoria de fachada para empregar o policial com identidade falsa de consultor. Dentro da empresa investigada, e autorizado pela Justiça, ele acompanhou o cotidiano da organização, identificou os funcionários, gerentes e diretores envolvidos e instalou aparelhos de captação de som ambiente e interceptação telefônica. Em seis meses o agente coletou informações que levaram cinco envolvidos à condenação.
Inspetora de polícia, a hoje deputada federal Marina Magessi comandou em 2006 a Operação Chave de Ouro, que prendeu 17 traficantes que vendiam drogas sintéticas no Rio. Marina selecionou três detetives recém-saídos da academia de polícia, jovens e bonitos. Eles passaram a frequentar festas rave para fazer amigos e identificar os vendedores.
A infiltração durou três meses. Os agentes descobriram que um dos traficantes escondia a droga dentro do carrinho de bebê de sua filha de 2 anos e fazia as entregas durante seus passeios com ela na orla de Copacabana. Um segundo traficante fazia ponto numa clínica veterinária da Barra da Tijuca (o dono tinha licença para importar um medicamento para cavalos que era misturado à droga). “Foi tudo filmado, nada disso teria sido conseguido sem a infiltração”, disse Marina. O momento mais tenso era quando os agentes iam à delegacia deixar o material gravado e seus relatórios. Se fossem seguidos, sua identidade seria revelada.
Embora eficiente, a infiltração é “uma técnica custosa”, de acordo com o juiz federal Sérgio Moro, da 2ª Vara Criminal de Curitiba. “Um agente infiltrado precisará de dinheiro, de acompanhamento psicológico”, diz. “A falta de uma previsão normativa, que defina com clareza a atuação do policial na infiltração, limita um pouco seu uso”, diz o delegado Roberto Troncon, diretor de combate ao crime organizado da Polícia Federal. A PF usou agentes infiltrados para prender cinco pessoas e recuperar R$ 12,5 milhões dos R$ 164,8 milhões roubados do Banco Central de Fortaleza, em 2005. Um agente disfarçado foi a Boa Viagem, a 216 quilômetros de Fortaleza, semanas após o furto. Aproximou-se de uma parente de um dos criminosos, Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão. Por seis meses, frequentou a casa da família, participou de churrascos, almoços e festas e recolheu detalhes do megafurto. Depois de entregar relatórios com dados de todos os suspeitos, o agente desapareceu da cidade antes da prisão do grupo.
SOCIEDADE
O “Donnie Brasco” da Barra
Infiltrado entre surfistas que vendiam drogas no Rio, um oficial de cartório conseguiu desbaratar uma organização internacional
Fontes, que era surfista, passou a sondar um grupo de traficantes
”No Brasil, a ‘infiltração’ é chamada tecnicamente de ‘entrevista dissimulada’. Você se faz passar por alguém que não é. O seu trabalho não produz prova judicial válida e você não tem outra identidade. A gente apenas levanta os dados necessários para que a Justiça autorize as quebras de sigilo. Você não consegue sair quebrando sigilo de 200 pessoas assim, então é preciso que o alvo seja bem localizado. O trabalho começa com o estudo dos hábitos do grupo que vai ser identificado. A polícia levanta tudo: os lugares que eles frequentam, os hábitos, o linguajar. A gente faz uma espécie de laboratório. Como eu já surfava, fui escolhido para entrar nesse grupo de surfistas que traficava. Você passa dias, semanas nos mesmos lugares que eles, e um dia puxa a conversa. É importante parecer que você faz parte daquele lugar. Todos os dias eu chegava na delegacia às 6 horas da manhã, pegava o carro descaracterizado com uma prancha em cima e ia para a praia. Ficava lá, surfando, com os mesmos caras o tempo todo. Chega uma hora em que você não é mais um estranho no lugar.
Eu nunca tinha ido a uma rave, tive de aprender. Eles passaram a me convidar para festas, e não demorou muito para alguém me oferecer as drogas. Você não pode chegar pedindo, tem de esperar que uma hora alguém oferece. Eu negava, dizendo que tinha de participar de uma competição. Não usava nome falso porque você pode ser parado numa blitz e ter de mostrar o documento. Quando alguém pergunta onde você mora, geralmente você tem de dar um endereço de algum parente que more nas redondezas, para o caso de alguém querer ir até lá. Em geral, eles assumem que você é dali mesmo. Eu nunca tive conflito de achar que eles eram meus amigos. A distância dos mundos é imensa, e você sabe exatamente o que está fazendo ali e quem são eles.
Meu trabalho era identificar os traficantes que seriam alvo de uma investigação mais profunda, com grampos autorizados pela Justiça. A gente não tem esse glamour da polícia dos filmes, que tem uma casa falsa, documento falso, tudo. Você tem de ficar atento o tempo todo, mas isso acaba virando um padrão na sua cabeça. O policial infiltrado não pode ser uma pessoa muito conhecida, popular, que chega num lugar e todo mundo sabe quem ele é. Tem de ser discreto, o tempo todo. Minha família nunca soube desses trabalhos.”
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
- talharim
- Sênior
- Mensagens: 9831
- Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
- Localização: Santos-SP
- Agradeceram: 212 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
Esses bandidos são muito sem noção.
Foram arranjar treta logo com a ROTA.
A ROTA é a unidade da PM paulista que tem carta branca para matar.A vingança será maligna.
Puta burrice.
Foram arranjar treta logo com a ROTA.
A ROTA é a unidade da PM paulista que tem carta branca para matar.A vingança será maligna.
Puta burrice.
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
one behind me."
General George S. Patton.
- jumentodonordeste
- Sênior
- Mensagens: 3226
- Registrado em: Sex Mai 01, 2009 9:01 pm
- Localização: SP
- Agradeceu: 46 vezes
- Agradeceram: 218 vezes
- prp
- Sênior
- Mensagens: 8882
- Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
- Localização: Montes Claros
- Agradeceu: 118 vezes
- Agradeceram: 414 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
Que nada, em uma máxima da vida o Governador está negociando, com um merdinha qualquer (esse merdinha está sem chuveiro quente a dois dias), a cessão dos ataques.
- Wingate
- Sênior
- Mensagens: 5130
- Registrado em: Sex Mai 05, 2006 10:16 am
- Localização: Crato/CE
- Agradeceu: 819 vezes
- Agradeceram: 239 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
Não seria melhor combinar um local onde o material pudesse ser deixado? Um armário alugado de estação de ônibus, um bar (de gente da casa, camuflado) ou qualquer outro lugar sem ser na delegacia?O momento mais tenso era quando os agentes iam à delegacia deixar o material gravado e seus relatórios. Se fossem seguidos, sua identidade seria revelada.
Não aprenderam nada com os extintos(?) subversivos brasileiros (o famoso "ponto") ou com os filmes de espionagem?
Roberto
- wagnerm25
- Sênior
- Mensagens: 3590
- Registrado em: Qui Jan 15, 2009 2:43 pm
- Agradeceu: 83 vezes
- Agradeceram: 198 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
Excelente candidato ao DARWIN AWARDS (Honoring those who improve the species...by accidentally removing themselves from it! )talharim escreveu:Esses bandidos são muito sem noção.
Foram arranjar treta logo com a ROTA.
A ROTA é a unidade da PM paulista que tem carta branca para matar.A vingança será maligna.
Puta burrice.
http://www.darwinawards.com/
- talharim
- Sênior
- Mensagens: 9831
- Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
- Localização: Santos-SP
- Agradeceram: 212 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
Bando de vago burro tem que morrer mesmo.
Bons tempos em Santos quando a ROTA descia a Serra para a operação verão.
Ficavam a madrugada inteira rasgando a areia da praia dando esculacho em vago.
Cusiosamente nessas época o manguezal fedia para burro.
Bons tempos em Santos quando a ROTA descia a Serra para a operação verão.
Ficavam a madrugada inteira rasgando a areia da praia dando esculacho em vago.
Cusiosamente nessas época o manguezal fedia para burro.
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
one behind me."
General George S. Patton.
- henriquejr
- Sênior
- Mensagens: 5448
- Registrado em: Qui Mai 25, 2006 11:29 am
- Localização: Natal/RN
- Agradeceu: 384 vezes
- Agradeceram: 432 vezes
- PQD
- Sênior
- Mensagens: 2342
- Registrado em: Seg Mai 28, 2007 4:38 pm
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 6 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
03/08/2010 14h13 - Atualizado em 03/08/2010 15h13
Número de mortos em tiroteio em Connecticut chega a 9
Polícia do estado confirmou morte e 8 vítimas e do próprio atirador.
Mais cedo, imprensa local indicava que atirador havia matado 3 pessoas.
Do G1, com agências internacionais
imprimir
Um atirador provocou um massacre nesta terça-feira (3) em um depósito de cerveja em Connecticut, no nordeste dos Estados Unidos. A polícia local confirmou que o tiroteio deixou nove mortos, incluindo o homem que realizou os disparos, que se matou.
Um representante oficial do estado de Connecticut, nos Estados Unidos, havia confirmado mais cedo o número de vítimas do incidente na cidade de Manchester de forma anônima para a agência de notícias Associated Press.
O massacre foi provocado por um funcionário descontente com a empresa de distribuição de cerveja. O atirador, segundo a imprensa local, havia sido convocado pela gerência devido a uma questão disciplinar. Ele foi encontrado morto 40 minutos depois do ataque.
Os policiais foram chamados a Hartford Distributors, em Manchester, Connecticut, pouco depois das 11h30 GMT (08h30 de Brasília), no momento da mudança de turno, quando havia em torno de 40 pessoas no local.
"Nove pessoas, incluindo o suspeito, morreram durante o ataque", afirmou a polícia de Manchester em um comunicado. "Neste momento, estamos no processo de identificação das vítimas e notificando as famílias", completou.
Dois feridos foram levados a um hospital local e "espera-se que sobrevivam", informou a polícia em comunicado.
Segundo a polícia, o suspeito, identificado como Omar Thomas, se matou quando a polícia chegou ao local. O jornal "Hartford Courant" indicou que cerca de 40 pessoas se encontravam trabalhando na hora do ataque aos escritórios da Hartford Distributors, em Manchester.
O tiroteio, segundo o site do diário "The Hartford Courant" ocorreu por volta das 8h30 (horário de Brasília), no momento em que começava o turno de trabalho, indicou um de seus diretores, Brett Hollander.
Ambulâncias e um helicóptero médico se deslocaram ao local para resgatar as vítimas.
Número de mortos em tiroteio em Connecticut chega a 9
Polícia do estado confirmou morte e 8 vítimas e do próprio atirador.
Mais cedo, imprensa local indicava que atirador havia matado 3 pessoas.
Do G1, com agências internacionais
imprimir
Um atirador provocou um massacre nesta terça-feira (3) em um depósito de cerveja em Connecticut, no nordeste dos Estados Unidos. A polícia local confirmou que o tiroteio deixou nove mortos, incluindo o homem que realizou os disparos, que se matou.
Um representante oficial do estado de Connecticut, nos Estados Unidos, havia confirmado mais cedo o número de vítimas do incidente na cidade de Manchester de forma anônima para a agência de notícias Associated Press.
O massacre foi provocado por um funcionário descontente com a empresa de distribuição de cerveja. O atirador, segundo a imprensa local, havia sido convocado pela gerência devido a uma questão disciplinar. Ele foi encontrado morto 40 minutos depois do ataque.
Os policiais foram chamados a Hartford Distributors, em Manchester, Connecticut, pouco depois das 11h30 GMT (08h30 de Brasília), no momento da mudança de turno, quando havia em torno de 40 pessoas no local.
"Nove pessoas, incluindo o suspeito, morreram durante o ataque", afirmou a polícia de Manchester em um comunicado. "Neste momento, estamos no processo de identificação das vítimas e notificando as famílias", completou.
Dois feridos foram levados a um hospital local e "espera-se que sobrevivam", informou a polícia em comunicado.
Segundo a polícia, o suspeito, identificado como Omar Thomas, se matou quando a polícia chegou ao local. O jornal "Hartford Courant" indicou que cerca de 40 pessoas se encontravam trabalhando na hora do ataque aos escritórios da Hartford Distributors, em Manchester.
O tiroteio, segundo o site do diário "The Hartford Courant" ocorreu por volta das 8h30 (horário de Brasília), no momento em que começava o turno de trabalho, indicou um de seus diretores, Brett Hollander.
Ambulâncias e um helicóptero médico se deslocaram ao local para resgatar as vítimas.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
- PQD
- Sênior
- Mensagens: 2342
- Registrado em: Seg Mai 28, 2007 4:38 pm
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 6 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
Traficante é baleado e preso durante operação da polícia no Jacarezinho
JB Online
RIO - Duas pessoas foram presas e granadas e drogas foram apreendidas na operação realizada na manhã desta terça-feira, dia 03, no Jacarezinho, Zona Norte do Rio.
Entre os suspeitos presos, está um traficante que foi baleado durante a operação. Uma equipe formada com cerca de 100 policiais de várias especializadas, CORE, DECOD, DRAE e DRFC, participam da operação. O objetivo da ação é combater o tráfico de drogas, apreender armas, capturar fugitivos e cumprir vários mandados de prisão. A operação começou as seis e meia da manhã em ponto.
A ação ainda contou com um helicóptero blindado da Civil, que deu apoio durante meia hora, mas já retornou. No início houve troca de tiros. A operação continua.
Grande quantidade de maconha, crack e cocaína foram apreendidas na ação, além de uma granada feita com pedal de bicicleta. Não há dados da quantidade apreendida ao certo.
JB Online
RIO - Duas pessoas foram presas e granadas e drogas foram apreendidas na operação realizada na manhã desta terça-feira, dia 03, no Jacarezinho, Zona Norte do Rio.
Entre os suspeitos presos, está um traficante que foi baleado durante a operação. Uma equipe formada com cerca de 100 policiais de várias especializadas, CORE, DECOD, DRAE e DRFC, participam da operação. O objetivo da ação é combater o tráfico de drogas, apreender armas, capturar fugitivos e cumprir vários mandados de prisão. A operação começou as seis e meia da manhã em ponto.
A ação ainda contou com um helicóptero blindado da Civil, que deu apoio durante meia hora, mas já retornou. No início houve troca de tiros. A operação continua.
Grande quantidade de maconha, crack e cocaína foram apreendidas na ação, além de uma granada feita com pedal de bicicleta. Não há dados da quantidade apreendida ao certo.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12891
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Re: Operações Policiais e Militares
Aconteceu na cidade onde fica a fábrica da Colt.Número de mortos em tiroteio em Connecticut chega a 9
Polícia do estado confirmou morte e 8 vítimas e do próprio atirador.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa